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2021
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Este trabalho tem como objetivo destacar as aproximações e contradições existentes entre o discurso da modernidade e do feminismo. Reconhecemos a dificuldade de falar de grandes discursos como esses, por isso, tratamos de três temas caros a ambos: (1) divisão público e privado, (2) relações de poder e (3) construção do sujeito. Entendemos que, ao mesmo que o feminismo é fruto do discurso moderno, fortemente liberal, ele também o constituiu e o reformulou. Reconhecemos que, dificilmente o feminismo teria surgido em um outro contexto, que não o que levantasse as bandeiras da igualdade, da liberdade e da individualidade. O feminismo emerge como uma crítica a narrativa moderna, uma crítica que é possibilitada pelos princípios do próprio discurso criticado. Nesse sentido, o trabalho passará pelas temáticas, destacando as principais críticas feministas às concepções caras à modernidade.
2017
Uma breve palavra prévia Testemunhando a explosiva fertilidade dos Estudos de Género em Portugal e no Brasil, a presente coletânea reúne ensaios luso-brasileiros. Exploram esses textos dois grandes eixos temáticos: por um lado, o das relações problemáticas entre as mulheres artistas e um movimento, o Modernismo, que, em ambos os países, foi, como todos, protagonizado por homens; por outro, a magna questão da exclusão ou misterioso oblívio das escritoras, por parte de um cânone (e até de uma História) que, ao longo dos séculos, não pôde nunca, apesar de tudo, prescindir do seu rico-mas em larga medida taticamente obliterado-contributo. Assim, encarrega-se Dionísio Vila Maior (Un. Aberta/ CLEPUL), de estabelecer, com rigor, as coordenadas fundamentais das relações entre o Modernismo português e a Mulher (se, na esteira de Lacan, não devêssemos, antes, proclamar que a Mulher não existe.. .). O autor apresenta uma importante e esclarecedora visão sobre a representação modernista da mulher, com especial enfoque na ficção e crónica de António Ferro, num registo particularmente expressivo e sobre textos muito pouco estudados. Já Silvana Silva, da UNESP-FCLAr, nos oferece, em contraponto, uma justa e oportuna reanálise da figura de Valentine de Saint-Point, nas suas ambivalentes relações com Marinetti e o futurismo. Atestando a sinergia, tipicamente modernista, entre a literatura e as artes plásticas, Emília Ferreira (Instituto de História da Arte, FCSH, Un. Nova de Lisboa) traz-nos abundantes e preciosas informações sobre duas pintoras: Mily Possoz e Ofélia Marques. Bem fundamentado e escrupulosamente documentado, o estudo sublinha as diferenças de formação, produtividade, biografia, receção e destino das duas autoras, na verdade contemporâneas, e apresenta, ainda, algumas belas imagens produzidas por Mily e Ofélia.
e muitos outros colegas e amigos. Sou profundamente grato por sua ajuda. A crítica sensível e abrangente de Anthony Giddens teve um papel decisivo na forma final do projeto. Mais uma vez tenho o prazer de agradecer a David Roberts por seu esplêndido trabalho editorial. Para escrever este livro, usei algum material dos meus vários artigos e resenhas publicados em Jewish Quarterly, Marxism Today, Sociological Review, Sociology, Telos e Theory, Culture and Society. Deve-se esperar até o fim da história para captar o assunto na sua precisa totalidade Wilhelm Dilthey O dia em que houver uma leitura do cartão de Oxford, a única e verdadeira leitura, será o fim da história Jacques Derrida Quem não escreve nada além de cartões-postais não terá o problema de Hegel sobre como terminar um livro
Pensamento Realidade Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Administracao Fea Issn 2237 4418, 2002
Pensar a temática “vaidade masculina” é proposta desse artigo de opinião. Busca-se apontar as peculiaridades as quais a vaidade masculina vem apresentando na contemporaneidade, quais os fatores responsáveis por tais mudanças e, de certo modo, qual seu impacto na vida cotidiana.
