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2013, Cadernos de Sociomuseologia, [S.l.], v. 46, n. 2, june 2014.
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The text seeks to present the complex relationships between the different notions of state, along the modern and postmodern period and the place and the role played by museums. Emphasize the importance of the political, social, educational and cultural context was the construction of the museum as a public space in Europe and consequently in most western countries since the French Revolution to the present day. In contemporary notions of heritage and its processes, identity, socialization, role play, communication and education are part of the museum universe whether traditional museums whether socially committed museums. Given the processes of globalization and cultural hybridization, the museums are scenes for discussions on the issues of territoriality, new categories of assets as well as new understandings of users / beneficiaries of the museum institution.
Coleção Museus, Memória e Cidadania, 2018
Diante do avanço e do fortalecimento do neoliberalismo em todo o mundo, não é possível discutir as estreitas relações entre território, museus e sociedade na contemporaneidade sem que se amplie o alcance do olhar e da análise. É preciso incorporar também a perspectiva dos que hoje lutam e resistem à precariedade imposta pelo sistema capitalista globalizado e ao modelo excludente da cidade-empresa/cidade-criativa disseminado com a vitória neoliberal das últimas décadas. A museologia social, nos termos como a praticamos e pensamos, escova o museu e a própria museologia a contrapelo, afirma a dignidade das classes populares, a potência dos povos indígenas e dos povos afro-brasileiros, a força dos movimentos feministas e LGBTI, a ecologia dos saberes e a mobilização dos afetos poéticos e políticos a favor da potência da vida. A museologia social, como aqui é compreendida, está inteiramente a serviço da vida. Fica o que significa.
Com a divisão das terras, feita pelo Fundador, entre si, seus filhos e genros, coube a Antônio Luiz a Fazenda Bálsamo. Ali, edificou a sede com a ajuda de seu geni-1. O prefeito nessa época era o senhor Delfhino Alves Corrêa. 2. A administração de Raul Freixes foi de 1997 a 2000.
Revista Museus, 2016
A criação do termo paisagem cultural pela UNESCO, em 1992, abriu questões relevantes para a proteção do patrimônio, apesar de não ser uma questão nova no Brasil. Como resolver o problema da musealização deste aspecto cultural é um problema que se coloca, ainda mais tendo em vista que as sociedades atuais são crescentemente urbanas e, portanto, afastadas de um meio rural/natural, que seria o campo de atuação cultural paisagem cultural. São questões complicadas e que são estudadas há anos no campo do Patrimônio, não tendo sido encontrada, até o momento, uma solução adequada para ele.
Este texto situa a discussão sobre diversidade cultural nos museus. Apresenta algumas reflexões referentes ao trabalho desenvolvido pela National Museums Liverpool (Reino Unido) em prol da diversidade cultural. A autora defende o desenvolvimento de estratégias que tenham em conta a multidimensionalidade que a promoção da diversidade cultural comporta e a transversalidade com que deve ser tratada e integrada nos vários sectores da actividade museológica.
