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2011, Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares
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15 pages
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Este artigo procura problematizar os festejos de entrudo, buscando compreender a multiplicidade de sentidos das manifestações carnavalescas, a partir das narrativas de viagem produzidas sobre o Brasil, no século XIX, pelos viajantes estrangeiros. Festejo com costumes curiosos e brincadeiras consideradas pouco elegantes, o entrudo caracteriza-se por ser prática cultural multifacetada, em torno da qual se construíam significados do viver social e se projetavam simbolicamente as representações de mundo.
A festa é um fenômeno social regido por regras, leis, lógica própria. As cerimônias, os rituais e as celebrações compõem a sua identidade. Nas cidades as festas acontecem sejam como festas populares, sejam como festas tradicionais. Nas cidades brasileiras as festas da padroeira ocorrem desde o período colonial e marcam o calendário local, 1 A produção deste artigo deu-se a partir da realização da pesquisa "A rua e a cidade: geografia histórica: morfologia urbana e cotidiano" financiada pelo CNPq nas modalidades Bolsa Produtividade, Bolsa
Narrativa de viagem do antropólogo Paul Ehrenreich ao Espírito Santo para estudar os índios botocudos do Rio Doce realizada em 1887.
Revista Territórios e Fronteiras
Este artigo tem por objetivo refletir sobre as festas carnavalescas ocorridas no Brasil na segunda metade do século XIX, particularmente os festejos de entrudo e de carnaval, buscando compreendê-los em sua própria dinâmica. Procura-se ainda examinar como se elaboravam os discursos que apresentavam o carnaval como um festejo civilizado em contraposição ao entrudo, considerado um divertimento grosseiro, impróprio a uma sociedade que buscava se modernizar e se equiparar às modernas sociedades europeias.Palavras-chave: festejos de entrudo; carnaval; Brasil.
Cidades Encortiçadas do Século XIX, 2017
Cadernos De Pesquisa Do Cdhis, 2012
Resumo: O artigo tem como objetivo discutir as tentativas das autoridades do Rio de Janeiro em regrar os festejos carnavalescos e disciplinar os foliões. As formas de se fazer isso em fins do século XIX e início do XX serão no sentido de proibir o entrudo e o uso de algumas fantasias utilizadas por mascarados avulsos, como as de índio e diabinho, que serão associadas ao atraso e à barbárie, a um período da história e da feição urbana que parte da intelectualidade do Rio de Janeiro queria esquecer. Tais manifestações estavam em desacordo com as transformações políticas, sociais, culturais e com a imagem de modernidade que a cidade do Rio de Janeiro pretendia consolidar nesse período.
Anais do II Encontro de Musicologia Histórica. Juiz de Fora. 1996.
2017
Monografia de conclusão de curso
Durante os preparativos das comemorações para os “500 Anos” do Brasil, ao ser indagado por um jornalista sobre as eventuais lacunas existentes na historiografia brasileira, o historiador Evaldo Cabral de Melo[1] respondeu com a seguinte metáfora: “a historiografia brasileira é um buraco, apenas há pontos que são mais aterrados”. Em Sergipe, a historiografia do século XIX também pode ser caracterizada por essa metáfora, já que determinados períodos e temáticas parecem desafiar o tempo e os historiadores locais, impossibilitando, por exemplo, a produção de uma síntese que não trate exclusivamente de matéria política.
O objetivo desta pesquisa foi analisar a trajetória do Sertão de Amaro Leite com base em diferentes discursos: científico (Pohl e Castelnau), militar (Cunha Mattos) e administrativo (relatórios dos presidentes da província), construídos ao longo do século XIX, o que permitirá aumentar o conhecimento sobre uma região ainda pouco estudada. O Sertão de Amaro Leite, no século XIX, correspondia a uma grande área localizada na porção central da Capitania/Província de Goiás. A pesquisa se amparou na historiografia goiana, buscando um sentido para as ações empreendidas na região. Os resultados a que cheguei me possibilitam perceber que, ao contrário do propalado isolamento que teria predominado ao longo do século XIX, o Sertão do Amaro Leite constitui uma região dinâmica e integrada aos acontecimentos da Província, do Império e do mundo. Sua importância durante parte do século XIX transcende seus próprios limites, motivo pelo qual a sua conquista foi efetivamente buscada ao longo de décadas por sucessivos governantes. Conquistar o Sertão passava necessariamente pela dominação dos povos indígenas que o habitavam, motivo que norteou todas as demais ações, inclusive a Colonização Militar, política de ocupação territorial que promovia a defesa das fronteiras e o controle de vastas regiões mediante o enfrentamento aos inimigos internos e externos. Essa política foi viabilizada na Província de Goiás pela implantação dos Presídios Militares. Cheguei à conclusão que o Sertão de Amaro Leite, durante todo o século XIX, como grande parte da Província ante o declínio da mineração, se amparou na pecuária. Em virtude desse redirecionamento e de sua posição estratégica, sofreu inúmeras intervenções orientadas pelo governo imperial e que tiveram como resultado o aumento gradativo de sua população não indígena, ao mesmo tempo em que a população indígena era vertiginosamente diminuída, como parte de uma estratégia de integração nacional.
