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2010, Arquivos Brasileiros De Psicologia
Este artigo se inscreve no âmbito das teorias do discurso desenvolvidas por Laclau e Mouffe e por Bakhtin e Volochínov. O objetivo é o de expor conceitos e concepções desses autores que auxiliem a reflexão sobre possíveis aproximações e distanciamentos entre as duas posições, principalmente em relação à questão da linguagem na constituição do sujeito e do social, considerando a origem marxista comum. Pretende-se contribuir para uma discussão ampla a respeito das categorias que buscam dar conta das relações entre o individual e o social. A perspectiva de Laclau e Mouffe aponta para as posições de sujeito no interior de uma estrutura discursiva. A abordagem de Bakhtin e Volochínov tende para uma visão totalizante da realidade a partir de uma síntese dialética entre sujeito e sociedade.
IFG Câmpus Valparaíso/ Diversas, 2020
Este livro reúne artigos de pesquisadoras e pesquisadores que se propõem a estudar a relação entre subjetividade e discurso, em suas intersecções com as categorias de gênero, raça, classe e sexualidade. Foram reunidos textos nas áreas de Literatura, Educação, Formação de Leitores e Artes Cênicas, com debates que giram em torno dos lugares das subjetividades, em um mundo cada vez mais dinâmico, marcado pela pluralidade discursiva e pela diversidade cultural. O livro é gratuito e de domínio público, publicado pela Representação Local de Relações Internacionais do IFG Câmpus Valparaíso, em co-edição com o Grupo de Pesquisas DIVERSAS (IFG/CNPq).
The theory presented in this article shows that discourse cannot be related to society in a direct way but only through the cognitive structures and processes of language users, because discourse structures and social structures are of a very different nature. Discourse is produced and understood on the basis of personal 'semantic' mental models of situations and on socially shared knowledge, attitudes and ideologies, under the control of 'pragmatic' context models that make discourse approprioate in the communication. It is in this way also that discourse is related to social situations of experiences, power relations between groups or institutions. Power relations, such as those of racism, are thus daily reproduced by discourse based on the personal and social mental representations of group members.
2015
Esta publicação contou com o apoio da CAPES (acordo CAPES/ FAPESB, edital 04/2013) e é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens (PPGEL-UNEB) e do Programa de Estudos Linguísticos (POSLIN-UFMG). A obra se compõe de sete capítulos a seguir descritos: No capítulo 1, A ANTIGA CONCORRÊNCIA ENTRE AS FORMAS VERBAIS TER E HAVER: VARIAÇÃO E RETENÇÃO, de Sueli Maria Coelho, focaliza-se a concorrência entre os verbos ter e haver na língua portuguesa -quer enquanto formas simples, quer enquanto auxiliares -que exibe registros bastante pregressos no idioma, podendo ser quantificada desde o período arcaico da língua. Trata-se, pois, de um processo de variação linguística cujo desenlace já se prolonga por mais de cinco séculos, com a possibilidade de continuar em cena por mais algum tempo. Embora a assertiva de que os verbos ter e haver podem ser empregados nos mesmos contextos na língua contemporânea, variando apenas o grau de formalidade, faça parte do senso comum, ela não se comprova empiricamente. Os contextos de ocorrência dessas formas verbais são, em alguns tempos e modos, semelhantes, mas não o suficiente para assegurarem plena equivalência entre elas, conferindolhes o estatuto de variantes linguísticas. Os dados discutidos ao longo deste texto demonstram que, além da propalada variante diafásica, fatores de ordem sintático-pragmática também interferem na seleção de uma ou de outra forma, atuando decisivamente na retenção da variante conservadora. No capítulo 2, A VARIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL EM FEIRA DE SANTANA: O EFEITO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICAS, de Norma da Silva Lopes, faz-se uma análise sociolinguística do fenômeno da variação da concordância nominal de número no sintagma nominal da variedade do português falada em Feira de Santana, Bahia. O estudo revela que falantes com a mesma escolaridade (fundamental ou média) utilizam diferentemente a marca de plural no sintagma nominal, a depender das comunidades de práticas vivenciadas, suas experiências, sua visão de mundo, suas perspectivas de vida etc. No capítulo 3, A EXPRESSÃO DE FUTURIDADE VERBAL: O EFEITO DA TELICIDADE E DO TIPO SEMÂNTICO DO VERBO PRINCIPAL, de Eduardo Pereira Santos e Norma da Silva Lopes, analisa-se a relação entre a escolha das variantes utilizadas para a expressão da futuridade em Santo Antônio de Jesus, Bahia, e a variável 'telicidade' associada ao 'tipo semântico do verbo principal'. Os resultados indicam que, ao fazer um cruzamento com o parâmetro <controle>, sem os dados de verbo IR pleno, que fica claro o favorecimento da perífrase pelos verbos atélicos, tanto os de ação quanto os de processo; ou seja, a propriedade acional da <telicidade> se sobrepõe àquele parâmetro na seleção das formas de futuridade, configurando-se como a cariável semântico-linguística que permite a seleção da forma de presente com valor de futuro, embora a forma perifrástica seja a variante mais espraiada e preferida pelos falantes. No capítulo 4: LÍNGUA, CULTURA, LÉXICO, de Maria Cândida Trindade Costa de Seabra, discutem-se os pressupostos teóricos que embasam uma pesquisa léxico-cultural de cunho sociológico, à luz da antropologia linguística. Destacase o estudo da língua inserido na cultura, apoiando-se, principalmente em Hymes, Duranti e Laplantine. Em seguida, partindo-se do princípio de que a língua se evidencia como parte da cultura de uma sociedade e que é através do sistema linguístico, mais especificamente do seu léxico, que os indivíduos se expressam e expressam seus valores, construindo a sua história, mostrase que, nessa perspectiva, faz-se necessário estudar a língua inserida na cultura. Isso se justifica porque o léxico de uma língua conserva uma estreita relação com a história cultural da comunidade, sintetiza a sua maneira de ver a realidade e pelo seu estudo podemos ver a forma como seus membros estruturam o mundo que os rodeia. No capítulo 5, ALLAN KARDEC E O LÉXICO DA DOUTRINA ESPÍRITA, de Celina Márcia de Souza Abbade, trata-se das criações lexicais da doutrina espírita nas obras do seu codificador. Hippolyte Léon Denizard Rivaill, pedagogo e cientista francês, conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, publica nos fins do século XIX, cinco obras. A partir dessa literatura, foram estabelecidos os princípios básicos da doutrina espírita, que mescla conceitos filosóficos e religiosos com algumas terminologias científicas da época. Dessas obras, surgem termos específicos para coisas que já existiam desde o início dos tempos, mas que ainda não tinham uma nomenclatura específica. Este texto, à luz da terminologia e dos recursos que se têm disponíveis para o estudo das palavras, busca levantar e compreender essa terminologia. No capítulo 6, A CONSTRUÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO NA SALA DE BATE-PAPO 11 UOL/SALVADOR-BA: ON-LINE, HOMOAFETIVO; OFF-LINE, HETERONORMATIVO, de Gilberto Nazareno Telles Sobral e Valter Cezar Andrade Junior, a partir do uso da linguagem em ambiente virtual, mapeia a construção do ethos concernente às relações homoafetivas e heterossexuais. Certo é que há um acordo entre enunciador e coenunciador: argumentar em função do convencimento de uma dada experiência sexual. Esse trabalho está assentado na teoria maingueneauniana, bem como nos estudos sobre sexualidade butlerianos. Antonio de Santana Neto, tem-se por objetivo estudar como se processa a relação entre a história e o gesto de interpretação literário numa perspectiva discursiva. Para tanto, são utilizados pressupostos teóricos (condições de produção, formações ideológica e discursiva, interdiscurso, memória discursiva, arquivo e sujeito) e metodológicos da análise do discurso filiada a Michel Pêcheux em recortes do romance histórico contemporâneo O fundador, de autoria de Aydano Roriz. O romance histórico contemporâneo, por reescrever ou reapresentar o passado na ficção e na história para revelá-lo ao presente, constitui-se numa outra formação discursiva na mesma formação ideológica do romance histórico. Essa nova forma de escrita é, simultaneamente, fictícia, histórica e discursiva. É metaficcional porque a realidade retratada constitui-se no próprio discurso e historiográfica, pois aborda a realidade de discursos passados. Por isso, nessa obra, Aydano Roriz, na função-autor, propõe-se a narrar como a cidade de Salvador foi fundada em 1549 por Tomé de Souza.
