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SCRIPTA. Revista Internacional de Literatura i Cultura Medieval i Moderna
Resumo: Exposição do pensamento de Ramon Llull acerca do vício capital da inveja, inserida na cultura e na espiritualidade da Idade Média, destacando, de um lado, sua conformidade com a doutrina espiritual e teológica acerca do assunto, e de outro lado sua extrema originalidade na aplicação prática dessa doutrina.Palavras-chave: inveja, vício capital, espiritualidade medieval, literatura catalã, Ramon Llull.: Exposition of Ramon Llull’s thought about the capital vice of envy, inserted in the culture and spirituality of the Middle Ages, highlighting its conformity with the spiritual and theological doctrine on the subject, and at the same time his extreme originality in the application practice of that doctrine.Keywords: envy, capital vice, medieval spirituality, catalan literature, Ramon Llull
Itinerarios Revista De Literatura, 1997
Anuário Antropológico, 2018
Apesar da popularidade da prática de apostas no turfe esta atividade aponta para uma fronteira moral inserida em suas estruturas. Durante a realização das corridas de cavalos um sinal de alerta é constantemente acionado para com os limites que cada indivíduo possui com as apostas. Aqui, busca-se compreender como a categoria "vício" [no jogo] é imputada de valores estigmatizantes, acusatórios, em dois espaços distintos. O primeiro organizado para a realização de apostas em comparação com outros espaços onde se prega a abstinência desta atividade. Refiro-me aqui as "casas de jogo" e dos encontros regulares de grupos de autoajuda denominados de Jogadores Anônimos (J.A.). A comparação busca compreender as disputas sobre a moral do jogo como um "campo" nos moldes de Bourdieu (2004) a partir da construção de narrativas que vão apresentar o jogo como uma atividade mais ou menos perigosa.
pesquisa de mestrado concluída em 2010 na Unicamp, sob a orientação do Prof. Dr. Marcos L. Müller. Meu objetivo era analisar o conceito marxiano d e Acumulação Originária. Faço essa consideração apenas para dizer que minha compreensão da concepção marxiana de contradição é limitada, pois não foi propriamente meu objeto de análise. Mas procurei incluir também nesta comunicação alguns resultados parciais de minha pesquisa de doutorado, que iniciei neste ano de 2010 e que objetiva de estudar, num primeiro momento, uma linha do pensamento alemão marxista das décadas de 1960-1970
Boletim Formação em Psicanálise
O presente trabalho tem por objetivo revisitar o conceito de voracidade na obra de Melanie Klein, estabelecendo diferenças e relações com o conceito de inveja apresentado pela autora. Tais conceitos serão ilustrados por meio de trechos de duas histórias infantis, “João e Maria” e “Branca de Neve e os sete anões”. Trata-se de uma reflexão que teve como ponto de partida o segundo Seminário teórico/clínico realizado no evento Melanie Klein: inveja e gratidão 60 anos, no qual apresentei um caso clínico que foi comentado por Luiz Tenório Oliveira Lima. A voracidade, de natureza oral, é inerente aos primeiros desejos dirigidos ao objeto. Surge quando os impulsos destrutivos são reforçados, em virtude das privações advindas de fontes internas ou externas (experiências de frustração). A voracidade é uma ânsia impetuosa e insaciável que visa escavar e devorar o objeto. Já a inveja é o sentimento raivoso de que o outro possui algo desejável, sendo o impulso invejoso o de tirar este algo ou de...
Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões, 2018
Este artigo pretende mapear os principais documentos dos pensadores responsáveis por formular o que se tornou a lista dos pecados capitais. Analisando o pensamento aristotélico acerca dos vícios humanos, conseguimos compreender sua influência essencial para a construção dessa doutrina tão articulada.
Economia e Sociedade
Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar a crítica que Thomas Piketty dirige a Marx em O capital no século XXI. Após uma exposição de suas principais teses e uma sumarização das críticas já realizadas por autores marxistas, avaliamos seus cinco principais argumentos: o de que a teoria marxiana se pauta na hipótese implícita de crescimento nulo da produtividade no longo prazo; o de que Marx construiu sua teoria para justificar as conclusões políticas apresentadas no Manifesto do Partido Comunista; o de que as constatações empíricas contradizem suas previsões; o de que Marx não soube utilizar dados estatísticos de forma adequada; e o de que o autor não explicou sobre o funcionamento de uma sociedade comunista. A conclusão obtida é que as críticas de Piketty são inadequadas em todas as suas proposições.
