Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2022, Caçador de Estrelas: Homenagem a Rubens de Azevedo
…
32 pages
1 file
Neste trabalho, apresenta-se uma tentativa (incompleta) de compreender a contribuição de Galileu no âmbito da História das Ideias, relacionando-a com outros fazeres e saberes, bem como o pensamento científico e filosófico daquela época.
2006
No dia 4 de Abril de 1891, Paul Gauguin partia de Paris com destino ao Taiti, uma das paradisíacas ilhas do Pacífico ainda intocadas pela civilização. Moviam-no razões privadas e uma necessidade do exótico. Gauguin procurava o paraíso original que, no sentimento finissecular, se deveria opor à buliçosa vida parisiense como uma miragem. Gauguin, mais do que um primitivista chegado à edénica origem, chega ao Taiti como um colono, um ocidental em expedição de trabalho que transpõe para a realidade local elementos culturais estranhos, tanto quanto daí retira inspiração para a produção pictórica destinada ao mercado parisiense. Afinal, Gauguin levou consigo uma réplica da Olympia (fig.1) e lá pintou Ia Orana Maria (fig. 2) o que atesta como introduziu no paraíso um gérmen ocidental ao mesmo tempo que utilizou o imaginário taitiano para renovar a arte europeia. Mas, o que para já mais interessa é a atitude que o pintor revela, a sua recusa radical das convenções e dos rumos da arte europeia que determinam esta necessidade de evasão. Um inconformismo angustiante que podemos considerar inaugurador da modernidade. Os tempos modernos nascem desta recusa do legado estético de raiz clássica e renascentista que Gauguin, melhor do que ninguém, protagonizou. Foi esta renovação que o vanguardismo modernista perseguiu incessantemente, desde os finais de Oitocentos até à actualidade. Esta atitude acompanha uma reflexão crítica acerca dos rumos da civilização num ambiente decadentista finissecular esteticamente compatível com o simbolismo em que o optimismo progressista começa a esmorecer e que se tornará muito mais agudo durante o período do 1º conflito mundial. A crítica da civilização burguesa, a desconfiança relativamente ao progresso e a recusa da tradição estética são fenómenos correlacionados. No campo artístico, esta insatisfação e a urgência de renovação sente-se em todos os movimentos que vêem no experimentalismo vanguardista uma via de superação da crise. Os exemplos são abundantíssimos e vão do Expressionismo aos Fauves, de Pablo Picasso e dos cubistas ao movimento Dada, do Abstraccionismo ao Surrealismo, só para citar alguns exemplos. Todas as vanguardas procuraram, desde meados do século XIX até à actualidade, novos caminhos para a arte que permitissem superar os cânones estéticos definidos na Antiguidade Clássica e reactualizados a partir do Renascimento. Pela iconoclastia corruptora (LHOOQ de Marcel Duchamp, por exemplo), pela adopção de uma atitude naif infantilista 1 e pelo autodidactismo (O Douanier, Henri Rousseau), desprezando os ensinamentos técnicos e a cultura académica, refutando as convenções e toda a tradição, libertando dimensões ocultas da mente humana pelo adormecimento da razão, pelo repentismo inconsciente, pela autonomização do gesto, pela negação da técnica e das convenções formais, pela valorização da instantaneidade e do instinto, pelo primitivismo e pela recusa da herança renascentista e dos princípios racionais de perspectivação do espaço, pelo exotismo, pela renovação temática, inovação técnica e atitude provocatória, o que todos buscavam era uma via regeneradora, denunciando assim o esgotamento de um modelo estético. Tal foi o desafio da modernidade. Assim se denota uma ansiedade, uma efervescência criativa que buscava efusivamente, naqueles finais de século e não só em Paris, novos caminhos para a arte ocidental, reclamando uma ruptura com a tradição e com os modelos clássicos. Mesmo considerando Edouard Manet como o exemplo mais relevante desta atitude, e por isso a réplica da Olympia que Gauguin levou para
arXiv (Cornell University), 2022
Neste trabalho, apresenta-se uma tentativa (incompleta) de compreen- der a contribuição de Galileu Galilei no âmbito da História das Ideias, a partir do momento em que aponta uma luneta para o céu. Para isso, foi preciso, antes, que Giotto pintasse o céu de azul. Reconstruímos toda essa fascinante trajetória entre os séculos XIII e XVII na Europa, relacionando diferentes fazeres e saberes, bem como discutindo o pensamento científico e filosófico daquela época. A tese principal desse ensaio é mostrar que Giotto, quem pintou o céu de azul numa cultura que o desejava dourado, percorreu uma trajetória conceitual muito semelhante àquela trilhada por Galileu séculos depois.
