Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2021, Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas
Teatro como alegoria é um sistema pedagógico e de encenação que se insere entre as tendências contemporâneas da Pedagogia das Artes Cênicas. Seu foco está na relação entre o fazer e apreciar a obra de arte. A alegorização da cena destaca o texto e/ou a imagem, ao abrir espaço de jogo para o imaginário do leitor/atuante ou espectador.
Sala Preta
A dramaturgia vem sendo objeto de expansão que opera dentro da própria lógica de sua estrutura. Neste artigo, procuro demonstrar a história dos avanços estéticos que trazem em seu bojo implicações para a performance. Como método pedagógico e de encenação, suas características híbridas apontam o rompimento com inúmeros cânones do teatro tradicional. Uma performance alegórica parte de referências historicamente informadas, destacando que o texto e/ou a imagem deixa de ser uma figuração ilustrativa, tornando-se um espaço de jogo entre a alegoria e o imaginário do leitor, atuante ou espectador.
Teatro como lente de aumento, 2014
Os estudos que integram este volume constituem um conjunto com unidade temática própria, indicada por alto no título emprestado de Maiakóvski. Trata-se de chamar a atenção para um tipo de teatro que, em diferentes contextos, da idade política dos gregos aos tempos atuais, marcados pela ideologia do pós-dramático, não se definiu em função da capacidade de reproduzir “a vida como ela é”, como imagem fiel e objetiva, mas antes pelo esforço em desnaturalizar o olhar condicionado pelas formas de organização desta mesma vida. Ano de publicação: 2014 Editora Annablume
O Percevejo Online, 2010
Resumo O espetáculo Chamas na Penugem teve sua narrativa construída a partir de três eixos principais, articulados numa relação intertextual: a descrição oral das gravuras de Brueghel, o Velho, a criação cênica pelos atuadores de alegorias referentes a essas imagens, e as próprias gravuras, fonte de referência desses dois discursos, mas que não eram mostradas à platéia. A alegorização permitiu um novo olhar sobre a cidade que, em parte oriunda do imaginário popular medieval, surge, em cena, como alegoria, ruínas ou fragmento, permitindo o cruzamento de imagens e espacialidades de matrizes distintas.
O Percevejo Online, 2012
Este capítulo do livro Places of Performance-com base na semiologia do espaço-sugere o quanto é importante compreender o significado da experiência das encenações teatrais do Ocidente, em especial quando realizadas em espaços não inseridos na estrutura arquitetônica convencional, ou seja, as encenações realizadas em espaços apropriados pelos espetáculos em espaços urbanos ou alternativos. Partindo das encenações medievais, o texto investiga a semiótica de espaços arquiteturais e urbanos que em diferentes temporalidades foram utilizados para representações, transformando a cidade no próprio teatro.
Urdimento, 2022
Este artigo passou pelo Plagiarism Detection Software | iThenticate A Urdimento esta licenciada com: Licença de Atribuição Creative Commons-(CC BY 4.0) Teatro performativo no contexto das afasias: elaboração de procedimentos e pedagogias nas artes da cena
Em Tese, 2018
O volume 24, número 1, da revista Em Tese, traz como tema Teatro & Ética. Essa é a primeira vez que este periódico põe em foco as artes cênicas. Não foi uma tarefa simples, pois compreendemos que o Teatro, graças à multiplicidade de formas que pode assumir, é capaz de reunir em si diversas outras expressões artísticas (literatura, música, dança, pintura, escultura, cinema, arquitetura...). Por ser uma arte de fronteiras que precisam constantemente ser transpostas, os palcos nos exigiram escuta atenta às distintas estéticas que deles eclodem. Nesse momento, o teatro brasileiro vive uma ebulição de literaturas dramáticas e espetaculares que se centram em questões ligadas à visibilidade e representatividade de parcelas da população que foram violentamente minorizadas ao longo da história. É o caso das pessoas LGBTIQ+, negras(os), faveladas(os), mulheres e indígenas. Negando-se a serem enxergadas apenas como "o outro", essas artistas cada vez mais tomam posse de suas partes no discurso do sensível, no "nós" de quem enuncia a arte. Sabemos que a linguagem teatral não atua em um solo neutro e, assim sendo, todas essas imagens estéticas incorporam éticas (enquanto valores, formas de pensamento, experiências vividas) que atuam de forma a redefinir não apenas o campo artístico ao seu redor, como também as esferas sociais e culturais. Pensando na arte teatral como propositora e mediadora dos conflitos que surgem dessas visões de mundo, a Em Tese convidou autoras(es) a enviarem artigos sobre as múltiplas interfaces existentes entre Teatro & Ética, pensando desde as produções de representações éticas nas estéticas descoloniais contemporâneas ou mesmo abordando revisionismos históricos e estados de exceção.
