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Choques e fusões simétRiCas e CRiativas: a inteRnaCionaLização da antRopoLogia no quadRo de um aCoRdo Capes-CofeCub (ppga/uff/soCioLogia/nanteRRe) Este artigo é uma reflexão sobre um ciclo de rela-cionamentos pessoais, profissionais, acadêmicos e institucionais que se tornou possível a partir da relação construída entre dois pesquisadores, um brasileiro e outro francês. Inicialmente, aborda-se a questão da internacio-nalização do conhecimento nas ciências sociais, que deve implicar necessariamente a ida e perma-nência de pesquisadores formados e em formação para construírem, no exterior, vagarosamente, as pontes pelas quais poderão se deslocar os co-nhecimentos produzidos em academias distintas, com estilos e problemáticas distintos, propiciando eventuais choques e fusões criativas, potenciais possíveis de produção de conhecimento novo. Por outro lado, ressalta-se que internacionalizar a interlocução antropológica implica tomar todos os discursos alheios como nativos, inclusive aque...
albuquerque: revista de história, 2021
O estudo relata uma pesquisa-ação realizada na cidade de Bauru/SP com os agentes da rede de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Com a finalidade de levantar as dificuldades nos serviços prestados a partir de um processo dialógico, a pesquisa propiciou a produção de conhecimento voltada ao aperfeiçoamento dos serviços e a reflexão de seus atores. Os resultados dos diversos olhares dos agentes da rede de atendimento às mulheres favorecem a capacitação recíproca e uma perspectiva de mudança coletiva.
O corte epistemológico dos séculos XV e XVI introduz a diversidade do Outrouma problemática que as sociedades europeias ainda não conseguiram nem integrar, nem superar." Alfredo Margarido 1 Entre Julho de 1448 e Agosto de 1449, na perspectiva de Tomás Tonelli 2 , ou entre Agosto de 1448 e Julho de 1449, segundo Luís de Matos 3 , Poggio Bracciolini, secretário pontíficio da Cúria Romana no pontificado de Nicolau V, dirige ao Infante D. Henrique uma carta encomiástica, que escreve quatro anos antes de deixar uma carreira que começara como escritor das letras apostólicas, no pontificado de Bonifácio IX. Homem de grande erudição, frequentou os Estudos Superiores de Florença, onde contactou com os maiores literatos do seu tempo, tendo estado ligado ao primeiro grupo de discípulos e admiradores de Petrarca. Chegou a ser eleito chanceler da república florentina e foi autor de uma extensa bibliografia, da qual destacamos o diálogo De Infelicitate Principum, tratado em que discorreu acerca das obrigações dos príncipes e dos seus vitia. 4 A carta que comentamos insere-se também num quadro de preocupação com o ofício dos príncipes, neste caso, numa perspectiva que realça as virtutes do Infante D. Henrique, que merece louvor pela gesta expansionista que tem vindo a realizar. Estamos, portanto, perante uma exortação, uma cohortatio, cujas palavras advertem, commonentur, alguém tão singular como o Infante, que tudo empreendera sem quaisquer estímulos, nullis hominum cohortationibus. Impõem-se, assim, consilia que não devem ser desdenhados, aspernentur, nem desprezados, contemnant 5 , o que denota que Poggio tem a sua posição em alta conta, ao assumir que o próprio Infante deve acatar as suas recomendações. Apoiando-se na auctoritas ciceroniana, presente, aliás, em toda a carta, no estilo bem desenhado dos extensos períodos, em que predomina a consecutiva, oração muito adequada ao tom exortativo e laudatório, Poggio salienta a virtus do Infante. Ora este termo, que é um dos vocábulos chave da carta e que neste parágrafo introdutório tem cinco ocorrências (num total de onze), tem uma riqueza tal que merece a nossa atenção. Virtus, equivalente latino da ἀρετή grega, designa qualidades que caracterizam o homem, que em latim se designa vir; por isso, virtus é
Catálogo da exposição coletiva.