AGRÁRIA, 2011
Nesta resenha, iremos abordar as idéias centrais que permeiam a obra O enigma do capital, de David Harvey. Nela, o autor apresenta uma leitura geográfica (empírica) das crises e do movimento do capital em busca de sua reprodução e evidencia questões relevantes como o papel da natureza e do espaço na dinâmica capitalista à luz da teoria do desenvolvimento geográfico desigual.
Para os seus contemporâneos, Herman Melville é, sobretudo, o autor de dois livros de viagens que tiveram algum sucesso, nos quais ele refere a própria experiência de marinheiro navegando sobre o Pacífico (ele alistou-se num navio baleeiro por vários meses): Typee e Omoo. Typee é publicado em 1846, e Omoo um ano mais tarde. Além de oferecer uma representação de um choque entre civilizações e uma magnífica descrição das ilhas concebida como uma forma de nostalgia da idade de ouro, Melville narra a vida penosa dos marinheiros no navio baleeiro onde a equipagem embarca por vários meses, por vezes até vários anos, dando assim uma visão de clausura a bordo deste universo de homens, muitas vezes cruéis entre si, que se encontram sob o jugo de um comandante irascível, caprichoso ou doente, que entrega por vezes o mando ao imediato ou a subalternos tirânicos e quase loucos. Refugiado depois de um primeiro embarque no Acushnet (de Janeiro de 1841 a Julho de 1842), depois de ter desertado com ...
A proposta deste artigo é analisar a concepção dos pecados capitais na produção de Isidoro de Sevilha, a partir de sua obra magna o "Livro das Sentenças", na qual descreve sua visão de mundo, sob a ótica da Cristandade e da teleologia agostiniana. O foco central é a construção de uma sociedade cristã que almeja combater o mal encarnado no diabo e em seus aliados, pela extirpação do pecado e pela construção de uma vanguarda de fiéis que se engajariam na luta das virtudes contra os vícios. O eixo da saúde pública permeia esse projeto que visa a atingir a redenção e a segunda vinda de Cristo sob o Milênio redentor.
História e Cultura (UNESP/campus de Franca) , 2012
O presente trabalho integra os quadros de uma pesquisa mais ampla, na qual investigamos a trajetória, a militância e os ideais políticos de Raul Pompeia (1863-1895), situando-o no contexto brasileiro do final do século XIX. Enfatizamos, particularmente, a produção cronística de Raul Pompeia para o jornal O Estado de S. Paulo em uma série que o próprio autor intitulou de “Da Capital” e que foi publicada pelo vespertino paulista entre 1891 e 1893. Procuramos compreender, por meio deste trabalho, como a crônica, enquanto gênero na fronteira entre a literatura e a história, opera como um testemunho documental capaz de revelar as tensões políticas de uma época.
Pesquisa e Divulgação do Conhecimento em Rede, 2022
SOUZA, Guilherme Queiroz de. Ramon Llull sob novos olhares: trajetórias de pesquisa. In: NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa; REIS, Rita de Cássia de Oliveira; ROIGÉ, Xavier; SILVA, Alexandra Nogueira da (orgs.). Pesquisa e Divulgação do Conhecimento em Rede: Investigación y Difusión del Conocimiento en Red. Goiânia: Tempestiva, 2022, p. 91-97.
Revista Ensaios de História, 2020
Resumo: O trabalho é de um teor contextualizante, pois trata-se de entender Ramon Llull e seus propósitos missionários-apologéticos. Contudo, para tal empresa é crucial que passemos antes pelo contexto em que se criou e amadureceu. A Europa e o Mediterrâneo passavam por transformações cada vez maiores, de forma que a Cristandade se encontrava em uma situação bélico-apologética bastante peculiar. Se quisermos entender os empreendimentos de Llull para com os infiéis, devemos perpassar pelo contexto centromedieval em que se inseria, com foco na Ibéria. Partindo do macro, que seja, fenômenos como a Reconquista, a Ideologia milenarista e a Reforma Pontifical, deve-se compreender melhor as especificidades que compõem o pensamento ibérico de Reconquista - que guiou Ramon - e, principalmente, o ambiente maiorquino - este permeado tanto pelo diálogo quanto pela violência.
