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2021, Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
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Resumo Este artigo é uma narrativa pessoal de um drama familiar representado na sequência da morte do meu irmão, decorrente de um acidente de avião. Histórias “verdadeiras” como essa se encaixam no espaço entre ficção e ciências sociais, juntando escrita etnográfica e literária, e compreensão autobiográfica e sociológica. Meu objetivo é reposicionar os leitores em relação aos outros autores de textos de ciências sociais, reconhecendo o potencial para leituras opcionais e encorajando os leitores a “experienciarem uma experiência” que pode revelar não apenas como foi para mim, mas como poderia ser ou foi também para eles alguma vez. Esta forma experimental permite a pesquisadores e leitores reconhecerem e darem voz às suas próprias experiências emocionais e incentiva sujeitos etnográficos (coautores) a reivindicarem e escreverem suas próprias vidas.
Research, Society and Development
O presente trabalho apresenta discussões sobre dinâmicas de fatores em interação em um ambiente brasileiro específico associado à pandemia Covid-19. Para tanto, analisa uma narrativa cujo foco central envolve a morte de um homem de 92 anos que foi infectado em ambiente hospitalar e faleceu, por meio da psicologia topológica de Lewin e da lei da inércia. Leva em consideração a percepção daquele homem em seu contexto, que delimita a representação de seu campo vital, descrevendo as forças presentes em interação bem como seus componentes. Por meio desse processo, é possível inventariar os aspectos que favorecem e não favorecem o deslocamento da pessoa em seu espaço de vida. Neste artigo, apresentamos o método e sua aplicação a partir da narrativa, levantando suas forças segundo a percepção do narrador e comentários com referência a eles. Por fim, considera que as situações não previstas passaram a ser integradas a uma realidade não desejada.
International Journal of Health Education
INTRODUÇÃO: A morte é o último ato do personagem literário, sendo um ato individual, mas que não precisa ser solitário. Utilizando as obras literárias “Uma Vela para Dario”, “Um Corpo sem Nome” e “A morte de Ivan Ilitch”, mostramos e discutimos como a morte é retratada na literatura. DESENVOLVIMENTO: Ensaiamos sobre como a morte é impossível de ser partilhada, se tornando um ato individual. Também discorremos sobre como ela é retratada de forma solitária na literatura e sobre como a negação da morte e a morte no hospital constroem uma morte solitária. Ainda, tratamos sobre a anomia (conceituada como perda de nome, identidade e conexões sociais) e como ela é denunciada na literatura, revelando o extremo da solidão no óbito do personagem. Por fim, fizemos considerações sobre a possibilidade de tornar a morte mais confortável, quando a pessoa nesse momento da vida está em contato com pessoas e comportamentos empáticos, apesar da dificuldade de se estabelecer verdadeira empatia quando s...
Revista de Antropologia, 43 (São Paulo: USP), 2000
DAL POZ, João. 2000. “Crônica de uma morte anunciada: do suicídio entre os Sorowaha”. Revista de Antropologia, 43, p. 89-144. A prática de suicídio nos Sorowaha, povo de língua Arawa do médio Purus (AM, Brasil), através da ingestão do sumo da raiz de timbó (konaha), mediatiza singularmente as relações entre os indivíduos e a sociedade, projetando uma totalidade social às expensas de um drama ritual individualizador. A relevância do fenômeno é evidenciada tanto pelas taxas de mortalidade que ali se verificam, cerca de cem vezes as médias ocidentais, como também pela inusitada frequência com que as tentativas, por motivos os mais variados, ocorrem entre eles. O presente ensaio procura examinar as variáveis sociológicas desse padrão de morte voluntária, para em seguida discutir outras dimensões analíticas.
Psico, 2014
A matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma Licença Creative Commons -Atribuição 4.0 Internacional.
Por meio da história em quadrinhos de Art Spiegelman, Maus: a história de um sobrevivente, que recria fatos reais do ambiente totalitarista alemão da Segunda Guerra Mundial, pretendemos relacionar alguns dos aspectos que promovem uma leitura crítica acerca do tema. Para tanto, destacam-se elementos como a própria história que serve de base à narrativa, seu contexto, os fatos sociais, a projeção da subjetividade sobre o relato testemunhal e suas implicações, aspectos psicológicos e, igualmente importante, a estrutura do texto (antropomorfismo, multimodalidade). Essas relações esclarecem como fatos históricos foram e ainda são tratados na literatura. Palavras-chave: Art Spiegelman, história, nazismo, psicanálise, repressão.
