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Resumo O presente trabalho tem como objetivo compreender a dimensão psíquica da depressão a partir de uma leitura psicanalítica, em vista de suas contribuições para a clínica da depressão. A pesquisa realizada caracterizou-se como um estudo de caso, tendo sido escolhidos para análise dois casos de pacientes atendidos no CEAPSI (Centro de Estudos Aplicados em Psicologia), durante o ano de 2013. O material trabalhado consistiu da análise relatos das participantes colhidos durante as sessões. A partir do suporte teórico, que viabilizou a interlocução com a prática clínica, foi possível perceber que a clínica de base psicanalítica, por meio da sua técnica, contribui para que o ser humano deprimido desenvolva condições e estratégias de implicação na própria vida e, desse modo, se coloca na contramão da medicação excessiva e indiscriminada que tira o sujeito do sintoma, mas não possibilita que atinja suas questões.
Psicologia Revista Revista Da Faculdade De Ciencias Humanas E Da Saude Issn 1413 4063, 2009
A espinhosa questão da depressão-resenha de O tempo e o cão-a atualidade das depressões, de Maria Rita Kehl-2009 *
Perspectivas Em Psicologia, 2012
Resumo O presente trabalho tem como objetivo compreender a dimensão psíquica da depressão a partir de uma leitura psicanalítica, em vista de suas contribuições para a clínica da depressão. A pesquisa realizada caracterizou-se como um estudo de caso, tendo sido escolhidos para análise dois casos de pacientes atendidos no CEAPSI (Centro de Estudos Aplicados em Psicologia), durante o ano de 2013. O material trabalhado consistiu da análise relatos das participantes colhidos durante as sessões. A partir do suporte teórico, que viabilizou a interlocução com a prática clínica, foi possível perceber que a clínica de base psicanalítica, por meio da sua técnica, contribui para que o ser humano deprimido desenvolva condições e estratégias de implicação na própria vida e, desse modo, se coloca na contramão da medicação excessiva e indiscriminada que tira o sujeito do sintoma, mas não possibilita que atinja suas questões.
Uma nota sobre método Escrever este livro foi tudo que fiz nos últimos cinco anos, e às vezes encontro dificuldades para ligar minhas próprias ideias a suas várias fontes. Tentei dar crédito a todas as influências nas notas no final do livro e não distrair os leitores com jargões e uma infinidade de nomes técnicos obscuros no texto principal. Pedi àqueles cujos casos são utilizados neste livro que me permitissem usar seus nomes verdadeiros, já que nomes reais emprestam credibilidade a histórias reais. Num livro que tem como um dos principais objetivos remover o estigma da doença mental, é importante não reforçar esse estigma escondendo a identidade de pessoas deprimidas. No entanto, incluí as histórias de sete pessoas que desejaram ser mencionadas por pseudônimos, e que me convenceram de que tinham um motivo importante para tal. Elas aparecem neste texto como Sheila Hernandez, Frank Rusakoff, Bill Stein, Danquille Stetson, Lolly Washington, Claudia Weaver e Fred Wilson. Nenhum deles é uma combinação de diferentes pessoas, e me esforcei para não mudar nenhum detalhe. Os membros dos Grupos de Apoio às Pessoas com Transtornos de Humor (Mood Disorders Support Groups, MDSG) usam apenas o primeiro nome; eles foram alterados para manter a privacidade dos encontros. Todos os outros nomes são verdadeiros. Deixei que os homens e mulheres cujas batalhas são o tema central deste livro contassem suas histórias. Fiz o melhor que pude para obter deles histórias coerentes, mas em geral não verifiquei os fatos em seus relatos. Não insisti para que toda narrativa pessoal fosse estritamente linear. Perguntam-me frequentemente como encontrei essas pessoas. Alguns profissionais me ajudaram com acesso a seus pacientes, conforme assinalado nos agradecimentos. Conheci um enorme número de pessoas no dia a dia que ofereceram voluntariamente, após tomar conhecimento de meu assunto, suas próprias copiosas histórias, algumas extremamente fascinantes e que se tornaram por fim fonte daquelas histórias que narro. Publiquei um artigo sobre depressão na revista The New Yorker em 1998 e recebi mais de mil cartas nos meses seguintes. 1 Graham Greene certa vez disse: "Às vezes cogito como é que todos os que não escrevem, não compõem ou não pintam conseguem escapar da loucura, da melancolia, do pânico inerente à condição humana". 