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O trabalho com a literatura infantil na escola deve levar em conta, além dos princípios já expostos, os diferentes géneros de textos escritos para crianças, porque o modo como se configuram requer um trabalho diferenciado.
2022
Resumo: Neste trabalho realizamos uma análise narrativa dos livros da coleção "Reino Grande do Sul", uma releitura dos clássicos infantis para o contexto da cultura gaúcha. Apoiados nos Estudos de Gênero e nos Estudos Culturais em uma perspectiva pós-estruturalista, problematizamos a constituição e representação de feminilidades e masculinidades das e dos protagonistas. Por meio das análises, que focaram tanto nos elementos quanto na estrutura das histórias, percebemos como os scripts de gênero estão inseridos nas narrativas, reforçando aspectos que, apesar de presentes nas tramas ficcionais, relacionam-se diretamente com a nossa realidade. Tanto os contos clássicos como os contos adaptados à cultura gaúcha são, em sua maioria, pautados por uma noção de superioridade masculina, enaltecendo o perfil de uma masculinidade aventureira, desbravadora do mundo e salvacionista, enquanto a mulher continua sendo visibilizada como submissa ao casamento, responsável pelo lar e cuidadora da família.
Se foi a partir dos anos de 1990 que discursos políticos e educativos expandiram suas atenções à criança, almejando tratá-la como sujeito de direitos, com "vez e voz", o que podemos inferir com narrativas elaboradas por crianças, e veiculadas semanalmente, em jornal de circulação estadual em Santa Catarina -O Estadono ano de 1972? Diante dessa inquietação, o objetivo deste estudo em desenvolvimento é investigar, por meio de suplemento para as crianças, as relações entre as publicações de narrativas infantis e sobre crianças, com o conteúdo restante do suplemento, bem como problematizar os modos como as crianças representavam suas infâncias. O trabalho inspira-se com os conceitos de representação e cultura escrita e leitura de Roger Chartier, postos em diálogo com a historicidade da infância, tal como narrada por Philippe Ariès e outros representantes da História Cultural. São documentos para o trabalho 29 edições do suplemento que circularam no ano de 1972, investigados principalmente nas seções destinadas às escritas infantis e sobre crianças. A emergência das narrativas no suplemento relaciona-se mais à formação de novos leitores do que propriamente evidenciam formas de viver a infância.
With the popularization of habit to acquire digital and hypermedia contents using portable reading devices, such as smartphones, e-readers and tablets, the production and supply of digital books are becoming increasingly widespread, especially ebooks (electronic books) with more possibility of interaction - children's interactive digital books, also called children's book app. This research assumes that the different interactive technologies explored in reading devices and interactivity organizing strategies used in these ebooks should be aligned with the narrative. Especially in the children's book, this alignment is necessary to avoid distinct cognitive complexity. Besides the aspect of interactivity, the motivation of this study also arose from the realization that in the design area there are few studies on the relationship of organized content that involves the production of children’s digital book. Thus, the aim of this study was to propose an analysis matrix for children’s interactive digital book in hypermedia design perspective, relating the media and interactivity with the dramatic content of a consistent and meaningful way narrative, contributing to the involvement and enjoyment the reader/player with the digital work. This implies not only the ebook analysis, but in the design of their own digital form and hypermedia content. In this sense, there was a kind of applied research with exploratory basis, descriptive and explanatory, using technical procedures of bibliographical and documentary. Thus, we adopted a qualitative approach to analysis of children's digital books as hypermedia artifact, extracting the material for analysis from a sample of children's ebooks winners of Bologna Ragazzi Digital Awards and Digital Book Awards. The results showed that it is possible to relate the expressive elements in a coherent way with the hypermedia narrative. And yet, the ability to use this Matrix, and their analysis procedures, as hypermedia design tool in the production of children's interactive digital books in order to enhance the involvement of the reader with the story. These results may be deployed in the design of systematic analysis and design of other forms of digital narratives, such as interactive video, video games and interactive fiction.
