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2011, Marx e o Marxismo: teoria e prática
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Há uma rica tradição marxista em nosso continente que se inicia ainda ao final do século XIX, quando o argentino Juan Justo traz a primeira tradução ao espanhol de O Capital. Nos anos seguintes, não apenas a produção teórica de intelectuais como o chileno Luís Emílio Recabarren e o peruano José Carlos Mariátegui (divisor de águas no marxismo latino‐americano), mas também a luta socialista de Sandino e Farabundo Martí, contribuíram enormemente para a organização dos trabalhadores e a criação dos primeiros partidos de classe. Nas décadas seguintes, esses partidos, muitos dos quais associados a III Internacional Socialista, vinculam suas teses a da revolução etapista e, se por um lado obstaculizam o marxismo criativo na América Latina, por outro criam as condições para o surgimento do marxismo renovado dos anos 1960 e 1970 por meio de uma ruptura. Buscaremos, neste trabalho, resgatar essa tradição, dando especial atenção aos seus primeiros anos de história.
Revista Espaço Acadêmico, 2020
O livro trata de maneira inovadora a questão da revolução sociailsta em solo brasileiro. Tema que foi foco de diversos debates na intelectualidade do país ao longo do século XX (com foco especial aos pensadores marxistas), foi desdobrado e analisado na obra de Luiz Bernardo Pericás, possibilitando um estudo mais aprofundado do assunto para os pesquisadores da área.
Revista Em Pauta, 2009
Máscara de Xiuhtecuhtli, mosaico composto de turquesas e outros materiais. Cultura Mixteca-Azteca (entre 1400-1521). Representação de Xiuhtecuhtli (deus do fogo, também chamado senhor Turquesa).
Resumo: O intercâmbio religioso e cultural próprio ao Movimento Nova Era vem dando origem a inúmeras vertentes espirituais em que o apelo a um tradicionalismo quase perdido e a valorização das alteridades são características recorrentes. Este artigo irá discorrer sobre uma destas vertentes: o neoxamanismo. Tomando como recorte o contexto latino-americano, em um primeiro momento iremos detalhar o cenário que deu margem ao seu surgimento para, a partir de exemplos retirados principalmente de De la Torre, Zúñiga e Huet (2013), abordarmos as mudanças que estão sendo infundidas tanto no interior dos grupos étnicos, quanto no próprio meio novaerista em virtude do encontro dos ocidentais com o xamanismo. Por fim, será traçado um diálogo com a tese de Douglas (1978) acerca daquilo denominado pela antropóloga como "símbolos vazios" e "símbolos condensados". Nossa hipótese é a de que nas últimas décadas o neoxamanismo vem cumprindo um processo de esvaziamento de símbolos indígenas e da própria noção de xamanismo ao mesmo tempo em que vai ao encontro de uma condensação de símbolos Nova Era, servindo, assim, à crescente estruturação desta nova matriz de sentido.
Revista HISTEDBR On-line, 2020
O artigo tem o objetivo de analisar uma parte da obra de José Aricó (1931-1991), intelectual argentino, fundador da Revista Pasado y Presente e um dos grande introdutores das ideias de Antonio Gramsci em seu país e na América Latina. O que se pretende estudar é a recepção da obra gramsciana pelo autor no movimento de ruptura de Aricó e seu grupo com o Partido Comunista Argentino - PCA, que se deu nos fins dos anos 50 e início dos anos 60. A característica mais importante na recepção das ideias de Gramsci naquele período e na conjuntura argentina, foi a renovação do marxismo gramsciano em relação à prática e à teoria do PCA, marcadamente stalinista, segundo a avaliação do grupo de Córdoba, do qual Aricó foi um dos grandes expoentes. Com o estudo do pensamento de José Aricó tem-se a intenção de apreender dois processos distintos: em primeiro lugar, analisar a sua leitura da obra de Gramsci e a crítica ao marxismo de caráter positivista, que o levou a ser expulso do PCA, juntamente com...
