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2014
O medo do desconhecido, de um descontrole em micro-instantes no refazer da cena em um espetaculo, acaba impossibilitando a plena vivencia do espaco efemero – que sendo assim ja nasce em direcao a morte, como tudo o que e vivo. Na necessidade as vezes premente do acerto, do perfeito e acabado, acaba-se por vezes mecanizando aquilo que poderia e deveria ser vivo ja na sua genese. Como, na arte do ator, nas suas extensas e intensas pesquisas sobre si, romper a inercia, o medo da queda, ir em direcao a vertigem e nao fugir dela? Como criar ambientes favoraveis a esse corpo aberto? Como, diante da inevitavel morte perante a qual estamos expostos desde que nascemos, brincar, no territorio do corpo-em-arte, com as forcas que atuam nesse movimento de escuridao e luz? Este texto propoe problematizar a aceitacao do fracasso como potencia no territorio das artes da cena.
Artigo que tem como objetivo analisar a questão do trauma e sua ligação com a temporalidade da narrativa no livro "Diário de queda" (2011), de Michel Laub. Publicado na revista Graphos (UFPB) em 2013.
Revista do EDICC - ISSN 2317-3815, 2021
Resumo: O breve ensaio que segue foi primeiramente pensado como uma fala provocada pela questão: "medo coletivo e possibilidades de futuro: há como superar o fim do mundo?"-título de uma mesa redonda realizada no sétimo Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura (EDICC 7). Sem oferecer uma resposta, o texto problematiza brevemente a questão a partir de um sentimento difuso de "fim de festa" em que mesmo as perspectivas mais otimistas e propositivas estão convencidas de que temos pela frente um árduo caminho de luta e de reconstrução das relações dos humanos entre si e com o ambiente. Embora o sentimento de saturação, de fim de mundo, seja marca de nossos dias, não podemos dizer que ele é novo ou inédito. Parte dos problemas que estamos vivendo foram pressentidos e descritos pelo pensamento social e pelas artes. Uma maneira de traduzir tal sentimento se dá pela metáfora da queda. Estamos todos em queda livre, sendo atraídos por uma força irresistível que faz com que saibamos de antemão qual é nosso destino, nos resta apenas adiá-lo.
Tese apresentada ao Presbitério de Resplendor em cumprimento parcial às exigências do Manual Presbiteriano, da Candidatura e Licenciatura para o Sagrado Ministério,Art.120, b. Tutor: Rev. Roney Protes Faria VITÓRIA 2013 Agradecimentos Ao Senhor Jesus, meu Rei, Dono e Salvador! À Úrsula e Rafael, minha família, que compreensivamente me apóiam. Aos Conselhos das Igrejas Presbiteriana em Jardim Camburi e Igreja Presbiteriana em Aimorés, pela oportunidade de aprendizado e crescimento. Ao Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL), pela formação e preparo. Ao Presbitério de Resplendor (PRSP), pelo suporte constante desde 2003, custeando, inclusive, meus estudos. Ao amigo, pastor e tutor, Rev. Roney Protes Faria, pelos anos de convivência e aprendizado para uma vida piedosa. Ao Rev. Ronildo Miguel Soares, pela inspiração de sua sábia liderança. E a todos quantos nos ajudaram nessa caminhada! Resumo GAMA, Maximiliano S., Perseverança dos Santos: Uma doutrina que afasta o terror da 'síndrome da queda'. Tese, Presbitério de Resplendor, Vitória, 2013. Esta tese tem como objetivo demonstrar a paz fornecida na doutrina da 'perseverança dos santos' em contraste com o terror causado pelo ensino da perda da salvação. O trabalho está divido em três partes. A primeira parte trata brevemente da história e desenvolvimento da doutrina da 'perseverança dos santos' em alguns dos Símbolos de Fé Reformados. Na segunda parte será feita a exposição da doutrina segundo a CFW, comentando os textos de apoio, tanto do Antigo, quanto do Novo Testamento. Serão apresentadas também, as objeções à doutrina da 'perseverança dos santos', bem como, a exposição do quinto ponto da Remonstrância e comentário crítico. A terceira parte fala dos resultados de se crer em um ou noutro sistema. Palavras-chaves: Perseverança, Conservação, Salvação, Queda, Espírito Santo.
Blog da Boitempo, 2024
livro, 2012
monografia, trata do que pensam imigrantes da justiça, é parte da trilogia de livros sobre estados de espírito em sociologia (espírito de proibir, espírito marginal e espírito de submissão)
Organon, 2021
Este trabalho analisa a construção da autoria na obra A queda do céu: palavras de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, na perspectiva das múltiplas agências, atores e vozes configuradoras do discurso, o qual varia entre autobiografia, discurso político, tratado cosmopolítico e crítica xamânica. Em um primeiro momento, o artigo discute brevemente a noção de autoria na tradição ocidental, marcada pela individualidade e pela propriedade; em seguida, demonstra como essa concepção é elidida em A queda do céu, que vincula a autoria à noção de “virar outro”, a partir do entrelaçamento de múltiplas vozes e imagens espirituais, resultando em uma polifonia da floresta.
