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2020
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Esse artigo analisa as narrativas produzidas pela midia e pelos segmentos juvenis durante os movimentos de ocupacao nas escolas e universidades no segundo semestre do ano de 2016. O exame dessas narrativas em disputa revela estrategias discursivas especificas: no âmbito das ocupacoes, o agendamento de temas destinados a formacao de certos enquadramentos propostos pelos jovens estudantes, interessados em: (1) “furar” a narrativa dominante inaugurada pelos meios de comunicacao televisivos; e (2) escapar as estrategias de silenciamento por meio dos atos de resistencia. No âmbito midiatico, tem-se o agendamento de temas destinados a formacao de enquadramentos centrados na: (1) deslegitimacao do movimento (a partir de chaves de oposicao e contrafaccao no campo semântico); na (2) estigmatizacao do discurso da resistencia; e (3) na criminalizacao dos atos de resistencia.
Revista de Antropologia, 2021
2022
Discussões teóricas sobre a literatura e a ditadura civil militar no Brasil. Reúne trabalhos de pesquisadores brasileiros de diferentes universidades.
Boitatá
Este trabalho tem como ponto de partida as relações entre oral e escrito, uma voz que na escrita literária contemporânea cada vez mais se acentuam escrituras que incorporam as qualidades do texto oral em sua tessitura. Essa interatividade concorre para que, na construção narrativa, se imiscua narrador e narratário, criando uma tensão em relação a quem seja o autor do texto. Caso mais polêmico vem a ser a narrativa memorialista, pois nesta o narrador se assume como autor, quebrando a linha tênue que distancia ficção e realidade. Parto do princípio de que devemos observar esses textos mais como construções narrativas, seja o testemunho biográfico ou a autoria ficcional, em que pese um estatuto próprio e epistemológico, do que como oriundas da ficção ou do fato, subsidiando-me no conceito de memória e representação. Apoio-me, para tecer minhas considerações, particularmente em Pollak (1989), Ricoeur (1999) e Sarlo (2007).
Le Centre pour la Communication Scientifique Directe - HAL - SHS, 2020
Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som, 2020
Este artigo analisa o processo discursivo de deslizamento de sentidos das palavras luta e opressão bem como guerreiro e opressor que circulam em páginas da web, principalmente da rede social Facebook, cujas posições ideológicas são assumidamente de direita. Na perspectiva da Análise de Discurso de vertente materialista, consideramos que a polissemia e a resistência são constitutivas da linguagem, do sujeito e, assim, de todo processo discursivo, o que nos permite compreender o processo polissêmico de deriva de sentidos dessas palavras na conjuntura atual. Assim, concluímos que a significação de luta, opressão e seus derivados, produzida entre os movimentos de paráfrase e de polissemia, depende da posição-sujeito que o enunciador assume em sua relação com a memória discursiva, sendo, portanto, resultado de um gesto de interpretação, e não de um sentido único e consensual.
Literatura e Autoritarismo, 2019
Este artigo aborda como a perspectiva de resistência se manifesta no conto brasileiro contemporâneo, buscando identificar na forma e no tema de contos brasileiros do século XXI meios de resistência a qualquer situação de caráter conflitivo, não circunscrevendo a abordagem de resistência na literatura a episódios históricos específicos que poderiam gerar um teor testemunhal ou uma memória de fatos sociais representados nos contos. Para isso, expõe-se a concepção de resistência de Alfredo Bosi e análise de narrativas publicadas a partir dos anos 2000: “Boi”, de Marçal Aquino, e “O sorriso de brinquedo”, de Carlos Gildemar Pontes.
2020
O conflito gerador do enredo é um elemento essencial para a construção de uma narrativa literária, sendo aludido não só na Matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb, como também na Base Nacional Comum Curricular (2018) e no Currículo do estado de Sergipe. A habilidade de identificar o conflito desencadeador da trama e de entender sua função nas histórias poderá potencializar a capacidade de compreensão e de análise textual por parte dos alunos e impulsionar a produção de textos narrativos mais coerentes e complexos. Todavia, apesar ser um componente evidenciado nos documentos norteadores da educação para os anos iniciais, a presente pesquisa constatou que alunos dos anos finais do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Arabela Ribeiro ainda têm deficiências quanto ao entendimento desse elemento. Por isso, este trabalho tem como objetivo desenvolver uma proposta intervencionista, a partir do gênero textual Conto Detetivesco, que possa minimizar as dificuldades dos alunos do 9...