2 Acho que ele subestimou amplamente o número de pessoas que escrevem de um modo ou de outro para aliviar a melancolia e o pânico. Respondendo ao meu dilúvio de correspondência, perguntei a certas pessoas, cujas cartas achei especialmente comoventes, se estariam interessadas em dar entrevistas para este livro. Além disso, fiz muitas palestras e assisti a inúmeras conferências onde conheci pessoas que recebem assistência médica. Nunca havia escrito sobre um assunto a respeito do qual tantos tivessem tanto a dizer, ou sobre o qual tantos tivessem decidido me falar a respeito. É assustadoramente fácil acumular material sobre depressão. No final, senti que o que faltava no campo dos estudos da depressão era síntese. Ciência, filosofia, lei, psicologia, literatura, arte, história e muitas outras disciplinas têm se voltado independentemente para a causa da depressão. Muitas coisas interessantes estão acontecendo a muitas pessoas interessantes, e muitas coisas interessantes estão sendo ditas e publicadas -portanto, o caos reina. O primeiro objetivo deste livro é a empatia. O segundo, que para mim tem sido muito mais difícil de atingir, é a ordem: uma ordem baseada, tão estritamente quanto possível, no empirismo, e não nas generalizações impetuosas extraídas de histórias escolhidas ao acaso. Preciso enfatizar que não sou médico, psicólogo ou mesmo filósofo. Este é um livro extremamente pessoal e não deve ser encarado como nada além disso. Embora eu ofereça explicações e interpretações de ideias complexas, este livro não pretende substituir o tratamento apropriado. Em prol da legibilidade, não usei reticências ou parênteses em citações de fontes orais ou escritas onde senti que as palavras omitidas ou acrescentadas não mudavam o significado; qualquer pessoa que deseje se remeter a essas fontes deve voltar aos originais, todos catalogados no final deste livro. Citações sem referências pertencem a entrevistas pessoais, a maior parte realizada entre 1995 e 2001. Usei estatísticas de estudos sólidos, sentindo-me muito à vontade com aquelas extensamente reproduzidas ou frequentemente citadas. Minha descoberta, de um modo geral, é que as estatísticas neste campo são inconsistentes e que muitos autores as selecionam para construir um conjunto atraente que apoie teorias preexistentes. Por exemplo, encontrei um estudo importante mostrando que pessoas deprimidas que usam drogas quase sempre escolhem estimulantes; e outro, igualmente convincente, demonstrando que os deprimidos que usam drogas usam invariavelmente opiáceos. Muitos autores assumem um ar nauseante de invencibilidade ao utilizar estatísticas: como se algo que ocorre 82,37% das vezes fosse mais palpável e verdadeiro do que algo que ocorre três em cada quatro vezes. Minha experiência diz que os números são os que mentem. As questões que descrevem não podem ser definidas com clareza. A declaração mais precisa a ser feita sobre a periodicidade da depressão é que ela ocorre com frequência e em geral afeta a vida de todos, direta ou indiretamente. É difícil para mim escrever sem preconceito sobre as empresas farmacêuticas, porque meu pai trabalhou nesse mercado durante a maior parte de minha vida adulta. Em consequência disso, conheci muitas pessoas dessa área. Hoje em dia, é moda execrar a indústria farmacêutica, afirmando que ela tira vantagem do doente. Minha experiência diz que as pessoas na indústria são tão capitalistas quanto idealistas -gente interessada em lucro, mas também otimista quanto ao fato de seu trabalho poder beneficiar o mundo, de poder realizar importantes descobertas que levarão algumas doenças à erradicação. Sem as empresas que patrocinaram a pesquisa, não teríamos os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), antidepressivos que salvaram muitas vidas. Esforcei-me para escrever claramente sobre a indústria, já que ela é parte da história deste livro. Depois de sua experiência com minha depressão, meu pai estendeu o escopo de sua companhia para o campo dos antidepressivos. Sua empresa, a Forest Laboratories, é agora o distribuidor norte-americano do Celexa [mais conhecido no Brasil como Citalopram]. 3 Para evitar qualquer conflito explícito de interesses, não mencionei o produto exceto onde sua omissão seria evidente ou prejudicial. Enquanto eu escrevia este livro, perguntavam-me frequentemente se a escrita era catártica. Não era. Minha experiência está de acordo com a de outros que escreveram sobre esse campo. Escrever sobre depressão é doloroso, triste, solitário e estressante. 4 Contudo, a ideia de que eu estava fazendo algo que poderia ser útil a outros era gratificante; e o aumento de conhecimento me tem sido útil. Espero que fique claro que o prazer primordial deste livro é mais de comunicação literária do que libertação terapêutica da expressão pessoal. Comecei escrevendo sobre minha depressão; depois, sobre depressão similar em outros; em seguida, sobre diferentes tipos de depressão em outros; e finalmente sobre a depressão em contextos completamente diferentes. Incluí três histórias de fora dos países desenvolvidos neste livro. As narrativas de meus encontros com gente do Camboja, Senegal e Groenlândia foram inclusas numa tentativa de contrabalançar ideias de depressão específicas a uma só cultura que têm circunscrito muitos estudos na área. Minhas viagens a lugares desconhecidos foram aventuras tingidas de um certo exotismo, e não suprimi a qualidade de conto de fadas desses encontros. Sob vários nomes e disfarces, a depressão é e sempre foi onipresente por motivos bioquímicos e sociais. Este livro se esforça para abarcar a extensão do alcance temporal e geográfico da