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2012, Revista Cadernos Do Ceom
No ano de 1967-em virtude da sua fundação em 1917-no município de Chapecó, foram realizados os festejos relativos à comemoração de seu cinquentenário, em que aconteceu uma série de atividades ao longo do ano, como um baile de gala no Clube Recreativo Chapecoense (CRC) com a coroação da Rainha do Cinquentenário, a 1º edição da Exposição-Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (EFAPI) e a edição do Álbum do Cinquentenário. Desta forma, este artigo tem o objetivo principal de apresentar e problematizar a comemoração do cinquentenário do município de Chapecó, no ano de 1967, e de entender o processo de transformação da memória coletiva de determinado grupo social em memória oficial do município, esta, por sua vez, permeada de discursos ideológicos; Para assim refletir como se deu a propagação dessa memória, que influenciou por muito tempo toda a forma de se pensar o passado desse município.
Revista Cadernos do CEOM. História e Imprensa – v. 30, n. 47 (Dez/2017), 2017
Este artigo discute a comemoração do cinquentenário do município de Chapecó em 1967 pelas páginas do jornal Folha d'Oeste como um evento cujo regime de historicidade era voltado para o horizonte de expectativas. A partir dos referenciais a respeito da aceleração da História (Koselleck), observamos que a cobertura da festividade pelo periódico tratava muito menos dos cinquenta anos passados que levaram o município até aquela ocasião (priorizando, nesse passado, a trajetória do empresariado local e ignorando a existência de povos indígenas e trabalhadores ditos " caboclos ") e muito mais do futuro, utilizando da cobertura do evento para divulgar e propagandear as terras e a economia local para atrair investimentos que trouxessem desenvolvimento para a região. Observamos que na leitura do periódico o passado deveria ser superado em diversos aspectos (principalmente em relação à violência praticada em um linchamento) e o futuro, dilatado, deveria ser evocado constantemente em nome do progresso. Abstract: This article discusses the commemoration of the fiftieth anniversary of the Chapecó city in 1967 by the pages of the newspaper Folha d'Oeste as an event whose historicity regime was focused on the horizon of expectations. From the references to the acceleration of history (Koselleck), we observed that the coverage of the festival by the periodical treated much less than the past fifty years that led the municipality to that time (prioritizing, in this past, the trajectory of the local business and ignoring the existence of indigenous peoples and so-called " caboclos " workers) and much more from the future, using the event's coverage to publicize and propagate the lands and local economy to attract investments that would bring development to the region. We observed that in the reading of the periodical the past had to be overcome in several respects (mainly in relation to the violence practiced in a lynching) and the future, dilated, should be constantly evoked in the name of progress.
Patrimonio E Memoria, 2012
A comemoração de uma memória: o cinquentenário do Cerco da Lapa/PR (1894-1944) Daiane Vaiz MACHADO * Resumo: O que e por que comemorar? Esse questionamento está presente na interpretação que este artigo propõe sobre a Comemoração do Cinquentenário do Cerco da Lapa, episódio da chamada Revolução Federalista, celebrado em 1944, nas cidades de Curitiba e Lapa. Problematiza-se a celebração cívica com base na atuação de David Carneiro, um dos representantes da inteligência paranaense do século XX. O tema ao qual Carneiro mais se dedicou foi a Revolução Federalista, e acabou por tornar-se referência no assunto. Ele foi um dos principais idealizadores do evento, festejado durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela ocasião, comemorou-se uma memória, a dos defensores da "unidade nacional". Entre excessos e insuficiências de memória, o General Gomes Carneiro foi alçado a símbolo da juventude que deveria se unir aos Aliados e contribuir para a "solidariedade continental". A experiência do passado do acontecimento militar é reinterpretada em função de um novo conflito.