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
O dossiê “Olhares Cruzados” reúne quatro artigos e um ensaio fílmico que dialogam estreitamente entre si. Foram inspirados no encontro “Olhares Cruzados: Brasil/Canadá” , realizado em outubro de 2016 no Departamento de Antropologia da USP e que reuniu profissionais da imagem, cineastas e pesquisadores do Brasil e Québec (Canadá) para discutir experiências audiovisuais colaborativas em área indígena.
Esta tese propõe uma pesquisa de comparação detalhada das categorias críticas de Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda, observando-se a complexidade das formulações críticas dos dois autores e, a partir daí, analisando-se os temas semelhantes e, em que medida, as ideias de um são permeáveis às do outro. Como Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda têm presença tanto em periódicos modernistas como naqueles de circulação menos específica, atentou-se também para a especificidade do contexto histórico e material dos artigos comparados, construindo um panorama da participação de ambos em jornais e periódicos. Além disso, em vários momentos, para compreender melhor os conceitos empregados, estudou-se a apropriação que os dois autores fizeram de textos teóricos de autores estrangeiros. Assim, buscou-se, por meio de uma criteriosa análise da crítica de Sérgio Buarque de Holanda e Mário de Andrade, reconstituir seus pontos de interseção, observando tanto a especificidade da crítica circunstancial, quanto a sua inserção na produção intelectual de cada autor, e procurando identificar, no caso de Mário de Andrade, as relações com a obra ficcional e, no caso de Sérgio Buarque de Holanda, com a obra historiográfica.
2019
A primeira edição do livro Vidas Cruzadas & Vidros Quebrados foi publicada originalmente no final de novembro de 2016 (VirtualBooks Editora, 2016), em papel. Todos os exemplares esgotaram-se rapidamente! Passados esses quase três anos, o professor Adílio decidiu novamente trazer ao público uma versão em e-book, inteiramente revista pelo professor Cícero Émerson do Nascimento Cardoso, mestre e doutorando em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), autor de livros e artigos sobre literatura e áreas afins. Salvo alguns pormenores revisados, esta nova versão, agora editada e publicada pela Ideia Editora, contém também um posfácio no qual prof. Émerson Cardoso faz uma análise crítica da obra a partir de seu olhar sagaz.
Resumo: São diversas as abordagens consolidadas de análise lingüística cujo foco de interesse é o discurso. Este trabalho se propõe a fazer uma revisão das abordagens discursivas que têm como teoria de base a Lingüística Sistêmica Funcional (LSF). trata-se de revisão sucinta cujo objetivo é mapear as publicações recentes e mais representativas de teóricos destas abordagens de modo a orientar novos interesses de pesquisa nesta área. A revisão parte de textos fundacionais, focalizando sucintamente alguns dos conceitos básicos neles abordados, para fazer um mapeamento das escolas inglesas conhecidas como discourse Analysis (dA) e Critical discourse Analysis (CdA) e, finalmente, divulgar um projeto de mapeamento de trabalhos realizados por pesquisadores brasileiros e portugueses em Análise Crítica do discurso desde a última década do século passado.
Este artigo objetiva discutir uma das mais recentes modalidades historiográficas que, ao lado da História Comparada e de outros campos como o da História Transnacional e o das Histórias Conectadas, defendem a proposta de lidar com 'procedimentos relacionais" -aqui entendidos como aqueles que se encaminham para além das tradicionais abordagens historiográficas e atentam para os gestos historiográficos da comparação, do cruzamento, da interconexão e ultrapassagem dos limites nacionais e civilizacionais na escolha dos objetos historiográficos. A História Cruzada é essa modalidade enfatizada na parte principal do presente artigo, que considera que os procedimentos relacionais -entre os quais se enquadra o gesto historiográfico do "cruzamento" ou do "entrelaçamento" -podem se referir à definição do objeto de pesquisa, dos modos narrativos, procedimentos analíticos, cruzamento sistemático de fontes e outros aspectos da operação historiográfica. Palavras-chave: Cruzamento. Entrelaçamento. Histórias Cruzadas. Procedimentos relacionais.