Revista Farol , 2018
O artigo faz um enlace entre cinema, história, psicanálise e sociedade para trabalhar, através da análise de três filmes – Pan negro (Cinema Espanhol), Hiroshima, mon amour (Cinema Francês) e Adeus, Lenin! (Cinema Alemão) – com a dimensão histórica da subjetividade. Desta forma objetiva-se evidenciar o impacto que a realidade e os fatos de uma circunstância histórica têm sobre o psiquismo e a constituição dos sujeitos, sobre sua história e destino pessoal. Parte-se da perspectiva de que o aparelho psíquico é aberto, portanto suscetível às marcas do tempo e permeável à inscrição de vivências. Neste sentido, os filmes analisados refletem como a vida dos personagens está ligada ao contexto histórico que os circunda, atravessa e marca, inclusive de forma traumática, sua subjetividade. Memória, palavras e atos aparecem como elementos materiais capazes de permitir uma apropriação e elaboração da realidade externa, mesclando-se, contudo, com a força do desmentido, num jogo cambiante de ver e de negar, cujo desfecho faz toda a diferença para aquilo que cada personagem poderá vir a ser.
A Comunicação Organizacional tem a tendência de utilizar-se de metáforas pra facilitar o entendimento de suas mensagens por parte de seus públicos. Iremos, dessa forma, nos utilizar desse instrumento para darmos início à base de apresentação de nossas indagações no discorrer deste ensaio.
Este estudo tem em seu objetivo apresentar reflexões relacionadas ao universo da educação. Julgamos importante ressaltarmos que diante da complexidade na qual imerge a educação, nossa primeira ação foi concebê-la enquanto linguagem em movimento: Discurso Educação. Por ser fruto do trabalho coletivo, na linguagem está presente o grupo. É exatamente nas dimensões da coletividade que situamos o Discurso Educação.
2019
Resumo: O presente trabalho trata do sujeito e da memoria discursiva , pelo vies do discurso de usuarios e trabalhadores que integram o Sistema Unico de Saude (SUS), enunciado na rede social Facebook . A tematica de todos esses discursos e o desempenho do SUS, Sistema responsavel pela Saude Publica no pais e que atende grande parte dos brasileiros. O corpus do estudo e constituido por 9 (nove) recortes discursivos (RD), extraidos do Facebook, analisados na perspectiva da Analise do Discurso de linha francesa, a partir da voz teorica de Michel Pecheux. Procuramos evidenciar as posicoes-sujeito dos enunciadores a partir das formacoes discursivas (FD) nas quais se inscrevem, os efeitos de sentido e a existencia de uma memoria discursiva atravessando seus discursos. As analises mostram a existencia de dois grupos de sujeitos inscritos em duas formacoes discursivas diferentes (FD1 e FD2). Na FD1 encontramos duas posicoes - sujeito distintas (PS1 e PS2). Na FD2 evidenciamos sujeitos ident...
