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2017, O teatro que corre nas vias
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Narrativas situadas: costuras epistemológicas afetivas feministas é resultado das pesquisas e reflexões geradas e gestadas direta e indiretamente nos debates realizados nos encontros do grupo de pesquisa Epistemologias, narrativas e políticas afetivas feministas. O grupo reúne pesquisadoras, docentes e discentes de diferentes cursos de graduação e pós-graduação de diferentes Universidades do Brasil e mais recentemente de outros países, como México, França, Alemanha e Inglaterra. Nossa primeira residência é no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Foi criado em maio de 2019 e vem desde então realizando leituras de obras de pensadoras feministas sendo guiado por temas de interesse das pesquisadoras, movidas por suas dissertações, teses, inquietações pessoais e ativismos.
2015
Resumo: Quatrocentos anos após a publicação, pelos prelos de Pedro Craesbeck, de uma das obras mais relevantes da Literatura de Viagens portuguesa, a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, pretende esta comunicação abordar novas metodologias de análise destas narrativas, propondo-se nomeadamente uma perspetiva geocrítica. Se é verdade que a Literatura tem estabelecido relações metodológicas com outras Ciências Humanas e Sociais, como a História, a Sociologia, a Filosofia, a Antropologia ou a Psicologia, que têm redundado em frutuosas revelações, já as suas relações com a Geografia são tímidas e por vezes relutantes. A despeito das brilhantes intuições dos nossos primeiros geógrafos-Amorim Girão ou Orlando Ribeiro-que cedo mediram o valor das relações entre Geografia e Literatura, são atualmente muito parcos os estudos que usam fontes literárias na reconstituição do saber geográfico e métodos geográficos para a análise literária. Há, no entanto, algumas contribuições, que seguem a esteira de investigadores estrangeiros, como Tuan, Pocock, Moretti, Chevalier, Bailly. Recentemente, em Portugal, o uso de fontes literárias na análise geográfica tem sido efetuado por investigadores como Fernanda Cravidão, Rui Jacinto ou João Carlos Garcia. A Literatura não pode virar as costas à importância dos métodos geográficos na análise literária. Tal como afirmou Charles Batten (1978), «travel
2023
O processo de investigação de uma questão (científica ou jornalística) inclui levantamento de documentos de pesquisa, imersão em campo e identificação de possíveis fontes de entrevista. O resultado desse conjunto de ações pode pautar a produção de uma reportagem ou de um texto científico. Pistas dessa aproximação das estratégias de jornalistas e de pesquisadores, principalmente os antropólogos, já foram anotadas anteriormente. Para além das questões relacionadas ao método de apuração ou investigação científica, é pertinente refletir sobre os registros narrativos produzidos por jornalistas e pesquisadores. Para tanto, o presente artigo tem por objetivo contribuir com esse debate a partir de experiências de jornalistas-pesquisadores ou pesquisadores-jornalistas no que diz respeito a sua produção narrativa registrada em diários de pesquisa de campo.
Textile Cartographies Two Years of a Project Cartografías textiles dos años de un proyecto 2 1 ÍNDICE EDITORIAL 3 INTRODUÇÃO 12
Revista Brasileira de Educação em Geografia, 2019
O presente artigo trata de uma proposta de atividade realizada durante uma disciplina do curso de licenciatura em Geografia na Universidade Federal de Juiz de Fora. As reflexões mobilizadas ao longo da sua construção, para além de sua concepção inicial, trazem como metodologia fundamental a produção de narrativas à luz da cartografia, da experiência espacial e do raciocínio geográfico, tensionando a formação de professores de Geografia. São apresentados dois fragmentos de narrativas elaboradas por alunos do curso que permitiram a reconstrução e o inacabamento da disciplina e culminando no que defendemos como narrativas cartográficas.