depressão. Se às vezes parece que a depressão é uma aflição própria da classe média do Ocidente moderno, isso se deve ao fato de que é nessa comunidade que repentinamente estamos ganhando uma nova sofisticação no reconhecimento, nomeação, tratamento e aceitação da depressão -e não porque temos quaisquer direitos especiais sobre a doença em si. Nenhum livro pode abarcar a extensão do sofrimento humano, mas espero que indicar tal extensão ajude a liberar algumas pessoas que sofrem de depressão. Jamais poderemos eliminar toda a infelicidade, e aliviar a depressão não assegura a felicidade, mas espero que o conhecimento contido neste livro ajude a eliminar parte da dor para algumas pessoas. A tristeza me cansa, como a vós; Mas como a apanhei ou contraí, Do que é feita, ou do que terá nascido, Ainda não sei. A tristeza me fez um tolo tal Que é difícil até saber quem sou. 22 Não façamos rodeios: não sabemos de fato o que causa a depressão. Não sabemos de fato o que constitui a depressão. Não sabemos de fato por que certos tratamentos podem ser eficazes para a depressão. Não sabemos como a depressão abriu caminho através do processo evolutivo. Não sabemos por que alguém fica deprimido em circunstâncias que não perturbam outro. Não sabemos como a vontade opera nesse contexto. As pessoas próximas aos depressivos têm a expectativa de que eles se recomponham: nossa sociedade tem pouco espaço para lamúrias. Cônjuges, pais, filhos e amigos ficam todos sujeitos a serem eles próprios arrastados para baixo e não querem estar perto de uma dor desmedida. Ninguém pode fazer nada a não ser pedir ajuda (se é que pode fazer isso) nas mais baixas profundezas de uma grande depressão, mas, uma vez que a ajuda é oferecida, ela também precisa ser aceita. Todos gostaríamos que o Prozac resolvesse o problema, mas, na minha experiência, o Prozac não resolve, a não ser que o ajudemos. Ouça as pessoas que amam você. Acredite que vale a pena viver por elas, mesmo que você não acredite nisso. Busque as...
Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2016
O artigo pretende analisar o fenômeno da epidemia de depressão na atualidade como sintoma da configuração sócio-cultural da subjetividade contemporânea, por meio de uma crítica ao referencial da psicopatologia psiquiátrica a partir da psicanálise. Mostra a relevância de se tomar a depressão como expressão de um conluio na retirada do sujeito na contemporaneidade, fruto de um movimento de medicalização do social. Apresenta também um panorama da compreensão da depressão na psicopatologia psicanalítica, ressaltando sua inespecificidade estrutural e pontuando diferentes nuances acerca de seu posicionamento fundamental nas tradições lacaniana e das relações de objeto. Defende que se tome a problemática depressiva, em seus diferentes arranjos estruturais, como expressão de falhas ao longo do eixo narcísico-melancólico de constituição da subjetividade como um modelo pertinente e sistematizador para compreensão da problemática das depressões em psicanálise.
ANÁLISE DAS PSICOPATOLOGIAS COM ÊNFASE EM DEPRESSÃO , 2020
The present study addresses a research on the theme psychopathologies with emphasis on depression it will focus on analyzing depression from the of a psychoanalyst perspective who mainly uses the techniques and concepts to work the conflicts and desires of people according to the father's theories of psychoanalysis and neurologist physician Sigmund Freud (1856-1939). His curiosity led him to know and explore the human psyche, leading him to know the depths of the human mind. As a result of his work, a new science was created linked to others such as neuroscience, psychology, and other philosophical disciplines. The main concept of psychoanalysis allowed a huge understanding of the individual through the "unconscious" until then never studied. In Freud's perspective, more important than knowing what is accessible to us what is conscious, is knowing what is beyond what we can know in a given state of affairs. The psychoanalysis is an area of independent knowledge that has emerged as an alternative way to deal with psychic suffering and to understand the mental functioning of the human being. Their notions and theoretical hypotheses are constructed and articulated in order to create models for the understanding of psychic phenomena that populate the clinic and everyday life. Psychoanalysis has its own organizing principle, its own truth. Understanding its creation and development involves epistemological issues, relationships with other areas of knowledge and their contextualization through history. Freud had the sensitivity and receptivity to listen to the hysteric's speech and to learn what he had to teach him. By listening to the hysteric, Freud created psychoanalysis, its theory, its practice, its therapeutic method, and its ethics. He had the capacity to recognize ignorance and powerlessness in the face of an immense number of situations, in the face of suffering, he launched himself in search of new instruments, new techniques, new concepts.
