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Tematicas
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No decorrer da história é possível observar que diversas desigualdades se estabeleceram nas condições linguísticas, levando boa parte dos indivíduos ao confinamento da fala, sendo silenciados nos assuntos referentes à organização da vida social, política e econômica. Partindo desta perspectiva, o ensaio de Pierre Rosanvallon, O Parlamento dos invisíveis, que expõe o projeto “Raconter La Vie”, torna-se leitura imprescindível, uma vez que o autor tem como objetivo abrir um espaço para que uma multiplicidade de existências e de experiências ignoradas tenham suas trajetórias narradas e levadas em conta, florescendo um movimento social fundado na interação e na troca. Tendo esse horizonte, o livro permite a reflexão sobre a necessidade de se abrir espaços alternativos de transformação que ampliem as formas de representação para que os “invisíveis” possam ser representados e se representem, tendo a oportunidade de participar de um lugar de formação de consciência social.
SBT News, 2024
Inclusão do voto de presos provisórios é um passo essencial para reduzir desigualdades e garantir o pleno exercício da cidadania no país.
Revista Culturas Jurídicas, 2021
Os/as oficiais de justiça têm um papel central nos sistemas judiciais, cumprindo múltiplas funções administrativas e auxiliando as magistraturas nas suas funções. Porém, esta profissão tem sido sistematicamente esquecida das análises sobre condições de trabalho nos tribunais, com a exceção de alguns estudos recentes em Espanha, na Costa Rica, no Brasil e em Portugal. O presente artigo tem como objetivo principal traçar o perfil sociográfico dos/as oficiais de justiça, tendo em consideração as diferenças de género, idade e escolaridade, bem como refletir sobre a evolução das suas condições de trabalho, em Portugal, entre 2013 e 2018, tendo em consideração os impactos da reforma do mapa judiciário de 2014. Para tal, recorre-se aos indicadores estatísticos disponíveis nos Balanços Sociais da Direção-Geral da Administração da justiça e à análise de um conjunto de entrevistas com diferentes profissionais judiciais e representantes de associações e sindicatos das profissões judiciais.
Cadernos do LEPAARQ (UFPEL), 2017
Este trabalho tenta realizar uma análise ontológica da imagem visando a explicar sua omnipresença na história da humanidade. De fato, não há sociedade que tenha ignorado as imagens. Mesmo aquele que as condenaram com vigor, ao agirem assim, não faziam nada mais do que sublinhar a importante que atribuíam a elas. As imagens suscitaram então paixões tanto negativas (condenação teórica, interdição prática, iconoclasma, etc.) quanto positivas (amor pelas imagens, pela representação, etc.). Defende-se aqui a hipótese de que aquilo que está no fundamento da imagem é a sua capacidade de fazer a ligação entre o visível (aquilo que efetivamente se dá a ver na imagem) e o invisível (tudo aquilo que não se vê nela, mas na direção de que nos voltamos, para poder interpretá-la). De fato, nenhuma descrição, por mais detalhada que possa ser, esgota a significação dela. Implica dizer que aquilo que não está na imagem conta tanto quanto, senão até mais, do que aquilo que se encontra nela. Para baliz...
4th INTERNATIONAL CONFERENCE ON DIGITAL ARTS, Porto, Portugal, 7-8 Novembro, 2008. In Artech 2008 Proceedings of the 4th International Conference on Digital Arts. Ed. Álvaro Barbosa: 2008. ISBN 978-989-95776-3-3. p. 266-269, 2008
Este artigo reflecte sobre o projecto interactivo" Invisível aos olhos"-uma instalação interactiva que procura reflectir sobre a história passada dos mendigos de rua. O artigo apresenta o desenvolvimento da ideia inicial e os resultados obtidos numa primeira apresentação, passando pela fase de descrição, definição e implementação do trabalho. Faz-se um breve resumo sobre o estado da arte na área da narrativa interactiva e procuram-se alternativas para conseguir uma imersão efectiva do participante na obra.
Educar Em Revista, 2002
Este artigo sai no encalço das causas do pouco resultado que a escola apresenta quanto à formação de leitores, atribuindo o problema às formas de encaminhamento das atividades com texto realizadas em sala de aula. Sob o ponto de vista aqui adotado, a escola estaria descuidando das condições fundamentais que devem presidir a produção e leitura de textos, de modo que a automatização de procedimentos e respostas acaba resultando no não-envolvimento dos alunos com as atividades e na conseqüente precária assimilação de estratégias de estruturação textual. Em síntese, a escola não estaria trabalhando com enunciados reais, mas com categorias textuais destituídas de sentido para o aluno, que se veria assim impedido de conduzir um processo interlocutivo diretamente com textos, principalmente escritos.
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2017
Este ensaio resulta de colaborações entre o artista da República Democrática do Congo Shambuyi Wetu e nós, antropólogos. Em suas quimeras, Shambuyi materializa identidades alternativas para o imigrante e o refugiado africanos no Brasil. Com sua utopia crítica, promove uma narrativa decolonizadora acerca da escassez, da guerra, do sofrimento.
Art&Sensorium
Este artigo analisa a intervenção artística “Ruptura do Invisível”, fotoperformance do artista Sérgio Adriano H realizada em espaço urbano. É nosso objetivo compreender a potência dessa obra para o tensionamento das relações étnico-raciais na sociedade brasileira. As discussões são realizadas em diálogo com as contribuições de Nicolas Bourriaud, Mikhail Bakhtin, Achille Mbembe entre outros autores. Como resultados, vimos que a obra investe na produção de aproximações e vivências coletivas que problematizam o racismo nos contextos urbanos. Configura-se assim como dispositivo que, ao provocar afecções em pessoas que com a obra de arte se relacionam, contribui para visibilizar e tensionar os regimes que sustentam as desigualdades étnico-raciais na sociedade brasileira.
Filosofia do Renascimento e Moderna (Livro de textos da ANPOF)
No capítulo XVIII do Príncipe, Maquiavel julga que o governante deve se utilizar da aparência para manipular os meios, pois estes serão suficientes para que a maioria o apoie em seus fins. Se relacionarmos tal prática à narrativa do anel de Gyges contada por Gláucon no Livro II da República de Platão (359b-360b), poderemos entender a capacidade de ficar invisível de Gyges como um meio legítimo para se chegar ao poder. Gyges, dessa forma, ao ser visto pela ótica maquiaveliana, representaria o uso de sua política real empregada ao extremo, onde todos os meios são válidos quando o fim desejado consiste na conquista e na manutenção do Estado. Nosso trabalho se propõe com isso a analisar na narrativa de Gyges tal relação meios e fins dada por Maquiavel. In chapter XVIII of the Prince, Machiavelli believes that the ruler must use appearances to manipulate the means, as these will be enough for the majority to support him in his ends. If we relate this practice to the narrative of the ring of Gyges told by Glaucon in Book II of Plato's Republic (359b-360b), we can understand Gyges' ability to go invisible as a legitimate means to reach power. Gyges, therefore, when seen from the Machiavellian perspective, would represent the use of his real policy employed to the extreme, where all means are valid when the desired end consists in the conquest and maintenance of the State. Our work therefore proposes to analyze in Gyges' narrative such relationship between means and ends given by Machiavelli.
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Scripta Alumni, 2021
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, 2009
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
Janotti & Freire (Orgs.). Mídia e Música Popular Massiva, 2005
Semanário "Canal de Moçambique", ed. 253 and 254., 2014
Revista da Faculdade de Direito UFPR, 2007
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG