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O Método Entre o Racionalismo e o Empirismo

2019, Revista FSA

Artigo recebido em 16/08/2019. Última versão recebida em 29/08/2019. Aprovado em 30/08/2019. Avaliado pelo sistema Triple Review: a) Desk Review pelo Editor-Chefe; e b) Double Blind Review (avaliação cega por dois avaliadores da área). Revisão: Gramatical, Normativa e de Formatação O Método Entre o Racionalismo e o Empirismo 155 Rev. FSA, Teresina PI, v. 16, n. 6, art. 8, p. 154-173, nov./dez. 2019 www4.fsanet.com.br/revista RESUMO O presente estudo faz uma investigação sobre a possibilidade de unir as correntes filosóficas: racionalistas e empiristas, por meio de um método de análise voltado para o preenchimento das lacunas existentes entre elas, sem contrariar a essência das abordagens discutidas. Essas abordagens referem-se às teorias racionalistas de René Descartes e Aristóteles e às teorias empiristas de John Locke e David Hume. Nesse propósito, a pesquisa tem por objetivo: 1. Explicar a influência dos métodos racionalistas de René Descartes e de Aristóteles em um método que una as duas teorias; 2. Explicar a influência dos métodos empiristas de John Locke e de David Hume em um método que una as duas teorias; e 3. Expor os riscos de invalidade dos argumentos decorrentes da utilização distorcida do conhecimento científico, devido ao uso unilateral, tanto do juízo quantitativo como do qualitativo. Trata-se de uma pesquisa documental a partir de fontes bibliográficas dos filósofos abordados. Na análise qualitativa, há inferências de premissas sobre as abordagens teóricas, bem como de argumentos inválidos que envolvem uma análise conjunta das duas correntes. Em seguida, é feita uma avaliação dos riscos de existirem "pontos cegos" nas abordagens, em cada caso. E, finalmente, é consumada uma análise dialética, considerando as premissas enumeradas no texto. Diante das evidências constatadas no estudo, sugere-se que, em determinados casos, é possível a fusão das teorias empiristas e racionalistas com argumentos válidos aplicáveis em métodos científicos quanti-qualitativos, a partir das abordagens realizadas, atribuindo um sentido de complementaridade entre as duas correntes filosóficas.