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No Brasil dos anos 20 já se anunciavam algumas preocupações, sobretudo no meio industrial paulista, com o estabelecimento de um ideário taylorista. Tal fato se mostra na discussão sobre a legislação de férias e do trabalho do menor; esses dois pontos da agenda estatal despertaram certa resistência em alguns segmentos do empresariado brasileiro. Estes alegavam que, antes de regulamentar o mercado de trabalho, seria necessário ampliar o trabalho assalariado e constituir um conjunto de instituições capazes de garantir a nova forma, moderna, de produção e de relações de trabalho (Vianna, 1999:60) No entanto, é após a crise de 29 e, mais especificamente, com a revolução de 30 que o taylorismo é apresentado como uma forma de racionalização do trabalho, e tem sua expressão mais organizada com a formação do Idort (Instituto de Organização Racional do Trabalho), em 1931, por lideranças do empresariado paulista.
Revista de Administração Pública, 2011
Alguém que "nessa altura do campeonato", início de século XXI, escreve sobre taylorismo, fordismo e quejandos ou tem nostalgia do passado ou não tem atualizado seus conhecimentos. Melhor, é um antiquado, um matusalênico que pensa que o sistema ainda é de base mecânica quando a eficiência era contabilizada através do cronômetro, de movimentos previamente estabelecidos sobre um processo que corria por meio de roldanas e outros mecânicos meios. No entanto, não é esta impressão que propomos no presente artigo. Aqui o que objetivamos é resgatar conceitos que o modismo da contemporaneidade flexível não permite que sejam percebidos, escondendo indicadores da permanência de um fazer fordista travestido, muitas vezes, de moderno, atual. A tese proposta é que o pós-fordismo contém o fordismo. Ou seja, o fordismo não é substituído pelo pós-fordismo, visto que este último contém, de acordo com a unidade dos contrários, lei da dialética, elementos fordistas, substâncias que serão repre...
Sociedade e Cultura, 2008
Defensores da teoria do desenvolvimento humano têm afi rmado que nas últimas décadas estaria ocorrendo em escala mundial um processo de mudança nas prioridades valorativas dos indivíduos em direção a uma postura pós-materialista. Um dos principais componentes dessa (re)orientação seria a aspiração por auto-expressão que, por sua vez, engendraria demandas por mecanismos que possibilitariam a participação ativa e autônoma dos cidadãos na política. No presente artigo, analisamos a validade dessa tese no contexto brasileiro, no qual a literatura pertinente tem indicado a existência de uma cultura política repleta de elementos autoritários e não muito favoráveis ao estabelecimento de práticas participativas. Tratamos, portanto, de testar a hipótese da associação entre a síndrome pós-materialista e um conjunto de valores e atitudes relacionados ao tema da participação na população nacional. Utilizando as bases de dados produzidas pelas duas pesquisas realizadas pelo Projeto World Values Survey em nosso país, em 1991 e 1997, concluímos que a mencionada associação se verifi ca no Brasil, entretanto, não como previsto pelos principais pesquisadores vinculados a essa teoria.
2006
Neste artigo, propoe-se uma reflexao critica sobre as implicacoes do regime de acumulacao flexivel, fase atual do capitalismo monopolico, sobre o jornalismo impresso produzido no âmbito das industrias culturais. Para isso, discute-se, primeiramente, o processo de mudancas inerente a transicao do fordismo para o pos-fordismo nos conglomerados de comunicacao. Num segundo momento, faz-se uma reflexao sobre as mudancas na organizacao do trabalho, com especial atencao para as novas habilidades e competencias que passam a ser exigidas do jornalista num conglomerado em vias de se tornar uma organizacao multimidia. Por fim, analisa-se a compressao do tempo nas rotinas produtivas, particularmente sobre o deadline. Como objeto empirico de estudo, toma-se o jornal Zero Hora, do grupo Rede Brasil Sul de Comunicacao (RBS), com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A perspectiva teorica predominante e a Economia Politica da Comunicacao. Os procedimentos metodicos adotados foram pesquisa biblio...
Revista Projeto 275, jan 2003, pag 33-34, 2003
Postmodernism was one of the most controversial cultural movements of the last century. Born in the wake of the one it intended to confront - the modern - it began to operate as a kind of alter ego, in which each gesture it processed only made sense as an inverted mirror of its predecessor. O pós-moderno foi um dos movimentos mais controversos da cultura do século que se encerrou. Nascido na esteira daquele que pretendia enfrentar – o moderno -, ele passou a operar como uma espécie de alter ego, no qual cada gesto que processava só fazia sentido como espelho invertido do antecessor.
Artigo publicado na XII Semead/USP -Agosto/2009. "PÓS-FORDISMO" E TRANSFORMAÇÕES PRODUTIVAS: o trabalho, o trabalhador e as contradições estruturais contemporâneas
Uma revisão da problemática do “pós-modernismo”, com destaque para autores como Jürgen Habermas, Fredric Jameson, Andreas Huyssen, entre outros, seguida de uma breve análise e interpretação de Estrada Perdida, longa-metragem de David Lynch.
Resenha crítica elaborada para a disciplina de Mudanças Sociais Contemporâneas do Curso de Ciências Sociais, com base em ADELMAN, Miriam. "Visões da Pós-modernidade: discursos e perspectivas teóricas". In: Sociologias. Porto Alegre, ano 11, nº 21, jan./jun. 2009, pp. 184-217. VIEIRA, Irving Elias de Vellasco.
Revista da Faculdade de Direito da UFPR, 2007
Resumo O trabalho analisa os efeitos das mudanças econômicas e técnicas provenientes da organização toyotista e da reestruturação produtiva no contrato de trabalho. Trata-se de caracterizar tais fenômenos e seus reflexos no Direito Laboral como ensejadores da crise ...
A crise estrutural que se instalou neste último quarto de século e as transformações que vêm operando no mundo do trabalho, têm se tornado objeto de estudo de diversos pesquisadores de diferentes tendências teóricas, Neste artigo, busca-se apresentar o debate que se trava na chama-daEscola francesa da Regulação para a compreensão da crise nos países capitalistas centrais e algumas implicações dessa crise na realidade brasileira. Esse texto foi construído a partir de uma revisão bibliográfica, objetivandoum sintético mapeamento do tema, não havendo, nesse mom ento, preocupação em apresentar as críticas já construídas sobre essa corrente de pensamento.
Filosofia e Educação, 2010
A Revista Filosofia e Educação – Revista Digital do Grupo de Estudos e Pesquisas Paideia – abre um importante espaço para a publicação do dossiê intitulado Epistemologia e teorias da Educação: as reações aos pós-modernismos, que estampa as comunicações das mesas-redondas e os trabalhos apresentados no III Seminário de Epistemologia e Teorias da Educação (EPISTED) e no IV Colóquio de Epistemologia da Educação Física, ambos realizados na Faculdade de Educação da Unicamp nos dias 09, 10 e 11 de dezembro de 2008.
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Revista Debates, 2008
Brazilian Journal of Political Economy
Estudos de Sociologia, 2018
Carthaginensia, 2022
albuquerque: revista de história
Preconceito, Pós-conceito e Racismo, 2018