9 8 tempos de festa em ponte de lima (séculos xvii-xix) tempos de festa em ponte de lima (séculos xvii-xix) da ao colocar à nossa disposição as fotografias que integram este estudo. Agradecemos aos amigos Alexandra Silva, Nuno Gomes, João Santos e Paulo Bernardes pelo contributo na aquisição de bibliografia indispensável a este trabalho. Estendo ainda o nosso reconhecimento à Odete e Sofia pelo grande apoio e troca de ideias que tivemos ao longo desta etapa que de algum modo foram encorajadoras para que se concretizasse esta tarefa. Manifesto o nosso agradecimento à Alexandra Esteves e ao Ricardo Silva pela abertura e prestabilidade reveladas. A todos os amigos e familiares pelas palavras de conforto e de estímulo o nosso muito obrigado. À Gabriela pelo acompanhamento e disponibilidade em todas as passagens feitas pelos arquivos e bibliotecas. Aos meus pais que sempre apoiaram e impulsionaram o meu percurso académico. Aos meus sobrinhos Luísa e Lourenço que proporcionaram momentos de descontração ao longo da feitura deste trabalho. tempos de festa em ponte de lima (séculos xvii-xix) tempos de festa em ponte de lima (séculos xvii-xix) LISTA DE QUADROS Gráfico 12 Gastos com a festa de São Francisco Xavier (1840-1848) 463 o repique das festas Gráfico 1 Gastos da confraria de Nossa Senhora da Expectação com os sinos (1795-1809) 589 a festa e a sociedade Quadro 1 Festas limianas realizadas anualmente entre o século XVIII e primeira metade do XIX 49 As principais festas religiosas limianas Quadro 1 Representação dos gastos da cera nas despesas totais da Ordem Terceira (1741-1811) 95 Quadro 2 Imagens dos santos que figuravam na procissão de Cinzas da Ordem Terceira limiana (1789) 119 Quadro 3 Dias celebrados pela confraria do Santíssimo Sacramento na Semana Santa (1791-1847) 182 a festa do corpo de deus Quadro 1 Rendimentos da confraria de Nossa Senhora a Grande com o aluguer da cera a festa de "Corpus Christi" (1843-1853) 216 Quadro 2 Verbas municipais atribuídas às festividades (1842-1848) 220 Quadro 3 Quadros que integravam a procissão do Corpo de Deus (1735) 228 Quadro 4 Multas por incumprimento de obrigações na procissão do "Corpus Christi" (1735) 230 Quadro 5 Distribuição de tarefas por algumas freguesias do concelho (1837-1848) 250 Quadro 6 Distribuição da limpeza por freguesias (1722) 285 as festas promovidas pelas confrarias Quadro 1 Valores despendidos com material e confeção dos escapulários (1769-1850) 419 Quadro 2 Representação dos gastos da festividade nas despesas totais da irmandade de Nossa Senhora do Carmo (1842-1852) 435 Quadro 3 Festividades promovidas pela confraria de Nossa Senhora da Expectação (1742) 453 Quadro 4 Gastos com as festividades de Santa Teresa e de Nossa Senhora da Expectação (1840-1847) 460 21 20 tempos de festa em ponte de lima (séculos xvii-xix) tempos de festa em ponte de lima (séculos xvii-xix) Quadro 5 Rendimentos obtidos com o aluguer das tochas (1843-1844) 472 Quadro 6 Número de velas de sebo distribuídas e seu custo (1790-1798) 492 reflexo das festas reais em ponte de lima Quadro 1 Data dos aniversários de D.
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Revista Territórios e Fronteiras, 2020
Caligrama: Revista de Estudos Românicos, 2011
Projeto Historia Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados De Historia E Issn 2176 2767 Issn 0102 4442, 2008
Ateliê Geográfico, 2008
Revista Brasileira de História da Ciência
… -Revista do Departamento de História e …, 2010
Revista Crítica Histórica, 2020
Cadernos de Saúde Pública, 1991
História e Literatura no Século XIX, 2014
Elina Batista, 2008