Museus & Globalização: contributo para o Dia Mundial dos Museus 2002 O portal definitivo que mostra os bastidores dos museus, a criatividade dos profissionais da área e seus projetos inovadores, divulgando a cultura no Brasil e no mundo. cultura levada a sério Museus & Globalização: contributo para o Dia Mundial dos Museus-Prefácio A Globalização ou aquilo que vulgarmente se chama de Globalização, manifesta-se em termos planetários de forma evidente e traduz-se essencialmente no agravamento das desigualdades no Planeta. Em 1992 o PNUD publicou um " Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento Humano " que continua a ser uma obra de referência no que respeita aos dados que apresenta sobre a globalização. Se olharmos a distribuição do PNB no mundo, durante o período 1960-1989, os Países onde habitam os 20% da população mais rica viram a sua parte do PNB mundial passar de 70.2% para 82.7%, enquanto que os Países onde vivem os 20% mais pobres viriam a sua parte reduzir-se de 2,3% para 1,4%. Num diagrama então publicado, também se podia ver que em 1989 a parte dos Países mais ricos detinham 81,2% do comércio mundial, 96,4% dos depósitos internos e 80% do investimento exterior, ao passo que os Países onde habitam os 20% mais pobres apenas representam 1% do comércio mundial. Nos mesmos 30 anos, a relação de desigualdade dos mais ricos para com os mais pobres duplicou, passando de 1 para 30, para 1 para 59. Apesar de ser impossível calcular com exactidão, (por falta de elementos comuns a todos os Países e com base apenas num estudo sobre 41 Países, onde se teve em consideração as diferenças dentro de cada País), essa relação não seria de 1 para 59, mas sim de 1 para 150. Esta desigualdade manifesta-se no facto de nos Países do Norte onde vive 25% da população mundial, se consumir 70% da energia do Planeta, 75% dos metais, 85% da madeira e 60% da alimentação produzida. Nos anos 80, e ainda seguindo o referido relatório, os juros reais pagos pelos países mais pobres, eram 4 vezes mais elevados que nos países ricos. Os juros efectivos das dívidas externas eram para os Países pobres de 17% contra 4% somente para os países ricos. Desabafo É pois extraordinário que Jacques PERROT possa pretender "Il est urgent que les musées se mobilisent afin de tirer profit du nouvel ordre mondial, tout en restant vigilants face à ses possibles répercussions sur le développement culturel et sur le respect des identités."
RESUMO: Tomando como referência fundamental o trabalho desenvolvido pela UNESCO em matéria de protecção do Património Cultural Imaterial (PCI), muito particularmente a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003), considerou-se oportuno reflectir sobre as implicações que este enfoque traz para os museus. São indiscutíveis as repercussões que este instrumento trouxe para o reconhecimento da importância do PCI à escala internacional, motivando um crescendo de iniciativas em torno da sua salvaguarda. O International Council of Museums (ICOM) reconhece um papel central aos museus nesta matéria. Este artigo reflecte sobre as possibilidades de actuação dos museus no sentido de dar resposta aos desafios da Convenção 2003, sendo certo que a partir das actividades dos museus é possível encontrar formas de estudar e de dar visibilidade a este património. ABSTRACT: Recalling the UNESCO‘s work towards the protection of Intangible Cultural Heritage (ICH), in particular the Convention for the Safeguarding of the Intangible Cultural Heritage adopted in 2003, I took this opportunity to reflect upon the implications that this recognition brings to museums. The overwhelming success of this document has raised the importance of ICH at international level, motivating a growing number of initiatives towards its safeguard. The International Council of Museums (ICOM) recognises a central role for museums regarding ICH. This article reflects upon the possibilities that museums have to answer the changeling 2003 Convention, recognizing that it‘s possible through museum activities to find ways to study and give visibility to ICH.
Turismo, Cidades, Colecionismo e Museus, 2021
A coleção “Turismo, cidades, colecionismo e museus” é uma obra que tem como foco principal a discussão científica por intermédio de trabalhos diversos que compõem seus capítulos. O volume apresenta relevantes investigações científicas relacionadas ao tema proposto pelo livro. O objetivo central foi apresentar de forma objetiva e atual estudos desenvolvidos em diversas instituições de ensino e pesquisa do Brasil, Portugal e Equador. Os trabalhos que compõem esse volume abordam possíveis relações existentes entre os temas que nortearam as contribuições dos autores: turismo, cidades, colecionismo e museus. O surgimento e avanço da crise sanitária mundial provocada pela pandemia COVID 19 bem como seus impactos no setor de turismo, nas cidades e nos museus também despertaram relevantes reflexões dos autores. Temas diversos e interessantes são, deste modo, discutidos aqui com a proposta de disseminar o conhecimento científico desenvolvido por profissionais de turismo e áreas afins atuantes em diferentes regiões do Brasil e do mundo. Desta forma destaca-se que o título “Turismo, cidades, colecionismo e museus” é uma obra direcionada a profissionais e acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento humano. O livro apresenta em seus capítulos temas relevantes para os interessados em se atualizarem em assuntos debatidos pelas ciências sociais aplicadas. Finalizando considera-se relevante registrar o importante papel desempenhado pela Atena Editora enquanto plataforma capaz de oferecer a pesquisadores e leitores um espaço adequado para apresentação, divulgação e publicação de pesquisas científicas no Brasil.
