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Diálogo das Letras
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Este trabalho investiga a forma composicional-estrutural das narrativas contidas em um inquérito de fala. Estes inquéritos são as transcrições de seis eventos reais de comunicação entre um entrevistador e moradores remanescentes quilombolas das comunidades Pêga, Engenho Novo e Arrojado, da cidade de Portalegre/RN. Os inquéritos supracitados compõem o livro “A fala dos remanescentes quilombolas de Portalegre do Brasil”, organizado por Souza, Mendes e Fonseca (2011). Para este trabalho, analisamos o plano de texto da narrativa do Lobisomem e da narrativa encaixada situadas no inquérito 04. A perspectiva teórica que adotamos advém dos pressupostos da Linguística do Texto, com foco na Análise Textual dos Discursos (ATD). No campo da Análise Textual dos Discursos, recorremos a Adam (2011), Rodrigues, Passeggi e Silva Neto (2010), Passeggi et al. (2010), Rodrigues et al. (2012). Com base nesta abordagem, observamos que o plano do texto é responsável pela estrutura composicional, especific...
Organon
Este trabalho investiga Representações discursivas (Rds) na narrativa do lobisomem contada por remanescentes quilombolas de Portalegre/RN em Souza, Mendes e Fonseca (2011). Recorremos aos estudos da Linguística Textual, situando a abordagem da Análise Textual dos Discursos (ATD), com base em Adam (2011) e em estudos de Rodrigues, Passeggi e Silva Neto (2010), Passeggi et al. (2010), Rodrigues et al. (2012), Queiroz (2013). Reportamo-nos, também, aos estudos da esquematização em Grize (1990, 1996), Passeggi (2001). A noção de representação discursiva é apresentada pela ATD e constitui a dimensão semântica do texto. Neste artigo, as Rd construídas por meio das categorias da referência/referenciação, da predicação, da localização e da aspectualização por meio de elementos linguístico-discursivos que viabilizam a construção de sentido do texto. Interpretamos as Rd de religiosos, corajosos e a de medo por ser sorteado para o exército brasileiro, mostrando o terror que foi a segunda guerr...
História Oral, 2022
Resumo: A inserção da questão quilombola na esfera pública deu visibilidade a sujeitos e memórias sociais à margem dos discursos hegemônicos. Narrativas insurgentes passaram a efetuar a desconstrução de versões hegemônicas da história, ao mesmo tempo em que trouxeram à tona dimensões das relações de poder que vinham sendo encobertas. Levando em consideração tais fatos, o artigo propõe aliar o método da História Oral ao procedimento epistêmico-metodológico da perspectiva decolonial de seguir o pensamento dos interlocutores. Para tanto, são utilizados os dados empíricos de uma pesquisa voltada para comunidades quilombolas, que foi realizada no estado no Rio Grande do Sul, entre os anos de 2016 e 2018, e aliou o método etnográfi co com pesquisa documental e entrevistas com atores sociais. Buscou-se construir o pensamento no encontro com os sujeitos subalternizados no âmbito das relações de poder, o que permitiu abrir espaço para outra interpretação da história.
Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, 2009
Este artigo pretende apresentar alguns elementos importantes para a compreensão da história do De architectura, de Vitrúvio. A abordagem busca refletir sobre a produção do texto, partindo de considerações sobre a situação sociocultural do autor e sobre os modelos oferecidos pela tradição do tratado técnico e, a partir daí, apresentar subsídios para a reconstrução dos percursos da circulação e da recepção do texto, da Antigüidade aos nossos dias.