Reportagem Especial realizada em 15 de abril de 2013 para o jornal A Tribuna.
GEOgraphia, 2015
Nesta resenha, iremos destacar a leitura que o geógrafo britânico David Harvey faz d’O capital (Livro I) abordando as ideias centrais que permeiam a obra Para entender O capital. O objetivo de Harvey é apresentar os fundamentos da teoria marxiana e nos guiar, tal como numa viagem, por uma exploração da crítica da economia política de Marx.
2017
O livro reconstitui marcos fundamentais da produção teórica e arquitetônica de Rem Koolhaas diante da chamada condição metropolitana, ao longo de seu percurso entre o fim dos anos 1970 aos dias de hoje. A trajetória capilarizada de Koolhaas suscita três inquietações que perpassam o texto. A primeira consiste em perceber redefinições na disciplina da arquitetura no último quartel do século passado. A segunda visa compreender em que medida a arquitetura pode funcionar como um campo de práticas e valorações que disputam o sentido do fenômeno urbano. A terceira reside em apontar possibilidades e desafios das grandes cidades contemporâneas. É fecunda a tarefa de explorar tais questões a partir da figura paradigmática de Koolhaas, uma vez que sua reflexão participante realiza um duplo movimento, qual seja, compreende inscrições da cultura nas práticas arquitetônicas e intervém nas dinâmicas urbanas – materiais e simbólicas – a partir da arquitetura.Trata-se, em última instância, de tomar o espaço socialmente produzido como mediação privilegiada para pensar o contemporâneo em suas limitações e possibilidades, conferindo um sentido ao presente. O duplo esforço de ancorar-se no solo histórico-social e assumir uma perspectiva totalizante sempre aberta é o que confere a esse trabalho – para dizer de modo ambicioso – um caráter filosófico.
Problemata, 2021
Resumo: A teoria do caráter de fetiche e do fetichismo do capital em todas as suas determinações é um dos temas clássicos do marxismo. Embora haja importantes estudos sobre o tema, a maior parte das análisese até algumas traduçõesignora ou não esclarece a diferença e a relação fundamental entre os conceitos de "caráter de fetiche" [Fetischcharakter] e de "fetichismo" [Fetischismus] n'O Capital. Ademais, é comum a abordagem desses conceitos, sob a alcunha genérica de fetichismo, como um tópico secundário do conceito de ideologia. O presente artigo pretende contribuir para a definição, distinção e compreensão das variadas dimensões dos conceitos de caráter de fetiche e de fetichismo. Defende-se um vínculo semântico, conservada a distinção, entre os conceitos de caráter de fetiche e alienação por um lado e fetichismo e ideologia por outro. Enquanto o fetiche se refere à caracterização objetiva do modo de produção capitalista como dominação, o fetichismo se reporta à consciência como distorção cognitiva ou percepção falsa da realidade similar à crença supersticiosa.
Que espécie de ação é esta, a inveja, que tanto sofrimento acarreta às pessoas? Filósofos, jornalistas, políticos, linguistas, professores, psicólogos, todos minados pela emoção oculta. O campo acadêmico é um bom exemplo de sua influência e Schoeck, autor de " Envy: A Theory of Social Behavior" (1969), afirma: " é no marxismo, o conceito abstrato e exaltado do proletário, dos destituídos e explorados, que uma postura de inveja implacável é plenamente realizável". O que falar, então, das teorias capitalistas, onde a ganância -a inveja emulativa, é uma experiência concreta estimulada pela publicidade para que o sujeito seja o mais rico, belo, inteligente e capaz do que todos os outros?
como no primeiro exemplo, o capital variável está sempre em poder do capitalista e a renda em poder do operário.
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