Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2010
…
6 pages
1 file
Os sociólogos Michael Burawoy e Ruy Braga (2008, p.65) nos oferecem um excelente texto sobre a relevância-incluindo desafios e projeções-de uma sociologia pública orgânica que se posiciona abertamente pela defesa da humanidade. Sem abandonar o rigor teórico e metodológico que todo cientista social deve assumir na produção de seu trabalho intelectual, os autores reivindicam a potencialidade da palavra "engajamento". É precisamente esta atitude de uma militância comprometida com a verdade-em um sentido leninista-que tanto Burawoy como Braga defendem para o uso político e social da sociologia pública. 1. Com ajuda do anjo da história, Burawoy apresenta em 11 teses e matizes suas noções sobre a sociologia profi ssional, crítica, pública e para políticas públicas (BRAGA; BURAWOY, 2008, p.20). Para ele, a sociologia pública não é precisamente a negação da sociologia profi ssional, sendo possivelmente complementares. Entretanto, embora o conhecimento instrumental, e, portanto, su...
Estudos De Sociologia, 2010
Revista Funec Científica - Multidisciplinar , 2017
Este trabalho tem por objetivo analisar a guarda compartilhada sob diferentes aspectos, visando, mormente, sua característica substancial de manutenção do princípio da dignidade da pessoa humana. Pretende-se demonstrar que essa modalidade, apesar de recentemente fagocitada ao campo jurídico dos tribunais como prioridade, versa exclusivamente sobre os interesses da prole e seu bem-estar social, inibindo a incidência cada vez mais elevada da alienação parental. Investiga, também, essa guarda sob um enfoque geral, determinando seu conceito, diferenciando-a da convivência alternada, balanceando suas vantagens e desvantagens, bem como estabelecendo parâmetros em relação à guarda unilateral. Discorre, ainda, sobre suas dificuldades de implantação e seus avanços no Brasil, com a Lei nº 13.058, de 22 de Dezembro de 2014. Previamente, após a separação, a maioria das mães consagravam-se detentoras da guarda unilateral da criança, enquanto a taxa de famílias que optavam pela guarda compartilhada era limitada. Com essa mudança na lei, contudo, a guarda conjunta torna-se a primeira opção jurisdicional de aplicação aos casos, fato que configura um resultado positivo de impacto inescrupuloso na realidade do país. Conclui-se, por fim, que esse modalismo é um meio eficaz de caução do exercício da paternidade e da maternidade, mesmo com a dissolução do relacionamento conjugal. O presente trabalho foi desenvolvido com sustentação na pesquisa bibliográfica, dando ênfase à compreensão acerca do assunto por meio da leitura crítica seguida, pela redação de textos com fontes em livros, notícias, filmes, artigos, apresentações de trabalhos de alunos da própria instituição da Funec, internet, revisão de leitura, doutrina, jurisprudências e monografias.
Olá! Seja muito bem-vindo à primeira aula da disciplina Direitos Humanos.
