Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2012, Prometeica - Revista de Filosofía y Ciencias
…
9 pages
1 file
O RISO E O HUMOR NO FILME “O HOMEM NU”A DILSON SILVA OLIVEIRA(UNIP, Brasil)
2013
O riso e um fenomeno cultural, nao rimos das mesmas coisas em diferentes coletividades. O riso se realiza como instrumento de catarse, permitindo a liberacao de energias reprimidas e recalcadas, revelando uma visao de mundo dos sujeitos na esfera cotidiana. Na sociedade ocidental, e possivel observar mudancas sobre as praticas em que se evidencia o riso, isto e, a escolha dos temas, a forma de sua realizacao, bem como na relacao dos interlocutores envolvidos nesta atividade. Os componentes provocadores do efeito risivel foram estudados profundamente por Bergson (1987), Bakhtin (1996) e Propp (1992). Estes autores demonstram como os aspectos comicos e humoristicos se organizam para criticar individuos, de uma forma particular, ou atacar valores ditados por uma instituicao social. A forma irreverente de lidar com realidade, presente no dominio discursivo humoristico que conhecemos hoje, esta estritamente ligada a manifestacao do riso na cultura ocidental da Antiguidade e da Idade Medi...
Literatura e Autoritarismo, 2017
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a alegoria do riso nos contos O bocado não é para quem faz, Moça rica carece de enfeite de marido bonito e O genro-capitão-de-indústria, presentes na obra Os genros (1981), de Euclides Neto. A problemática que move esta reflexão visa compreender as intenções do narrador ao descrever o comportamento dos moradores de Beira Rio, utilizando a ironia, e ao mesmo tempo, sendo moralista. Para abordar tal problemática, busca-se apoio teórico em Silva (2008), teorizando o riso como um movimento corporal inconsciente, provocado por um fator externo que resulta no ato de rir e Compagnon (2010) que aponta a alegoria como explicação do estranho. A metodologia é constituída pela pesquisa bibliográfica e a análise de corpus abarcará a leitura dos contos citados, visando compreender a maneira como as narrativas são interpretadas e compreendidas pelo leitor no decorrer dos contos. Palavras-chave: Riso. Alegoria. Os genros.
Estudos Avançados, 2010
O artigo é uma análise crítica do filme A hora do show (Bamboozled), lançado em 2000, do diretor estadunidense Spike Lee. Há em sua obra, e particularmente nesse filme, influências conceituais de dois importantes autores. De Bertold Brecht e o seu efeito de estranhamento ou efeito V (do alemão Verfremdungseffekt); e de Henri Bergson e sua concepção do riso como portador de determinada função e significado social. A obra de Spike Lee, aberta no sentido modernista, perpassa uma intenção didático-pedagógica do uso e da desconstrução da imagem eurocêntrica que ainda não foi suficientemente analisada e compreendida pela crítica.
Patrimonio E Memoria, 2007
Gilmar Tenório SANTINI O humor, em toda a literatura universal, foi um estado de espírito. Na Idade Média, o humor foi o resultado da decomposição do regime feudal com o teocrático, que contribuiu para a fusão do oficial com o não oficial, superando assim as formas clássicas, que não comportavam os dois gêneros: a tragédia e a comédia. No Renascimento, o humor assume uma postura mais esclarecida, um estado de consciência artística, de aspirações a um fim preciso, isto é, torna-se a consciência nova e crítica. Por outro lado, do Renascimento ao Romantismo, o humor em várias de suas
BARBOSA, Rodrigo Francisco., 2011
O presente trabalho tem como objetivo caracterizar as nuances do riso na Iliada de Homero no intuito de, assimilando a rubrica nietzscheana, identificar os modos afirmativos de avaliação da vida dos Gregos a partir da designação dos aspectos em torno do “riso”, principalmente, “γελάω”, “μειδίαω”, respectivamente, “riso” e, “sorriso” no texto homérico que remontam a uma espécie de “humanização da natureza” em seus usos.
2015
O artigo almeja relacionar a paixão da cólera ou raiva, segundo a conceituação de Aristóteles em Retórica das paixões, com o filme The Butcher Boy, dirigido por Neil Jordan, baseado no romance homônimo de Patrick McCabe. Seguindo a caracterização aristotélica da cólera despertada pelo desprezo, despeito e arrogância, consideramos que o que move o desejo de vingança da personagem do filme em questão é do primeiro tipo, sendo o último uma consequência intermediária no desenrolar da trama e assumido, em grande parte, pela ofensa sentida. Trata-se de uma relação não apenas descritiva e psicológica, ou mesmo, 1 Texto apresentado no evento "I Seminário Docere, Delectare et Mouere: Emoções Aristotélicas no Cinema" (Centro de Convenções do Complexo Santuário do Caraça, na região da cidade de Santa Bárbara, Minas Gerais, de 10 a 13 de março de 2015, <www. letras.ufmg.br/doceredelectareetmovere>) organizado por Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho (Departamento de Filosofia da FAFICH-UFMG), como coordenadora geral, e por Helcira Maria Rodrigues de Lima, Sérgio Alcides Pereira do Amaral e Teodoro Rennó Assunção (todos três da FALE/UFMG), e promovido pelo Grupo de Pesquisa "Retórica e Argumentação", do CNPq e UFMG (FAFICH-FALE), pelo "Núcleo de Estudos Antigos e Medievais" (NEAM) do CNPq e UFMG (FALE-FAFICH), com apoio da CAPES, da FAPEMIG, do PPG-FIL da FAFICH/UFMG, do PÓS-LIN e do PÓS-LIT da FALE/UFMG. medida a narrativa original adaptada para o filme, pode, efetivamente, ser considerada tributária das ideias aristotélicas. Palavras-chave: paixões; cólera; arrogância; empatia.
