Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2018, 9ª Arte (São Paulo)
No processo de prover leituras detalhadas de uma variedade de quadrinhos silenciosos, este artigo considera a diferença entre imagens desenhadas e imagens fotográficas como veículos para a narrativa, traça uma variedade de formas pelas quais as fotos são remediatizadas nos quadrinhos e sugere varias funções narrativas pelas quais as fotografias são usadas em quadrinhos sem palavras como substitutos para o texto.
MatLit, 2021
Propomos uma reflexão a respeito das relações intermediais texto/imagem em uma seleção de obras que se encontram em uma zona de interseção do fotolivro e livro de artista a partir de uma classificação pragmática dos tipos de transposição intersemiótica da imagem ao texto proposta por Leo Hoek: relação transmedial, discurso multimedial, discurso misto e discurso sincrético. Cada uma dessas relações é caracterizada por um tipo de imbricação texto/imagem, apresentadas em ordem crescente: transposição, justaposição, combinação e fusão. O texto também faz uma breve apresentação a respeito da diferença entre transposição e tradução intersemiótica.
O presente trabalho apresenta-se como um registro do processo de criação de personagens para uma história em quadrinhos fictícia, intitulada “Adnan”. As fotografias trazem os dois personagens principais da história, apresentados individual e coletivamente, em forma de databook*. A construção dos personagens é apresentada de forma semelhante ao databook One Piece Red, produzido pelo artista japonês Eiichiro Oda. A pesquisa inicial partiu do trabalho de dois fotógrafos principais: Joshua Hoffine (Estados Unidos) e Nick Knight (Inglaterra). As fotografias foram pensadas e produzidas a partir de uma narrativa prévia e registradas conforme o método de pesquisa em arte.
Revista Memorare, 2019
Este trabalho analisa o processo de produção de imagens em histórias em quadrinhos, focado nas páginas da revista Sandman, de Neil Gaiman, enfatizando o vínculo existente no processo de criação dos desenhos e das páginas aos elementos de composição artística. São feitas associações críticas com dez10 elementos de criação nas artes visuais com base na sintaxe da linguagem visual de Donis A. Dondis: movimento, leveza, montagem, sinuosidade, geometria, repetição, fragmentação, abstração, distorção e profusão. A construção da imagem desenhada nos quadrinhos de Sandman procura ser associada à estética e à plasticidade, resultando na acepção de uma história em quadrinhos de vanguarda inovadora e culturalmente híbrida no seu processo de criação.
hqsim.mtxdesign.net
Neste trabalho, foi utilizado um método histórico para estudar a estética agressiva característica dos quadrinhos. Inicialmente, foi estabelecido um domínio temporal significativo a ser trabalhado, começando na imprensa do século XIX até o presente; e foram verificadas tendências e seus encadeamentos, considerando influências e reflexos sociais, culturais e políticos, como a censura e a liberação dos costumes. Assim, ficaram visíveis diversos contrastes em diferentes níveis de violência de épocas distintas, porém, geralmente, em uma relação com o medo e o terror.
Comunicação e Sociedade, 2012
Este ensaio debruça-se sobre a cultura do fotográfico que as imagens técnicas vieram desenvolver, visando, em particular, o modo influente pelo qual essa cultura criou fortes paradoxos na actual evolução da imagem digital. Um desses paradoxos mais “visíveis” prende-se com a convocação por parte das actuais práticas da imagem digital de ruídos e distorções visuais próprios ao regime visual anterior, o analógico. Este facto, que muito nos diz sobre a actual cultura visual, deve antes de mais permitir-nos questionar sobre o peso que a qualidade da imagem (ou seja, a sua nitidez e definição) teve na emergência e aceitação social de cada novo medium visual. Em segundo lugar, irá permitir-nos avaliar o peso dos ruídos visuais na cultura do fotográfico, assim como na sua respectiva incorporação pela cultura digital e pelas suas diferentes interfaces. Tal como sucedeu no projecto visual moderno, os ideais de semelhança, transparência e nitidez convivem hoje tranquilamente com ruídos próprio...
2017
The present dissertation aims to analyze the work of Joe Sacco, comic book author known as the main example of a genre called Comic Journalism. The work of Sacco has the characteristic of showing in the form of comic books, themes and subjects of great impact and of great social interest, similar to journalistic articles on several newspapers. This characteristic of using a journalistic approach in a format usually applied for fiction is similar to the literary genre known as non-fiction novel, or romance reportagem, in Portuguese.