Resumo Nosso objetivo é tentar conceber uma reflexão filosófica do que é a cidade moderna, tendo como modelo o gueto. O gueto, mais do que ser espaço de exclusão, pura e simplesmente, funciona como modelo para a organização do espaço da cidade como um sistema complexo de circulação, com finalidades governamentais, disciplinares (policiais) e biopolíticas variadas, sendo que uma de suas consequências mais sérias é a estigmatização e a inação política em nome da segurança. Abstract Our goal is to try to design a philosophical reflection of what is the modern city, modeled on the ghetto. The ghetto, more than being the exclusion of space, quite simply, works as a model for the organization of city space as a complex circulation system, with government purposes, disciplinary (police) and various biopolitics, and one of its consequences more serious is the stigmatization and political inaction in the name of security.
O que se deve entender por pobres de espírito: 1 e 2.-Aquele que se eleva será rebaixado: 3 a 6.-Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes: 7 a 10.-Instruções dos Espíritos: O orgulho e a humildade: 11 e 12.-Missão do homem inteligente na Terra: 13. Capítulo VIII-Bem-aventurados os que têm puro o coração .......
Revista Brasileira de Ensino de Física, 2014
Descrevemos um aparato de baixo custo e apresentamos um vídeo curto que podem ser utilizados pelo professor em sala de aula para demonstrar e ilustrar um paradoxo cinemático aparente descrito por Galileu Galilei em uma carta para Guidobaldo del Monte e também em Duas Novas Ciências. A solução cinemática desse paradoxo aparente também é discutida.
Ao meu avô Natal (in memoriam), quem me ensinou que a curiosidade é o mais agradável dos entretimentos. Agradecimentos concessão de bolsa de estudos. A todos os colegas do mestrado, pelas boas risadas e frutíferas discussões. Aos colegas do Colégio Militar de Curitiba e aos meus amigos que viveram comigo as preocupações desta dissertação. Aos meus pais Rosemari e Luiz Carlos, pelo incentivo de sempre e a paciência nos momentos de introspecção. Ao querido Marcio, que vivenciou ao meu lado todas as fases que levaram até esta dissertação de mestrado. iii Resumo Na discussão sobre a causa da coesão entre as partes mínimas da matéria, exposta nos Discorsi (1638), Galileu alude à tese aristotélica conhecida tradicionalmente como horror vacui. Aparentemente, a orientação de Galileu é atribuir a coesão entre as pequeníssimas partes que compõem os sólidos à presença de vácuos intersticiais inextensos. Valendo-se disso e da concepção de que a natureza é constituída e acessada pela linguagem matemática, Galileu estende as propriedades geométricas do ponto aos átomos, considerados as unidades últimas da matéria. Depois, ao tratar das regras do movimento local, tema da terceira jornada dos Discorsi, Galileu usa figuras geométricas para analisar o movimento uniformemente acelerado em termos de proporcionalidade entre espaço, tempo e velocidade, sendo esta última diretamente proporcional ao tempo nos seguintes termos: "a intensificação da velocidade se produz de acordo com a extensão do tempo". Enquanto espaço e tempo são quantidades contínuas medidas de acordo com sua extensão, a velocidade varia em grau ou segundo sua intensidade e, por isso, foi considerada pela tradição que chega até Galileu não como quantidade, mas como qualidade ou quantidade intensiva. A finalidade deste trabalho é utilizar a explicação geométrica da linha composta por infinitos indivisíveis para tratar da representação geométrica da velocidade na terceira jornada dos Discorsi. Esta opção é uma tentativa de compreender como a concepção de velocidade na explicação geométrica do movimento acelerado seria fundamentada nas relações entre contínuo & Abstract
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, 2019
Feldman, Sergio Alberto F312 As obras de Isidoro de Sevilha e a questão judaica: perspectivas da unidade político-religiosa no reino hispano visigodo de Toledo / Sergio Alberto Feldman - 1.ed. - Curitiba: Editora Prismas, 2017. 308p.; 23cm ..., 2017