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2017, Con-textos Kantianos: International Journal of Philosophy
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A filosofia de Fernando Gil busca, desde o inicio, um acordo do projecto kantiano com certos modos pre-kantianos de pensar, nomeadamente o de Leibniz. E igualmente, a partir de certa altura, com um certo pos-kantismo, o de Fichte. Estes dois acordos sao fundamentais na constituicao de uma filosofia do conhecimento profundamente original, que analiso neste artigo.
Palíndromo, 2021
Quando a partitura deixa de ser uma inscrição com objetivos substancialmente representacionais, ela assume uma direção mais operacional, indicativa de ações. Não à toa, a forma partitura passa a ser amplamente utilizadas por artistas das vanguardas dos anos 60 que buscavam reconfigurar a noção de objeto de arte, antes muito fechado e derivativo, partindo para proposições mais performativas e distribuídas. O marco do ganho de autonomia formal da partitura é localizado na obra do compositor John Cage – sua posição de converter música em som e vice e versa acaba inaugurando um regime onde tudo soa. O movimento Fluxus está inscrito em uma dinâmica estética de ritualizar os hábitos do cotidiano, prolongando as ocorrências comuns para a temporalidades dos acontecimentos. Neste escrito tento pensar as aproximações teóricas entre ambos balizados pela questão da linguagem, uma vez que tanto as partituras-acontecimento como os procedimentos “cageanos” se utilizam de uma temporalidade performa...
FETICHES: Diario de uma coleçao de arte tribal, 2019
Notas sobre uma coleção bem particular. Stéphane Rémy MALYSSE "Como viver sem o desconhecido à sua frente ?" René Char, Fureur et Mystères. Um grande colecionador de Arte Africana, um dia confessou que "cada vez que sua compreensão do objeto cresce e se ramifica, mais ele se sente crescer com o objeto, as vezes ao ponto de sentir--se... ele! " Essa grande coleção de Arte Tribal que Christian--Jack Heymès nos apresenta neste catalogo inédito, funciona de fato como uma extensão do seu ego--colecionante, um apêndice da coleção que se cristalizou durante mais de quarenta anos para formar essa personificação de um gosto bem particular, no qual cada objeto (de)livra também ao colecionador a possibilidade de explicar o seu mundo de forma estética, de refletir--se ao longo de cada objeto que aparece, assim, como perolas--lições da vida.
Estudos Avançados, 2008
2011
Neste capítulo dedicado à filosofia da acção procuraremos dar conta, de forma não exaus>va mas, esperamos, suficientemente aprofundada e es>mulante, das questões mais relevantes que cons>tuem esta área da filosofia. Nesse sen>do, dividimos o texto em duas secções organizadas em torno da apresentação dos dois principais problemas da filosofia da acção-saber em que consiste uma acção e como se explica uma acção-, seguidas de uma secção mais breve, que remete para problemas considerados de charneira, em estreita relação com outros domínios do conhecimento ou outros domínios da filosofia, como por exemplo a filosofia da mente ou a metaGsica. A filosofia da acção começa por ser, no seu ponto mais básico, a tenta>va de problema>zação de uma constatação de senso-comum: a nossa condição de agentes. Constantemente vemo-nos a fazer coisas (como andar na rua, conduzir um carro, enviar um email ou votar), reportamo-nos a acções (nossas e dos outros), assumimos responsabilidade por algumas delas (somos os culpados num acidente, ou rejeitamos tal culpa), atribuímos valor a outras (por exemplo o acto heróico de salvar uma pessoa com o risco da própria vida num cenário de guerra). Descrevermo-nos como agentes é a base de qualquer >po de interacção social: vemo-nos como actores, intervenientes, encontramos ou projectamos essa capacidade nos outros e somos por isso capazes de detectar, explicar e até de algum modo prever as acções dos que nos rodeiam-assim nos orientamos, com mais ou menos sucesso, no mundo social. Certo é que existe um ponto comum a essas observações: a ideia de que agimos, e de que há algo a que podemos chamar acção. A primeira questão que se impõe, portanto, é a de saber com que direito podemos referir-nos a algo que acontece no mundo-o mundo que os Gsicos, por exemplo, tratam em termos de parQculas e energia, que a ciência natural nos diz ser regido por causalidade fechada e leis independentes de nós-como tratando-se de uma 'acção'. Como é que algo pode ser feito acontecer por agentes nesse mundo? O que é isso a que chamamos acção? Exis>rá de facto ou, nas palavras de Thomas Nagel, quanto mais soubermos de um ponto de vista externo, cienQfico-natural, acerca das leis que regem o mundo, maior será 'a erosão daquilo que nós fazemos pela subtracção daquilo que acontece'? Por outro lado, e mesmo sem fazer apelo ao conhecimento de terceira pessoa, pensando no conhecimento de primeira pessoa que temos das acções, como sabemos que agimos e que somos nós os actores daquilo que o nosso corpo faz? Será que pensar que ajo é agir? Assim como nada garante que o que eu vejo exista realmente, nada garante que o que eu faço seja eu a fazê-lo realmente-podemos imaginar um cenário análogo ao do Génio Maligno cartesiano em que há um Neurocien>sta
From silence to action: silence taken as a foundational action that allows creative processes. It is a blankness that precedes the moment of creation but also stands for a search for perfection, the un-representable, the Sublime. The 'art moment' is that what is created from such emptiness, in the vertiginous abyss from nowhere to action. We will work this complex process of understanding if an action precedes the silence or if the silence precedes the action. Analyzing art process, considering its phases, from the tension between either to create or not to create will be related with the potency refereed by Agamben regarding Bartleby: starting with blankness, with the invisibility of potency, when communication is urgent. When "the blues" are called into participation, when the melancholic state installs the potency of the work both to grow or be doubted, of to do or not to do, how do we read agency? Is silence the action? Should the action rest in silence? What to do? Remain in the state of pure potency or prove the impossibility to create form? Nowadays, the pensive image counters the logic of the narrative action. On the one hand, the image extends the action on the other hand suspends any given presumption. The artistic process carries on, in its poetic freedom, a search without the enslavement of representational forms.