Este livro ou parte dele não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização expressa da editora. O conteúdo desta obra, além de autorizações relacionadas à permissão de uso de imagens ou textos de outro(s) autor(es), são de inteira responsabilidade do(s) autor(es) e/ou organizador(es).
E-Compós
A taxonomia de imagens cinematográficas proposta por Deleuze em Cinema 1: A imagem-movimento e Cinema 2: A imagem-tempo e a relação dessas imagens com a imaginação, enquanto pensamento com imagens, é o tema deste artigo. Com o propósito de sugerir que a análise fílmica pode ter como foco as imagens cinematográficas, busca-se explicitar as teorias peirceanas que contribuíram para a compreensão das divisões da imagem-movimento e da imagem-ação, com destaque para a grande forma. Para tanto, analisamos recortes do filme Beleza Americana, com base em conceitos da semiótica de Peirce e na taxonomia deleuzeana para as imagens cinematográficas. Entre os resultados, destaca-se que as atualizações da cor vermelha fazem com que o filme prepondere como uma modalidade de imagem-ação, a grande forma, o que contribui para a compreensão do pensamento como diagramático.
2012
Neste artigo, discutimos os efeitos do sentido de VIOLENCIA promovido por imagens, tendo como corpus a historia em quadrinhos ( HQ ) do Mickey. A analise da construcao conceptual da VIOLENCIA nos leva a conclusao de que a composicao visual dirige a leitura e os leitores para a interpretacao de fatos do cotidiano. Essa analise traz parâmetros que podem ser uteis quando do ensino de leituras de imagens. Os dados mostram que as metaforas O CORPO E UM RECIPIENTE e A VIOLENCIA E UMA ACAO DIRIGIDA guardam uma forte influencia na conceptualizacao da crianca. Assim, os cenarios apresentados nas HQs aparentam ser particularmente proeminentes com inputs para a exploracao da VIOLENCIA . A construcao deste dominio e inspirada na Teoria da Metafora Conceptual, de Lakoff e Johnson (1980), assim como em Kress e van Leeuwen, (1996). Como discutimos ao longo do artigo, a conceptualizacao da VIOLENCIA tem sua propria estrutura e semântica, que traz a tona problemas de interpretacao e validacao de con...
IN: Caligrama, 2006
As histórias em quadrinhos cada vez mais se mostram uma mídia extremamente funcional para a comunicação. Alguns autores, recentemente, trabalharam com o gênero jornalístico, trazendo uma nova perspectiva para sua funcionalidade. Através de questões sobre o narrador de Walter Benjamin e conceitos de Certeau, pretende-se mostrar a vitalidade dessa mídia na construção dos relatos de cotidiano. " Ainda que relegados a uma condição minoritária, os quadrinhos oferecem um inestimável portal através do qual podemos ver nosso mundo. Hoje a imagem animada-tanto pelo cinema como pela tevê-constitui parte do leão de tais portais. Os quadrinhos, como outras formas minoritárias, são vitais para diversificar nossas percepções de mundo." Scott Mc Cloud. As histórias em quadrinhos, durante muito tempo, foram percebidas pelo grande público como sub-literatura direcionada ao público infantil. Para os mais radicais e irascíveis, causava danos, interferindo na formação da criança e na constituição de um adulto saudável. Apesar de tais reações e de um senso comum estabelecido sobre os problemas que essas histórias podiam gerar por serem direcionadas aos jovens, desde sempre houve aquelas produzidas para um magem, cinema e quadrinhos: linguagens e discursos de cotidiano I Felipe M Muanis Felipe Muanis é professor de Audiovisual e mestre em Comunicação Social pela PUC-Rio. Ilustrador e diretor de arte de cinema e comerciais, atualmente é doutorando em Comunicação Social na Universidade Federal de Minas Gerais, com fomento da FAPEMIG, e escreve artigos sobre cinema para revistas especializadas.