Polis (Santiago), 2014
Observada da perspectiva do sul do mundo, e particularmente da América Latina, a democratização contemporânea processa-se em sociedades que conhecem forte reconfiguração. Essas sociedades estão a se tornar inteiramente capitalistas, seja em termos estruturais, seja em termos superestruturais, quer dizer, como modo de produção e como cultura. O que havia de "vida tradicional" é recomposto, o que significa dizer que ou é dissolvido, ou é subordinado e descaracterizado, ou épreservado com outras significações. A partir de agora, a vida moderna e capitalista dialoga e contrasta somente consigo própria: torna-se reflexiva (Beck). 2 Nas sociedades periféricas, como são as da América Latina e do Caribe, em que a modernidade está deslocada de seus epicentros clássicos e desfocada do projeto moderno original, ergue-se, sobre uma ampla base de pobreza, exclusão e marginalidade, uma "segunda sociedade" de opulência seletiva, de inovação tecnológica, de redes e comunicação intensiva, de sistemas midiáticos sofisticados que, aos poucos, toma conta da "primeira sociedade", submetendo-a funcional e ideologicamente e passando a modelá-la. Nessas sociedades, a modernidade reflexiva, a hipermodernidade, a modernidade radicalizada, é periférica não porque se afirme um tempo depois dos países centrais, que as subordinam e exploram, nem porque avance em regiões geograficamente
Crítica Marxista, 2020
A entrevista tem como objetivo discutir a difusão, circulação e apropriação do pensamento de José Carlos Mariátegui no Brasil com o historiador brasileiro Luiz Bernardo Pericás, que, além de estudioso do marxismo brasileiro e latino-americano, tem sido um dos principais divulgadores do pensador peruano no país. Realizada por Deni Alfaro Rubbo e Silvia Adoue por correio eletrônico, em agosto de 2019.
Princípios
A partir da metade do século XX, a teoria social latino-americana tem buscado identificar no Estado um agente modernizador capaz de conduzir as economias periféricas para além da condição da dependência. Nesse período, a agenda de pesquisas se volta para os padrões de intervenção do Estado na modernização capitalista, em vista do "atraso" em que se encontravam as economias nacionais. O embate entre os diferentes modelos de intervenção-ortodoxos liberais, heterodoxos keynesianos ou estruturalistas e marxistas-se desenvolveu sob a disputa pelo papel do Estado nesse processo, em especial a respeito da eficácia da intervenção estatal para a aceleração do crescimento econômico; mas, apesar disso, o saldo do debate pouco contribuiu para uma análise crítica do Estado na periferia do capitalismo, que permaneceu concebido como uma entidade neutra e a-histórica.
Ponho o termo no plural pois há pelo menos duas vertentes da chamada "teoria da dependência". De um lado, há a vertente do "desenvolvimento associado", representada principalmente por Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto. De outro, desenvolveu-se a corrente do "desenvolvimento do subdesenvolvimento", cujos principais expoentes foram André Gunder Frank, Ruy Mauro Marini e Teotônio dos Santos. Aqui, me referirei somente a primeira vertente, visto que foi ela que impactou a formação de uma "teoria do populismo". Os adeptos da segunda corrente, por seu turno, não parecem ter feito recurso à categoria, preferindo, em análises políticas, o uso direto de conceitos marxistas clássicos como "bonapartismo", como fica claro em (Marini, 2001, pp. 30, 37 e 40). Para uma discussão das abordagens da dependência, cf. .
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Aceno – Revista de Antropologia do Centro-Oeste, 2024
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Cadernos do PROLAM, USP, 2019
Espectros de Mariátegui na América Latina, 2020
REBELA - Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos, 2019
Topoi (Rio de Janeiro), 2018
Un Estado para armar. Aproximaciones a la construcción estatal en el Paraguay decimonónico, 2024
Lutas Sociais Desde 1996 Issn 1415 854x, 2012
Principia, 2023
Revista de Ciências do Estado
Conjuntura Internacional, 2023
Germinal: marxismo e educação em debate, 2021
Lukács: problemas do marxismo no século XX, 2017