REVISTA CIÊNCIAS DA SOCIEDADE, 2020
Essa pesquisa visa analisar as narrativas do moradores, identificandoos aspectos identitários e culturais do Quilombo do América, situado na RegiãoNordeste do Estado do Pará, na Amazônia Bragantina, na cidade de Bragança.O Objetivo é de identificar os traços identitários e culturais presentes nos discursosdos moradores do Quilombo do América. A Metodologia desenvolvidaserá de cunho historiográfico, trabalhando os conceitos apresentados e dialogandocom os resultados da entrevista realizada com os moradores. Resultadospreliminares indicam uma relação de pertencimento entre os moradores, em relaçãoao quilombo, apresentam também as relações de trabalho desenvolvidase os traços culturais e religiosos presentes nas narrativas dos moradores do quilombo.Portanto, conclui-se identificando a necessidade de ampliar os estudossobre a temática, porém dados iniciais apontam as características culturais eidentitárias dos moradores do Quilombo do América/PA.
Tempo
Resumo O artigo analisa os usos e olhares que alguns historiadores têm do conto de Carmo Gama “Quilombolas - lenda mineira inédita”, publicado em 1904. Apresento inicialmente o líder quilombola Ambrósio, para em seguida verificar como são utilizados os fatos narrados na ficção de Gama. A forma da ficção e o conteúdo do documento informam aspectos da realidade que precisam ser perscrutados pelo historiador. A narrativa, ao tentar estabelecer-se pela escrita dinâmica da literatura, não perde o seu valor. Busquei confrontar o texto de Gama com a crítica historiográfica, comparando em seguida com as fontes sobre o Quilombo do Ambrósio, presentes no Arquivo Público Mineiro. Sobressaíram, assim, os elementos da história em diálogo com a literatura, elencados pelo esforço da memória do romancista. Procurei mostrar que o texto literário e o documento têm a função de ser referência, na qual a escrita da história pode ser ressignificada.
Dossiê 50 anos das Letras na Ufac, 2022
O caráter plural dos letramentos, embora não seja uma novidade, tem sido reconhecido como um fenômeno contemporâneo. Problematizo essa visão, partindo: a) da definição dos letramentos como práticas sociais; b) da recuperação da oposição entre letramento autônomo e letramento ideológico; e c) de uma indagação sobre o império da escrita tanto no ambiente escolar quanto no funcionamento da sociedade de maneira geral. Comento o fato de que recursos tecnológicos disponíveis antes da pandemia do coronavírus – e de uso desigual na sociedade – passaram a ser definidos como o instrumental apropriado para uma nova concepção de escola no “pós-pandemia”. Busco, por fim, mostrar que os letramentos se caracterizam pela demarcação de espaços para as pessoas e de distâncias entre elas. Proponho, pois, uma crítica sobre o efeito dos letramentos, defendendo que podem ser modos de administrar o espaço e as distâncias dos pontos de vista físico e social.
História da Educação, 2018
Pensei num labirinto de labirintos, num sinuoso labirinto crescente que abrangesse o passado e o futuro e implicasse de algum modo os astros. (BORGES, 2007). oltam os labirintos... Na ficção Borges inventa a imagem de um labirinto de labirintos. Na literatura ele pode assim jogar com as palavras e suas imagens refletidas. Não se trata aqui de fixar um sentido ou significado a essa invenção, mas de propor a epígrafe para pensar nosso ofício, irremediavelmente atado à costura de palavras em textos historiográficos. Haverá labirintos de labirintos nos processos em que estamos imersos como historiadores? Os labirintos das "palavras arquivadas" (FARGE, 1989), das palavras ditas e dos não ditos do passado e das palavras que escolhemos para fazer falar nossos arquivos e dispô-los em textos? A cada vez, a cada número, e não menos nesta edição 56 de História da Educação, o leitor poderá observar algumas "batalhas das palavras", na acepção de Jacques Rancière (2014). Umas palavras foram habilmente domadas, outras ainda estão em disputa ou em excesso, algumas estão desgarradas, perdidas, escorridas, mais outras orquestram uma arquitetura poética ou um hábil argumento que nos surpreende porque formula o não pronunciado até o momento. Assim, diversas estão habilmente costuradas, lançam luz a tramas complexas e inspiram a percorrer seus labirintos. V Hist. Educ. (Online) Porto Alegre v. 22 n. 56 set./dez. 2018 p.