2017
Essa dissertação objetiva analisar algumas das relações existentes entre livro e fotografia e seus possíveis desdobramentos, concentrando-se na criação dos livros de fotografia ou fotolivros como objetos de circulação da imagem impressa e nos seus cruzamentos enquanto livro de artista. Como metodologia foi adotada a análise de textos, obras e publicações referenciais que trazem uma visão sobre as questões do impresso na fotografia a partir de autores como Vilém Flusser, bem como trabalhos que dialogam com a produção do artista, como os de Claudia Andujar e Robert Smithson. O estudo dos processos de criação e desdobramentos das séries Religare e MSV432, que resultaram na produção autoral de dois fotolivros também são investigados no presente estudo
Revista Tradterm, 2010
Ao se considerar as histórias em quadrinhos como uma linguagem que opera com imagem e texto, observa-se que o trabalho do tradutor não se limita apenas à decifração de uma língua e cultura estrangeiras; ao contrário, percebe-se a existência de uma relação de interdependência entre esses dois tipos de linguagem, o que cria diversos efeitos estilísticos, aproximando-se, com frequência, da fala cotidiana. Além disso, está implícita nessa re-lação interdependente a fluência de leitura, que depende,em grande parte, da naturalidade com que são interpreta-dos texto e imagem na língua de chegada. Partindo disso,o presente artigo busca analisar, do ponto de vista verbal e não-verbal, as relações entre imagem e texto em tradução de quadrinhos, focalizando questões que envolvem o estudo das estratégias utilizadas pelos tradutores brasileiros na tradução para o português da série francesa Astérix.
Revista Estudos Linguísticos, 2019
O presente trabalho busca explorar aspectos da tradução da história em quadrinhos francesa Le photographe, publicada entre 2003 e 2006, e traduzida no Brasil como O fotógrafo, entre 2006 e 2010. A obra se vale do uso de desenhos e fotografias na construção da narrativa e retrata a guerra entre União Soviética e Afeganistão na década de 1980. Interessa-nos observar de que forma a representação do Outro se constitui a partir da relação entre imagem e texto no contexto original, bem como no contexto da tradução. As imagens fotográficas em conjunção com o texto contribuem para a criação de representações culturais, haja vista o poder atribuído à fotografia jornalística de testemunhar o real. Percebemos, ainda, que o próprio ato de fotografar o estrangeiro e registrar o seu cotidiano em uma narrativa gráfica configura um ato de tradução cultural.
Este trabalho busca investigar as relações entre fotografia e histórias em quadrinhos, a partir do estudo de três casos em que essas relações apresentam-se de forma particular: são as obras 'Maus', de Art Spiegelman, 'Valsa com Bashir', de Ari Folman e David Polonsky; e 'O fotógrafo', de Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier. O objetivo é compreender a noção de Weltliteratur proposta por Goethe dentro de uma perspectiva contemporânea, em que a totalização da literatura dá-se não apenas pela aventura através da alteridade idiomática e cultural, mas também pelo cruzamento das mais diferentes linguagens narrativas. Este estudo, portanto, quer oferecer um modelo para a análise de obras multimodais para as quais, justamente por serem novidade, ainda não se tem uma teoria sólida.
As histórias em quadrinhos estruturam-se como linguagem sobre dois regimes comunicativos: o verbal, domínio das palavras e o não-verbal, do qual destacamos as imagens visuais. Desta união indissociável de palavras e imagens emerge uma expressividade particular e uma construção narrativa específica, ambas fundamentadas em aspectos técnicos característicos da linguagem dos quadrinhos. Também em jornais e revistas podemos observar exemplos de infografia jornalística que utilizam, semelhantemente, o mesmo recurso sincrético. Certos autores defendem a infografia como um subgênero do jornalismo informativo (TEIXEIRA, 2010), que busca explicar ou demonstrar um acontecimento, o funcionamento de algo ou processo específico, por meio da mistura ou fusão de recursos visuais e verbais. Este conceito de infografia (que não se refere a todos os tipos de visualização da informação, nem a todas as variantes do jornalismo visual, mas particularmente à visualização de narrativas lineares) está fortemente atrelado ao encadeamento sequencial de textos e imagens para facilitar a compreensão de um fenômeno jornalístico. Neste sentido, diante da importância com que os signos visuais, dispostos em uma narrativa sequencial, configuram-se tanto para a linguagem dos quadrinhos como para infografia, é possível identificar e destacar alguns elementos icônicos dos quadrinhos – tais como o balão, o formato do quadrinho e as linhas cinéticas (EISNER, 1986; RAMOS, 2009) – na sintaxe da infografia jornalística como, por exemplo, na visualização de acidentes, na reconstituição de fatos ou na demonstração de passo a passo de processos. Tendo em vista a forte relação entre imagem e texto presentes em ambas as linguagens, este trabalho busca investigar possíveis apropriações da linguagem das histórias em quadrinhos na construção da infografia jornalística e informativa, sendo possível, em última instância, estabelecer uma aproximação conceitual entre as duas abordagens.