The edge of one of many circles: homenagem a Irene Ramalho Santos
Neste texto procura-se articular dois conceitos em si mesmos problemáticos: o de feminismo e o de pós-modernidade. Embora se faça referência a textos/posições clássicas sobre o tema, o objetivo deste ensaio não é fazer uma revisão de literatura, mas, sim, pensar o sentido da articulação entre feminismo e pós-modernidade, realçando os aspetos controversos que tal articulação levanta.
Revista do Curso de Direito, 2011
O presente trabalho tem como escopo apresentar os principais fundamentos teóricos da modernidade, em sua perspectiva filosófica, a partir da origem do pensamento moderno ocidental, dado a partir de um processo de amplo espectro denominado secularização. Tal apresentação mescla uma perspectiva histórica e teórica com as considerações que se apresentarem oportunas.
" Modernidade " , amplamente utilizado pela historiografia geralmente como sinônimo de " modernização " é atribuído no Brasil a meados do século XIX e início do XX, mas na verdade está presente em diferentes temporalidades em várias cidades brasileiras. Este estudo pretende abordar a questão, comparando cidades muito próximas geograficamente, mas distantes no tempo histórico. Trata-se de seis cidades localizadas no entorno da baía da Babitonga, no nordeste de Santa Catarina: Joinville, São Francisco do Sul, Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva e Itapoá. A chegada da modernidade para essas cidades ocorreu em tempos diferentes, sendo que, em algumas, ela mal começou. O olhar da população dos municípios envolvidos, registrados através de matérias de jornais, entrevistas em formulários e gravadas e outros documentos escritos é o foco das imagens do moderno que serão discutidas neste artigo. Entender o tempo histórico é, muitas vezes, bastante difícil, já que na maioria das vezes ele não corresponde ao tempo físico, aquele do calendário. Diferentes comunidades em diferentes localidades podem conviver, em um mesmo tempo físico, diferentes realidades que, historicamente, poderiam ser atribuídas a tempos também diferentes. Enquanto em uma cidade convive-se com as tecnologias mais avançadas de automação, sinônimo da contemporaneidade, em outra não se dispõe sequer de energia elétrica, coexistindo, em um mesmo país, práticas típicas do século XIX e do XXI. Essa afirmação pode ser útil para se discutir um conceito amplamente utilizado pelos historiadores e que, sem levá-la em conta, poderá parecer anacrônico: o conceito de modernidade. Tratado, no Brasil, geralmente, como um conceito datado e ligado principalmente às mudanças ocorridas em meados do século XIX e início do século XX, percebem-se múltiplas interpretações e diferentes temporalidades para esse conceito que muitas vezes é tratado como sinônimo de modernização 1. Inicialmente é preciso diferenciar modernidade de modernização. Segundo Raymundo Faoro 2 , o primeiro pode ser entendido como um processo natural conquistado por uma comunidade ou nação, enquanto o segundo é imposto por uma clique para retornar clique para retornar clique para retornar clique para retornar
Anais eletrônicos do XIII Seminário do Museu D. João VI: modernidades e tradições em finais do século XIX, 2024
Este trabalho propõe o entendimento dos modernismos no Brasil como encruzilhadas. Em vez de encarar as encruzilhadas de modo negativo, associadas a labirintos, à desorientação, compreendemos que elas são lugares "entre", e por isso são lugares de complexidades, de hibridações, de contágios. São zonas de contato, de cruzamentos de caminhos, de indefinições, de possibilidades múltiplas que rompem com a constância, com a previsibilidade, com a linearidade. O objetivo deste texto é evidenciar as impurezas que constituem os modernismos no Brasil, observando alguns exemplos da produção artística no contexto da Primeira República (1889-1930), bem como conflitos urbanos e epistemológicos que constituíram nosso processo de modernização.
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Mediações: Revista de Ciências Sociais, 2004
Sapere Aude-Revista de Filosofia, 2011
Paralellus: Revista de Estudos de Religião, 2019
cadernos pagu, 2009
Revista Meio Ambiente E Sustentabilidade, 2012
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2012