2019
Neste artigo apresentamos as linhas gerais de uma proposta metodologica de educacao museal, concebida no Museu do OuroIbram e inspirada na Teoria da Historia de Robin Collingwood, tendo em vista a instauracao de predisposicoes favoraveis ao desenvolvimento da imaginacao historica em estudantes. A partir da escuta de multiplas vozes sociais, elaboramos cartas indutoras da imaginacao, com base no acervo do museu. Em seguida, convidamos um grupo de estudantes para criar a trama de um jogo, estimulados pelo uso das cartas. Nossa preocupacao fundamental foi captar como os jogadores se implicaram na proposta e que sentidos emergiram da experiencia. Pode-se dizer que a reconstituicao imaginativa do passado mobilizada pelos estudantes no processo de construcao do jogo contribuiu para neles suscitar a empatia museal e o gosto pela Historia. O desenvolvimento da pesquisa nos possibilitou pensar de forma diferente o que esta colocado no museu enquanto relacao com o publico escolar.
Exame de um conjunto de situações que tivemos a oportunidade de conhecer ou visitar em diferentes momentos e nos deixaram uma marca na memória ou despertaram uma atenção selectiva pelas suas concepções como edifício ou pelo significado que deram à nossa idéia de museu enquanto arquitectura. E que nos remete para a questão, muito presente nos edifícios que alojam instituições públicas em geral, de se admitir ou não que a forma do edifício se sobreponha ao seu conteúdo. Ou se a arquitectura se deverá neutralizar para que a instituição e as suas colecções sobressaiam pelo seu valor intrínseco ou, num extremo deste pensamento, a da arquitectura espectáculo versus arquitectura meramente neutra. O percurso que fazemos neste exame sumário, tem algo de histórico, passando por dois grandes períodos da história dos museus e da sua concepção e arquitectura: Um que vem desde a antiguidade e do Renascimento até ao séc. XIX e outro, bem evidente agora que fazemos esta “viagem”, que começa a meio do séc. XX e que nos mostra uma revolução no conceito de Museu a qual ainda continua, a par das grandes transformações sociais e culturais com que entramos no novo Milénio e cujas consequências não deixaram ainda de se fazer sentir.
Estudos Ibero-Americanos, 1994
Graduação em Arquitetura e Urbanismo. A idéia central do texto baseia-se na afirmativa de Otília Arantes, segundo a qual, "com o desenvolvimento dos meios de comunicação e o aparente triunfo da cultura de massa, teóricos e críticos dos anos 50 e 60 acreditavam que os museus logo teriam se transformado em coisa do passado. E, no entanto, estes sobrevivem e se multiplicam a um tal ponto que muitos já chamam a nossa cultura de 'cultura dos museus', vendo aí a expressão mais acabada do 'espírito da época"'. O objetivo do estudo foi estabelecer um elo de ligação entre estes novos espaços culturais e a sua transformação no meio cultural porto-alegrense.
Capítulo do livro Território, Museus e Sociedade, 2018
PASOS Revista de turismo y patrimonio cultural, 2006
Resumo: Este artigo é uma reflexão sobre a importância da política cultural enquanto política pública emancipatória e autonomista. Como exercício crítico enfoca-se o modelo clássico de preservação de objetos e coleções-expresso na equação museu-monumento-patrimônio-em diálogo com as novas formas de subjetividade contemporânea. Através de uma nova etnologia regional identifica-se o surgimento de novos objetos e coleções marginais, que subvertem a lógica cultural burguesa. Novos museus e novos lugares da memória convidam ao desafio de repensar novas perspectivas e vertentes para a patrimonialização e a promoção cultural e étnica da sociedade brasileira e latino-americana.
Escrita da História e (re)construção das memórias: arte e arquivos em debate, 2017
Nas últimas décadas, o ambiente dos museus, conhecido como austero e introver- tido de riquezas culturais, encontra-se em uma posição de transição para a espetaculari- zação. Estabelece-se aí uma relação entre cultura e entretenimento, que associa os novos museus a shopping centers culturais. Esses novos museus dispõem de espaços amplos, belíssimos, compostos por múltiplos ambientes, locais de desejo do público que passa a ser visto como “consumidor”. A grande procura para visita a esses “espaços culturais”, nem sempre acontecem pelo amor à arte, mas pelas muitas opções de entretenimento ofereci- das. Na atualidade, o maior destaque desses museus é a própria arquitetura, e as “estrelas” do momento são os arquitetos responsáveis e não só os artistas. Frank O. Gehry, autor do projeto do museu Guggenheim Bilbao, em Bilbao, Espanha, e Santiago Calatrava, autor do projeto do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, são exemplos abordados neste trabalho.
