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Revista Mosaicum
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Analisa os pressupostos poéticos em A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade, enfatizando os aspectos relacionaodos à linguagem e o contexto em que o livro foi escrito.
2017
Este trabalho busca destacar o alimento historico nos versos engajados de Drummond em A Rosa do Povo com a clareza de que os fatos historicos neles apenas os infl uenciam, nao os condicionam. Tambem buscar-se-a salientar os aspectos modernos dessa poesia.
2000
Nepomuceno, Luís André A musa desnuda e o poeta tímido: o petrarquismo cortesão na Arcádia brasileira/ Luís André Nepomuceno. Campinas UNICAMP, 2000. 229 p. Originalmente apresentada como Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas. l-Literatura brasileira. 2-Arcadismo. 3-Neoclassicismo. 4-Petrarquismo. L Título.
WILLER, Claudio . Guimarães Rosa e a imagem poética. Poesia Sempre, v. 28, p. 145-153, 2008.
Artigos publicados em periódicos ou coletâneas de circulação mais restrita, não disponíveis no meio digital, passado algum tempo eu os tenho apresentado também aqui, assim ampliando a circulação. É o caso deste, sobre Guimarães Rosa, focalizando imagens poéticas e, com os devidos cuidados, aproximações ao surrealismo. Saiu em 2008, em Poesia Sempre, a boa revista literária da Fundação Biblioteca Nacional. A referência bibliográfica é esta: WILLER, Claudio . Guimarães Rosa e a imagem poética. Poesia Sempre, v. 28, p. 145-153, 2008. É claro que recomendo aquisição da revista toda, se ainda houver exemplares disponíveis.
Helena Costa Carvalho (org.), António Ramos Rosa: Escrever o Poema Universal, Lisboa, CLEPUL, 2021
No ensaio “Para quê poetas?”, publicado em Caminhos de Floresta (1950), Heidegger, motivado pela questão lançada por Hölderlin na elegia “Pão e Vinho”, “para quê poetas em tempo indigente?”, e inspirado pela leitura da poesia de Rilke, assevera: “Os que arriscam mais são os poetas, mas poetas cujo canto vira o nosso desamparo para o aberto”. Esta relação entre poesia e risco surge como um tópico relevante, quer na filosofia do fenómeno poético que se faz no século XX, e que tem em Heidegger um dos seus maiores vultos, quer na chamada “poesia moderna”, na medida em que esta parece responder à advertência do filósofo alemão segundo a qual era chegado o tempo de o poema se constituir como “um ensaio de meditação poética”. Comungando deste pressuposto da poesia moderna e tendo em Heidegger o pensador que mais marcou o seu percurso poético, conforme afirma numa entrevista concedida à revista Das Artes e das Letras em 1989, António Ramos Rosa realizou — num trânsito contínuo entre a poesia e o ensaio — uma meditação profunda sobre o risco implícito na escrita do poema. É, pois, sobre tal meditação que nos deteremos, procurando, num primeiro momento, sinalizar a presença de tal tópico em alguns pensadores do século XX cujas vozes parecem ecoar na escrita do poeta português, e, num segundo momento, aclarar a relação poema-risco que emerge na obra do poeta algarvio quando este fita a “boca unida e firme / e trémula / do poema” (Boca Incompleta, 1977).
2015
Ao longo da decada de 1980, Mario Claudio, autor portugues, escreveu e publicou sua celebre Trilogia da Mao , constituida por Amadeo (1984), Guilhermina (1986) e Rosa (1988) – relatos biograficos pouco convencionais de tres importantes artistas portugueses do final do seculo XIX e inicio do seculo XX, isto e, Amadeo de Souza-Cardoso, Guilhermina Suggia e Rosa Ramalha. Neste trabalho, propomos uma analise do terceiro livro da serie, Rosa , uma vez que constatamos nele uma experiencia radical de “desqualificacao” do genero biografico. Assim, buscamos refletir tanto sobre sua peculiar forma em blocos de texto, quanto sobre sua narrativa que mescla dados da vida da ceramista a historia (por vezes, mitica) de Portugal e ainda a trama – presente em toda a trilogia – de Alvaro e Mario Claudio (autor-personagem), sinalizando que se trata de uma rica obra de ficcao.
Literatura e Autoritarismo, 2021
O termo “masculinidade tóxica” está em voga, contudo, na literatura brasileira, na década de 60 já era possível encontrar personagens que questionavam esse perfil masculino pautado na força bruta, na agressividade e na não demonstração de sentimentos de carinho e afeto. Desse modo, neste trabalho, faremos um percurso analítico acerca de alguns dos personagens criados por João Guimarães Rosa, em Primeiras estórias, a fim de constatar como esse autor mineiro já traçava um delicado e, ao mesmo tempo, profundo questionamento sobre a figura do homem em sociedade e desse perfil de masculinidade. Assim, percebe-se que vários personagens já nos forneciam indicativos de uma masculinidade plural, como a defendida em nossa época.
