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2011, Revista Gestão Industrial
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As empresas necessitam constantemente refletir sobre o tamanho de sua estrutura, ambiente de concorrência, diversificação de produtos e serviços, bem como, parcerias estratégicas, visando sua sustentabilidade no longo prazo. Dentre os vários ramos de atividade, a indústria calçadista é um dos que ao longo das últimas décadas encontra-se num alto nível de pressão competitiva. Por isto, o presente estudo tem por objetivo apresentar os modelos de integração vertical e as cadeias de valor de duas empresas de destaque no setor calçadista, para evidenciar suas diferenças e abordagens estratégicas. Como resultado, identifica-se que as mesmas estabeleceram estratégias diferentes para o desenvolvimento de suas cadeias produtivas e que cada uma utilizou sua competência para criar uma vantagem competitiva no mercado onde atuam, sendo ambas reconhecidas mediante a consolidação de suas marcas no mercado nacional e internacional. A essência da construção de suas cadeias de valor, esta relacionada às diferenças na atuação destas empresas, sendo que uma tem como característica grandes volumes de venda e tecnologia proprietária na confecção de calçados sintéticos e a outra a construção e a manutenção de uma grife de calçados femininos. Pode-se afirmar que a primeira possui um maior grau de integração e a segunda menor, porém ambas alcançam sucesso com essas abordagens. Palavras-chave: integração vertical, cadeia de valor, indústria calçadista, estratégia competitiva. 1. Introdução A integração das economias mundiais acelerada pelo processo de globalização, a dimensão territorial do Brasil, o crescimento da população e a conseqüente perspectiva do aumento de consumo, faz com que as empresas reflitam constantemente sobre o tamanho de sua estrutura, ambiente de concorrência, diversificação de produtos e serviços, bem como, parcerias estratégicas, para fazer frente a este ambiente. Neste cenário, as empresas repensam seus processos produtivos, administrativos, comerciais, sistemas de logística e na sua capacidade de inovação e de
Redes, 2014
Resumo: Com o fenômeno da globalização, as empresas brasileiras buscaram novas oportunidades de crescimento. Através dos incentivos fiscais os Estados, a partir de seus governos, objetivaram atrair investimentos gerando competição com os demais, prática conhecida como guerra fiscal. Algumas empresas, utilizando-se deste recurso, instalaram novas unidades produtivas ou mesmo deslocaram-se para regiões distantes, com condições socioeconômicas precárias e pouca qualificação da mão de obra. Neste estudo buscou-se analisar o uso do território a partir do caso de uma empresa calçadista, instalada em duas regiões-Sul e Nordeste-, com Índices de Desenvolvimento Humano bastante diversos. Partindo de uma análise comparativa da percepção de 658 trabalhadores do grupo D sobre desenvolvimento, avaliou-se o impacto causado pela instalação da indústria na nova localidade, bem como junto aos trabalhadores atuantes na sede da empresa. Verificou-se também o crescimento sócio econômico dos Municípios de Nova Petrópolis, no RS, e de Russas, no Ceará, no decênio de 1997 a 2007. Os resultados da pesquisa demonstraram particularidades entre os trabalhadores da Unidade do Sul e da Unidade do Nordeste quanto à educação formal, nível salarial, renda familiar, sindicalização, o primeiro emprego, entre outros. Quanto à qualidade de vida, os níveis de satisfação dos trabalhadores antes do emprego e após terem sido contratados pela empresa também se apresentam diferenciados nas duas unidades. No entanto há pontos em comum que se referem à aquisição de bens materiais, atividade profissional e nível de ambição dos trabalhadores. Palavras-chave: Uso do território. Guerra fiscal. Desenvolvimento Regional.
