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2021, Revista Farol
Este artigo tem por objetivo analisar as concepções de duas lideranças quilombolas da comunidade de Retiro, Santa Leopoldina (ES), sobre as lutas pelos direitos ao território e ao patrimônio cultural. A proposta surgiu das pesquisas realizadas pelo projeto Africanidades Transatlânticas e para a elaboração da dissertação de mestrado de uma das pesquisadoras, que atuou como colaboradora no presente projeto. Para tanto, foram realizadas entrevistas de narrativas de vida sobre as trajetórias de escolarização de quilombolas que concluíram o curso universitário e seus pontos de vista sobre os direitos da comunidade.
Este artigo analisa a autoidentificação do quilombo por comunidades rurais no vale do Ribeira, na luta pelo acesso à terra, ancorada no artigo 68 da Constituição Brasileira, que garante o direito às terras de quilombos, no Brasil. A análise se estende ao fato de que comunidades de rappers, bem como outros moradores da periferia de Capão Redondo, em São Paulo, também vêm chamando para si a auto-identidade de quilombolas e para esses espaços da cidade, de quilombos. Procura-se entender que essa representação expressa, tanto a exclusão da terra no campo, como a segregação social, espacial e racial na cidade.
Patrimônio: revista eletrônica do IPHAN, n. 1, 2005
Estudo da questão da proteção legal aos quilombos no ambito do IPHAN: alguns problemas da aplicação do artigo 216 da Constituição Federal
2006
População geral Tapuio Casamentos entre as sub-regiões de parentesco antropológicos-peritos nos processos de reconhecimento e demarcação desses territórios (Leite & Oliven, 2002: 10). Acompanhando os debates, vários trabalhos foram realizados sobre as comunidades quilombolas. Como exemplo os estudos de Eliane Cantarino O'Dwyer
ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste, 2022
CAVIGNAC, Julie & MACÊDO, Muirakytan K. de. (orgs.). 2014. Tronco, ramos e raízes! História e patrimônio cultural do Seridó negro. Brasília: ABA; Natal: Flor do Sal; EDUFRN, 400 pp.
Autores: Lúcia Andrade & Girolamo Treccani Publicado no livro: Raimundo Laranjeira (org.) DIREITO AGRÁRIO BRASILEIRO, São Paulo, LTr, 2000
A vigente Constituição brasileira trata de direitos indígenas e quilombolas, tanto em relação à terra quanto à cultura. Mas, de maneira incoerente, desata as duas questões que são inerentes uma a outra. Atendendo a interesses políticos e econômicos, a Assembleia Nacional Constituinte, forjadora da Constituição, foi palco do imponderável descolamento do binômio lugar e território das práticas e bens culturais classificados como patrimônio. Para entender essa questão, uma revisão bibliográfica foi levantada com o intuito de demonstrar como essa separação presente no texto legal só pode ser justificada pela ótica do jogo político.
Todos os direitos garantidos. Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, transmitida ou arquivada desde que levados em conta os direitos das autoras e dos autores.
Publicado pela Comissão Pró-Índio de São Paulo em 2005
2011
e artigos sobre cultura e música negra, foi coordenadora geral do projeto Jongos, Calangos e Folias. Música Negra, memória e poesia (www.historia.uff.br/jongos) e co-diretora com Hebe Mattos dos filmes Memórias do Cativeiro (2005) e Jongos, Calangos e Folias (2007). 1 O Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias estabelece que "Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos".
Perspectiva Sociológica: A Revista de Professores de Sociologia, 2019
In this paper, we meant to examine the quilombola territory and its culture, in order to analyze the lifestyle of the quilombo in which we carried out field research. Having as object of study the Quilombo São José da Serra, located in the city of Valença (RJ), we wanted to investigate the conduct of its members, from a sociological perspective, and starting from concepts such as collective memory, identity and territoriality, all these interrelated. In this perspective, we try to understand how these concepts intertwine with history and culture, and how that influences our own history. This study aims to clarify the importance of quilombola land rights, demonstrating its importance for the maintenance of its existence and its members. We conclude that the land is much more than just the place where they live, it symbolizes the maintenance of their experiences and continuity of a community way of life.
Resumo: O artigo explora os limites e a extensão do conceito de documento, considerando que processos de musealização resultam na transformação de objetos/artefatos (em sentido amplo) em documentos. A cidade é abordada e tratada como objeto, documento e patrimônio cultural, a partir da análise da Pedra do Sal, inserida na região outrora conhecida como "Pequena África", na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. O texto aborda o conceito de quilombo e a legislação brasileira sobre o tema e examina os conceitos de cultura material, objeto e documento. Palavras-chave: objeto; documento; Pedra do Sal; quilombo; Pequena África. Abstract: The paper explores the limits and scope of the concept of document, considering the transformation of objects / artifacts (in the broad sense) into documents as a result of musealization processes. The city is considered as an object, document and cultural heritage, and, from the analysis of "Pedra do Sal" ("Stone of Salt&quo...