Ainda há poucos trabalhos acadêmicos explorando as possibilidades da tradução em ambientes multissemióticos como as Histórias em Quadrinhos (HQs), embora estas sejam cada vez mais consumidas, o que inclui as traduzidas. Nas HQs, as imagens, como as palavras, têm significados diferentes em cada sociedade e, por esse motivo, precisam ser consideradas na tradução. Imagens, palavras e elementos quadrinísticos (EQ) – como o balão ou a onomatopeia – representam um grande desafio ao tradutor, especialmente quando as imagens e os EQs não podem ser modificados por questões de direitos autorais. Esta dissertação pesquisou a tradução nas HQs, tendo como objetivo entender como os elementos não verbais afetam as escolhas do tradutor. A metodologia utilizada foi qualitativa, documental, descritiva e interpretativa, ou seja, dependente da sensibilidade e interpretação do pesquisador. O corpus compreendeu quatro álbuns impressos de HQ do personagem francês Asterix, com suas versões na língua original e as respectivas traduções para o público brasileiro. A pesquisa mostrou-se profícua e proveitosa, pois exigiu, além da fundamentação teórica no campo dos estudos de Tradução, a busca por outras teorias nos campos das Artes, da Linguística Aplicada, da Semiótica entre outros. Especial destaque à Multimodalidade e à Paratradução, ferramentas teóricas que permitem repensar as imagens e a tradução. Como resultado, concluiu-se que as imagens e os EQ influenciam muito as escolhas do tradutor, pois seu trabalho e liberdade ficam restritos ao interior dos balões, ao título, às notas de rodapé e a outros raros locais dentro de um quadrinho. Mais do que restrita, a tradução tem de se encaixar em espaços originalmente não previstos para ela, e ainda deve estar em “harmonia” com o que as imagens e EQs “dizem” em cada vinheta e no contexto geral do álbum, tira, cartum ou qualquer um dos gêneros possíveis do supergênero HQ.
Perspectiva, 2011
A produção infantil contemporânea explora as várias linguagens constitutivas da obra literária infantil – palavra e ilustração. A leitura dessas obras possibilita ao leitor a construção de significados na interação entre os códigos verbal e visual. A fim de investigar esse processo de leitura realizado a partir da interação com a linguagem verbal e visual, realiza-se estudo sobre a narrativa Ah, cambaxirra, se eu pudesse..., de Ana Maria Machado e Graça Lima (2003). Enfocam-se dois aspectos: a análise de possibilidades de leitura propostas pelas linguagens, a partir de estudos de Genette (1982), Iser (1976), Kleiman (2002), Parsons (1992) e Zilberman (1998), e os sentidos construídos por crianças de terceira série do ensino fundamental, seguindo princípios de pesquisa qualitativa (BAUER; GASKELL, 2003; EISNER, 1998). O estudo confirma a ampliação de sentidos do texto, pela inter-relação entre as linguagens. Entretanto, a análise da leitura das crianças sinaliza que os sentidos const...
XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, 2013
O presente artigo tem como objetivo analisar três álbuns dos quadrinhos "As aventuras de Tintim", fazendo um comparativo com "As aventuras de Tintim: o segredo do Licorne", filme lançado em 2011. Partindo de uma análise de conteúdo entre o filme e os álbuns que inspiraram seu enredo, procurou-se identificar elementos díspares entre as duas mídias, levando-se em conta questões narrativas e estéticas.
2015
A proposta do dossiê Inter-dito: fotografia e fabulação está ancorada no projeto de exposição INTER|DITO apresentada no Museu Universitário de Arte (MUnA-UFU). O dossiê se propõe como um conjunto de peças de reflexão sobre o processo de instauração de cada trabalho, tendo a articulação teórico-prática como forma, e a relação entre os termos interdito; fotografia; fabulação como seu principal objeto. Na exposição INTER|DITO consideramos a expressão a partir dos conceitos que ela
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.