1 Simposio Cientifico do ICOMOS Brasil, 2017
Resumo: Uma tocha, uma paliçada, uma trincheira, um fosso, uma bateria, um fortim, um forte, uma fortaleza, se confunde de diferentes modos com a própria história da humanidade. Desde seus primórdios, em qualquer organização humana, o subsistema de defesa integrou, e ainda integra, os sistemas básicos de qualquer sociedade. Integração esta que se relaciona ainda ao sistema endócrino dos seres vivos, que tem como objetivo primordial a perpetuação das espécies. Entender, o processo defensivo de qualquer sociedade é entender a própria sociedade nos seus diferentes vieses. Uma unidade de defesa, jamais seria construída se não houvesse nada a defender. E esta defesa poderia se relacionar com a garantia de um território, de uma economia, de uma crença, de um povo. Cada posição fortificada, independentemente de sua magnitude, guarda em suas entranhas parte da história da própria humanidade. Teorias de defesa, explicitada pelos vários tratadistas, técnicas construtivas, artefatos bélicos, contam parte da história dos povos, e grande parte destes remanescentes já desapareceu enquanto outros se encontram em fase de sucumbir ao avanço desenfreado da sociedade moderna. Parte desta memoria se encontra registrada em documentos coevos, uma outra parcela destas informações é retrabalhada pela história, entretanto uma história “oculta” destas unidades de defesa, apenas são acessadas pela arqueologia. A nossa experiencia com arqueologia histórica, desde a década de 60, tem sido suficiente para demonstrar que os passos subsequentes a descoberta não tem sido, em sua maioria, compatível com a dimensão do achado. Fortificações em terra que se encontravam completamente soterradas, paliçada em madeira de uma das cidades mais antigas das Américas encontram-se cobertas de asfalto, e mais algumas dezenas de exemplos, que poderiam ser citados, demonstra a desconexão entre os processos de descoberta, interpretação, restauração, preservação, e apropriação pela sociedade. Urge, portanto, providencias imediatas no sentido de integrar estes diferentes segmentos do conhecimento, inclusive repensando as teorias voltadas para a restauração de monumentos que balizam as diferentes Cartas Patrimoniais. Mesmo que nada mais reste de uma unidade de defesa, uma simples placa poderá integrar um roteiro turístico, pois neste local houve objetivo, tensão, medo, heroísmo, de antepassados que de uma forma ou de outra forjou a sociedade do hoje. Ocorre que se não preservarmos o ontem de hoje apagaremos da memória o hoje do amanhã.
Resumo: o texto de Pierucci tem por objetivo seguir incansavelmente a trajetória da construção do conceito Desencantamento do Mundo em Weber. Para tanto, o autor realiza uma vasta e minuciosa busca ao longo de toda a bibliografia de Max Weber, de maneira cronológica, para saber como e quando começou a ser cunhado o conceito, que, para Pierucci, é a produção intelectual weberiana mais importante para o entendimento da modernidade. Ao longo da obra, ele vai apresentando detalhadamente como surgiram as motivações de realizar a empreitada até o resultado final, que, para sua surpresa, abriu a porta para uma nova possível investigação, qual seja, o novo encantamento do mundo. Palavras-chave: sociologia da religião; religião e sociedade; ética social; Secularização. Abstract: the text of Pierucci has for objective to follow the path of the construction of the concept tirelessly Disenchantment of the World in Weber. For so much the author accomplishes a vast and meticulous search along the whole bibliography of Max Weber in a chronological way to know as and when it began to the concept to be coined, that is the production intellectual more important of Weber for the understanding of the modernity, for Pierucci. Along the work he is going presenting in full detail as the motivations appeared of accomplishing the taskwork to the final result of which, for his surprise he opened the door for a possible new investigation, which is, the new enchantment of the world.
A humanidade é o tema peculiar da antropologia. Dito desta maneira parece fácil; difícil é imaginar como se deveria construir uma ciência da humanidade. Este artigo é uma tentativa de mostrar como fazê-lo. O leitor talvez considere minha proposta exageradamente estreita ou, ao contrário, tão ampla que chega a ser impossível. Se concordar com a primeira opinião, o leitor talvez reaja, dizendo: "Mas como, uma ciência da humanidade? Não seja ridículo! O Homo sapiens é apenas uma espécie entre milhares e, além do mais, relativamente recente. Será que vamos ter uma ciência separada para cada espécie animal?" Mas, se o leitor defender a segunda opinião, objeções dessa natureza parecerão totalmente deslocadas. Estudar a humanidade, dirá esse segundo leitor, não é apenas esmiuçar as idiossincrasias de