Cadernos de Campo, 2020
Nesta crônica revisito fragmentos de experiências vivenciadas ao longo de quinze anos de trabalho, pesquisa e amizade entre mulheres Tukano, Desana, Yeba, Tuyuka, Siriana, Bará e Tariano moradoras dos trechos médio e alto do rio Tiquié, um afluente do rio Uaupés, localizado na Terra Indígena Alto Rio Negro, no Noroeste Amazônico, buscando apresentar de forma livre e não linear, parte do que aprendi e como aprendi os conhecimentos que estas mulheres me mostraram sobre a vida e a morte. palavras-chave vida, morte, conhecimento, mulheres indígenas, Tukano Orientais Chronicles of life and death: what and how I learned with my Tukano girlfriends and their universe abstract In this chronicle I revisit fragments of my experiences lived over fifteen years of work, research and friendship, among Tukano, Desana, Yeba, Tuyuka, Siriana, Bará and Tariano women, dwellers of the middle and upper stretches of the Tiquié River, a tributary of the Uaupés River, located in the Alto Rio Negro Indigenous Land, Northwest Amazon, seeking to present in a free and non-linear style, part of what I learned and how I learned the knowledge which these women showed me about life and death. Keyword life, death, knowledge, indigenous women, Eastern Tukano Crónicas de vida y muerte: qué y como he aprendido con mis amigas Tukano y su mundo resumen En esta crónica, presento fragmentos de experiencias vividas al largo de quince años de trabajo, investigación y amistad junto a las mujeres Tukano, Desana, Yeba, Tuyuka, Siriana, Bará y Tiriano. Ellas vivian cerca el medio y alto río Tiquié, afluente del Vuapés, en el territorio indígena Alto Rio Negro, noroeste amazónico. De Recebido em 27/04/2020 Aceito para publicação em 03/07/2020
Historiae, 2020
O tema suicídio foi, e ainda é, cercado de tabus e precisa ser tratado com sensibilidade. A morte voluntária tem sido tema de pesquisa de diferentes áreas do conhecimento, como a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia. Neste artigo proponho pensá-lo em uma perspectiva histórica analisando narrativas encontradas em inquéritos policiais da cidade de Castro/PR, do período de 1890 a 1940. O aporte teórico centra-se na questão da história como narrativa produtora de sentido e na história das emoções como possibilidade de compreensão social.
Contextos Clínicos
Suicídio, ato de violência autoprovocada conscientemente desejado e executado pelo sujeito com a intenção de morte, o qual gera repercussões importantes no contexto familiar e social. Nesse aspecto, o presente estudo pretendeu compreender essas reverberações nos familiares sobreviventes enlutados. Utilizando-se de uma metodologia qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas, buscou-se dar voz a onze pessoas impactadas por um suicídio, sendo que, para isso, foram resguardados todos os preceitos éticos. O método de análise de conteúdo proposto por Bardin (1977) estruturou a organização de duas categorias: “O Inominável" e “A Culpa”. O referencial teórico abrangeu a compreensão das especificidades dos processos de luto por suicídio, ancorados pela abordagem teórica de orientação psicanalítica. Como principais resultados, ressalta-se que, em decorrência do trauma psíquico dessa perda, ocorre a interdição da palavra (suicídio) que carrega toda a dor que é impossível de nome...
2017
Este estudo, de natureza qualitativa e exploratória, pretende conhecer e analisar os significados que as pessoas constroem a partir da experiência de perda, por suicídio, de um familiar (i.e. sobrevivente-familiar). Procura também perceber se os significados diferem entre pessoas com diferentes níveis de sintomatologia psicopatológica. Foram entrevistados oito adultos que perderam familiares por suicídio, há mais de 1 ano e há menos de 10 anos, recrutados por procedimentos de amostragem por conveniência. Para estes sobreviventes, o suicídio do familiar inserese no campo semântico do drama, existindo uma tendência dos indivíduos com maior sintomatologia para a construção de significados autorreferentes de ineficácia. Estes resultados podem constituir-se como indicadores discursivos de risco psicopatológico. Surge também como uma implicação deste estudo a importância de se intervir na redução do estigma social e na promoção de acesso a serviços de apoio psicológico capazes de auxiliar...
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Atenção Interdisciplinar em Saúde 3, 2019
Saberes Plurais: Educação na Saúde
Saúde & Transformação Social / Health & Social Change, 2013