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Comunicação e Sociedade
O presente número da revista Comunicação e Sociedade é dedicado ao tema Género e heterossexualidade: discursos e imagens na publicidade e nos media...
2014
«A meu ver, temos que nos adaptar à pluralidade literária de Fernando Pessoa da mesma forma que temos que reconhecer a pluralidade editorial dos seus livros — nomeadamente do Desassossego—, visto que não é negativo, e sim extremadamente positivo, pois é um signo de vitalidade, que Pessoa seja cada dia mais múltiplo em termos de edição e de interpretação. Todo autor está destinado a multiplicar-se (a ser multiplicado) e muito mais um que se multiplicou e deixou as suas arcas para a posteridade. Pessoa leva —e isso é bom— a abandonar uma certa nostalgia de unidade e a reconhecer que o nosso Pessoa é só "Um Fernando Pessoa", para evocar Agostinho da Silva».
2018
Sossego e desassossego são termos que expressam formas de fazer a experiência do tempo, para além de poderem ser descritas psicologicamente como estados emocionais. Partindo da abordagem de três situações existenciaisde stress, de tédio e de gozo do momento presenteprocura-se, neste trabalho, evidenciar fenomenologicamente os elementos estruturais característicos do encontro existencial com o tempo, tanto no exercício de ser-no-mundo, como no ser ou não ser senhor de si nesse exercício e na sua potencial patologia. Neste contexto, que encontra o seu principal apoio na análise heideggeriana do ser-em, sossego e desassossego revelam o seu carácter paradoxal, na sua mútua pertença e na tensão que supõem, em cada caso. Ao mesmo tempo, com essa base, abre-se a possibilidade de compreender a serenidade em correlação com o tempo enquanto duração.
2013
Tese (doutorado)–Universidade de Brasilia, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clinica, Programa de Pos-Graduacao em Psicologia Clinica e Cultura, 2013.
Principios Revista De Filosofia, 2007
Resumo: Nosso objetivo é compreender que figura de imanência a filosofia de Giordano Bruno constrói. Interessa-nos compreender como Bruno naturaliza Parmênides, ou como medita de forma diferente de Plotino o poema parmenidiano. Em Bruno vemos aparecer um componente que será precioso na determinação positiva da idéia de imanência: a compreensão de que não há um fora radical à natureza. Bruno também criticará Scoto e sua figura da univocidade relacionada a um conceito neutro produzindo uma nova imagem da univocidade. Podemos interpretar Bruno como o filósofo que pensa o Um a partir da natureza. A natureza é o Um infinito, não há nada fora dela. Essa é a figura da imanência que desenvolveremos no artigo.
Revista Estranhar Pessoa, 2018
A partir de um juízo difundido por Alfredo Margarido em ensaio publicado no importante nº 88 da Colóquio/Letras dedicado a Pessoa em 1985, por ocasião do cinquentenário da sua morte – e no rescaldo do aparecimento em dois volumes do Livro do Desassossego editado por Jacinto do Prado Coelho, com Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha (1982), bem como do subsequente 2º Congresso Internacional de Estudos Pessoanos (Nashville, 1983) –, procura-se reconstituir e rever um conjunto de argumentos críticos que, na recepção portuguesa e na brasileira, de imediato se concertaram em torno desse evento editorial no sentido de menorizar o Livro e o seu Autor, apresentando-os como subprodutos da criação pessoana.
Tabuleiro de Letras
Este artigo tem por objetivo refletir sobre o caráter uno e múltiplo nos discursos do Padre Antônio Vieira no Sermão da Primeira Dominga da Quaresma, proferido no Maranhão no século XVII. Os sermões de Vieira são conhecidos pela retórica barroca, mas acima de tudo, pela riqueza, excentricidade e diversidade de sujeitos que ele consegue representar nas construções de seus discursos. Metodologicamente, analisaremos neste artigo apenas um sermão do Padre Antônio Vieira, escrito no Maranhão do século XVII, dada a extensão da obra do grande orador sacro da língua portuguesa, que escreveu mais de duzentos sermões ao longo de sua vida.
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2017
O Livro do desassossego representa um dos escritos mais relevantes e significativos do autor português Fernando Pessoa. A obra compreende uma coletânea de textos diversos assinados, em sua maioria, por Bernardo Soares. Em razão de sua estrutura e complexidade temática, o Livro do desassossego aborda situações, sentimentos e assuntos bastante variados, entre os quais se destaca o tema do tédio. O interesse fundamental deste artigo é considerar o estado entediado, sob as perspectivas da sua compreensão, das causas de sua manifestação e das tentativas ou atitudes convenientes para a sua superação. Esta análise limita-se à leitura corrente da obra do Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, mantendo sua especial atenção às ocasiões onde a palavra tédio aparece.