The structure of the internet and the operational model allowed by it, are the base upon which the world wide web presents itself as onde of the biggest existing communication means. Its potentialities end up by turning it into the target of corporate and state interests, running to accomplish the dominion of the cyberspace, mainly through the elements that compose its current dynamic and information fluxes. This movement entangles a long history of searches for forms of institution of control based on the technical developments, and also the movements of resistance to this very control. Basing on the work of authors who tried to understand in their studies the web and its functioning, the structures and potentialities of the environment and the relationship between the technical advancements with the advent of forms of control and resistance. An analisys of the internet was made, from its conception to the way that such agents of resistance and activist groups present themselves, passing thourgh the possibilities of institution of control inside of it. For this analisys, also, were selected three cases of conflict for the fluxes of information in three main fields: economic, information and democracy. From this survey was concluded that the web has a structure that allows its control and a great effort exists – in the economic, politic and techncial fields – for its institution. The manifestations that arise to counterpoint this movement, in this field of battle and others, fight through either the subversion of the very characteristics of net ommunication, or the efforts of political and social mobilization.
Este ensaio oferece uma revisão teórica sobre as tensões que as narrativas históricas e literárias têm gerado desde sua gênese. Considerando a concepção aristotélica sobre a distinção entre o poeta e o historiador, em diálogo com os principais teóricos da filosofia da história moderna, com destaque para Paul Veyne, Walter Benjamin, Hayden White e Linda Hutcheon, narrativas históricas e literárias são caracterizadas como construtos linguísticos análogos. Em outros termos, ambas apresentam tramas, personagens, recursos retóricos tipicamente literários, incluindo figuras de linguagem, e sua tentativa de representação da realidade demonstra-se mais como uma mímesis. Nessa perspectiva, as obras literárias de cunho histórico, com destaque para o romance histórico e suas subcategorias, têm servido também como fonte proeminente para historiadores e impactado fortemente no imaginário coletivo em termos de conhecimento histórico.
Literatura Em Debate, 2013
RESUMO: O atual estudo tem como objetivo analisar a influência da ditadura militar brasileira nos textos Zero (1975), de Ignácio Loyola Brandão e Tropical sol da liberdade (1988), de Ana Maria Machado. Pretende-se sinalizar o modo como esses romances apresentam uma estética caracterizada por aspectos recorrentes, como a repressão, o silenciamento, a dor, a problematização da linguagem oral e escrita e a revolta. Todos são abordados enquanto marcas profundas imprimidas no corpo e na mente de homens e mulheres da sociedade brasileira durante um longo período histórico. Para tanto, o artigo busca fundamentação teórica em Burke (1992), Dalcastagnè (1996) e Franco (2003). PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Denúncia. Resistência. Ditadura militar. A História vista de baixo, de Peter Burke (1992), considera as perspectivas do passado a partir da história das pessoas esquecidas, ou melhor, dizendo, a história não oficial. Isso se deve ao fato de que, tradicionalmente, a história tem sido concebida desde os tempos primordiais, como um relato dos feitos dos grandes. Assim, "a história vista de baixo" revoluciona, abre o horizonte histórico e novas questões sobre o passado podem ser reformuladas. Possibilita uma compreensão histórica mais rica e diversificada da experiência do cotidiano das pessoas, servindo como um "corretivo" da história da elite, não podendo ser dissociada das considerações da sociedade. A história não oficial, retratando essa outra realidade, altera a percepção sobre o passado. Segundo Burke (1992), a história vista de baixo possui sua maior eficácia quando está dentro de um contexto, pois ela implica que há algo acima para ser relacionado. A história das pessoas comuns-mesmo quando estão envolvidos aspectos explicitamente políticos de sua experiência passada-não pode ser dissociada das considerações mais amplas da sociedade, pois os membros das classes inferiores foram agentes, cujas ações afetaram diretamente o mundo em que viviam.
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Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
Discurso, literatura e ensino: análise e reflexão, 2015
Textos Contextos, 2010
Discurso, sujeito e memória: mulheres nas tramas da história Coleção Escutas do Social, 2023
Logos, 2018
Revista Jovens Pesquisadores, 2018
Revisitar a Teoria do Cinema: Teoria dos Cineastas Vol. 3, 2017