RESUMO: Esta apresentação tem como objetivo percorrer algumas representações da escrava no panorama da poesia romântica brasileira, em poemas como "A escrava" de Gonçalves Dias, "A canção do africano" de Castro Alves e "A cativa" de Bittencourt Sampaio. Trata-se, além disso, de ampliar esse intertexto na direção de duas personagens femininas do poeta francês Alfred de Vigny importantes para o panorama romântico: "La sauvage" e "Éloa". A primeira delas, vagando e trazendo ao peito "uma frágil criança que chora". A segunda, anjo caído oscilando entre a possibilidade de redenção e a sedução do crime. Foi publicado em http://www.editora.unimontes.br/index.php/publicacoes/item/134-marginalidades-femininas
Adotando os seguintes pontos de partida: (i) o parecer analítico de que a literatura canônica de João Guimarães Rosa, constituída pelos livros por ele publicados em vida (Sagarana, Corpo de baile, Grande sertão: veredas, Primeiras estórias e Tutameia), entre 1946 e 1967, assenta-se, de modo preponderante, sobre algumas coordenadas recorrentes como a narrativa de ficção, o espaço rural sertanejo e o aproveitamento da dicção oral; (ii) a percepção tradicional de que Guimarães Rosa eximiu-se de usar explicitamente a sua literatura como instrumento de intervenção nos debates públicos de seu tempo; (iii) a constatação da existência de numerosos escritos do autor, compostos ao longo de toda a sua carreira literária e somente reunidos em edições póstumas, os quais, até os dias de hoje, na sua maioria, receberam discreta atenção crítico-acadêmica; (iv) a verificação da presença, no arquivo-espólio do escritor mineiro no IEB-USP, de uma quantidade não irrelevante de manuscritos de narrativas inacabadas em diversos graus de desenvolvimento; assumidos esses pontos de partida, esta tese tem por objetivo demonstrar como, em produções rosianas menos lidas e examinadas criticamente, assim como em algumas daquelas nunca dadas a público em decorrência de seu estado de incompletude, são observáveis rupturas e abandonos das coordenadas fundamentais acima referidas, havendo maior exploração de gêneros discursivos alheios à narrativa de ficção, o aparecimento mais prevalente do espaço citadino, o favorecimento do registro urbano culto em detrimento da elocução oral (além de outras modalizações e oscilações tonais e formais que diferenciam esses textos da literatura rosiana mais tradicional) e, por último, um posicionamento ativo do autor com respeito a algumas questões em pauta à época. Ao mesmo tempo, pretendemos reconectar esses textos "marginais" e inacabados com o todo da obra do autor, e flagar, na trajetória literária de Guimarães Rosa, uma espécie de dialética entre o mesmo e o outro, entre a repetição de fórmulas consagradas e a experimentação de variadas soluções expressionais e de veiculação de sentido, alternância que permite dar corpo a uma visão mais plural e alargada do escritor que foi Guimarães Rosa.
2016
Neste artigo, estudamos, critica e comparativamente, dois livros (X-XI) do De re rustica – tratado tecnico sobre a atividade rural em Roma antiga –, de Lucio Moderato Columela (agronomo romano do sec. I d.C.), do ponto de vista da construcao dos textos, dos significados particulares do carater de ensinamento e da abordagem de temas varios vinculados a organizacao do conteudo instrucional. O ponto de partida do estudo e a conexao tematico-intertextual entre eles. O livro X, sobre a horticultura, e um poema didatico idealizado como uma especie de complemento as Georgicas IV (sobre a apicultura) de Virgilio. Esse livro, por ser o unico no conjunto do De re rustica a ter sido escrito em versos, ocupa lugar especial na obra; alem disso, ele e reescrito em prosa, no capitulo 3 do livro subsequente (XI), gerando assim uma versao genericamente distinta (tratado tecnico) do poema. Tal reformulacao teve por objetivo completar a unidade semântico-formal da totalidade da obra tecnica e desenvol...
Ângulo, 2009
Resumo O presente artigo pretende discutir três contos de Guimarães Rosa, do livro Primeiras Estórias, em torno da temática da desrazão e suas diferenciações com a loucura. Parte-se de algumas considerações psicanalíticas sobre as relações entre arte e patologia, do ponto de vista da criação, para em seguida focalizar nos contos o modo como as personagens expressam um território não abarcável pela ciência positiva, a que Foucault denominou "Pensamento do Fora". Entre a sanidade domesticada e a loucura, Rosa dá voz à desrazão em personagens de um sertão desconhecido.
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Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2012
VILLAR, Maria Gabriella Cavalcanti, 2019
Revista Multiface Online, 2016
Rosa não era uma dália // A autobiografia de Rosa, 2014
Jangada: crítica | literatura | artes
Caderno de Graduação - Humanas e Sociais - UNIT - PERNAMBUCO, 2017
Literatura e Sociedade, 2015
Anais eletrônicos do XV Congresso Internacional da ABRALIC, 2017
Revista do GELNE, 2018
Paralelo 31, 2022
TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias (São Paulo. ISSN-e 2236-9937), 2021