Do "Livro do Desasassocego. composto por Bernardo Soares, ajudante de guardalivros na cidade de Lisboa por Fernando Pessoa
Revista Exitus
É com muita satisfação que apresentamos o Dossiê comemorativo aos dez anos da Revista Êxitus. Na classificação de bodas e jubileus, dez anos remete ao estanho, elemento químico classificado como um metal maleável e resistente que, ao formar ligações químicas pode tanto doar quanto receber elétrons para atingir a estabilidade. Tendo seu primeiro número publicado em 2011, a Revista Êxitus, a exemplo do estanho, recebe força das políticas de fortalecimento da Universidade pública, materializadas na criação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, em 2009, e também confere força ao movimento de criação do Programa de Pós-Graduação em Educação desta Universidade, efetivado em 2012. Maleabilidade e resistência são características apropriadas para definir a revista Êxitus, cujo cenário progressista de criação se reverte nos anos seguintes por influência de movimentos radicais conservadores que ameaçam qualquer forma de organização e avanço da ciência no Brasil. Nessa conjuntura, a...
Abril – NEPA / UFF, 2023
Pizarro, Jerónimo (2023). Errata, não-errata e desassossego. Abril – NEPA / UFF, 15 (30), 49-67. https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30.56294 Número especial: "Poesia e Erro. Editores convidados, Ana Cristina Joaquim (UFF) e Pedro Eiras (Universidade do Porto/ILCML) 1º sem.: jan.-jun. 2023. Data da publicação: 23 abr. 2023. DOI: https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30 Publicado: 2023-04-23 Artigo de Jerónimo Pizarro (Universidad de los Andes) DOI: https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30.56294 https://periodicos.uff.br/revistaabril/article/view/56294 Palavras-chave: Edição, Tradução, Fernando Pessoa, César Vallejo, Vivian Abenshushan Resumo Pensar que relações estabelece a poesia com o erro permite também pensar as relações da poesia (e da prosa poética) com o erro, mas também com as supostas errata de um texto e com a necessidade que um autor pode ter (Fernando Pessoa, por exemplo) de idealizar uma lista de Não-Errata para evitar a incorrecta correcção de algumas frases ou trechos. Também permite pensar o erro a partir da edição, diferenciando erro de anomalia, e a partir da tradução, admitindo omissões e novos ênfases. Por último, e possível propor algumas reflexões sobre textos que não tem uma ordem certa e que convidam a ser lidos sem uma ordem preestabelecida, porque nesses textos o acto de errar e ainda mais intrínseco ao acto de leitura. Estas reflexões finais permitem passar do Livro do Dessassossego para Permanente obra negra, de Vivian Abenshushan. Biografia do Autor Jerónimo Pizarro, Universidad de los Andes Professor, tradutor, crítico e editor, Jerónimo Pizarro é o responsável pela maior parte das novas edições e novas series de textos de Fernando Pessoa publicadas em Portugal desde 2006. E professor da Universidade dos Andes, titular da Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia e Prêmio Eduardo Lourenco (2013). Referências ABENSHUSHAN, Vivian [entre una multitud]. Permanente obra negra. La novela inexperta [titulo provisional]. Ciudad de Mexico: Sexto Piso, 2019. ALVAREZ, Cristian. “Mariano Picón-Salas y la palabra ‘errancia’”. Alicante: Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2017 [Outra ed.: Argos, vol. 25, num., junho de 2008, pp. 88-98; primeira versão de 2002]; URI: https://www.cervantesvirtual.com/nd/ark:/59851/bmcg1813 FREITAS, Manuel. A última porta (antologia). Seleção e posfácio de José Miguel Silva. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010. GOMEZ FONT, Alberto. Errores correctos. Mi oxímoron. Madrid: Pie de Pagina, 2017. HERNANDEZ, Felisberto. Correspondencia reunida. Edición de Ignacio Bajter. Barcelona: Ediciones Sin Fin, 2022. LEMINSKI, Paulo. Toda Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. LOURENCO, Eduardo. Fernando: rei da nossa Baviera. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1993. MIZUBAYASHI, Akira. Breve elogio de la errancia. Traducción de Mercedes Fernandez Cuesta. Madrid: Gallo Nero, 2019. PESSOA, FERNANDO. Livro do Desassossego. Edição de Jerónimo Pizarro. Lisboa: Tinta-da-China. [1.a edição: Outubro de 2013; 3.a edição: Janeiro de 2017.] RODRIGUES, Manuel. Σrata. Faro: Gráfica Comercial, 2022. SA-CARNEIRO, Mario. Poesia Completa. Edição de Ricardo Vasconcelos. Lisboa: Tinta-da-China, 2017. SALINAS, Pedro. Seguro azar. Madrid: Revista de Occidente, 1929. VALLEJO, Cesar. Obra poética. Americo Ferrari, coordinador. Madrid: ALLCA XX, 1988. Coleccion Archivos, vol. 4. VALLEJO, César. Poemas humanos. Tradução de Fabrício Corsaletti e Gustavo Pacheco. Apresentação e notas de Gustavo Pacheco. Edição bilíngue. São Paulo: Editora 34, 2022. VENANCIO, Fernando. O português à descoberta do brasileiro. Lisboa: Guerra & Paz, 2022.