Partido Comunista Português 1921-2021, uma Antologia, 2021
Tinta -da -china (V. Tavares) 1.ª edição: Março de 2021 ISBN: 978 -989 -671 -595 -3 Depósito Legal n.º 480183/21 Nesta edição, foi respeitada a opção ortográfica de cada autor. INTRODUÇÃO: CEM ANOS DE VIDA, CINQUENTA ANOS DE HISTÓRIA 7 [ JOSÉ NEVES ] Questões sobre o movimento operário português e a Revolução Russa de 1917 31 [ JOSÉ PACHECO PEREIRA | 1971 ] O marxismo na constituição ideológica e política do PCP 45 [ ANTÓNIO PEDRO PITA | 1994 ] Comunismo, antifascismo e intelectuais nos anos 30 63 [ JOÃO ARSÉNIO NUNES | 1999 ] O PCP e a II Guerra Mundial 77 [ FERNANDO ROSAS | 1983 ] O Partido Comunista da «Reorganização» dos anos 40 ao 25 de Abril 103 [ ÁLVARO CUNHAL | 1992 ] A greve de 1943 no Barreiro: resistência e usos da memória 135 [ VANESSA ALMEIDA | 2013 ] Bolchevização, funcionários clandestinos e identidade no PCP 149 [ JOÃO MADEIRA | 2004 ] O problema da unidade antifascista: o PCP e a candidatura do general Humberto Delgado 177 [ DAVID L. RABY | 1982 ]
Revista IDeAS, 2018
Este artigo tem como principal objetivo discutir o sentido das comemorações que fazem referência a Revolta dos Colonos ocorrida no Sudoeste do Paraná no ano de 1957. Assim, é dado destaque as comemorações alusivas ao cinquentenário deste movimento social no ano de 2007, mais especificamente no município de Francisco Beltrão. Neste contexto, tem-se como principal premissa analisar o cronograma comemorativo elaborado pela Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão, apresentando para discussão as ideias que moveram a comemoração. Tais fontes são essenciais para se refletir de que forma o projeto apropriou-se da luta social de 1957, com referência a anseios da atualidade no campo político e econômico, isto é, são ponderadas considerações para se refletir como as figuras públicas comemorantes aparecem de forma diferente dos comemorados. This paper has as its aim to discuss the meaning of the celebrations concerning the Settlers Revolt which took place in Paraná southwest in 1957. Therefore, we highlight it regarding this social uprising 50th anniversary, specifically in Francisco Beltrão city context. Our main premise is to analyze the celebrations' schedule which was executed by the city municipal administration, thus we aim to discuss the ideas that encouraged its organization and realization. These sources are key in order to think about how the project seized the 1957 social struggle as its own, concerning current issues on political and economical areas. Therefore, we can reflect on how the public figures who are celebrating it now end up as different images than those of the ones who are actually being celebrated.
A partir de abril de 2014, muitas foram as reportagens, edições especiais e ‘históricas’ que se propuseram a lembrar os 50 anos do golpe civil-militar de 1º de abril de 1964. No entanto, os anos 1960 e os meses que imediatamente antecederam e que sucederam o golpe ainda podem nos revelar múltiplos aspectos do que estava em jogo naquele momento na política nacional e nas cidades brasileiras, sobretudo no que diz respeito ao Estado de Pernambuco, um dos epicentros das tensões e conflitos geopolíticos e nacionais, então governado por Miguel Arraes. A mítica experiência habitacional de Cajueiro Seco é um destes momentos ímpares da história urbana cuja pesquisa e curiosidade nos leva a desvelar um complexo panorama que envolvia múltiplos atores e que se notabilizaria na historiografia da arquitetura e das políticas públicas como um momento de síntese entre o saber popular e as competências da moderna arquitetura, entre as possibilidades e os desejos de um futuro que ficou no pretérito.
Revista Tempo e Argumento, 2016
Espaço e Geografia (UnB), 2013
Síntese: Revista de Filosofia, 2010
Cadernos de literatura comparada, 2021
Este artigo busca realizar uma análise não extensiva daquilo que foi escrito na imprensa portuguesa sobre Eça de Queirós na altura do seu primeiro centenário de nascimento, em 1945. São analisados escritos de intelectuais e ideólogos portugueses como António Ferro, António Eça de Queiroz, Vieira de Almeida e Rocha Martins publicados em jornais como o Diário de Notícias, A República e As Novidades. O objetivo do texto é analisar até que ponto, no contexto ditatorial em que se deu o centenário queirosiano, o debate sobre autor oitocentista tornou-se um substituto para os debates interditados pelas várias formas de repressão que dominavam a esfera pública portuguesa.
