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Introdução Com a descoberta de Pasteur, no final do século passado, de que as doenças são causadas por germes, uma série de microrganismos com potencial patogênico foi catalogada. Entretanto, sabemos que um microrganismo patogênico não causa doença em todos os organismos que infecta, pois existem variações individuais quanto a suscetibilidade. Por exemplo, em uma epidemia de gripe, considerando a população que entrou em contato com o vírus, somente uma parcela fica doente. A maior parte da população, embora tenha entrado em contato com o vírus, não desenvolve a doença. Tais indivíduos são, portanto, resistentes a essa infeção. O que determina a resistência ou suscetibilidade às infeccões é a eficiência da resposta imune para um determinado microorganismo em particular. Assim, o mesmo indivíduo pode ser resistente a certas infecções e suscetível a outras. A resposta imune pode ser determinada por mecanismos da imunidade inata ou natural, ou por mecanismos da imunidade adquirida ou adaptativa (Quadro 2-1). Quadro 2-1. Imunidade inata versus imunidade adquirida Os fagócitos Os macrófagos e neutrófilos são as células centrais da imunidade inata. Os neutrófilos são leucócitos polimorfonucleares presentes em grande quantidade no sangue e ausentes em tecidos normais. Eles têm vida média muito curta, sobrevivendo apenas algumas horas após deixar a medula óssea onde são formados. Eles migram rapidamente para os tecidos inflamados ou infectados e são considerados a primeira linha de defesa do organismo contra infecções. Dispõem de mecanismos microbicidas extremamente eficientes, porém morrem depois de terem fagocitado, ao contrário dos macrófagos. Algumas bactérias (piogênicas) induzem uma migração massiva de neutrófilos, e a morte de um grande número dessas células no tecido é responsável pela formação do pus. É tão importante o papel dos neutrófilos no controle das infecções que indivíduos cujos neutrófilos apresentam defeitos na atividade fagocitária ou microbicida ou, ainda, não expressam certas moléculas de adesão têm infecções recorrentes, septicemia e morrem precocemente. Os macrófagos estão presentes no tecido conjuntivo de vários órgãos, como baço, linfonodos, fígado (células de Kupffer), e em cavidades corporais, como a peritoneal e pleural. Estão presentes, também, nas vias aéreas (macrófagos alveolares), no cérebro
A cirurgia livre de retalho associada a um planejamento computadorizado proporciona grande precisão no tratamento. As suas principais vantagens incluem menor sangramento, maior conforto, menor edema e recuperação mais acelerada no pós-operatório. Através de um caso clínico, esse trabalho tem o objetivo de quantificar a diferença em milímetros da posição planejada do implante para a qual, foi obtida no pós-cirúrgico. A medição foi realizada da ponta do implante até a cortical vestibular. Analisando os dados, a média de erro encontrada foi de 1,3mm. Portanto temos que ter ciência que existe uma margem de erro na técnica e levar isso em consideração quando estivermos planejando um caso limítrofe. O simples emprego da técnica guiada não soluciona necessariamente todos os casos clínicos. Sempre existirão situações que a necessidade de técnicas de enxertia e ganho ósseo será indicada
A elevada mortalidade dos pacientes portadores de feri-mentos de aorta abdominal é encontrada universalmente. Na presente série analisamos 17 pacientes portadores de ferimen-tos penetrantes de aorta abdominal. Destes, 12 (70,6%) fale-ceram. Os cinco pacientes que sobreviveram apresentavam-se em boas condições hemodinâmicas na admissão hospitalar. A principal causa de óbito foi o sangramento . Desta casuística contam 11 pacientes com ferimentos por projétil e 6 por lâmi-na (arma branca). São apresentadas as manobras de hemos-tasia, chamando-se a atenção para a oclusão intraluminar da aorta. Unitermos: Aorta Artérias Trauma Trabalho realizado nas Disciplinas de Cirurgia Vascular e do Trauma do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universi-dade de São Paulo. INTRODUÇÃO Os ferimentos da aorta abdominal apresentam taxa de mortalidade que varia entre 30 a 900/0 (2, 5, 6, 7, 8, 21,25,27,28,35) . Cerca de 3,60/0 dos pacientes vítimas de traumas fa-tais tem como causa de óbit...