Trans/Form/Ação, 1999
Platão tem uma visão negativa da arte e da tragédia. A "irracionalidade" da prática artística está na base dessa negação. Sua visão é contrária ao perspectivismo humanista de Eurípedes e dos sofistas. Na filosofia renascentista, o sujeito observador (temporal e racional) pressupõe o múltiplo e o infinito. O perspectivismo está na base dessa orientação e Shakespeare é a melhor expressão artística desse pressuposto defendido na filosofia por Giordano Bruno.
Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, 2020
O texto da conferência proferida por Marvin Carlson em outubro de 2019 na Unirio, cuja tradução apresento aqui, explora uma temática significativa para aqueles que estudam a recepção teatral. Conduzindo o leitor por diferentes espetáculos e variados grupos teatrais ao longo da história, o autor discute e comprova que, devido a certas características únicas do teatro como atividade humana, esta arte opera uma dinâmica universal de cognição e experiência, fundamentada na memória de experiências anteriores colocadas em justaposição com as novas, processo que ele intitula de ghosting e que traduzi por “assombração”.
1994
s objetos matemáticos já representaram, através dos séculos, os mais diferentes papéis na constituição e na organização do conhecimento. Na antigüidade grega, uma tradição associada a Pitágoras procurou explicar o mundo a partir de referências a quantidades numéricas: a harmonia musical, o corpo humano, os corpos celestes, tudo poderia ser traduzido e representado por números e de tal representação extraíam-se, inclusive, argumentos para a plausibilidade das relações percebidas. Em Platão, a célebre frase que ornamentava sua Academia-" Não entre aqui quem não conhecer Geometria" é um testemunho da confiança nos objetos e nas relações geométricas para representar o mundo sensível e suas articulações. O estatuto ontológico do mundo empírico platônico, no entanto, era reduzido ao de mera cópia ou realização imperfeita do mundo das idéias, constituído, em última instância, pelas idéias matemáticas, como a idéia de circulo, e as de natureza moral, como a idéia de bem. Aristóteles restaura em parte a dignidade do mundo empírico, revigorando o significado do predicado, da qualidade, como contraponto para certa superestimação das relações numéricas, do quantitativo, presente em muitos de seus antecessores. Particularmente no que tange à concepção de linguagem, Aristóteles distanciou-se sobremaneira das concepções pitagóricas e das platônicas, deslocando o centro de gravidade da representação e da justificação do conhecimento da segurança e da estabilidade da linguagem matemática para a riqueza e o movimento da língua grega. De fato, em tal terreno é que se enraíza a lógica formal, que expressa fielmente as formas predicativas, as categorias delineadas pela língua grega. Tal deslocamento não significa, naturalmente, um banimento do quantitativo das elaborações aristotélicas: na verdade, em toda sua obra, Aristóteles entretece elementos associados ao trabalho do classificador, do caçador, do esculápio, do que valoriza, enfim, os sintomas, juntamente com outros elementos de raízes platônicas, como a tentação das formas fixas para as proposições ou os argumentos, ou da universalidade das categorias. Resumo O autor discute o significado da utilização de objetos matemáticos na representação do conhecimento. Começando com os números, passa sucessivamente a outros instrumentos formais, como conjuntos, estruturas, categorias, e um novo objeto matemático proposto por Freyd & Scedrov (1990), as alegorias. Sugere que, neste percurso, o crescimento no nível de abstração dos objetos não conduz necessariamente a um distanciamento crescente, mas significa, pelo contrário, uma progressiva aproximação da realidade.
Conceição, 2012
Arte, técnica e método-três noções complexas em perma-nente interação e repulsa, uma vez que artistas têm certa dificuldade em entender o que cada uma delas é, significa e promove. As três noções são arcaicas, encontráveis já na Idade Antiga, conhecendo, ao longo dos tempos, diversos modos de arranjo e disposição entre si, movimento bascular entre uma e outra que singulariza certas escolas, certos artistas e, sobretudo, dado modo de encarar a própria atividade artística. Foi no início do século XIX, todavia, que uma polarização maior distanciou as três noções, adequando-as à ideologia do período-conhecido como Romantismo-, movimento que implicou agudas discus-sões a respeito da arte, momento que procurou sistematizar a Estética, nascida cinquenta anos antes. Os grandes torneios de opinião vão se cristalizar tendo como campo expressivo a poesia, a arte por excelência para Hegel e seus seguidores, assim como a música, através da valorização de uma subje-tivação absoluta no tocante à criação da obra: o verdadeiro criador é aquele capaz de colocar sua alma na obra, viver até os píncaros seus sentimentos transfigurados em arte, imolando-se diante do leitor/espectador. Nesse molde, a arte foi tomada como o centro do processo criativo; a técnica como sua auxiliar meramente estilística, uma vez que os formatos artísticos até então disponíveis foram relativamente rechaçados e os românticos lançaram-se com afinco na criação de novos. E o método, naquele ambiente, simplesmente declinou de importância, pois contava, antes de tudo, o gênio, um ser de impulso tão poderoso quanto volunta-rista, capaz de transpor todas as barreiras para impor a força de sua criação. Não por outra razão, o artista romântico foi um apaixonado, acometido pelos permanentes reclamos das sensações, das visões, do temperamento e das convulsões dos sentidos, entregue à vibrátil corrente da vida pulsando com os altissonantes acordes das sinfonias. Pouco importa que os verdadeiros gênios tenham sido, efetivamente, alguns poucos; a ideologia romântica instalou-se como fator constitutivo da Modernidade e perdurou muito tempo, ainda hoje matizando, 1. Edélcio Mostaço, pesquisador do CNPq. É doutor, professor da graduação e da pós-graduação da Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC.
