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Leitura: Teoria & Prática, 2020
Conforme os estatutos 3 da Associação de Leitura do Brasil, a ALB tem o objetivo básico de lutar pela democratização da leitura no contexto brasileiro, mediante desenvolvimento de pesquisas e estudos sobre os diversos aspectos da leitura, reconhecendo e apoiando sua realização e divulgação. Assim é que a entidade apoia, desde 2009, a Pesquisa ALB: memórias, que se desenvolve no âmbito do Grupo de Pesquisas "Alfabetização, Leitura e Escrita/Formação Inicial e Trabalho Docente" (ALLE/AULA), da Faculdade de Educação da Unicamp 4. Um trabalho coletivo, que envolve estudantes de graduação e pós-graduação, além de pesquisadores, que têm na leitura, especialmente em sua dimensão histórica no Brasil, seu foco de interesse. O projeto se insere no contexto das iniciativas que buscam afirmar a importância da constituição de fontes e de sua preservação para a investigação, dedicando-se à localização, reunião e catalogação das fontes geradas pela ALB, especialmente pelos Congressos de Leitura do Brasil, em sua trajetória ao longo dos últimos 40
2024
Este artigo analisa o romance O risco do bordado (1970), de Autran Dourado, visando destacar características presentes na obra pertencente à literatura brasileira contemporânea. Efetua uma breve apresentação sobre o autor por meio da análise de elementos que se destacam, tais como: enredo, personagens e espaço geográfico. Desenvolve um aprofundamento acerca das memórias do protagonista, João, que exibe momentos desde a adolescência até a vida adulta, ora um adolescente tímido, ora um homemformado sem consciência sobre fatos que sucederam ou não na sua vida, todavia, não visando somente restaurar a memória do protagonista, como também dos demais personagens ao redor. Para a realização deste trabalho foi utilizada a pesquisa bibliográfica. O presente artigo utiliza como aporte teórico o que segue: Bosi (1987, 2006), Dourado (2014) e Cunha (2019).
Raimundo Lúlio, ou Ramon Llul, nasceu em 1232 ou 1235 na ilha de Maiorca (Espanha), que havia sido conquistada aos árabes em 1229 pelo Rei Jaime I. O pai de Lúlio tomou parte nesta conquista, e talvez por isto, aos 14 anos de idade Lúlio foi escolhido para ser pagem do segundo filho do rei, que viria a ser o também rei Jaime II; posteriormente veio a ser o mordomo do mesmo, quando príncipe. Lúlio tinha então uma vida frívola, de muitos envolvimentos amorosos, e com 22 anos se casou com Blanca Picany, que lhe deu dois filhos; mas, mesmo casado, ele continuou sua vida de conquistas amorosas, até que, por volta dos 30 anos de idade, se apaixonou por uma genovesa, a Sra. Ambrosia de Castelo.
2010
RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo principal demonstrar a importância do viés do memorialismo, como o melhor recurso narrativo para o autor do corpus da pesquisa, Graciliano Ramos, testemunhar a dor existencial do protagonista de Angústia, o romance corpus da pesquisa A pesquisa estrutura-se em três capítulos: o primeiro trata da linguagem narrativa e as relações com a memória; o segundo capítulo apresenta aspectos do Modernismo Brasileiro, em especial, do romance de 30 do qual Graciliano Ramos faz parte; e, no terceiro capítulo é feita a desconstrução da obra corpus da pesquisa, para estabelecer e provar que o viés do memorialismo é o melhor recurso testemunhal da angústia do narrador-protagonista da obra, Luís da Silva. Assim, explicita-se o memorialismo como um notável recurso narrativo de testemunho. Palavras-chave: memória – testemunho - romance de 30 – Graciliano Ramos
Este artigo é resultante da comunicação “Lembrança e amizade: o compartilhar da memória em Glosa, de Juan José Saer”, projeto de pesquisa apresentado na IV Jornada do Programa de pós-graduação em língua espanhola e literaturas espanhola e hispano-americana, em 2015. Em Glosa (1985), romance do escritor argentinoJuan José Saer (1937-2005), as relações privilegiadas entre os personagens não são as familiares ou as românticas, mas as de amizade. Neste projeto de pesquisa, pretende-se analisar os modos e efeitos do exercício da memória compartilhada nesse romance. Os pontos de vista de um grupo de amigos compõem versões das lembranças de uma celebração, desde o relato dos protagonistas que não estiveram presentes até as versões dos participantes do evento. Sendo assim, a rede de amigos que se encontra para conversar e discutir é o tecido básico sobre o qual as histórias se tramam. A partir disso, propõe-se a análise das possibilidades e limites do relato de uma memória comum contribuir para o estabelecimento e manutenção de relações de amizade na narrativa.