Introdução As glândulas adrenais, ou supra-renais, foram descritas por um anatomista italiano em 1563, Bartolomeu Eustachius, sob a denominação de Glandulae renibus incumbentes. Em 1628, Riolan modificou o nome para capsulae suprarenales. Em 1855, Addison descreveu a doença que hoje tem seu nome e somente em 1894, Oliver e Sharpey-Schafer relataram a ação fisiológica do extrato destas glândulas. São estruturas bilaterais situadas crânio-medialmente aos rins (Figura 1). Apresentam uma cápsula e estão divididas em duas zonas distintas: o córtex e a medula. O córtex adrenal é subdividido em 3 zonas (Figura 2), cada uma com características anatômicas específicas. A zona glomerulosa, mais externa, secreta um hormônio mineralocorticóide conhecido como aldosterona. A zona fasciculada vem logo a seguir e produz o glicocorticóide cortisol e, por fim, a zona reticular que produz os hormônios sexuais ou esteróides androgênicos. A medula adrenal é a região central da glândula e secreta os hormônios chamados de catecolaminas. A identificação das zonas é difícil em pequenos roedores. Nas aves as glândulas adrenais encontram-se encobertas pelas gônadas e os tecidos medular e cortical se apresentam entremeados. Figura 1. Localização das glândulas adrenais.
O português, assim como outras línguas neolatinas, utiliza o acento gráfico. Embora toda palavra da língua portuguesa, de duas ou mais sílabas, possua uma sílaba tônica, nem sempre recebe tal acento. Observe as palavras arte, gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte e táxi e sobre a final em gentil e mocotó. Portanto, é importante frisar, todas as palavras com duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala) assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia). OXÍTONAS 1. São acentuadas as palavras oxítonas que terminam em-a,-e ou-o abertos, e com acento circunflexo as que terminam em-e e-o fechados, seguidos ou não de s: a : já, cajá, vatapá * Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos-lo(s) ou-la(s): dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, compô-lo, pô-los etc.
Medicina (Ribeirao Preto. Online), 2003
RESUMO-Os glicocorticóides apresentam um importante papel na regulação metabólica, nos sistemas cardiovascular, imune, nervoso, e na resposta adaptativa ao estresse. A insuficiência adrenal pode ser causada por uma doença primária da adrenal (baixas concentrações plasmáticas de cortisol e altas de ACTH) ou secundária a doenças do eixo hipotálamoipofisário (baixas concentrações plasmáticas de cortisol e de ACTH). A falta crônica de glicocorticóide leva a sintomas insidiosos e inespecíficos (mal-estar geral, fraqueza, inapetência, perda de peso, queixas gastrintestinais). Adicionalmente, quando há também deficiência de mineralocorticóide, a hipotensão, síncope, desidratação e choque cardiocirculatório, com hiponatremia e hipercalemia podem associar-se ao quadro clínico. O tratamento consiste na reposição de cortisol (hidrocortisona VO, 12 a 15 mg/m 2 de superfície corporal, acetato de cortisona VO, 25mg/dia e prednisona VO, 5 a 10 mg/dia) na insuficiência adrenal secundária e de cortisol e minelocorticóide (9α fluorohidrocortisona VO, 0,1mg/dia) na primária. Doenças infecciosas, traumas e cirurgias podem precipitar uma crise aguda, chamada crise addisoniana, situação esta de risco de vida, quando não tratada. O tratamento consiste de reposição do volume intravascular com cloreto de sódio (soro fisiológico 0,9% 2 L/hora) e glicocorticóides (100 mg EV de hidrocortisona a cada 6 h). Desde que a crise addisoniana é freqüentemente desencadeada por processo infeccioso, o diagnóstico de infecção deve ser confirmado e, se presente, o uso de antibioticoterapia deve ser preconizado.
Feres O, Parra RS. Abdômen agudo. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 430-6. RESUMO: O abdome agudo configura um quadro clínico de dor dos mais importantes e freqüentes na prática clínica. Pela sua gravidade necessita de condutas diagnósticas e terapeuticas urgentes. Pode ser decorrente de inúmeras doenças. O texto discorre sobre diferentes etiopatogenias e as bases do quadro clínico, essenciais para o diagnóstico e tratamento. Descritores: Abdome Agudo. Medicina (Ribeirão Preto) Simpósio: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA -2ª Parte 2008; 41 (4): 430-6. Capítulo I 431 Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 430-6. Abdômen agudo http://www.fmrp.usp.br/revista Feres O, Parra RS
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Artigo Revista e-hum V.4, N.2, 2011
FAA - TCC Especialização Implantodontia, 2013