Teatrais da Universidade do Porto (CETUP), que reuniu na Faculdade de Letras em 6 e 7 de julho de 2012 estudiosos do teatro e das relações interdisciplinares por ele convocadas, escolheu a censura como tema. Aqui se acolhe o essencial das comunicações e, com ele, se redesenha o terreno de uma discussão aberta, como é tradição destes encontros, na concordia discors de interesses só aparentemente diversos e conjugados em fecunda cumplicidade.
Urdimento
O espaço público é tema e foco de trabalho de um grupo de teatro comunitário da cidade de Buenos Aires, na Argentina, chamado Pompapetryasos. A partir do seu espetáculo Visita Guiada é possível relacionar algumas teorias que permitem compor uma noção de dramaturgia territorial. Para tanto é necessário compreender a relação entre a cidade e a ação do grupo como forma de intervenção cultural e política.
Revista Kairós-Gerontologia, 23, 2020
RESUMO: O presente estudo objetivou investigar as consequências do distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19 nas relações sociais e familiares de idosos participantes do teatro da USP 60+. Para tanto, utilizou-se uma entrevista com roteiro semiestruturado. Além dos idosos, foi também entrevistado um membro familiar deles. Os principais resultados indicaram que os idosos expressaram em sua maioria sentimentos e emoções desfavoráveis à saúde e ao bem-estar durante a interrupção da atividade de teatro com o distanciamento social. Palavras-chave: Idosos; Teatro; Covid-19.
Aanais CBHA 2022, 2023
As exposições são aqui concebidas como materializações alegóricas capazes de apontar para uma desestabilização dos códigos e pressupostos epistêmicos e morfológicos encarregados de forjar a noção de “arte” no Ocidente. A genealogia do alegórico aponta insistentemente para sua condição de artifício retórico, em que a fisicalidade concebida pelo alegorista atribui e fabrica a significação desencadeada pelos mecanismos tropológicos presentes na proposição alegórica e acionados pelo ato/trabalho interpretativo. Em Walter Benjamin, como irá detectar Didi-Huberman, é a concepção de ‘história como montagem' que triunfa. A alegoria é aqui princípio estruturante, modo de ver e fazer ver.
A Filosofia do Teatro, enquanto disciplina/componente, questiona a existência do teatro, o conhecimento teatral. A relação ontológica do ser teatral com a realidade, os objetos reais e com os entes ideais.
Chanting, no original. 19 The arrival of a χορός to anapests might justify this assumption, as it proceeds along an εἴσοδος into the ὀρχήστρα. But not all tragic χοροι arrive in the playing space to a script composed in anapests; in many cases, their opening script is for song and dance. Commentators ask the reasonable whether such χοροι arrived and then sang and danced or sang and danced as they approached. And there is no available answer to that. 20 The choral dancing was normally in formation, either rectangular or circular in basis, and, while might occasionally become quite wild and rapid, it was usually rather solemn and decorous, a style sometimes called ἐμμέλεια (literally, "harmony"). The dancing may have come to receive less emphasis in the course of the fifth century. The older rival of Aeschylus, Phrynichus, boasted "the dance offers me as many forms as a dreadful night of storms makes waves in the sea"; but later a comedian complains "The dancing was once a sight worth seeing; but now they do nothing. They just howl, stuck on the spot like paralytics!" Ancient Greek dancing was, in the broadest sense, mimetic or expressive. Using the hands, arms and body no less than the feet, it reflected the mood, emotions and character of its accompanying song.
Augúrios de um teatro artificial, os monstros protagonizam um teatro anatómico, um ponto de vista sobre o interior do corpo, sobre as partes desirmanadas e a encenação da sensibilidade. in Textos e Pretextos #8, 2006
Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, 2021
Teatro como alegoria é um sistema pedagógico e de encenação que se insere entre as tendências contemporâneas da Pedagogia das Artes Cênicas. Seu foco está na relação entre o fazer e apreciar a obra de arte. A alegorização da cena destaca o texto e/ou a imagem, ao abrir espaço de jogo para o imaginário do leitor/atuante ou espectador.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.