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2012, História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography
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Nessa pesquisa sobre os temas região e tragicidade, em textos publicados em Portugal e no Brasil dos séculos XIX e XX, elegemos algumas obras de dois autores: Oliveira Martins e Afonso Arinos. O ferramental adotado para realizarmos essa investigação foi extraído do campo da hermenêutica filosófica, tentando-se perceber o movimento que estes intérpretes do Brasil e de Portugal realizaram em função de compreender a realidade. A obra História da civilização ibérica de autoria de Oliveira Martins e a coletânea intitulada como Notas do dia e o livro Lendas e tradições brasileiras escritas por Afonso Arinos serviram como fontes. Conclui-se, entre outras coisas, que a Península Ibérica é tomada, nesses textos, como totalidade (geográfica, histórica e espiritual), esquema transposto, em certa medida, para a escrita de Arinos sobre o Brasil.
História de historiografia, 2012
Resumo Nessa pesquisa sobre os temas região e tragicidade, em textos publicados em Portugal e no Brasil dos séculos XIX e XX, elegemos algumas obras de dois autores: Oliveira Martins e Afonso Arinos. O ferramental adotado para realizarmos essa investigação foi extraído do campo da hermenêutica filosófica, tentando-se perceber o movimento que estes intérpretes do Brasil e de Portugal realizaram em função de compreender a realidade. A obra História da civilização ibérica de autoria de Oliveira Martins e a coletânea intitulada como Notas do dia e o livro Lendas e tradições brasileiras escritas por Afonso Arinos serviram como fontes. Conclui-se, entre outras coisas, que a Península Ibérica é tomada, nesses textos, como totalidade (geográfica, histórica e espiritual), esquema transposto, em certa medida, para a escrita de Arinos sobre o Brasil. Abstract In this research about the themes of region and tragedy in texts published in Portugal and in Brazil in the 19th and 20th century, we selected a number of works written by two authors: Oliveira Martins and Afonso Arinos. The adopted tools to accomplish this research were taken from the field of philosophical hermeneutics, in the attempt to perceive the movement that these interpreters of Brazil and Portugal undertook to understand reality. The book História da civilização ibérica (" History of the Iberian Civilization ") by Oliveira Martins, along with the compilation entitled Notas do Dia (" Notes of the Day ") and the book Lendas e tradições brasileiras (" Brazilian Legends and Traditions ") by Afonso Arinos became our sources. We conclude, among other things, that the Iberian Peninsula is considered in these texts as (geographical, historical and spiritual) totality, and that such scheme was transposed, to some extent, to Arino's writing about Brazil.
Remate de Males
Na história da cultura portuguesa do século XIX, um dos atores coletivos mais importantes é o que se convencionou chamar "Geração de 70". Por esse nome, designa-se um conjunto de intelectuais que são assim reunidos por neles se reconhecer o desejo de proceder a uma campanha de reforma da nação, a partir de ideais republicanos ou socialistas. Reforma essa que se apresenta primeiramente como um esforço de submeter a processo a história do país e da constituição do império ultramarino.
Revista de história da sociedade e da cultura, 2022
Resumo. Nenhuma obra historiográfica terá sido tão marcante na construção da história do Portugal oitocentista, e em particular do regime de D. Miguel, como o Portugal Contemporâneo de Oliveira Martins. Sobre ela produziram-se as mais desencontradas apreciações, não só nos anos que se seguiram à sua publicação (1881), mas ao longo do século XX. Entre outros problemas, estava em causa a avaliação histórica do miguelismo e da revolução liberal de 1834, antecedentes sem os quais era impossível compreender a sociedade portuguesa no tempo da Monarquia Constitucional. Numa época dominada pela narrativa liberal acerca do legitimismo miguelista (a versão herdada dos vencedores da Guerra Civil de 1832-34), Oliveira Martins distanciou-se claramente do cânone liberal. Em que sentidos? Que significado tem o retrato que deixou de D. Miguel e do miguelismo? Como foi recebido Portugal Contemporâneo pela crítica? Pretende-se caracterizar a sua narrativa historiográfica e estudar as diversas linhas da sua receção, inscrevendo-as na batalha de memórias que se foi desenvolvendo acerca do regime de D. Miguel e do liberalismo. Palavras-chave. D. Miguel, miguelismo, liberalismo, historiografia.