Local Identity and Tourism Management on World Heritage Sites, 2017
Resumo: Em 2012, a cidade do Rio de Janeiro foi inscrita na categoria paisagem Cultural, na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. O registro indica que sítios de valor misto excepcional devem ser objeto de processo contínuo de conservação, posto que são locais de interesse universal. Entretanto, algumas controvérsias podem ser identificadas a respeito da paisagem cultural carioca oficializada, como a exclusão das representações das favelas que compõem a formação sócio espacial da cidade. Como a paisagem cultural é um processo dinâmico de sobreposição de tempos e espaços, a paisagem cultural do Rio também se modifica, na medida em que a cidade passa por processos de reestruturação. O Projeto de Revitalização Porto Maravilha possibilitou a conformação de uma área propícia a receber novos investimentos, sobretudo do setor turístico. A criação de empreendimentos culturais na região portuária, tais como o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio, representou importante centralidade urbana, atraindo grande quantidade de turistas. Este artigo reflete acerca das controvérsias da criação de novos museus inseridos em processos de “urbanização turística”, que corroboram para a formação de paisagens culturais esteticamente homogeneizadas e turistificadas, chamadas de “paisagismo cultural”.
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, 2014
Em tempos de capitalismo cognitivo, de produção imaterial e de trabalho vivo, o valor não se encontra mais materializado em objetos capturados por nossas instituições de memória. Reside, na verdade, no comum linguístico, cultural, afetivo, relacional, comunicacional, cooperativo produzido no território pela (e produtor da) multidão contemporânea: uma “informação biopolítica” que põe em xeque os museus como nós os conhecemos.
2015
Este estudo estabelece uma análise comparativa entre três museus com colecções etnográficas: dois museus no contexto internacional: o Museum of World Culture, em Gotemburgo, e o World Museum Liverpool, e, em Portugal, o Museu Nacional de Etnologia. Na era da globalização, o multiculturalismo e a preservação da diversidade cultural representam novos desafios para os museus, em particular para os etnográficos. Não se trata só de conhecer o “Outro”, que está no centro dos museus tradicionais, mas de uma nova perspectiva sobre a diversidade, que se desenvolve também nas nossas sociedades, com as comunidades de imigrantes, que implica que o “Outro” ou “Outros” passaram a fazer parte de “nós”. Diante da emergência de novos paradigmas, este estudo procura reflectir sobre os desafios contemporâneos de uma museologia mais representativa, inclusiva e participativa. Com base na investigação realizada, concluiu-se que, pese embora as diferenças de percurso e de contexto institucional e as diferentes circunstâncias nas quais se enquadram, os três museus reconhecem a alteração do seu papel em função das mudanças sociodemográficas das sociedades em que estão inseridos, todavia, as respostas são variáveis quanto à sua operacionalização nas práticas museológicas. Abstract: This study establishes a comparative analysis between three museums with ethnographic collections: two of these museums are in the international museum scene (Museum of World Culture, in Gothenburg, and the World Museum Liverpool) and one museum in Lisbon, the National Museum of Ethnology. With globalization, multiculturalism and the preservation of cultural diversity represents new challenges for museums, especially ethnographic museums. It’s not just about knowing the “other”, which is at the center of traditional museums, it’s about a new perspective about diversity, which is being developed in our societies with the immigrant communities, meaning that the “other” is now part of “us”. Taking in consideration the emerging of new paradigms, this study reflects on the contemporary challenges of a more representative, inclusive and participatory museology. This research revealed that in spite of the differences between the case studies, the three museums recognized that their role is challenged by sociodemographic changes within the societies they operate, however different perspectives are developed.
Midas Museus E Estudos Interdisciplinares, 2014
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