CHRONICAÇORES VOL 5 LIAMES E EPIFANIAS AUTOBIOGRÁFICAS, 2022
Em 1967 começara JC a sua longa carreira de jornalista da forma mais casual possível ao fazer a reportagem do Circuito Internacional de Vila Real e da Fórmula 3. Vendera um exclusivo à Rádio Renascença para quem haveria de trabalhar até sair de Portugal em 1973. A história começa duma forma bem mais prosaica. Estava
Resumo: O alto rio Uruguai é uma área importante para compreender o povoamento pré-histórico da bacia do rio da Prata. Nela foram localizados sítios de caçadores-coletores, referentes ao passado mais antigo da região, e de grupos ceramistas relacionados às unidades arqueológicas Tupiguarani e Taquara-Itararé. Este artigo apresenta os primeiros resultados das pesquisas realizadas no sítio ACH-LP-07 situado próximo à foz do rio Chapecó, à margem direita do rio Uruguai, no oeste de Santa Catarina. O rio apresentou várias ocupações de populações de caçadores-coletores no início do Holoceno, caracterizadas por uma variabilidade nas produções de pedra lascada, onde se destaca a produção de lâminas por uma debitagem específica. No último milênio, o local também foi povoado por grupos ceramistas Guarani. O sítio tem trazido diferentes contribuições a respeito dessas antigas sociedades, especialmente as modalidades de ocupação e de sucessão dos grupos humanos no alto rio Uruguai. Résumé: La haute vallée du fleuve Uruguay est une zone importante pour comprendre le peuplement préhistorique du bassin du Rio de la Plata. On y a découvert les sites les plus anciens de la région, associés à des occupations de chasseurs-cueilleurs et des groupes céramistes des traditions Tupiguarani et Taquara-Itararé. Cet article a pour objectif de présenter les premiers résultats des recherches faites sur le site ACH-LP-07 situé proche de l' embouchure du fleuve Chapecó, sur la rive droite du fleuve Uruguay, dans l' ouest de l' état de Santa Catarina. Celui-ci présente plusieurs occupations de chasseurs-cueilleurs du début de l'Holocène, caractérisées par une variabilité des productions lithiques, en particulier l' obtention de lames par un débitage spécifique. Dans le dernier millénaire l' endroit a également été peuplé par des groupes céramistes de la tradition Guarani. Le site a apporté différentes contributions sur ces sociétés anciennes, spécialement sur les modalités d' occupation et de succession des groupes humains dans la haute vallée du fleuve Uruguay.
A publicidade e propaganda fazem parte do cotidiano de toda sociedade, como também impulsiona o desenvolvimento, sendo esse o caso de Chapecó, cidade do oeste de Santa Catarina. Chapecó hoje é pólo agroindustrial do sul do Brasil e centro econômico, político e cultural do oeste do Estado. A publicidade foi um dos fatores que influenciaram a cidade a atingir esse nível. O começo da publicidade em Chapecó se deu de forma tardia comparado ao resto do Brasil. No início da década de 1980, data do começo do setor na cidade, Chapecó estava em estava em processo de urbanização e em franco desenvolvimento graças às empresas da agroindústria que moviam a economia da cidade. Foi nesse cenário que surgiram as primeiras agências, primeiros profissionais, primeiros cases e as primeiras dificuldades da publicidade em Chapecó.
Este artigo tem como objetivo compreender a diversidade e características da imprensa regional, da constituição das identidades simbólicas do país, cuja história é marcada pela por sucessivos períodos centralização de produção jornalísticas. Para tanto, possui como objeto empírico o periódico “O Lince”, que circulou pela cidade de Juiz de Fora de 1912 a 1979, e delimitaremos nossa investigação na análise das edições comemorativas do periódico. Este trabalho pertence ao projeto Memórias da Imprensa de Juiz de Fora, que busca catalogar e analisar os principais jornais que fizeram parte da história da cidade.