Varia Historia, 2011
Este artigo busca estabelecer algumas das possíveis convergências entre a obra de Oliveira Vianna e a literatura regionalista produzida no Brasil entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. A afinidade programática entre os trabalhos sociológicos de Vianna e o projeto literário de valorização das comunidades interioranas brasileiras permite estabelecer pontos de contato entre os dois conjuntos de textos. Concentrando-nos nos livros publicados pelo sociólogo até a década de 1930 e adotando como referências os trabalhos ficcionais escritos pelos mineiros Afonso Arinos e Godofredo Rangel, observamos que a definição da identidade brasileira a partir da influência do mundo rural e o elogio do passado histórico como forma de estabelecimento da superioridade das elites tradicionais são temas em comum ao discurso literário e à pesquisa de Oliveira Vianna, sobretudo em função de seu interesse pelos estudos culturais
Anais XIII Encontro de História Anpuh-Rio - Identidades, 2008
Este estudo é parte de uma pesquisa que compara a atuação de escritores oriundos de diferentes regiões do país que seguiram a tendência de relacionar a identidade nacional com a representação de sua terra natal. É o caso do mineiro Afonso Arinos de Melo Franco (1868-1916 que, apesar de pouco freqüentar os círculos literários do Rio de Janeiro, foi prestigiado e eleito para a Academia Brasileira de Letras. A proposta deste trabalho é discutir alguns dos sentidos que o autor procurou dar à sua obra literária e engajamento político, além de confrontá-los com memórias construídas sobre ele por seus admiradores. Palavras-chave: nacionalismo -identidade nacional -literatura
A escritora Veronica Stigger, no catálogo Lasar Segall (2013), aborda o artista pelo prisma do expatriado, ou seja, aquele que vaga de um território a outro, mas não pertence a terra alguma, vive em um constante exílio. Ao trazer à tona tal figura, somos imediatamente levados não só aos próprios textos ficcionais de Veronica, um exemplo é o intitulado “2035”, recentemente publicado na coletânea “Sul”, em que uma criança é tirada à força de seus pais e se vê no fim diante de dois cavalos, como também ao seu trabalho de curadoria – a mais recente é a da artista Maria Martins (1894-1973) no MAM-SP. Em 1943, Maria expõe na Valentine Gallery, de NY, uma série sobre a Amazônia em que a figura humana recebe dimensões des-proporcionais e diferentes do que comumente se imagina; agora temos uma ligação, até então perdida, expatriada, entre o homem e a terra, entre o homem e seu território, criando figuras como “L’Impossible” (1946), “Sans Echo” (1945), “N’oublie pas que je viens des tropiques” (1945), mas também “Domitila” e “Os Anões”. São corpos despedaçados, massacrados e que se metamorfoseiam à medida que se confundem com a terra, com o Outro e, portanto, com a literatura.
