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2012, Cadernos de Tradução
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Em julho de 2012 foi realizado em Viena (Áustria) o 54º Congresso Internacional de Americanistas (ICA), cujo tema foi a "Construção de diálogos nas Américas". A construção de um diálogo implica por definição um movimento tanto de transposição de informação quanto de transferência de significados que no movimento mesmo entre um e outro experimenta um processo de transcodificação. Esta dinâmica transcodificadora constitui crucialmente a tarefa de duas disciplinas, a Antropologia e a Tradução, que, apesar de terem estado sempre intimamente ligadas "em campo", ou seja, tanto na vida real como na prática profissional, foram desenvolvendo-se como áreas acadêmicas separadas, uma no âmbito das Ciências Sociais, a outra no seio da Filologia, seja vinculada à área da literatura comparada, seja vinculada à lingüística. Apenas nas últimas décadas que as zonas de contato entre ambas as disciplinas estão sendo (re)animadas. Uma obra já clássica do ponto de vista desta convergência disciplinar é a de James Clifford & Geor
Revista da ABRALIN, 2019
Junto ao sentido genérico de movimento, deslocamentos também sugerem, eventualmente, mudanças no movimento, movimentos no movimento, que podem levar a um lugar impensado ou, inclusive, situar algo fora do lugar. O texto que se segue foca neste modo imprevisível do movimento, priorizando correntes alternas em detrimento das contínuas, buscando dessa forma reativar os efeitos políticos talvez diminuídos em modalidades lineares. O seguimento destas potências políticas do deslocamento atravessa os campos da etnografia, da tradução e da linguística.
Itinerarios Revista De Literatura, 2011
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe), 2020
Deslocamentos Culturais e suas formas de representação, 2019
Livro completo. Tendo em mente o contexto de formação das Américas e a realidade fronteiriça que promove diálogos, contatos e trânsitos culturais, as professoras doutoras Liliam Ramos da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Tatiana da Silva Capaverde, da Universidade Federal de Roraima, organizaram o volume intitulado Deslocamentos culturais e suas formas de representação. Os 15 artigos, dois deles traduções, estão organizados em três grandes eixos, que abarcam conceitos importantes no campo semântico do “deslocamento”: Diálogos literários, Línguas em contato e Trânsitos Tradutórios. Em Diálogos literários, partimos da acepção do termo dialogar conforme o dicionário Houaiss: procurar entendimento, acordo; entender-se. Os textos pertencentes a essa seção envolvem deslocamentos verticais (entre regiões latino-americanas) e horizontais (América-Europa). Já o termo contato (ligação, convívio) é o fio condutor da seção Línguas em contato, onde são abordadas as representações identitárias em espaços fronteiriços com foco na linguagem. Em Trânsitos Tradutórios, ao aferirmos o vocábulo trânsito - ato de transitar (passar ou andar ao longo, entre ou através de; percorrer); ter boa aceitação em certos meios – identificamos os atravessamentos culturais na literatura traduzida.
REVES - Revista Relações Sociais, 2021
A II Jornada de Gênero, Cultura e Deslocamentos realizada em abril de 2021, de forma online, teve como objetivos propiciar estudos e debates de forma propositivas, bem como proporcionar espaço de debates, estudos, reflexões críticas e propositivas sobre as relações de gênero em diferentes níveis de deslocamentos contemporâneos, especialmente no contexto atual da política fascista, que interdita o processo sócio-histórico da construção de uma sociedade democrática e plural em que haja pesquisadores(as), estudantes de graduação, pós-graduação, ativistas interessados(as) em enriquecer as discussões, suscitar outros olhares e novas possibilidades de se pensar as práticas de ensino, pesquisa e extensão, seja no campo da história e/ou da educação, a partir da abordagem de gênero, da cultura e dos deslocamentos humanos. Dessa forma, o volume da REVES – Revista de Relações Sociais ora apresentado assume o compromisso de ampliar leituras e romper barreiras impostas a essas dimensões relaci...