Facef Pesquisa Desenvolvimento E Gestao, 2010
As empresas buscam instalar-se ou transferir parte da sua produção para Estados ou Municípios que ofereçam incentivos, com o intuito de aumentar sua competitividade via redução de custos. Sabe-se, no entanto, que a saída de uma empresa de um local em busca de outro pode trazer uma perda para a sociedade onde a empresa estava instalada. Nesse sentido, este estudo visa a mensurar a perda de valor adicionado para a economia de um Município, decorrente da redução da produção de uma empresa devido a sua transferência para outros Estados e Municípios. Para tanto, será usada a medida de valor adicionado apurado pela Demonstração de Valor Adicionado-DVA, aplicada a um estudo de caso multicaso com três indústrias de calçados de Franca que tiveram parte da sua produção transferida para a Região Nordeste. Foram usados dados da Demonstração de Resultado, bem como outras informações obtidas através de entrevistas. Foi apurado, como perda de valor adicionado, um valor estimado em R$ 62,3 milhões no período de 2005 e 2006, o que resultou em uma unidade de mensuração de perda por par de R$ 16,33. A análise das DVAs resultou em um indicador quantitativo da perda do valor adicionado, que poderia servir como base de mensuração para os governos municipais do impacto da transferência da produção de suas empresas para outras localidades.
O objetivo é avaliar as mudanças na inserção do Brasil no comércio internacional nos últimos dez anos (1997-2006), no que diz respeito aos bens produzidos pelas indústrias intensivas em trabalho – particularmente os setores de calçados e móveis – assim como identificar as alterações na capacitação tecnológica e competitiva destes setores em alguns países selecionados, a saber, Brasil, China e Itália. Esta análise se justifica pelo fato de que as indústrias trabalho-intensivas estão recuperando o status que possuíam no período entre a primeira Revolução Industrial e a II Guerra Mundial, em termos da surpreendente capacidade de geração de emprego e de promoção de crescimento econômico e acumulação de capital. Os resultados do estudo mostram que os países asiáticos, notadamente a China, vêm absorvendo a produção mundial de bens de baixa tecnologia. A Itália, apesar de perder market share mundial nos dois setores, mantém a liderança nos produtos exportados de maior qualidade. Tanto a China como o Brasil exportam produtos de menor “sofisticação” que a Itália, sendo subordinados aos compradores globais. Resta ao Brasil, como forma de atenuar os impactos da valorização cambial e defender-se da concorrência chinesa, melhorar o design de seus produtos e a reputação de suas marcas.
Revista Gestao Organizacional, 2010
This evaluates the relationship between the Dynamic Model, which calls for a reclassification of Balance Sheet Accounts, in order to establish a financial profile and a trend analysis with the model of Economic Value Added (EVA ®), which verifies whether the return on Capital Employed exceeded the Weighted Average Cost of Capital, in order to create value for shareholders. It was carried out in order to verify the existence of links between the models, having as data sources, the Financial Statements of Footwear Companies listed at BOVESPA in the years 2005, 2006, and 2007. The question formulated was to evaluate whether to consider these companies through Dynamic Model would be safe to claim that they have created value for their shareholders. A Dynamic Model for the analysis presented a satisfactory condition to the solvency of companies throughout the analysis period, despite the creation of shareholder value calculated by the EVA ®, only occurred in 2006, leading to the conclusion that it can not be said categorically, that the surveyed firms that show satisfactory results from the perspective of the Dynamic Model, are adding value and wealth to their shareholders.
Revista Ibero-Americana de Estratégia, 2018
Compreender a inter-relação entre a análise de competitividade e da cadeia de valor para o diagnóstico estratégico de uma empresa no ramo metalmecânico e a sua importância para a identificação da vantagem competitiva. Método: Trata-se de estudo com abordagem predominantemente qualitativa, de cunho descritivo e interpretativo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro executivos da empresa e de pesquisa documental. A análise ocorreu com base na técnica de análise de conteúdo. Originalidade/Relevância: Considerando que a vantagem competitiva se constrói a partir da adequação das competências desenvolvidas pela empresa com as demandas do ambiente, esta pesquisa buscou integrar em um caso real a análise das forças competitivas com a análise da cadeia de valor, com olhar sistêmico da capacidade da empresa atender às necessidades do público-alvo visado. Resultados: Evidenciou-se que a empresa construiu vantagem competitiva diretamente ligado à adequação da sua cadeia de valor, pela automação e eficácia das atividades primárias de logística interna, produção, logística externa e às operações de vendas. A principal vantagem competitiva está alicerçada na diferenciação de uma qualidade robusta que garanta a satisfação dos clientes. E, embora não atinja a liderança de custos no setor, consegue ser competitiva neste quesito justamente pelo nível de automação e consistência de seus processos. Contribuições teóricas/metodológicas: A proposição de estabelecer o cruzamento entre análise da cadeia de valor com o modelo das cinco forças competitivas para a identificação da vantagem competitiva se mostrou metodologicamente adequada e relevante para a empresa em estudo.