Trabalho apresentado no 5º Congresso Internacional de Ciências Criminais da PUCRS realizado em 2014.
Foi o toscano Antonio Tabucchi quem observou que a literatura pode ter funcionado como um "sismógrafo do desassossego" que caracterizou o século XX. Seu personagem mais conhecido -o jornalista Pereira, de Afirma Pereiraé um exemplo perfeito. Na Lisboa do fascismo, sob a tormenta e o fascínio da morte, é forçado a enxergar o mundo real. A tensão em que se mete, simultaneamente pessoal e coletiva, existencial e política, mostra a face ambígua do homem do XX: fugitivo de si mesmo, atraído por um mundo que tantas vezes tenta renegar. Desassossegado.
Revista da ABRALIN, 2020
Com este trabalho pretende-se analisar a forma como os salários mínimos afetam a taxa de desemprego e causam desequilíbrios no mercado de trabalho, partindo de uma perspetiva histórica e analisando algumas posições chave sobre o tema.
O objetivo do presente artigo é compreender a cultura da autenticidade, termo utilizado por Charles Taylor ao se referir à modernidade. A assim chamada cultura da autenticidade gerou três mal-estares ainda fortemente presentes na sociedade contemporânea, são eles: a primazia da razão instrumental, o individualismo exacerbado e o atomismo político. Apresentaremos o surgimento de tais mal-estares e buscaremos compreender porque se tornaram tão fortemente presentes na sociedade moderna, nesse sentido, nosso intuito é elucidar as influências da cultura da autenticidade no período contemporâneo. Nessa perspectiva ainda não ultrapassamos a modernidade, visto que ainda vivemos sob a influência de seus ideais, esse se configura como nosso principal objetivo nesse texto.
Sinal de Menos, 2019
Desde Hegel 1 a angústia aparece como momento fundamental na efetivação de uma "consciência superior". É somente neste momento que é possível redimensionar o campo de sua própria experiência, no momento de desabamento do mundo simbólico que orienta as ações e os desejos para que se configure outras coordenadas simbólicas, que se passe por outros significantes. A angústia nada mais é do que uma forma de vida que chegou em seu limite máximo. Assim, a angústia é responsável pelo sentimento de desamparo que a acompanha; o sentimento que não existe qualquer ponto de apoio. Ao nos sentirmos desamparados, nos sentimos sem suporte, deixados à nossa própria sorte.
Revista Desassossego, 2014
RESUMO: O estudo tem como foco a questão identidade e alteridade no Livro do desassossego, de Fernando Pessoa, buscando precisar a importância do binômio no Modernismo e na obra em pauta. Fernando Pessoa é um dos poetas que mais questionou a identidade do sujeito moderno, sendo a poética dos heterônimos deveras ilustrativa da fragmentação da personalidade em meio aos avanços tecnológicos e culturais que tiveram início em meados do século XIX. Primeiramente, será definido o conceito de identidade e alteridade, considerando as ideias que o Modernismo herdou do Simbolismo, para, a seguir, analisar a questão do binômio identidade e alteridade, propriamente, no Livro do desassossego, considerando os diversos aspectos do binômio figurados na obra. PALAVRAS-CHAVE: Identidade e alteridade; Livro do desassossego; Fernando Pessoa.
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