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RESUMO: Relato impressionista sobre a reconstituição da Lavagem das Escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, realizada, anualmente, todo mês de janeiro, na quinta-feira que antecede o segundo domingo depois da Festa de Reis, em Salvador, na Bahia, há mais de 200 anos, em sua versão de setembro de 2008, em torno da Igreja da Madeleine em Paris, na continuidade de evento similar realizado na Igreja do Sacré Coeur, em Montmartre, a partir do verão boreal de 1997.
Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRN, 2022
O presente trabalho tem por objetivo traçar uma reflexão inicial sobre uma situação muito comum, mas pouco analisada com maior densidade na literatura das ciências sociais brasileiras: o caso de meninas/moças negras e pobres que têm a sua infância e juventude roubada para trabalhar na casa de padrinhos e madrinhas, estes frequentemente pertencentes às elites locais. Para isso, traço a história de vida de Val, que aos nove anos foi morar com a sua madrinha e, a partir dela, reflito sobre como essa estratégia de parentesco a partir do compadrio atua como uma atualização da dominação racial no período pós-abolição brasileiro.
Wilma Steagall De Tommaso concede entrevista a João Vitor Santos do Instituto Humanitas Unisinos – IHU (ihu.unisinos.br), ligado a universidade jesuíta Unisinos em julho de 2016. Confira: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6536&secao=489
Tentei mapear ao longo desse artigo, por meio dessa breve história da Parada Gay de São Paulo, alguns saberes que se produziram sobre a homossexualidade. Por meio do que se dizia, quem dizia, e o que acontecia, salientei importantes coalizões e alianças nas quais certas fronteiras foram cindidas. O Mito de Stonewall, também foi recorrentemente acionado entre nós, porém aqui ele remeteu a diferentes arranjos. Ao invés de afirmar um grupo identitário monolítico, que toma a orientação sexual por condição de pertença, conduziu a um coletivo mais amplo e coligações mais pode-rosas que, nas palavras de Donna Haraway, espelham o " reconhecimento crescente de outra resposta: aquela que se dá por meio da coalizão, a afinidade em vez da identidade ". (Haraway, 1985: 149-181). Não fala de totalidades, mas de ligações parciais.
Marcha das Madalenas, 2021
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
Alea: Estudos Neolatinos
Resumo Em 1999, o poeta francês Jacques Roubaud publica uma antologia cujo título remete a um poema de Baudelaire. Trata-se da antologia La forme d’une ville change plus vite, hélas, que le cœur des humains, conjunto de 50 poemas em prosa escritos entre 1991 e 1998 sobre a cidade de Paris. Trata-se aqui mais do que uma homenagem, hipertextual, ao poema de Baudelaire e, em seguida, à sua invenção revolucionária, emblema da modernidade, o poema em prosa. Utilizando a forma inaugurada por Charles Baudelaire, Roubaud confirma o que já afirmara em 1978 em seus estudos teóricos e críticos sobre o verso e a poesia e a extensão resultante do domínio da poesia. O presente artigo tem como objetivo mostrar a suprema novidade que representa o poema em prosa baudelairiano, incompreendido no seu tempo, mas já apreciado por poetas e críticos cuja opinião varia com o passar dos séculos: de texto “sem pé nem cabeça” (em francês “sans queue ni tête”), como o pretende o próprio autor, até o texto meta...
2019
Este artigo discute as reverberacoes de Capitu, personagem de Dom Casmurro (1900), de Machado de Assis, em Madalena e Matilde, protagonistas, respectivamente, de Sao Bernardo (1934), de Graciliano Ramos, e Leite derramado (2009), de Chico Buarque. O objetivo e investigar de que maneira essas criacoes do seculo XX e XXI retomam Capitu e o que as tres personagens deixam sobre a estrutura social e familiar do qual sao parte.
Caderno Espaço Feminino, 2021
A pregação sagrada cristã foi um dos acentos do movimento confessional dos séculos XVII e XVIII na Europa, todavia, a licença para o uso da palavra era resguardada aos homens. Não obstante, algumas religiosas, além de escreverem regulamentos institucionais, cartas e memórias, dedicaram-se à elaboração de textos tanto acerca de sermões quanto em formato sermonístico. Paralelamente, a bibliografia especializada, embora não encontre uma prova cabal da pregação feminina, indica sua possibilidade de existência. Na aridez dos estudos, representações e fontes sobre uma eventual pregação feminina, começamos por identificar as imagens barrocas das religiosas das letras querendo, com isso, materializar as metáforas de uma intelligentsia feminina, representada nos sermões pregados por homens. Depois, garimpamos as relíquias do uso da palavra pelas vozes femininas portuguesas, procurando demonstrar sua literacia no universo parenético, assim como a convicção de que essa lacuna não implica numa inexistência, mas antes num silenciamento.