Em "Glosa" (1986), romance do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005), a relação privilegiada entre os personagens é a amizade. A (re)construção do vínculo acontece de forma singular ao longo do livro. Esse vínculo influencia nas perspectivas de um grupo de amigos que tentam reconstituir os acontecimentos de uma celebração - um churrasco em que se comemora um aniversário - desde o relato dos protagonistas que não estiveram presentes até as versões dos participantes do evento. Entretanto, as percepções e lembranças da festa não são suficientes para formar uma história próxima do que aconteceu. Pelo contrário, as glosas dos participantes da mesma festa não se complementam e se confirmam, mas se sobrepõem e se contradizem. Sendo assim, a rede de amigos que se encontra para conversar e discutir é o tecido básico sobre o qual as histórias se constroem. A partir disso, analisamos as possibilidades e limites do relato de lembranças compartilhadas e, ao mesmo tempo, múltiplas, como contribuição para o estabelecimento e manutenção de relações de amizade na narrativa, mesmo quando os amigos se dispersam principalmente por causa da última ditadura militar argentina.
2014
Olhando as luzes da cidade, aqui de cima, acomete-me a pergunta que, a esta altura, parece-me fundamental; a indagacao que me chega todas as vezes que deparo com a multidao de olhos vazios, nas esquinas, atravessando as avenidas, homens e mulheres, apressados, agarrados a bolsas, livros e maletas, numa urgencia fugaz de bala perdida: O que restou nesta cidade, daquela de outrora? Ou, quantas cidades ha nesta cidade? Por vezes encontro, em minha solidao, com o outro de mim que comecou a vagar por Belo Horizonte naquela noite do inverno de 96, e percorre, calado, ruas e ladeiras a esquivar-se de companhia. Sim, as vezes o encontro e ele me conta o que ve pelas calcadas, as negociatas que testemunha e os ardis, inimaginaveis, cuja trama se tece em surdina. Encanta-me a habilidade que tem para descrever o clamor silencioso dos olhos dos desterrados em sua propria terra, famintos, nesta condicao absurda de ser em espera continua, exilados em seu proprio chao. Quando percebo o alvorecer d...
Sapere Aude - Revista de Filosofia, 2020
RESUMO A obra Confissões de Santo Agostinho traz, ao longo de seus capítulos, o processo de conversão do filósofo ao catolicismo, contando com reflexões a respeito de diversos assuntos relacionados à religião e sua expressão na vida dos homens em sociedade. No presente artigo, temos por objetivo focalizar nas temáticas do Amor e da Memória, por meio das quais Agostinho busca alcançar a Deus, abordadas, principalmente, no livro X das Confissões, temas esses de grande relevância na produção científica e filosófica até a atualidade. A princípio, tratamos do amor em suas diferentes formas, bem como de sua relação com as teorias platônicas e da psicanálise, traduzindo-se, também, pela ideia de desejo e falta. Seguimos para o exame da alma como parte constituinte do ser e a vinculação dela à memória, reconhecida por meio do processo de autoconhecimento do autor. O estudo da referida memória se dá por meio das metáforas apresentadas por Agostinho, sendo relevante, posteriormente, para o aprofundamento de questões como a temporalidade e a vida feliz. Por fim, discutimos as volúpias dos sentidos, que dialogam, mais uma vez, com a temática do amor. PALAVRAS-CHAVE: Amor. Memória. Deus. Vida feliz. ABSTRACT The work Confessions of Saint Augustine brings, throughout its chapters, the process of converting the philosopher to Catholicism, with reflections on various issues related to religion and its expression in the lives of men in society. In this article, we aim to focus on the themes of Love and Memory, through which Augustine seeks to reach God, addressed, mainly, in Book X of the Confessions, themes of great relevance in scientific and philosophical production until today. At first, we deal with love in its different forms, as well as its relationship with Platonic theories and psychoanalysis, also translating into the idea of desire and lack. We move foward to examine the soul as a constituent part of being and its connection to memory, recognized through the author's self-knowledge process. The study of the referred memory occurs through the metaphors presented by Augustine, being relevant, later, for the deepening of issues such as temporality and Happy Life. Finally, we discuss the voluptuousness of the senses, which dialogue, once again, with the theme of love. KEYWORDS: Love. Memory. God. Happy life. O tema do amor e da memória em Santo Agostinho é extremamente amplo, de forma que uma abordagem exaustiva do assunto se torna por definição impossível. Nosso objetivo é muito Mestre em Filosofia da Religião pela FAJE e Doutor em Psicologia pela PUC Minas. Doutorando em filosofia pela UFMG. Prefoessor de Filosofia na PUC Minas.
A amizade está tão estreitamente ligada à definição mesma de filosofia, que se pode dizer que sem ela a filosofia não seria propriamente possível. A intimidade entre amizade e filosofia é tão profunda que esta inclui o phílos, o amigo, em seu nome e, como sói ocorrer em toda proximidade excessiva, corre o risco de não chegar a realizar-se. No mundo clássico, esta promiscuidade e quase consubstancialidade do amigo e do filósofo se dava por certo, e é certamente por uma intenção em algum sentido arcaizante que um filósofo contemporâneo -no momento de formular a pergunta extrema: que é a filosofia? -chegou a escrever que esta é uma questão para se tratar entre amis. Hoje, no entanto, a relação entre amizade e filosofia caiu em descrédito, e é por uma sorte de compromisso e má consciência que aqueles que fazem da filosofia profissão procuram se defrontar com este partner incômodo, e por assim dizer, clandestino de seu pensamento.
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Revista Diálogos, 2010
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2011
MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944
Caderno de Letras, 2020
Pontos de Interrogação, 2021
v. 7 n. 2: Dossiê - História Literária Amazônica: novos percursos, 2024