A literatura infantil é norteada por dois pontos basilares: cunho pedagógico e pressões do mercado. Até que ponto isso inibe a produção de livros sobre a diversidade de gêneros? E a escola, que teria " poder " mercadológico para mudar isso, não o faz por preconceito ou despreparo? E quando os livros são publicados, é possível julgá-los apenas pela qualidade literária? Neste artigo busco criar pontes entre estes temas e demonstrar que há outro caminho para trazer a literatura infantil, e as práticas pedagógicas ligadas a ela, para o século 21 – não como marca cronológica, mas como epítome de novos tempos. Palavras-chave: Gêneros – Infância-Literatura NOT IN FRONT OF THE KIDS: DIVERSITY OF GENDER IN CHILDREN'S LITERATURE. The literary production for children is guided by two landmarks: pedagogy and market pressures. To what extent do these factors inhibit the production of books on gender diversity? And when such books are published, can we judge them only by the literary quality? This paper aims to create links between these subjects and to show that there is another way to approach children´s literature and the teaching practices. Não obstante e ao mesmo tempo, a infância é o outro: o que, sempre muito além do que qualquer tentativa de captura, inquieta a segurança de nossos saberes, questiona o poder de nossas práticas e abre um vazio no qual se abisma o edifício bem construído de nossas instituições de acolhida. Pensar a infância como algo outro é, justamente, pensar essa inquietude, esse questionamento e esse vazio. É insistir mais uma vez: as crianças, esses seres estranhos dos quais nada se sabe, esses seres selvagens que não entendem nossa língua.
RESUMO: procurou-se ao analisar nas obras da Coleção História da Vó Preta, da autora santa-mariense Maria Rita Py, a representação do negro, demonstrando como as questões que o envolvem na sociedade, seus anseios, mágoas, vividas desde o século passado, estão presentes na literatura infantil contemporânea. Para isso foi preciso remeter-se as origens históricas que situam as ações de racismo para poder contextualizar a literatura escrita por Maria Rita. Nessa literatura tem-se evidenciado uma preocupação cada vez maior em apresentar uma identidade cultural que expresse as relações de inclusão social. A realidade brasileira mostra que o negro, após a libertação dos escravos, e mais recentemente com o crescimento do movimento negro assumiu uma nova visão, criando um novo discurso nessa literatura, quando passa a ser personagem da transformação. Neste contexto, destaca-se a preocupação da autora em buscar soluções para resolver os problemas dos seus personagens tais como: frustração, rejeição, desejo de ser brancos,
Oliveira – CAS – Rotary. Natal/RN 1 O hábito de contar histórias está presente desde os primeiros traços de civilização até os dias atuais. Contam-se estas na gestação, na alfabetização, nos anos escolares, mas também, em outros espaços sociais. Em grupos de amigos, em casa ou na apresentação de trabalhos. Karnoop (2008) comenta que essas narrativas, à luz da Literatura Surda, representam culturalmente uma comunidade surda e, também, auxiliam na difusão da Libras através das expressões artísticas e linguísticas. Apesar dessa importância, a Literatura Surda, na prática, inexiste nas escolas ou mesmo Universidades. Em pesquisa realizada por Oliveira (2015) constata-se que as disciplinas de Literatura no curso de Letras Libras nas Universidades Federais representam menos de 10% (dez por cento) da grade curricular. Dessa forma cabe a pergunta: O contato com a Literatura, de fato, promove o desenvolvimento linguístico do aluno? Este trabalho busca então, através da pesquisa exploratória, avaliar como os alunos surdos utilizam os parâmetros da Libras na representação de narrativas, sejam elas de domínio popular ou criadas pelos surdos, para que possa ser entendida a importância da Literatura para o sujeito surdo. Por tratar-se de uma pesquisa exploratória, a mesma parte da análise de 11 (onze) vídeos contendo narrativas criadas pelos alunos do CAS-Natal, observando-se os parâmetros sugeridos por Silveira e Karnoop (2013), combinados com os estudos de Quadros (2004): Modificação de sinais; variação de sinais; uso de classificadores e; expressão facial e corporal. Foram classificadas enquanto narrativas as histórias que possuíam: Tempo; espaço; enredo e; personagens. Durante a pesquisa foram apresentados aos alunos livros com histórias infantis em Libras (Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, entre outros) e vídeos de animações gráficas contendo pequenas narrativas (sem áudio ou legendas). Após a produção dos vídeos, pode-se perceber que em produções próprias, há grande utilização de classificadores e expressões faciais e corporais. Percebe-se também que há um ganho na percepção desses alunos no tocante a linearidade de pensamento e desenvolvimento de coerência e coesão, decorrente do contato com narrativas literárias. Palavras-chave: Literatura surda. Desenvolvimento linguístico. Narrativas surdas.