Resumo A partir da análise fílmica de duas obras que estavam inseridas na Guerra Fria, e ao mesmo tempo a representavam, o presente trabalho busca problematizar a questão do humor em tal quesito. Durante a década de 1960, com o auge da disputa ideológica entre as grandes potências mundiais (ainda mais elevada devido à Crise dos Mísseis de Cuba), existia uma grande leva de filmes que levavam a situação claramente tensa muito a sério, com roteiros e produções dramáticas acerca do momento vivido. Os diretores estudados aqui, a saber, Stanley Kubrick e Billy Wilder, fazem exatamente o oposto em seus filmes Dr. Strangelove e One, Two, Three: por meio do humor, destrincham todo esse clima pesado e riem das preocupações exageradas que surgiam com toda a paranoia do período. O que pretendemos analisar, portanto, é a forma como cada um utiliza dessa ferramenta narrativa, sendo o primeiro irônico e ácido e o segundo completamente escrachado.
Dissertação de Mestrado, 2022
No ponto exato em que o riso e o absurdo da vida se chocam, tem sua gênese a obra Glória (2012), de Victor Heringer. Trata-se de um romance sobre o desgosto, sobre o riso e, como o título sugere, sobre a glória. Esta dissertação, então, surge como uma reflexão a respeito desses mesmos três pontos, partindo, principalmente, da pesquisa do riso e de suas funções, passando por Bergson (2018), Weems (2016), La Taille (2014), Minois (2003), Eagleton (2020), entre outros autores de áreas como literatura, sociologia, filosofia, psicologia, neurologia e história, para poder observar tal fenômeno tanto na narrativa quanto em certos aspectos da vida real. Por outro lado, temos o desgosto, uma espécie de metáfora que oscila entre o suicídio e a melancolia e que é analisada a partir de uma perspectiva pautada principalmente na filosofia do absurdo teorizada por Camus (2010), mas também com o auxílio de Kierkegaard (1979) e Solomon (2014). A partir disso, temos a análise da glória, que, além de conceituada em seus sentidos e implicações na realidade, sendo observada à luz do riso e do absurdo, também é metaforizada no espaço, por meio do bairro da Glória no Rio de Janeiro, onde se passa grande parte da narrativa. Por fim, esses três pilares da dissertação são investigados, a partir dos estudos de Booth (1980) e de Heringer (2014), na voz do narrador, por se tratarem de elementos norteadores, materializando o conteúdo da obra em sua própria estrutura e influenciando nossa percepção acerca deles. Tendo em vista a profundidade com que a obra aborda os assuntos mencionados, discutindo-os em diferentes camadas, imergindo seus personagens nos temas, fazendo-os discutir sobre isso, narrando as situações de modo ora cômico, ora reflexivo e, inclusive, metaforizando tudo isso de diferentes maneiras, pareceu-nos acertado e justificado lançar sobre Glória a luz dos estudos acadêmicos para, não apenas explicar a sua filosofia, mas aprender com ela.
2024
O artigo analisa três movimentos artísticos fundamentais no cinema — Modernismo, Pós-modernismo e Metamodernismo — e suas influências nas narrativas e estéticas cinematográficas. O Modernismo busca romper convenções tradicionais por meio de fragmentação narrativa, personagens introspectivos e experimentação formal, explorando questões existenciais. O Pós-modernismo reage com ironia, ceticismo e intertextualidade, desconstruindo narrativas e misturando alta e baixa cultura. Já o Metamodernismo, emergente, equilibra ironia e sinceridade, revisita o passado com nostalgia autêntica e valoriza conexões emocionais, criando obras que transitam entre esperança e ceticismo. Exemplos de filmes e diretores emblemáticos de cada movimento ilustram suas características, enquanto o texto reflete sobre a evolução do cinema e seu futuro, sugerindo que o Metamodernismo moldará novas narrativas, combinando profundidade emocional e crítica reflexiva em um mundo fragmentado.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Terceira Margem, 2004
Abril – NEPA / UFF, 2024
Anagrama, 2011
Revista Recorte, 2011
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2018
Revista de Antropologia, 2006
Dialogos Pertinentes, 2011
Revista Graphos
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, 2012
Estudos Semióticos, 2015
Cinema Artes e Narrativas emergentes, 2016