ILUMINURAS
ResumoEste artigo apresenta um estudo sobre tradição, transmissão e educação, a partir de duas pesquisas desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de Piracicaba sobre uma mesma comunidade quilombola do Vale do Ribeira (SP). A partir de uma reflexão fundamentada na história oral, buscamos compreender o projeto político-educacional e comunitário do Quilombo Ivaporunduva, tentando entender os mecanismos de inserção da educação escolarizada, levando em conta a preservação dos saberes existentes, oriundos de tradições seculares que identificam as pessoas com seu grupo social. Palavras chave: Quilombo Ivaporunduva. Oralidade. Memória coletiva. Educação. Escola. EXHUMATION OF HISTORY: THE ORAL TRADITION IN RESEARCHES WITH THE QUILOMBOLA EXPERIENCE NARRATIVES This article aims to present a reflection about tradition, transmission and education, from two research developed at Post- Graduate Program in Education of the Universidade Metodista de Piraci...
Muito embora o livro Narrativas quilombolas não trabalhe propriamente com contos, ele se aproxima de tal universo ao buscar a história de vida e as narrativas de mulheres e homens mais velhas/os quilombolas. O papel das histórias vivas, recolhidas nas comunidades quilombolas, é estabelecer relações entre as representações e dar sentido ao que crianças, adolescentes, adultos e os mais velhas/os vivem. Ao escolher trabalhar com as memórias das/dos moradoras/es das comunidades quilombolas, o desejo da equipe da SEE/SP foi de revelar a função cognitiva que preenche a narrativa, evidenciando aquilo que as memórias revelam sobre as especificidades de cada quilombo visitado: as histórias, a tradição, os conflitos, as transformações, a educação, as relações geracionais... Então, pra vocês, que alguns já conhecem aqui o lugar, né, pra nós a história é longa, eu vou apenas {Abreviar} abreviar, né, porque a história mesmo da comunidade começou há quatrocentos anos atrás, despois aí vem vindo sofrendo mudanças, né, drástica, mas tá mudando, porque a gente costuma falar que não há vitória sem luta, né, então a luta continua e assim a gente vem conseguindo melhoria, essas coisas, falta muito, mas assim, agora, a história que você quer saber é a história do passado, atual? (Dona Diva/Pedro Cubas)
O artigo explora a técnica cinematográfica do plano-sequência, destacando sua capacidade de criar uma experiência imersiva e autêntica ao filmar cenas inteiras sem cortes. A continuidade temporal e espacial intensifica o realismo e o envolvimento emocional do espectador, ao mesmo tempo que permite explorar a dinâmica entre personagens e cenários de forma mais natural. Analisam-se os desafios técnicos, como coordenação, iluminação e uso de equipamentos especializados, além dos custos elevados associados à sua produção. Exemplos icônicos, como 1917, Birdman e Arca Russa, ilustram como o plano-sequência pode enriquecer a narrativa e se tornar uma marca estilística dos diretores. A análise incorpora as ideias de André Bazin, que defende o plano-sequência como um reflexo autêntico da realidade, promovendo uma conexão visceral entre o espectador e a cena. Conclui-se que o plano-sequência, apesar de seus desafios, é uma ferramenta poderosa para intensificar a imersão e o impacto emocional, redefinindo a linguagem cinematográfica.
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Revista Brasileira de Educação em Geografia, 2019
Narrativa e Media: géneros, figuras e contextos
Arcos Design
Diálogo das Letras
Topoi (Rio de Janeiro)
Revista de Educação Matemática
Cadernos Cespuc De Pesquisa Serie Ensaios, 2011
Política, educação e contemporaneidade, 2024
Arquivos Brasileiros de Psicologia, 2022
Educamazonia, 2009