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2017, Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil
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Ecovisões Projetuais: Pesquisas em Design e Sustentabilidade no Brasil – Volume 2, 2021
Escrevo este relato numa condição especialmente particular, dúbia, de um lado como mediadora da mesa-redonda design e artesanato, ocorrida em agosto de 2017, de outro, como participante e observadora das transformações ocorridas no campo do design desde então. O distanciamento no tempo permite uma outra perspectiva, ampliada, que me permite ver e descrever a construção de uma trajetória iniciada ainda em 2015, quando o SBDS acolheu pela primeira vez a temática Design e Artesanato sob o viés do tripé da sustentabilidade. É preciso dizer que o SBDS+ISSD, Simpósio Brasileiro de Design Sustentável + International Symposium on Sustainable Design, teve sua primeira edição em 2007, em Curitiba-PR, organizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e estimulou outras universidades parceiras a acolher o evento nos anos que se seguiram. Em 2009 foi a vez da Universidade Anhembi Morumbi em São Paulo, e em 2013, das Universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) em Porto Alegre. Foi apenas em 2015, no entanto, motivado pela necessidade de compreender a relação design [4] e artesanato [5], observando as perspectivas de mercado, as questões culturais e de sustentabilidade, que a temática, em formato de mesa
Blucher Design Proceedings, 2016
Resumo: O artesanato é praticado por uma grande parcela da população brasileira como alternativa de renda, sua importância, no entanto, extrapola o nível econômico, quando a atividade é vista como uma prática social. A atividade desempenha importante papel ao promover a inclusão social por meio da geração de renda e também pelo resgate de valores culturais e regionais. Como o artesanato está voltado para produção de artefatos utilitários da cultura material, pode-se ver uma aproximação com o design, o que facilita as intervenções entre os campos. O artigo problematiza o papel desempenhado pelo artesão e pelo designer e suas inter-relações e reflete sobre a delicadeza desse encontro, que para ser benéfico deve acontecer sem dominação e imposição de saberes, em um diálogo pautado no respeito. Palavras-chave: design; artesanato; inter-relações.
Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil, 2017
No âmbito de um Simpósio sobre design sustentável (SBDS 2015), que visava oferecer um espaço de reflexão e discussão sobre as dimensões ambiental, econômica e social de uma atuação de design voltada à sustentabilidade, foram definidas duas linhas para guiar a discussão dentro desta última dimensão citada: design social e design para inovação social. Tal escolha encontra-se motivada pelo desejo de apontar as diferenças entre design social e design para inovação social. E por que estas entre outras perspectivas possíveis foram selecionadas para discussão?
Blucher Design Proceedings
O artigo apresenta os principais resultados da pesquisa de Mestrado Profissional em Design, desenvolvida junto a Universidade da Região de Joinville. O estudo aborda a temática 'Design de Moda, produção manual e identidade cultural'. A metodologia desdobra-se com base teorética na abordagem social e investe na aplicação da teoria na prática de projetos, de extensão universitária, que capacitam mulheres em estado de vulnerabilidade social. A investigação destaca a responsabilidade social e a necessidade de uma relação social recíproca, entre artesãos e designers, na busca de identidade para os artefatos produzidos, considerando-se os agentes produtores e o local histórico/geográfico/cultural dessa produção. Os principais resultados referem-se à apresentação de diretrizes norteadoras para as práticas produtivas dos projetos de extensão e apresentação de proposições metodológicas que considerem aspectos extra-estéticos nos processos produtivos.
Design e Artesanato - 22 verbos para 24 autores, 2022
Secca Ruivo, Inês (2022). Artesanato, Projeto, Design & Sustentabilidade. In Carla Paoliello & Cláudia Albino (Eds.), Design e Artesanato - 22 verbos para 24 autores (pp. 315-326). UA Editora - Universidade de Aveiro Pensar Design e respetivo Projeto, de forma consequente e positiva no tempo, obriga hoje, sempre, a uma visão ampla, congregadora, crítica, autocrítica, colaborativa, estratégica e sensível dos quatro pilares do desenvolvimento sustentável. Pensar Artesanato, Design e Projeto, necessariamente, também. Sendo que, nesse caso, o universo específico da identidade cultural e ecológica de determinado lugar, ocupa o espaço do reconhecimento da memória comum de um legado do passado, e a responsabilidade de o preservar, reposicionar e/ou reinterpretar colocando-o no futuro. O Design é, desde a sua origem, um mediador colaborativo de outras áreas e motor criativo multifacetado propulsor de inovação. É igualmente uma área assente numa abordagem holística, atenta à sociedade, à cultura, ao ambiente, à economia, à tecnologia, e às necessidades especificas de determinado grupo de indivíduos. Desse modo, o papel do design é cada vez mais fundamental na construção dos caminhos de evolução da produção humana, tendo uma enorme responsabilidade no que respeita à salvaguarda do património herdado pelas gerações vindouras, seja esse natural, material, imaterial, ou intangível.