Neste livro apresentamos, mais que uma tentativa de interpretação do que entendemos por narrativas de viagem, e sua aplicação, uma espécie de mapa que nos permite delimitar, conceitualmente, o estado da arte das discussões em torno do assunto. Como todo mapa, e considerando o que dissemos no início desta apresentação, deve ser lido antes como indicativo de um caminho passível de ser seguido do que como a tradução de um todo, deixando, desta forma, espaço para novas descobertas, para novos rumos a serem seguidos. Do mesmo modo como as próprias maneiras de viajar e estabelecer algum tipo de vínculo com os lugares e povos têm se transformado e ressignificado entre diferentes culturas e diferentes épocas, também os modos articular e organizar esteticamente essas experiências em forma narrativa mudam, conforme veremos neste livro. No entanto, permanece a constante do contato, da alteridade, da descoberta do outro, da transformação do não-lugar, do espaço de passagem, em uma ambiência prenhe de significados.
In. A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens. Brasília, EdUnB, 2002
Nem confissões, mergulhos subjetivos, nem ensaios clássicos, as paisagens articuladoras de imagens e conceitos são marcas de um sujeito feito de exterioridades, de um texto de superfícies, como já era O Livro das Passagens de Walter Benjamin. “Talvez nós necessitemos tentar nos redefinir em uma paisagem onde seja possível encontrar mais verdades laterais. O que para outros são desvios, são para mim dados que definem meu caminho” (BENJAMIN apud CHAMBERS, 1990, p. 81) A paisagem é mais do que um estilo de pensar e escrever, é uma forma de viver à deriva, entre o banal e o sublime, a materialidade do cotidiano e a leveza do devaneio (HIRSCH, 1995, p. 3/4). Ao invés de pensar, caminhar; salvar-se no mundo das coisas e não apenas ser voyeur ou consumidor, deixando rastros, idéias para trás a cada novo momento, a cada encontro; renovar-se constantemente, mesmo que seja num modesto passeio, um deixar-se, uma dissolução, mesmo quando voltamos para casa. “ A paisagem vem a nós de todas as direções, de todas as formas” (WOOD, 1995, P. 3). O mar. O mar. O mar.
O ato de mapear é Uma maneira ou outra de Tomar a medida de um mundo. Confi gurando a medida Tomada de uma maneira assim Para que possa ser comunicada Entre pessoas, lugares ou tempos. A medição do mapeamento Não é restrita ao matemático; Pode ser igualmente espiritual, política ou moral. Pelas mesmas razões, O registro do mapeamento Não é confi nado ao que é para arquivar, Mas também inclui o que é lembrado, imaginado, contemplado. O mundo fi gurado através do mapeamento Pode ser então Material ou imaterial, Existente ou desejado, Inteiro ou em partes, Experimentado, lembrado ou projetado em várias maneiras. Conforme a sua escala, O mapeamento pode traçar uma linha Ou delimitar e defi nir um território De qualquer comprimento ou tamanho, Da totalidade da Criação Aos menores fragmentos; Noções de formas e áreas São, por eles mesmos, de certa forma, O produto de processos de mapeamentos. Atos de mapear são criativos, Às vezes inquietos, Momentos de obter conhecimento sobre o mundo, E o mapa é ao mesmo tempo Uma materialização da cognição E um estímulo para novos compromissos com o conhecimento. Denis Cosgrove, 1948-2008, minha inspiração para essas "cartografi as culturais" (13)
Revista Contracampo
A ideia de uma obra prima acabada, fechada em sua perfeição, tem progressivamente cedido espaço para a do texto em contínua reelaboração, cuja leitura suscita outros produtos, dele derivados, que deslizam por diferentes plataformas midiáticas, aquecendo o mercado de bens culturais. Nesse quadro, a literatura, ao servir de hipotexto para narrativas audiovisuais, entra no circuito horizontalmente integrado da indústria do entretenimento, o que imprime alterações significativas na hierarquia cultural tal como estabelecida pela modernidade.
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REVISTA BRASILEIRA VII (28) 2001, pp. 108-113, 2001
Revista Gestão & Políticas Públicas, 2020
Cadernos de Arte e Antropologia [Online], 2019
Revista Brasileira de História - Vol. 27 N. 53, 2007
Editora UNEMAT, 2020
Comunicação & Inovação, 2015