MAXIMO, Everton Lourenço da S. , 2019
No presente trabalho abordaremos o fato de a linguagem literária ser uma importante fonte para os estudos linguísticos. Para tanto, analisaremos os neologismos contidos na obra Marcelo, marmelo, martelo de Ruth Rocha (1976), em que a autora cria novas palavras para as já existentes através do olhar de uma criança, o personagem Marcelo, que questiona a arbitrariedade do signos linguísticos e propõe mudanças para os mesmos, de forma que os novos signos não lhe pareçam arbitrários. Sendo assim, veremos como a língua provê recursos para a criação neológica, buscando compreender como a autora lança mão desses recursos em prol de sua expressão literária.
Enfil, 2023
Resumo A pandemia covid-19 impôs a todas as pessoas o distanciamento social e em meio a este caos tem nos interessado saber sobre algumas possíveis criações narrativas de um grupo de crianças pequenas da educação infantil pública de Piracicaba SP, em contexto forçado de educação virtual. Tomamos como objeto deste artigo a compreensão e interpretação de algumas narrativas infantis produzidas pelo grupo de crianças mencionado, a partir de um processo de interação e reação frente a proposituras artísticas planejadas intencionalmente pela professora da turma que também é pesquisadora e a Autora 1 do presente trabalho. As narrativas demonstram a capacidade particulares das crianças pequenas de direcionar o imaginário no processo de composição e desenvolvimento da formação estética infantil na relação com a arte. Salientamos, ainda, que tais proposituras artísticas e as reações desse grupo de crianças foram consideradas como produção de fontes de pesquisa de doutorado em educação da Autora 1. Palavras-chave: Narrativa. Educação Infantil. Criação. Arte. NARRATIVAS INFANTILES EN EL CONTEXTO DE LA PANDEMIA DE COVID-19 Resumen La pandemia de covid-19 impuso a todas las personas el distanciamiento social y en medio de este caos nos ha interesado conocer algunas posibles creaciones narrativas de un grupo de niños pequeños de guardería pública en Piracicaba SP, en un contexto forzado de educación virtual. Tomamos como objeto de este artículo la comprensión e interpretación de algunas narrativas infantiles producidas por el mencionado grupo de niños, a partir de un proceso de interacción y reacción a proposiciones artísticas intencionalmente planificadas por la profesora de la clase que es también investigadora y Autora 1 de este trabajo. Las narraciones demuestran la particular capacidad de los niños pequeños para dirigir el imaginario en el proceso de composición y desarrollo de la formación estética infantil en relación con el arte. También destacamos que tales proposiciones artísticas y las reacciones de este grupo de niños fueron consideradas como producción fuente para la investigación doctoral en educación de la Autora 1. Palabras clave: Narrativa. Educação Infantil. Criação. Art.