uma espécie particular, de um diminuto segmento do mundo da natureza. Trata-se antes de abrir à pesquisa um mundo que se multiplica interminavelmente na exuberante criatividade do pensamento e das ações das pessoas em todos os lugares. A tarefa parece impossível porque o tema está sempre extrapolando os estreitos limites de nosso entendimento. Como somos, nós mesmos, humanos, o problema não está em não termos logrado reduzir a humanidade a proporções analisáveis, mas em jamais sermos capazes de acompanhar o passo de suas transformações. A verdade é que essas duas opiniões opostas se fundamentam em concepções radicalmente distintas do que a humanidade é, ou deveria ser. A melhor maneira de demonstrar essa diferença é examinar a maneira pela qual as noções de humanidade e de ser humano determinaram, e foram, por sua vez, determinadas, pelas idéias acerca dos animais. Para nós, que fomos criados no contexto da tradição do pensamento ocidental, os conceitos de "humano" e "animal" parecem cheios de associações, repletos de ambigüidades e sobrecarregados de preconceitos intelectuais e emocionais. Dos clássicos até os dias de hoje, os animais têm ocupado uma posição central na construção ocidental do conceito de "homem"-e, diríamos também, da imagem que o homem ocidental faz da mulher. Cada geração reconstrói sua concepção própria de animalidade como uma deficiência de tudo o que apenas nós, os humanos, supostamente temos, inclusive a linguagem, a razão, o intelecto e a consciência moral. E a cada geração somos lembrados, como se fosse uma grande descoberta, de que os seres humanos também são animais e que a comparação com os outros animais nos proporciona uma compreensão melhor de nós mesmos. O artigo divide-se em três partes. Na primeira, analiso a definição de homem como espécie animal, compreendendo todos os indivíduos que pertencem à categoria biológica de Homo sapiens. Mas, como reconhecer o que é ou não é um ser humano? Esta é uma pergunta que praticamente não nos incomoda nos tempos atuais, em que o mundo está inteiramente aberto às viagens e às comunicações; desse modo, acreditamos conhecer todo oamplo espectro da variedade humana. Mas a pergunta foi um grave tormento para nossos antepassados, no início das explorações coloniais, e, se nos dispusermos a formulá-la de novo, veremos que não é mais fácil para nós respondê-la do que foi para eles obter uma resposta capaz de resistir a um rigoroso escrutínio crítico. Na segunda parte do artigo, introduzo um significado alternativo de ser humano, como condição oposta à de animal. Essa condição é a existência humana, que se manifesta numa aparentemente inesgotável riqueza e diversidade de formas culturais, perfeitamente comparáveis à diversidade das formas orgânicas na natureza. Na terceira parte, mostro que a associação popular entre essas duas
Esta monografia apresenta uma revisão bibliográfica e discussão sobre o tema Humanização. A abordagem deste trabalho aponta para a necessidade de um profissional qualificado e humanizado como reflexo de uma adequação entre os recursos humanos de uma organização, sua infra-estrutura e ambiente de trabalho harmonizado com a proposta de atendimento. O histórico da Política Nacional de Humanização é apresentado enfatizando sua importância na consolidação do Sistema Único de Saúde. A humanização também é contextualizada nos princípios da Saúde da Família, bem como em diferentes cenários e organizações.
Espaços Vividos, Espaços Construídos: Estudos Sobre a Cidade, 2021
Em 1964, Bernard Rudofsky organiza no MoMA de Nova Iorque uma exposição de fotografias intitulada Architecture Without Architects. Partindo de considerações feitas no catálogo da exposição, por Rudofsky, sobre as qualidades arquitetónicas dos exemplos expostos, nomeadamente sobre a sua humanidade, o texto desenvolve um percurso reflexivo pela evolução do espaço urbano na Europa, desde o século XV até ao século XX, tentando compreender como e quando se poderão ter perdido qualidades humanas no espaço desenhado por arquitetos. Por fim, procura-se retirar conclusões que possam ter utilidade para atuar sobre a cidade de que atualmente dispomos.
Unoesc International Legal Seminar, 2013
O presente trabalho tem por objetivo estudar as Teorias Universalistas dos Direitos Humanos com o propósito de entender os seus fundamentos e críticas, apontando, ao fim, as suas insuficiências teóricas. Palavras-chave: Direitos Humanos. Universalismo. Relativismo. Dignidade humana.
resenha critica de pele negra mascara branca
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista do Direito, 2015
Humanidades em questão, 2021
Dicionário Direitos Humanos, 2021
O DIREITO HUMANO A UM AMBIENTE PROTEGIDO - Ensaio Teórico, 2017
Revista Interdisciplinar de Direito, 2009
Revista Desassossego
HUMAN RIGHTS, SUSTAINABILITY AND ENVIRONMENTAL PROTECTION, 2018