Revista Gestão Industrial, 2009
Este artigo apresenta um estudo de caso duplo, no qual foi descrito e testado um método para classificação estratégica de fornecimentos a operações de manufatura. O artigo faz uma revisão sobre estratégia de manufatura e sua ligação com a estratégia de aquisições e métodos de classificação de fornecimentos e apresenta a metodologia de pesquisa, o método de trabalho e os resultados de aplicação. O método compreende os seguintes passos: identificação de fornecimentos críticos; classificação destes segundo a matriz importância x criticidade; escolha de uma estratégia de aquisição e colaboração com fornecedores para cada classe; uso de método multicritério para nova classificação, que confirma ou não a classificação inicial; e definições estratégicas sobre colaboração com os fornecedores. O método foi testado em duas operações de manufatura: uma em cadeia automotiva, outra em fabricação de calçados. Os resultados foram discutidos, principalmente três fornecimentos na cadeia automotiva e um na fabricação calçadista em que o método multicritério mudou a classificação O artigo se encerra com considerações finais e direções de continuidade de pesquisa. Palavras-chave: estratégia de aquisição, estratégia de produção, classificação de fornecimentos, métodos multicriteriais em compras, arranjos interorganizacionais. 1. Introdução Uma alternativa para a busca de competitividade em manufatura é a formação e o gerenciamento de redes de empresas fornecedoras de itens e serviços. Segundo Spekman e Hill apud Krause, Pagell e Curkovic (2001), a manufatura tem reconhecido a importância estratégica da
Unoesc Ciencia Acsa, 2014
Amplla Editora eBooks, 2022
Estudos de casos em engenharia da produção através do uso do mapa de fluxo de valor está licenciado sob CC BY 4.0. Esta licença exige que as reutilizações deem crédito aos criadores. Ele permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais. O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram cedidos à Editora Amplla.
HOLOS, 2013
Borchardt Universidade do Vale do Rio dos Sinos -UNISINOS [email protected] 1 Artigo submetido em outubro/2013 e aceito em dezembro/2013 RESUMO A literatura aponta diferentes modelos de arranjos produtivos segundo sua complexidade, incluindo cadeias de suprimentos, redes de cooperação, cadeias produtivas, arranjos produtivos locais, até os clusters. O objetivo deste artigo foi apresentar um caso em um cluster no qual foram observados comportamentos comumente relatados na literatura sobre cadeia de suprimentos. Tal comportamento tem surgido em um ambiente típico de cluster, que mescla competição e colaboração (a coopetição). Foram estudados os relacionamentos que se estabeleceram entre uma empresa líder no cluster, que passou a assumir papel semelhante ao de empresa focal em cadeia de suprimentos, e alguns de seus fornecedores, que assumiram atitudes cooperativas tal como observado em operações de fornecimento de matérias-primas em cadeias de suprimento.
Revista GESTO, 2018
A análise da cadeia de valor no âmbito da gestão estratégica de custos é entendida como uma prática que contribui para viabilizar vantagens competitivas. Diante de tal realidade o objetivo deste estudo é investigar a aderência da gestão de microcervejarias ao que prescreve a literatura em relação as práticas de análise de custos da cadeia de valor. Trata-se de um estudo multicaso em três microcervejarias, de natureza descritiva e qualitativa, cujos dados foram coletados no quarto trimestre de 2016 por meio de entrevista com gestores das empresas, análise documental e observações in loco. Os principais achados evidenciam que há uma proximidade entre o que prescreve a literatura e as práticas empresariais, ao ponto que são evidentes práticas que propiciam redução de custos e vantagem competitiva, nas quais se destacam parcerias com demais elos da cadeia de valor, com concorrentes e análise para decisão da forma de participação na cadeia de valor.
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Revista Organizações em Contexto, 2016
Revista Gestão Inovação e Tecnologias, 2016
Revista P&D em …, 2009
Pesquisa & Debate Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política
Banco Nacional de …, 2001
Revista Alcance, 2008
Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2019
2009
FACEF Pesquisa, 2010
Gestão da Produção em Foco - Volume 41, 2020