Metamorfoses - Revista de Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros
Já de início aviso que este artigo é uma impossibilidade. Convocar, no limite de poucas páginas, esses dois nomes maiores da poesia portuguesa do século xx, em busca de suas paisagens de rigor e testemunho, é certamente um gesto de desmedida. Mas, ao pensar em repúBliCa, na expressão latina res pUBliCa-coisa do ou para o povo, e na sua relação com as Letras, aciono imediatamente no meu álbum de leituras esses poetas, dois homens de palavra(s), que nos deixaram, cada um a seu modo, obras exemplares do compromisso do escritor com seu tempo e com o mundo. Como todos sabem, especialmente neste espaço da Cátedra Jorge de Sena, são dois nomes fortíssimos da literatura portuguesa moderna e contemporânea, com obras que comprovam indubitavelmente seus lugares de observação da existência e a atenção com as coisas de todos nós, ou melhor dizendo, com a realidade que nos cabe viver e compreender. Ambos já falecidos, Sena em 1978 e Oliveira em 1981, deixaram em seus escritos a marca indelével de uma ética, de um humanismo, que, no momento do Centenário da República Portuguesa, é de justiça lembrar. Vidas literárias que se desenrolaram ao longo de quatro décadas-ambos começaram a publicar em livro no ano de 1942-muito teria a descrever se o objetivo fosse simplesmente apresentá-los aos jovens leitores brasileiros que os desconhecessem. Mas, como não é, entro no assunto como, em Os Lusíadas, a viagem de Vasco da Gama, in média res, considerando o que já se produziu de melhor ensaisticamente sobre esses dois escritores, nomes referenciais da cultura literária portuguesa moderna e contemporânea. Folheio páginas fundamentais desses dois poetas: de Sena, o prefácio (datado de 27-03-1960, no Brasil) da primeira edição de Poesia I e o seu post-fácio a Metamorfoses (datado de 1963) em Poesia II, de Oliveira, O Aprendiz de Feiticeiro
Anais do XXXV ENANPOLL, 2020
Este trabalho propõe uma análise das modulações do Regionalismo literário na ficção de Antônio Torres e Ronaldo Correia de Brito, com especial atenção aos pontos de aderência e de distanciamento entre suas obras e a corrente regionalista. A partir das análises, pode-se afirmar que ambos escritores recuperam temas, imagens e espaços basilares para a ficção brasileira, mas em novas perspectivas. Visto pelas lentes contemporâneas, o sertão agora apresenta personagens com conflitos identitários, quase desterrados em sua própria pátria, que de variadas maneiras precisam lidar com o peso de migrar e retornar, sabendo que não são mais os mesmos que partiram. Apesar disso, os dois escritores frequentemente negam vinculação ao Regionalismo. Ao que tudo indica a visão negativa consolidada acerca dessa tradição literária, vista liminarmente como um tipo de literatura restrita e de pouco valor, contribui para explicar a postura dos autores.
2011
Em Portugal Contemporâneo Oliveira Martins, partindo do conceito de Historia como licao de moral, busca figuras de exemplaridade que validem seu posicionamento historico e personifiquem uma essencia do homem portugues e encontra, em Alexandre Herculano, a caracterizacao dessa essencia pela coincidencia de sua ideologia e vida social, manifesta, sobretudo, pelo ato de isolamento.
2017
O objetivo precipuo do presente trabalho e deslindar a seguinte questao: a obra Contos amazonicos , de Ingles de Sousa, e regional ou regionalista? Para atingir tal proposito, os estudos de Pedro Barcia constituem-se na linha condutora da investigacao. Para tanto, mister se faz esbocar uma visao geral do livro, para que se tenha um rol de elementos que possibilitem proceder a essa classificacao. E necessario complementar essa visao geral com informacoes historicas, indispensaveis para o satisfatorio entendimento de alguns contos, como, por exemplo, Voluntario e O donativo do Capitao Silvestre , procurando-se tambem, nesse contexto, observar a condicao das personagens femininas na obra em apreco. Procura-se trabalhar, assim, na perspectiva de Ria Lemaire e Edgar de Decca, aliando a literatura a historia.
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Revista Memorare, 2017
Expressões Amazonenses na literatura, 2017
Revista de Administração de Empresas, 1999
Anais do 1º e 2º Encontros de Pós-Doutores do PPGH/UFF, 2010
Argumentos - Revista de Filosofia
Revista Estudos Políticos, 2013
Études romanes de Brno, 2017
Revista de Administração de Empresas, 1999
Pensar con la historia desde el siglo XXI: actas del XII Congreso de la Asociación de Historia Contemporánea
Revista Brasileira de História da Mídia