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2016
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Written in the moment of the protests, the book Dilma Rousseff e o odio politico builds a synthetic overview of the choices and recent failures of the Partido dos Trabalhadores. By pointing the strength of the charismatic power of former President Lula, the work discusses the symbolic impact of PT administrations in Brazilian society and presents a new order of stemming violence of the emergence of a new organized, aggressive and productive right that carry hate as flag.
Galáxia, 2016
Dilma e o ódio político.
Ao longo destes últimos anos, o campo progressista assistiu perplexo, atrapalhado e inativo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. "Direitas", "novas direitas", "onda conservadora", "fascismo", "reacionarismo"… Uma variedade de conceitos e sentidos para um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje: a reorganização neoconservadora que, em não poucas ocasiões, deriva em posturas autoritárias e antidemocráticas. Depois de seguidas derrotas (vitória de Trump, Brexit, popularidade de Bolsonaro), não é possível ficar numa postura desorientada e titubeante, sob o risco de as forças democráticas serem engolidas por aquilo que deveríamos combater com veemência. Este livro procura aprofundar-se nas complexas dinâmicas das direitas desde diversos pontos de vista e análises. Este livro é escrito a partir da reflexão, da crítica, da denúncia e da proposta. Durante minha pesquisa com simpatizantes de Bolsonaro, lembro-me de um jovem bolsonarista que, depois de várias horas de conversa, disse em tom de crítica: "Professora, vocês da academia estudam tanto e parece que ainda não entenderam muitas coisas. Tratam a gente como se fôssemos todos burros. Não somos. Deveriam escutar mais, porque vocês não sabem de tudo". Esse jovem estava errado? Se quisermos de fato lutar contra as direitas, com frequência antidemocráticas e retrógradas, devemos primeiro observar, escutar, enxergar a realidade e entendê-la, para depois combatê-la. Não sabemos tudo. Aprendamos juntos. Luis Felipe Miguel abre este livro apresentando os três eixos da extremadireita brasileira: o libertarianismo, que sacraliza o mercado como regulador máximo das relações sociais; o fundamentalismo religioso, que, em nome de Deus e da verdade absoluta revelada, anula qualquer possibilidade de debate; e a reciclagem do perigo vermelho, o revival do anticomunismo na sua mais nova
Emancipacao, 2009
O presente artigo discute como as medidas desregulamentadoras da nova versão política do liberalismo econômico e da globalização contribuíram para o aparecimento de novos organismos internacionais, paralelos ao Estados nacionais. Analisa os efeitos deletérios deste processo na configuração de novas organizações de economia ilícita, vinculadas à produção da violência, bem como nas novas formas de expressão da subjetividade. PALAVRAS-CHAVE globalização; violência; subjetividade * Este texto consiste num produto parcial da pesquisa "Jovens Vítimas de Homicídio: perfil e trajetória familiar" desenvolvida pelas autoras. Contou com o apoio financeiro da organização espanhola Jovenes del Tercer Mundo e da participação das alunas do curso de serviço social Luana Ribeiro da Trindade (bolsista de iniciação científica), Tatiana Darós, Maria Inês de Almeida, Ilza Carla Correa do Nascimento e Cristiane Vieira Bonfim, que intermediaram o processo de contato com as famílias.
1997
5 WIEVIORKA, Michel. O novo paradigma da violência. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 9(1): 5-41, maio de 1997. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 9(1): 5-41, maio de 1997. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PO-LICIAL NO ESTADO CONTEMPORÂNEO O novo paradigma da violência MICHEL WIEVIORKA RESUMO: O autor procura redimensionar o conceito de violência dentro do atual estado de globalização mundial. Crise internacional, narcotráfico, derrocada do bloco socialista no leste europeu, políticas assistenciais de organismos internacionais, conceitos de desenvolvimento e de subdesenvolvimento, terrorismo, sectarismo político e religioso, novas conceituações culturais e sociais são temas trabalhados pelo autor com vistas ao estabelecimento de um novo paradigma da violência.