ConScientiae Saúde, 2010
Resumo Da loucura genial dos filósofos antigos à ação da bílis negra, da influência astral de Saturno à acédia cristã, da criação à inibição, a melancolia sempre foi um tema que instigou a curiosidade investigativa do homem. Assim, acontece com sua sucedânea, a depressão, hoje bastante presente nos mais diferentes discursos. Este artigo, longe da pretensão de definir um significado à depressão, busca manter vivo o debate, ao pensá-la como um fenômeno complexo e desvelador das subjetivações contemporâneas. Dessa forma, pretende-se costurar um diálogo entre os autores: Maria Rita Kehl e Pierre Fédida, que dedicaram seus estudos à depressão, movimentando o pensamento psicanalítico.
Resumo: Objetivou-se nesta presente pesquisa analisar a compreensão do filósofo francês Jean Paul-Sartre (1905-1980 acerca da psicanálise no contexto muito específico de sua pequena obra Esboço para uma teoria das emoções (1939). A pesquisa consistiu em investigar a argumentação sartreana na referida obra com a finalidade de compreender como o filósofo francês concebe aí a psicanálise freudiana. Baseando sua compreensão na filosofia fenomenológica, Sartre critica a noção de inconsciente posicionando a invenção de Freud ao lado das psicologias tradicionais. Fundamentalmente, o autor busca romper com o modelo psicológico positivista propondo um novo significado para o inconsciente, um significado propriamente fenomenológico, compreendendo este último como uma espécie de "segunda consciência". Assim, o Esboço antecede, em linhas gerais, a leitura fenomenológica de Sartre a respeito da psicanálise, que encontrará plenitude crítica na famosa quarte parte de seu clássico O ser e o nadaensaio de ontologia fenomenológica (1943). As conclusões da pesquisa apontam para dois aspectos centrais acerca da compreensão sartreana da psicanálise no Esboço: 1) que esta pequena obra de Sartre já contém as linhas fundamentais do que será a sua "leitura fenomenológica" da psicanálise; 2) que justamente a forte influência da fenomenologia na compreensão de Sartre a respeito da psicanálise representa, ao mesmo tempo, a profundidade de sua crítica e os limites epistemológicos de sua compreensão.
This paper proposes a semantic analysis for the adverbial muito ‘a lot’. The proposal is drawn within the framework Delineation Semantics (KLEIN, 1980; BURNETT, 2014; 2015). Muito P, in its various manifestations (modifying verbs, adjectives and nouns), is a function which denotes in the context the set of individuals which are in the positive extension of the predicate. The analysis assumes an ontology with events (PARSONS, 1990). Comparison with adverbs like a lot (English) and beaucoup (French) shows that these modifiers share interpretations (frequency, duration and amount of individuals or its parts) and restrictions. Modifying states, these adverbs have an intensity interpretation. States are de-adjectival; gradable adjectives order the domain in positive, negative or vague (gap) extensions. We explain the interpretations and restrictions assuming that muito presupposes ‘more than one’ (events, time intervals, objects or parts of objects) since its domain is the ordered set of individuals contextually given by the comparison class.
Psicologia: Ciência e Profissão, 2006
A Aids é, freqüentemente, associada a transtornos psiquiátricos, sendo a depressão o mais comum deles. Esta pesquisa teve como objetivos: 1) apreender as representações sociais da Aids e da depressão por soropositivos para o HIV; 2) avaliar a prevalência da sintomatologia da depressão. Participaram deste estudo 91 sujeitos soropositivos, de ambos os sexos, com média de idade de 38 anos. Foram utilizados, como instrumentos, o Teste de Associação Livre de Palavras e o inventário de Beck para medir depressão. Os dados obtidos possibilitaram representações da depressão e da Aids como uma doença que atinge o ser humano em sua globalidade, repercutindo em vários aspectos de sua vida, tais como na qualidade de vida, na produtividade e na capacitação social. A prevalência da sintomatologia depressiva encontrada neste estudo (64%) remete à necessidade do preparo dos profissionais para diagnosticarem e tratarem esse fenômeno dentro do contexto da Aids.
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2021
Saúde mental em discussão Vol 2, 2022
Enciclopédia Biosfera, 2018
Psicologia: Ciência e Profissão, 2007
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2004
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2018
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2012
Saúde (Santa Maria), 2013
Revista de Letras Norte@mentos, 2013