Design e Artesanato 22 verbos 22 autores , 2022
profundo agradecimento por acreditarem no projecto e, acolhendo cada verbo, cuidadosamente escolhido para cada um, disponibilizarem o vosso conhecimento e as vossas interrogações sobre o tema enunciado.
Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil, 2017
Blucher Design Proceedings, 2020
Nos últimos anos, o campo do design tem sido ressignificado por novas perspectivas, que o entendem como prática universal empreendida por todos. Este artigo investiga o processo de reconceituação da prática do designer em meio a essas mudanças. Para isso, toma como referência autores que pensam o design a partir da autonomia e, como ilustração da abrangência desse conceito, o entendimento do trabalho artesanal como atividade emancipadora. O artigo fundamenta-se, assim, na ideia de que a mudança do campo é processo que tem por objetivo construir um design que não compartimente o conhecimento e que se transforme a partir das relações construídas. Conclui-se que essa nova perspectiva permite considerar artesãos como designers, não só por suas capacidades projetuais no desenvolvimento de produtos, mas também por terem autonomia como grupo para decidir seu próprio futuro.
Blucher Design Proceedings
A atividade artesanal manifesta em si própria as características singulares de uma comunidade, sejam estas, perspectivas de mundo, meio de subsistência, identidades culturais, características regionais de acessibilidade a certos materiais, práxis pedagógicas de compartilhamento do conhecimento, etc. Arantes (1981) trata de contextos culturais onde o artesanato é um componente referencial da identidade das comunidades e regiões onde respectivamente se encontram. No meio artesanal maranhense a prática de tecelagem em fibra vegetal é uma atividade majoritariamente feminina, sendo mundialmente conhecida por suas particularidades que sinalizam elementos identitários da cultura local. A prática atual de tecelagem artesanal recebe influência direta de técnicas indígenas e europeias, sempre evidenciando a mescla de métodos de produção e elementos iconográficos da cultura. Conforme Texeira et. al (2011, p.150) o artesanato é uma das principais fontes de renda de comunidades tradicionais rurais. Atentando-se à sociedade capitalista, a busca incansável pelo consumo evidencia um descaso com as comunidades produtoras, visto que, a verdadeira produção artesanal corre um risco real, pois contempla variáveis mercadológicas e conceituais, as quais, vão além de deficiências de subsistências regionais, mas envolvem práticas predatórias de homogeneização dos objetos artesanais, via globalização do consumo de bens produzidos em larga escala. Inseridas nesse contexto, duas óticas trazem à tona um debate sobre a atuação do ambiente mercadológico e a preservação da pratica tradicionalista. À vista disso, a compreensão do tradicionalismo artesanal, contempla a preservação das práticas socioculturais que constituem o processo de criação artesanal e a importância dos elementos tradicionais. Em contrapartida, o paradigma mercadológico propõe inserções dos produtos artesanais mesmo diante de alterações estruturais, afim de que, haja uma melhor adaptabilidade ao meio (CAVALCANTE e KANAMARU 2017). Com efeito, existe uma dificuldade conceitual em lidar com mudanças de paradigmas, uma vez que, o Design deve atuar de forma a propor soluções que preservem tradicionalidades e simultaneamente não violem aspectos que constituem a identidade cultural maranhense, neste caso, relativas ao artesanato. França (2005, p.11) declara que a demanda por novas expressões e soluções inovadoras que acrescentem uma vitalidade mais eficiente às produções artesanais é gradativamente maior. A despeito das diferenças entre designers e artesãos, Prudêncio (2012) propõe que os métodos projetuais e a práxis produtiva precisam passar por um processo transversal onde a união do urbano com o rural, fomente artefatos que exteriorizem
2011
Não obstante a evolução desde o final dos anos noventa do conceito e dos procedimentos inerentes à noção de Design para a Sustentabilidade, na origem, o seu produto ou serviço visa ser aquele que, promovendo o desenvolvimento dos países/regiões subdesenvolvidos ou vias de desenvolvimento, se revela capaz de suprir as necessidades individuais e sociais do ser humano sem esgotar os recursos naturais disponíveis, sem danificar a biodiversidade e a capacidade de regeneração da natureza e sem comprometer, com as estratégias do presente, a qualidade de vida (ambiental, social e económica) das gerações futuras; numa perspectiva de consequências locais/regionais, nacionais e globais. Sendo o Artesanato e o seu contexto ancestral um compilador natural dos pressupostos inerentes ao conceito atrás definido, desde o início da delimitação da proposta que se apresenta para a comunidade académica como um potencial gerador de processos exploratórios de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de projec...
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Blucher Design Proceedings, 2016
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Blucher Design Proceedings
Blucher Design Proceedings, 2016
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