Dedicamo-nos a levantar os resultados dos estudos arqueológicos realizados sobre os grandes Quilombos coloniais do Brasil, mais especificamente Palmares, localizado na Serra da Barriga entre Pernambuco e Alagoas e o Quilombo do Ambrósio, em Minas Gerais, entre outros quilombos como o da Cabaça e do Guinda, também em mineiros. Discutimos aqui o patrimônio histórico e cultural em torno dos quilombos e contextualizamos seus significados e simbolismo para a sociedade brasileira hoje. Destacamos os estudos arqueológicos e a cultura material identificada nas escavações relativas ao Projeto Quilombo do Ambrósio e no Projeto Arqueológico Palmares, além das principais discussões surgidas em torno dessas pesquisas.
e-Mosaicos, 2017
Intenciona-se apresentar resultados obtidos através de pesquisa, em nível de mestrado profissional no PPGEB, cujo problema era a elaboração de metodologias para a efetivação da lei 11.645-08, que reforça a obrigatoriedade da temática das matrizes culturais africanas e indígenas, em nossos currículos. Para elaborar estas metodologias, operamos com o conceito de interculturalidade de Néstor Canclini, que localiza nas cidades um lugar propício para os processos de hibridação, capaz de fomentar o encontro, mas também o respeito às identidades. Esta teoria foi colocada em ação no contexto histórico urbano de Niterói (RJ), como estudo de caso replicável, na E.M. Altivo César, através da metodologia de aulas oficina desenvolvida por Isabel Barca, a fim de se promover e constatar os processos educativos, pressuposto de uma Educação Intercultural, segundo Reinaldo Matias Fleuri. Para este artigo, selecionamos a oficina Quilombo (inter)cultural a fim de demonstrar alguns resultados obtidos nesta pesquisa acadêmica.
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2015
Este artigo visa analisar a Comunidade Quilombola, sua memória e identidade, nesse contexto busca-se dialogar com a pesquisa que está sendo desenvolvida junto a Comunidade Quilombo Madeira, bem como com o projeto para conclusão do Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas. Sendo assim não foi possível deixar de fazer colocações relacionadas a Comunidades Quilombolas, em primeiro momento abordam-se questões relativas ao termo quilombola, logo a pós uma breve apresentação da comunidade onde a pesquisa está sendo efetuada e por final acerca-se com maior ênfase as discussões sobre Memória e Identidade.
2020
a_ponte TERRITÓRIO É CULTURA Buscava escrever o título território e cultura para o texto, quando um destes corretores malditos/benditos, que nos atormentam no dia-a-dia, escreveu soberanamente: território é cultura. Aceitei o desafio da tecnologia que nos rodea, aprisiona e liberta. Em um mundo globalizado parece paradoxal afirmar que território é cultura. Em especial, quando o velho Marx, há mais de 150 anos, já constatava que todo que é sólido se desmanchar no ar. Tal afirmativa, território é cultura, sedimentada em outras áreas de conhecimento, a exemplo da Geografia, inclusive em autores da dimensão de um Milton Santos, vem se cultivando no campo da cultura através de diversos estudos e práticas, como bem expressam textos contidos neste livro. O tema, cada vez mais agendado entre os pesquisadores e gestores da cultura, tem possibilitado vários experimentos analíticos e empíricos, interessantes e inovadores. Novamente textos aqui publicados servem de afinados exemplos desta nova atitude. Nada casual, algumas mutações têm acontecido em diferentes dimensões do Cultura em momento de perigo 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2017
portuguesA preservacao de rituais e tradicoes que formatam a cultura afrodescendente nos remanescentes quilombolas, relaciona-se diretamente ao contexto de defesa do patrimonio cultural significativo a formacao cultural brasileira. O passar dos anos, a incidencia de acoes e pessoas exteriores as comunidades, alem da falta de interesse de novas geracoes afrodescendentes aos ensinamentos passados pelos mais velhos, tem sido fatores incidentes do enfraquecimento desta cultura. Diante das adversidades enfrentadas por alguns dos moradores do Cafundo, o turismo tem sido analisado e a ideia de sua exploracao potencializada para juntos servirem como ferramentas de captacao de recursos e fortalecimento do que permeia os habitos afrodescendentes, antes praticados na comunidade e que tanto interessam a investigacao de pesquisadores e visitacao do publico em geral. A reestruturacao da comunidade para o atendimento do turismo e o grande desafio nas articulacoes de preservacao do grupo, visto jam...
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