Quaestio Revista de Estudos em Educação, 2004
Este é um livro de histórias. Não de histórias de heróis ou de pessoas que marcaram época. Mas histórias de homens e mulheres como nós e que tiveram em comum em sua trajetória de vida o fato de algum momento terem se interessado pelas questões ambientais. Mas este interesse não surge de um momento para o outro. É resultado de uma série de fatos, conquistas, erros e acertos, experiências vividas e observadas que ocorrem em nossa vida desde o momento em que nascemos.
Editora UNEMAT, 2019
O conjunto de obras perfila um árduo caminho em que se interroga a legitimidade em se opor o discurso poético ao discurso romanesco, a narrativa de ficção à narrativa histórica. As fronteiras que habitam a narração dos aconte-cimentos, submetidas à cultura, justificadas por princípios de exposição do racional. Eis um dilema da narrativa moderna: a pertinência indubitável e o aniquilamento do ser. Desde Dostoiévski, em Notas do Subsolo, por exem-plo, passando por Orgulho e Preconceito, as duas obras que tangenciam a representação da sociedade moderna no século XIX, já se anunciam movimentos de um "fracasso" da arte realista em satisfazer as exigências de fidelidade na reconstrução do real. As vias do monólogo (em Notas do Subsolo) e o excesso de discurso direto (em Orgulho e Preconceito), obliterando a descrição, anunciam a arqueologia artística do romance moderno na direção do que é verdade, és apenas, e tão somente, verdade artística. No fluir de múltiplas vozes que se propõem a dialogar sobre o romance moderno é que esta obra se erige. A Modernidade é fundada nos conflitos ideológicos que marcam a destituição dos pensamentos centrados na religião e no misticismo, os quais eram a base do sujei-to medieval. Em lugar desses, a razão torna-se a principal forma de o sujeito compreender a si mesmo e ao mundo que o cerca. O desarranjo social decorrente da mudança de paradigmas talvez seja a razão para um dos principais traços da Moder-nidade, indicado por Baumam-em Modernidade e Ambivalência (1999)-, a busca pela ordem. Na literatura, essa valorização da razão e da objetividade culmina no surgimento do Realismo no século XIX. Na contramão desse movimento, porém, estão obras que, escritas entre os séculos XIX e XXI, são instituídas no trânsito, no limite entre o real e o imaginário. Os romances analisa-dos nesta obra permanecem nesse vai-e-vem e, por isso mesmo, permitem reflexão sobre novas formas de concepções do real. são revisitados e ressignificados pelas vozes de uma nova geração de críti-cos literários. Sob a égide da memória e da teoria da narrativa, esses estudiosos debruçam-se na investigação do fenômeno estético do romance moderno em suas profusas manifestações. É essa pluralidade de perspectivas, portanto, que ressoam das páginas de Trânsitos Literários. O Núcleo de Pesquisa Wlademir Dias-Pino, o grupo de pesquisa "Estudo de Literatura: memória e identidade cultural" (CNPq) volta-se para o estudo de formas narrativas, com particular atenção ao gênero romanes-co, nas manifestações em que a memória e a identidade articulam zonas de tensão. O objeto de estudo é o fenômeno estético de narrativas na sua relação de ruptura e permanência que, ao problematizarem fron-teiras culturais, tecem, muitas vezes, relações conflitantes entre memória e história
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VIII Seminário sobre a produção do conhecimento em Educação, 2015
Sociopoética, 2018
Literatura infantil e juvenil: estratégias e práticas leitoras na educação básica, 2022
IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO OBSERVATÓRIO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA (SIOMSAL) e II SEMINÁRIO INTERNACIONAL CURUPIRAS, 2019
Paper segundo estágio Ensino Fundamental I, 2019
Línguas & Letras, 2012
Revista Textura, 2019
Leitura e escrita no mundo digital desafios e oportunidades para alunos e professores, 2021
Revista Graphos, vol. 14, n° 1, 2012 | UFPB/PPGL | ISSN 1516-1536, 2012