Anais do VI ENABET -Encontro da Associação Brasileira de Etnomusicologia, 2013
Formado por membros de nacionalidades e percursos musicais diversos, o grupo percussivo parisiense Tamaracá foi criado em 2010 com o objetivo de ―se aproximar ao máximo da sonoridade do Maracatu Nação de Recife, como também levar adiante um tra- balho próprio de pesquisa e experimentação musical‖ seguindo particularmente a ―linha- gem musical do Maracatu Estrela Brilhante de Recife.‖ Quais são as motivações que leva- ram este grupo a reivindicar uma tradição musical do maracatu na França? Como essa tra- dicionalidade é construída e em seguida apresentada à um público francês? Nesta comuni- cação analisarei as estratégias estabelecidas pelos diretores de Tamaracá para recriar uma sonoridade e uma estética semelhantes ao Maracatu Nação Estrela Brilhante. Proponho i- gualmente uma análise dos aspectos que configuram a abordagem tradicional do grupo, mostrando como ela pretende estabelecer uma legitimidade e desenvolver sua própria iden- tidade na cena musical parisiense.
2017
A proposta desse artigo e de discorrer como a perversao se aloja em praticas da comunicacao enquanto um circuito de cultura em representacoes e reverberacoes que se encontram naturalizadas no cotidiano de pessoas anonimas. Para inferir essa hipotese, a pesquisa tem como objetos empiricos a fotografia do menino sirio morto, Aylan Kurdi, em 2015 apos naufragio no Mediterrâneo e a charge produzida pelo jornal parisiense Charlie Hebdo. Assim, foram abordadas pessoas comuns em Paris para confirmar a intencao de que a perversao encontra-se como uma experiencia estetica no circuito da cultura de representacoes.
A presença do mar em Dom Casmurro: filigranas machadianas , 2021
This is a critical study of water symbolism and, specifically, of the presence of the sea in Dom Casmurro (1899), a novel of Machado de Assis mature phase. Time, memory, and change flow in the confrontation between the jealous Santiago, a man of the land and of eroding power, and the personal merit of women with the astute intelligence of Capitu or with the pragmatism of an emerging merchant class to which Escobar belongs. The latter drowns in a stormy sea that engulfs once and for all Bento Santiago’s marriage to Capitolina. Machado’s filigrees form a narrative palimpsest, with traces of readings that must be put together to fully construct the meaning system that nature provides, beginning with the psychological and social incorporation of the characters. Capitu’s “undertow eyes”, an obsessive image of the waves and the sea in Dom Casmurro, are the product of work patiently developed over many years and in many other texts by the author from Rio de Janeiro. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O artigo é um estudo crítico da simbologia da água e, mais precisamente, da presença do mar no Dom Casmurro (1899), romance da fase madura de Machado de Assis. Tempo, memória e mudança fluem no confronto do ciumento Bento Santiago, homem da terra e do poder que se estava corroendo, com o mérito pessoal de mulheres com a fina inteligência de Capitu ou com o pragmatismo de uma classe de comerciantes de que Escobar é o exemplo. Este, morre afogado num mar tempestuoso que engolfará, definitivamente, o casamento de Bento Santiago com Capitolina. As filigranas machadinanas formam uma espécie de palimpsesto narrativo, com marcas de leitura que é necessário reconstruir para integrar o sistema de sentido que a natureza proporciona, a partir da incorporação psicossocial dos personagens. Os “olhos de ressaca” de Capitu, imagem obsessiva da onda e do mar no Dom Casmurro, são fruto de um trabalho desenvolvido com paciência durante muito tempo e em muitos outros textos pelo autor carioca.
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Kalagatos, 2023
Veredas da História, 2021
Revista Café com Sociologia, 2017
História Revista, 2012
A Fala Nordestina: entre a sociolinguística e a dialetologia, 2016
ARS (São Paulo), 2018
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2003
Cadernos de Tradução, 2021
Em Tempo de Histórias, 2019
Revista Contracampo, 2013
Musica & Sociedade : trânsitos, patrimônios e inovações, 2020
Caderno de Letras. Revista do Centro de Letras e Comunicação UFPEL, 2019