RESUMO O trabalho aqui exposto é um trecho da tese, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual na UFG, sobre processos criativos em quadrinhos visionários. Nele verso a respeito da interseção entre o conceito de Arte Visionária, desenvolvido por Laurence Caruana, no Primeiro Manifesto da Arte Visionária (2001), com o de histórias em quadrinhos. Para tanto, são feitas aproximações e distanciamentos entre autores de HQs como Alan Moore, Grant Morrison, Rick Veitch, Robert Crumb, dentre outros, com os paramentos propostos pelo artista, dividindo-os em três categorias: visionários verdadeiros; quase visionários; e falsos visionários. O intuito foi determinar quais autores de quadrinhos podem ou não ser tidos como pertencentes ao movimento. Apesar de usar critérios estanques nas definições de Caruana, a tabela criada não é determinante, sendo passível de ajustes baseados em novas informações a respeito dos processos criativos dos autores selecionados. No artigo a pergunta básica foi: quais obras de quadrinhos (e seus autores) podem ser tidas como visionárias (dentro do crivo de Caruana)? Para responder a esta pergunta, foi necessário seguir a estrutura de análise apresentada por Caruana e submeter obras e artistas ao mesmos padrões de análises, dividindo-os nas três categorias citadas. Como resultado cheguei a uma lista preliminar com 21 artistas visionários, 18 quase visionários e 15 falsos visionários – na maioria estrangeiros, mas com significativa participação de autores brasileiros. O estrato de análise, inicialmente foi determinado dentre 1970 e 2015, uma vez que não existem muitos autores de quadrinhos visionários. Porém, um criador fugiu a regra, Winsor McCay (1871-1934), com o trabalho Little Nemo, publicado entre 1905 e 1913, nos EUA. Nas considerações saliento o quão importante é aglutinar os autores de histórias em quadrinhos que utilizam de estados não ordinários de consciência (ENOC) para criarem. Sendo esta mais uma possibilidade aberta de interpretação sobre as obras e processos dos próprios artistas destacados e de outros por vir. PALAVRAS-CHAVE: processo criativo; arte visionária; estado não ordinário de consciência; quadrinhos ABSTRACT The work exposed here is an excerpt of the thesis, developed in the Postgraduate Program in Art and Visual Culture in UFG on creative processes in visionary comics. This verse about the intersection between the concept of Visionary Art, developed by Laurence Caruana, in the First Manifesto of Visionary Art (2001), with the comic books. Therefore, similarities and differences are drawn between comic writers like Alan Moore, Grant Morrison, Rick Veitch, Robert Crumb, among others, with the parameters proposed by the artist, dividing them into three categories: true visionaries; almost visionaries; and false visionaries. The aim was to determine which comic authors may or may not be regarded as belonging to the movement. Despite using tight criteria in Caruana's definitions, the table created is not decisive and may be subject to adjustments based on new information about the creative processes of the selected authors. In the article the basic question was: which comic works (and their authors) can be seen as visionary (within Caruana sieve)? To answer this question, it was necessary following the analysis structure presented by Caruana and submit some works and artists to the same standards of analysis, dividing them into the three categories mentioned. As a result, I came to a preliminary list of 21 visionary artists, 18 almost visionaries and 15 false visionaries - mostly foreigners, but with significant participation of Brazilian authors. The stratum analysis, was initially determined from 1970 and 2015, since there are not many authors of visionary comics. However, a creator fled the rule, Winsor McCay (1871-1934), with the work Little Nemo, published between 1905 and 1913 in the US. The considerations emphasize how important it is bringing together the authors of comics that use non-ordinary states of consciousness (NOSC) to create. This being one more open possibility of interpretation of the works and processes of those outstanding artists and others to come. KEYWORDS: creative process; visionary art; non-ordinary state of consciousness; comics
Revista Eco-Pós
O trabalho se trata de uma resenha sobre a edição brasileira do livro Olhares negros: raça e representação (2019), da autora bell hooks, que discute feminismo negro, interseccionalidade e o olhar negro sobre representações na mídia.
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PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
Organon, 2016
Introdução ao livro Desafios e particularidades da produção antropológica do Norte e Nordeste do Brasil, 2017
Ebook Collection, 2019
O Pisa: olhares cruzados Brasil-França sobre uma abordagem internacional da avaliação da leitura., 2023
Miradas Enredadas 2016 Religare, 2021
Euclides Afonso Cabral , 2021