Revista Mosaico, 2021
Resumo: O objetivo deste texto é analisar as determinações sociais e subjetivas que tornam as diferenças interpessoais ameaçadoras para os indivíduos, produzindo nestes o ódio e a intolerância. Investigou-se os entrelaçamentos entre indivíduo e sociedade que favorecem o surgimento de comportamentos intolerantes, tornando-os uma espécie de regra dentro da vida social regida pelo capitalismo administrado. Com a realização deste estudo foi possível verificar que há uma tendência inerente às sociedades administradas a promover o modo de funcionamento psíquico paranoico em seus indivíduos, resultando em uma lógica de violência e intolerância como um mecanismo para a manutenção da própria coerência interna. Ao tornar-se um “existencial social”, a paranoia deixa de ser uma categoria exclusivamente clínica para se tornar um modelo de administração da sociedade, produzindo e reproduzindo nas subjetividades as suas características fundamentais. O referencial teórico e metodológico é a Teoria ...
Revista da Faculdade de Direito da FMP
Mestranda em Direito pela Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul. O presente artigo objetiva trazer à discussão a problemática acerca dos crimes de ódio, bem como tratar sobre a possibilidade de a Justiça Restaurativa e suas práticas, como fórmula de solução de conflitos, ser aplicada como uma alternativa, ou cumulativamente à aplicação de outras espécies de penas, em um sistema centrado, via de regra, somente na punição.
O Público e o Privado
Propõe-se a investigação das relações entre espaço, racismo e violência enquanto problemática da cidade contemporânea, através da análise de obras ficcionais tomadas como discursos com potência instauradora da realidade. Analisam-se as obras Marrom e amarelo, de Paulo Scott (2019), O avesso da pele, de Jeferson Tenório (2020) e Os supridores, de José Falero (2020). Como método, descreve-se as condições sócio-demográficas, posição cartográfica e as paisagens dos lugares acionados nas obras, demonstrando a capacidade heurística da análise da ficção no campo dos estudos sócio-espaciais. Tem-se implicações epistemológicas, desde o reconhecimento da arte como constituinte da problemática sócio-espacial, superando a posição subordinada à legitimidade científica e paradigma representacional. Porto Alegre como lócus se torna relevante porque os estudos espaciais sobre a cidade historicamente ignoram a racialidade de sua segregação socioespacial. Também se analisa a relação direta entre segr...
Liberdade de expressão, liberdade de imprensa e discurso de ódio, 2020
São Paulo em Perspectiva, 1999
Revista Brasileira de Ciências Sociais - RBCS
A relação entre violência e política tem sido deixada de lado pela maior parte da teoria política, como um fato desagradável sobre o qual é melhor não pensar. O artigo discute essa relação, tomando três pontos de partida. (1) A questão do uso da violência amplifica o drama maquiaveliano da política: a busca de efetividade na ação em tensão com a observância de princípios normativos. (2) É possível dizer, como Girard, que a ordem política se constitui tendo por objetivo esconjurar a violência. O fato de que a política busca prevenir a irrupção daquilo que está em seu substrato reforça a tensão referida antes. (3) Em toda essa discussão, porém, o foco está na violência aberta. A violência estrutural ou sistêmica, vinculada às formas de dominação e opressão vigentes, é deixada de lado e não é marcada como um desvio em relação ao fazer político aceitável. Mas seus efeitos materiais são tão claros quanto os da violência aberta. Assim, não há como discutir a relação entre violência e política sem introduzir a violência estrutural, que muitas vezes está incorporada nas próprias instituições que devem prevenir a violência aberta. Palavras-chave : Violência; Política; Conflito; Dominação; Resistência.
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Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 2014
Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 2013
Revista Brasileira de Psicanálise, 2019
Comunicação & Informação, 2018
Ideologias Politicas e Direito Penal: o problema da incitação ao ódio no conflito político, 2023
Revista de Estudios Sociales, 2018
Revista Didatica Sistemica, 2012
Sapere Aude, 2016
Revista Brasileira De Estudos Políticos, 2012