2024
Resumo: As discussões que trazemos com esse artigo incidem sobre a estrela amarela, durante a II Guerra Mundial, analisada a partir do texto-imagem, capturado da página virtual do Museo del Holocausto de Buenos Aires. A questão de pesquisa que sustenta este artigo é: como, pela estrela amarela, se constituem efeitos de construção imaginária dos sujeitos-judeus, marcados/segregados pelos nazistas? O texto-imagem é um todo indivisível, que se estrutura por enunciados-imagens (Venturini, , 2024)), a partir dos quais se constituem redes parafrásticas. Nosso objetivo é analisar as condições de produção de criação e de funcionamento do Museo del Holocausto da Argentina e o título se constitui, de certa forma, como um percurso a ser seguido para responder à questão de pesquisa, que se pauta na história, por meio de documentos, diferenciando-se, portanto, da ficção. Propomos retomar a II Guerra Mundial, como discurso, considerando determinadas condições de produção, recortando em sentido estrito, o Holocausto e, em sentido amplo, as condições sócio-históricas e as memórias que ressoam desse acontecimento. Filiamo-nos à Análise de Discurso de Michel Pêcheux, pois, nessa perspectiva, a história significa como historicidade, decorrente da relação entre exterioridade/anterioridade e o funcionamento das representações do pensamento nos processos discursivos.
Tese (Doutorado em Lingüística)- …
Pretende-se investigar as relações de constituição entre sujeito e sentido na Análise de Discurso. São trazidos para discussão os conceitos de Ideologia, de Althusser, e de Inconsciente e Significante, de Lacan, relacionando-os com dois textos de Pêcheux, a saber, “Só há causa daquilo que falha” (1978) e “A Análise de Discurso: três épocas” (1983). Observamos que o processo de constituição de um indivíduo em sujeito está diretamente ligado à questão do sentido. Notamos que este processo não se dá de maneira uniforme, sem desvios ou contradições; pelo contrário, o tornar-se sujeito é um percurso constitutivamente falho, disperso, um caminho aberto ao equívoco. This article investigates the relations of constitution between subject and meaning in Discourse Analysis. The concept of Ideology, by Althusser, and those of Unconscious and Signifier by Lacan, are related to two texts by Pêcheux, namely, “There is only cause for what fails” (1978) and “Three stages of discourse analysis” (1983). It is noticed that the process of constitution of an individual into a subject is directly connected to the question of meaning. This process does not happen in an uniform way, without deviations and contradictions. Instead, the becoming subject process is constitutively failed, disperse, a path opened to equivocity.
Revista Subjetividades
Os conceitos de discurso e tragicidade na atualidade nos remetem aos conceitos de ideologia e de sujeito. Utilizamos a perspectiva teóricada Análise do Discurso de Michel Pêcheux (1988), para definir discurso como efeito de sentidos entre interlocutores determinados sócio-historicamente e interpelados pela ideologia. A tragicidade do sujeito do discurso, sob essa perspectiva, pode ser concebida no paradoxo do funcionamento do mecanismo de interpelação, que dá origem ao sujeito: este, ao mesmo tempo em que se acredita autônomo e livre, tem sua liberdade emaranhada em determinações econômicas ou sociais. A esse sujeito tomado como “evidência descritiva” da ideologia contrapomos o sujeito que se constitui no discurso. Este último oferece resistência ao destino trágico do idealismo cuja função é de tentar apagar outros sentidos possíveis. Embora a interpelação pela ideologia mascare o caráter material do sentido - impondo a transparência de sentido, o sentido único -, Pêcheux (1988) tra...
Seminario De Pesquisa Em Estudos Linguisticos, 2012
Neste trabalho, objetivamos tratar da questão que diz respeito à discursividade de anúncios publicitários que circularam no Brasil no século XIX e início do século XX, partindo da hipótese geral de um trabalho maior no qual defendemos que do século IX aos dias atuais, a propaganda passou por importantes e grandes mudanças, decorrentes de necessidades mercadológicas e de novas discursividades.