Brotéria, 2020
Em Setembro de 1902, Joaquim da Silva Tavares, S.J. (1866–1931), Cândido de Azevedo Mendes, S.J. (1874–1943) e Carlos Zimmermann, S.J. (1871–1950), professores do colégio de São Fiel, em Louriçal do Campo (Castelo Branco), publicaram o primeiro número da Brotéria. Concebida como uma revista de taxonomia, a Brotéria foi dedicada ao botânico português Félix de Avelar Brotero (1744–1828). A revista dos jesuítas alcançou uma longevidade, circulação e influência notáveis em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de um século, publicaram-se na Brotéria (1902–2002) mais de 1300 artigos de investigação científica de taxonomia, genética e melhoramento de plantas, bioquímica, genética molecular, engenharia genética e bioética. Identificaram-se, descreveram-se e classificaram-se mais de 2000 novas espécies de animais e plantas recolhidas não só em Portugal, mas também em Espanha e na Alemanha, em Angola e Moçambique, no Brasil e na Argentina. Além disso, entre 1907 e 1924, os jesuítas portugueses editaram uma série dirigida a um público alargado, intitulada Vulgarização Científica, onde publicaram cerca 350 recensões e 450 artigos de divulgação de agricultura, geografia, física, química, medicina e higiene. Em 1925 a revista foi restruturada e a série de divulgação científica deu origem a uma revista de cultura, actualmente publicada com o subtítulo Cristianismo e Cultura. Publicada há 118 anos pelos jesuítas portugueses, a Brotéria continua a exaltar o nome de um naturalista nascido no século XVIII. Mas quem foi Brotero? E porque é que os jesuítas portugueses lhe dedicaram a sua revista?
Etnografica, 2000
Sinais de cena, 2008
Cadernos PROLAM/USP, 2018
Após 50 anos de sua morte, o pensamento de Che Guevara continua sendo objeto de discussões, reformulações e críticas. O seguinte estudo pretende debater a visão de América Latina e o conceito de revolução presente na obra de Ernesto Che Guevara. Para isso, à luz de seus textos sobre a guerrilha e a análise da Revolução cubana de 1959, o artigo estabelece as dimensões ideológicas do guevarismo e seu projeto para se pensar a revolução na América Latina. Com o objetivo de apontar as particularidades do pensamento de Che diante das demais correntes socialistas de seu tempo, em termos das táticas e estratégias revolucionárias, o presente estudo sinaliza para os avanços conceituais de suas contribuições. Ao mesmo tempo, sem perder de vista os equívocos e limites de suas formulações, o artigo, em seu término, almeja explanar uma crítica marxista em relação aos erros do foquismo e a percepção de Che Guevara sobre as condições materiais dos países latino-americanos durante os anos 1960.
Os estudantes contrários à Ditadura Militar no Brasil, entre 1961 e 1972, foram sistematicamente pautados pelos jornais das principais capitais brasileiras como sujeitos incompetentes, mal intencionados e teleguiados por agentes comunistas internacionais. 2 Era comum ler insultos de toda sorte, revelando que por trás da ideia de "subversão", reiterada pela imprensa periódica, havia algo mais do que raiva pela rebeldia estudantil. 3 Os chamados estudantes "subversivos" motivaram a venda de jornais e, por isso, eram ali tachados de "comercializáveis"; foram o principal alvo da ira de conservadores que não suportavam a existência de jovens politizados pelo estímulo das ruas, sem o crivo da escolarização formadora de elites condutoras. Também eram criticados pelo uso de espaços anteriormente privilegiados aos sujeitos adultos, como as tribunas, muitas vezes improvisadas, nas escadarias dos edifícios, sobre algum carro parado na rua. Ser estudante parecia comportar a essência do que era "ser jovem": sujeito impulsivo, sem regras, dinâmico e combativo, que se deixava circular pela imprensa periódica como um monstro jurídico, descontrolado.
Este ensaio busca apresentar como e quando as crianças das classes desfavorecidas aparecem nas notícias jornalísticas, mais especificamente, no jornal impresso no século XX, na busca por entender como a história da infância sinaliza a difícil condição de ser criança no mundo atual. Elegeu-se enquanto material de análise o jornal Correio do Sul, o qual circulou no município de Chapecó- SC- Brasil, no período da década de 70. A coleta do material ocorreu através do CEOM (Centro de Memória do Oeste Catarinense), optou-se por privilegiar peças jornalística que se destacaram neste periódico, principalmente pela visibilidade no ano de 1977, dada ao caso do menino “ José Machado” encontrado preso desde os seis anos de idade no presídio do município de Chapecó.
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