O objetivo desse trabalho é o de explorar as discussões que se iniciam no Círculo de Viena, no que se chamou de “virada linguística”, em favor do trabalho antropológico. Para tanto, ela se abre em dois níveis de questionamento sobre o lugar da tradução, que podem ser resumidos em duas questões: como descrever o outro a partir das categorias que dis- pomos na antropologia? Em outros termos, os outros têm linguagem, mas para que possamos dizer algo sobre eles, precisamos da nossa linguagem, ou seja, o próprio processo de descrição já é por si mesmo um processo de tradução. O segundo nível é o de como dialogar entre antropólogos a partir de contextos etnográficos diferentes – ou seja, como traduzir entre antropologias aquilo que já é fruto, num primeiro nível, de uma tradução para a antropologia? Dito de outra maneira, seguindo uma ideia geral presente na obra de Nelson Goodman – a de que o mundo é criado na des- crição e que cada descrição nova cria uma nova versão de mundo – qual é o estatuto da descrição antropológica? – é ela um modo de criar versões de mundo? Igualmente, se as pessoas que os antropólogos estudam criam suas versões de mundo ao descreve-los para nós, como se dá a tradução entre as versões dos outros para as nossas versões? Seguindo Marilyn Strathern, o que os outros podem fazer é o que cabe no limite de uma certa linguagem, a deles – o que podemos fazer é o que cabe no limite de uma certa linguagem – a nossa, entre elas, seguindo W. O. Quine, apenas a indeterminação da tradução.
THE DIDACTIC-ARTIST OF TRANSLATION: TRANSCREATIONS ABSTRACT This text thinks Didactics in its creative processes, from the vantage points of the philosophy of difference, literary translation theories and contemporary didactic formulations. It is configured as a Didactic-Artist, operating in a transdisciplinary, translinguistic, transemiotic, transcultural and transthought territory. It defends that the specificities of the didactic act consists of the transcreative translation of original elements, created by the Arts, the Sciences, and by Philosophy. It concludes that these translations become autonomous and more relevant than the originals, as long as the language of Didactics is worthy of implicating philosophical, artistic and scientific impacts, as a renovative strategy of contemporary educational and cultural systems. PALAVRAS-CHAVE: Didática Tradução Arte Filosofia Ciência KEYWORDS: Didactics Translation Art Philosophy Science
TCC, 2009
Essa pesquisa busca por meio da análise, discussão e leitura de alguns trabalhos de arte contemporânea e filosofia da arte, entender procedimentos que levam à uma perspectiva flutuante da paisagem. Esse tema é visto e usado constantemente em obras de arte nos últimos anos, dando a entender que há sim, uma preocupação e afetividade dos artistas para com as questões entre paisagem/cidade, natureza/meio-ambiente e homem/espaço.
Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, 2007
Por um conceito de deslocamento Em Física, o deslocamento de um corpo é definido como a variação de posição de um móvel dentro de uma trajetória determinada. O deslocamento representa a porção da trajetória pela qual o móvel se deslocou. No espaço cartesiano, o vetor do deslocamento une o ponto de partida ao ponto de chegada. A palavra tem também o sentido de migração por perseguições ou violência (ex: los desplazados, na Colômbia) e, em psicologia, remete a um mecanismo subconsciente de defesa que faz com que um sujeito desloque, por exemplo, o objeto de seu afeto de um ser a outro.
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Cadernos de Campo, 2024
Tradução e as subjetividades migratórias no Brasil no século XXI, 2019
Revista Brasileira de História, 2002
Desenvolvimento Socioeconômico em Debateㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
Anais do XI Seminário de Pesquisa em Ciencias Humanas, 2016
Todas as Letras Revista de Língua e Literatura
Psicologia: Teoria E Pesquisa, 2012
TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas. #2 LUGAR LUGARES HERBERTO HELDER, 2018
Revista de Ciências da Administração, 2020
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2017
Cadernos de Tradução, 2017