Mas na luta política, ideológica e filosófica, as palavras são também armas, explosivos, ou ainda calmantes ou venenos. Toda luta de classes pode, às vezes, ser resumida na luta por uma palavra, contra uma outra. Algumas palavras lutam entre si como inimigas. Outras são o lugar de um 'equívoco': a meta de uma batalha decisiva, porém indecisa. 5
RESUMO: Este ensaio traz como ponto central a relevância de uma abordagem cognitiva para os estudos do discurso. O cerne da questão está no entendimento sobre a relação discurso ↔ sociedade, e seu desdobramento para a compreensão de aspectos que norteiam a prática discursiva, tais como contexto, ideologia e modelos mentais. A abordagem cognitiva do discurso tem como marco teórico a Análise Crítica do Discurso e foi desenvolvida por Teun A. van Dijk. Esta reflexão traz importante contribuição para a Lingüística, pois suscita discussões sobre a própria natureza cognitiva do empreendimento de uso da língua (Beaugrande, 1997). Palavras-chave: discurso, cognição, Análise Crítica do Discurso. ABSTRACT: The central point of this essay is to stand up for the relevance of a cognitive approach to discourse studies. The core of the question rests on the understanding about the relation discourse ↔ society, as well as on its unfolding to the comprehension of those aspects that guide discoursive practice, such as context, ideology andmental models. Critical Discourse Analysis is the theoretical framework of the cognitive approach to discourse and it was developed by Teun A. van Dijk. This reflection brings an important contribution to Linguistics for it rouses discussions on the proper cognitive nature of the enterprise of language use (Beaugrande, 1997). Keywords: discourse, cognition, Critical Discourse Analysis.
Seminario De Pesquisa Em Estudos Linguisticos, 2012
2010
Um corpo humano é um acontecimento que ocorre como efeito da entrada de um ser humano no âmbito da linguagem e de suas relações com o simbólico e a cultura. Daí, que a Psicanálise, a Antropologia, a História e as Ciências Sociais, juntamente com a Filosofia e as Artes, tenham mais a dizer sobre ele do que a Biologia, que elegeu um objeto de estudo distinto: o organismo. Como diz Soler (2006 [2002]), tratar do corpo humano é abordar o corpo fabricado pela linguagem: "corpsificado". Como tal, é um corpo subvertido, que não segue os ditames das funções orgânicas, mas sim a estrutura descontínua das pulsões, com sua fragmentação em zonas erógenas. Trieb (pulsão) e Instinkt (instinto) não são a mesma coisa, pois a sexualidade humana é social e não biológica, visando a transmissão de um nome (significante) e não a reprodução da espécie. Podemos dizer sem medo de errar que a Trieb faz laço social, pois trata-se do corpo do ser falante, cujo ponto de ruptura pode ser assinalado pelos rituais com que recebe cuidados mesmo depois de sua morte: Quem não conhece o ponto crítico pelo qual datamos, no homem, o ser falante?-a sepultura, ou seja, o lugar onde se afirma de uma espécie que, ao contrário de qualquer outra, o cadáver preserva o que dava ao ser vivente o caráter: corpo. Permanece como corpse, não se transforma em carniça, o corpo que era habitado pela fala, que a linguagem corpsificava.
2017
In this artic1e I will first present the traditional Marxist concept of ideology with its negative and positive meanings, and show the recent debate about this concept. Second, I will discuss the concept of discourse, which begins from a poststructuralist position going into a Foucaultian analysis, and then refer to theviewpoints of some contemporary authors. After presenting this theoretical discussion of ideology and discourse, I will try to relate these two concepts, showing possible connections between them. This will also be based on the works of contemporary authors. The main purpose of this discussion about ideology and discourse is to raise theoretical issues about these concepts and provide a basis for understanding critical education and cultural theories. This discussion can also help towards a better understanding of how these two concepts have influenced criticaI educational work.Este artigo apresenta primeiramente o conceito marxista tradicional de ideologia com signif...
Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2016
Esta coletânea oferece uma notável contribuição para os estudiosos cujos interesses de pesquisa envolvem apreender e analisar os gritos das minorias ofuscadas, inviabilizadas e até mesmo apagadas pelos discursos dominantes que circulam na sociedade. Busca, assim, romper o silêncio que, via de regra, impõe-se ao outro – o excluído, o segregado.
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