Ensino, Saude e Ambiente, 2021
A escola deve ser um ambiente favorável à saúde. Desse modo, é fundamental investir na construção de entornos saudáveis. É possível ao ser humano agir de forma consciente sobre a sua realidade. A figura do educador deve ser considerada no desenvolvimento de ações em saúde na escola. Nisto consiste a Práxis humana resultante do processo de ação-reflexão particular sobre o mundo. O envolvimento com a realidade deve se apresentar como um objeto cognoscível por uma consciência crítica através do processo de conscientização. O educador, enquanto um agente influenciador, promove a saúde no contexto escolar, por isso, deverá, a partir de um processo de ação-reflexão da sua própria conduta, transformar o seu agir em ações que promovam saúde, e assim, construir um ambiente favorável para a aprendizagem. Este estudo tem como objetivo apresentar os dados de uma oficina que consiste em uma intervenção promotora de saúde para professores realizada em uma escola pública no distrito de Xerém, muni...
MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2016
O objetivo deste trabalho é mostrar as diferentes fases percorridas pela Semiótica Discursiva até chegar ao estudo das paixões. Em sua origem, anos sessenta e início dos anos setenta, limita-se à análise estrutural da narrativa (sintaxe da ação). Seus estudos restringem-se, dessa forma, ao percurso da ação dos sujeitos. Em segunda fase, a Semiótica preocupa-se com os programas narrativos que modalizam o sujeito para a ação (modalização do fazer). Em sua terceira fase, a Semiótica volta seus olhos para o tipo de relação que o sujeito mantém com o objeto. Com isso, ela se debruça sobre a existência modal do sujeito (modalização do ser). A quarta fase acontece quando a Semiótica percebe que, a partir dos valores investidos pelo sujeito no objeto, se pode determinar certos estados de alma: é quando nascem os estudos sobre as paixões.
Phainomenon, 2003
Nao obstante o filosofema do co g ito se encontrar , na hist6ria da filosofia , temporalmente bem determinado e ate personificado , confundindo-se , emblematicamente , com a especula9ao de R. Descartes , as fun96es, todavia , que a esse filosofema passaram a ser, depois , atribuidas obrigam a antecipar a sua emergencia , senao mesmo a exigir a sua presen9a em toda a actividade filos6fica 1 • Com este alargamento , nem o co g ito cartesiano e a marca da filosofia modema , nem Santo Agostinho e o seu t'. mico precursor , coma , frequentemente, se afirma 2. Pretende-se , com o co g ito, estabelecer seguran9a no exercicio da razao, para que tudo ai se processe de modo necessario, fazendo dele o sustentaculo primeiro da caracteristica da necesS'idade que acompanha as dedu 9 6es, sem o que a verdade estaria amea9ada, porque simplesmente reduzida a coerencia fonnal, sem atender a consistencia do ponto de partida. Esta exigencia de necessidade, no inicio e no meio do processo , formule-se ou nao em termos de co gi to, acompa11hou, desde a especula9ao grega , a actividade da racionalidade ocidental ocidental. E, no entanto, significativo o contexto em que emergiu a formula9ao cartesiana do co g ito. Ao re j eitar a 16gica silogistica aristotelica, para ser substituida por uma demonstra9ao conduzida more g eometrico 3 , Descartes nao s6 aperfei 9 oava o aparelho da demonstra9iio como tambem tentava resolver, exactamente atraves do cogito, L. M. A. Azpiazu, ao analisar a questiio do cogito, comei;:a mesmo em Arist6teles (La
This paper produces some issues for debate on the relationships between work and subjectivity. Under this perspective, work implies, from a human point of view, the fact of working: gestures, know-how, a commitment of the body, the mobilization of intelligence, the ability to reflect, to interpret and to react to situations; it is the power of feeling, of thinking and of inventing. Actual work is always affectively manifested to the subject, whereby a primordial distress relationship is established, experienced by the subject, embodied. To work is to fill the gap between the prescribed and the real. This is why an important part of the effective work remains in the shade, and cannot, therefore, be assessed. Another question concerns the agreements built by workers within the collective of a team or of a job, which always present a double vectorization: from the one hand, a work efficacy and quality goal; on the other hand, a social goal. A discussion of the psychodynamics of work theory is also proposed, where the work centrality is one of their pillars as well as the psychoanalytical theory, where this issue is not directly approached.
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Marcos Antonio Alves, 2019
Urdimento, 2018
Veritas (Porto Alegre)
Memória, Sensibilidades e Performances Culturais, Interações..., 2019
Estudos de Sociologia, 2021
Revista Brasileira de Psicologia do Esporte