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Fordismo e Pós-Fordismo no Brasil

Abstract

No Brasil dos anos 20 já se anunciavam algumas preocupações, sobretudo no meio industrial paulista, com o estabelecimento de um ideário taylorista. Tal fato se mostra na discussão sobre a legislação de férias e do trabalho do menor; esses dois pontos da agenda estatal despertaram certa resistência em alguns segmentos do empresariado brasileiro. Estes alegavam que, antes de regulamentar o mercado de trabalho, seria necessário ampliar o trabalho assalariado e constituir um conjunto de instituições capazes de garantir a nova forma, moderna, de produção e de relações de trabalho (Vianna, 1999:60) No entanto, é após a crise de 29 e, mais especificamente, com a revolução de 30 que o taylorismo é apresentado como uma forma de racionalização do trabalho, e tem sua expressão mais organizada com a formação do Idort (Instituto de Organização Racional do Trabalho), em 1931, por lideranças do empresariado paulista.