2018
envelhecimento da população mundial é um fato, decorrente tanto da redução da natalidade quanto da mortalidade, principalmente infantil, e o aumento da expectativa de vida das pessoas, mudança demográfica consequente a avanços socio-tecnológicos e sanitários. O mundo passa por uma transição demográfica: em 2012 havia 810 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (11,5% da população mundial) e estima-se que haverá 1 bilhão de idosos em menos de 10 anos e em 2050 este número atinja 2 bilhões, perfazendo 22,5% da população total . Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) indicam que o Brasil tem envelhecido de maneira rápida e intensa, sendo que a maioria dos idosos no país apresenta baixo nível socio-econômico e alta prevalência de doenças e agravos não transmissíveis (DANT).
Obras póstumas de J.R.R. Tolkien [recurso eletrônico] : uma homenagem a Christopher, 2021
Este artigo trata das relações entre as cidades de Jerusalém e Gondolin a partir da narrativa bíblica sobre a Cidade Santa e a parte da obra de J.R.R. Tolkien que versa sobre a cidade élfica: O Silmarillion (1977), Contos Inacabados (1980), alguns volumes da série The History of Middle-earth (1983–1996) e a publicação A Queda de Gondolin (2018). Apesar de Tolkien ser avesso ao uso da alegoria em suas obras, a sua subcriação — termo designado por ele em seu exercício de autoria — pode ter sido inspirada, direta ou indiretamente, nas fontes teóricas, religiosas e artísticas com que ele teve contato. Tal fenômeno, contudo, não rouba a originalidade daquele que compõe. O conto de fantasia que dialoga com tema bíblico permitirá aproximações, nas quais podemos encontrar a figura manifesta, como propôs Auerbach, entre a realidade imediata do Mundo Primário, e a obra do autor, o subcriador do Mundo Secundário. Apesar das diversas aproximações possíveis, e também pelas diferenças encontradas, não nos é permitido, em consonância com o desejo do autor, afirmar que temos uma alegoria nessas figuras, mas aproximá-las nos ajuda a compreender o fazer criativo de Tolkien.
Vi três fotos daquele homem. Na primeira, uma fotografia de infância, ele aparenta ter por volta de 10 anos, de pé, à beira do lago de um jardim, cercado por várias meninas (imagino que fossem suas irmãs e primas), vestindo um hakama 1 de listras largas, com a cabeça inclinada cerca de trinta graus à esquerda, mostrando um sorriso feio. Feio? Não é dizer que não existisse no sorriso daquele menino uma sombra do que se chama de "gracioso", suficiente para que pessoas insensíveis (ou seja, indiferentes à estética) fizessem, sem muito interesse, algum comentário vago-"que menino bonitinho, não é?"-e isso não soasse como um elogio totalmente vazio. Contudo, qualquer um com alguma experiência com a estética, por menor que seja, ao olhar essa foto provavelmente murmuraria com enorme desagrado, "que criança horrorosa!", e a lançaria para longe, como quem afasta uma taturana. De fato, quanto mais olho para o sorriso daquele menino, mais desconfortável me sinto. Em primeiro lugar, isso não é um sorriso. O menino não está sorrindo nem um pouco. A prova disso é que ele está parado apertando ambos os punhos com força. Nenhum ser humano consegue sorrir apertando os punhos desse jeito. É um macaco. É o sorriso de um macaco. Está apenas franzindo o rosto de forma grotesca. "Que menino encarquilhado!", é o que dá vontade de dizer diante dessa expressão tão esquisita, até mesmo obscena, do tipo que deixaria qualquer um estranhamente nauseado. Eu nunca havia visto um menino com uma expressão tão desconcertante. Já na segunda foto, sua aparência está tão transformada que causa espanto. É um estudante. Talvez de ensino médio ou universitário, não há como saber ao certo, mas é um estudante extremamente belo. Contudo, também essa foto, inexplicavelmente, não passa a menor impressão de se tratar de um ser humano vivo. Ele veste o uniforme escolar, com um lenço branco saindo do bolso do peito, e está sentado de pernas cruzadas em uma cadeira de vime, novamente sorrindo. O sorriso agora não é mais aquele sorriso enrugado de macaco como antes, e sim um sorriso agradabilíssimo. Mas, por algum motivo, não parece o sorriso de um ser humano. Sua expressão não tem nem, digamos, o peso do sangue, nem a austeridade da vida, nada, nem um pouco dessa sensação de completude; é leve, não como uma ave, mas como uma pluma, uma folha de papel em branco, e está
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Revista Paralellus, 2023
O artigo trata de uma arqueologia da passagem no pensamento de Danielle Perin Rocha Pitta com base num estudo mitohermenêutico, vinculado ao Círculo de Eranos [1927-1988], feito pelo autor que se desdobra nos vetores de pluralismo, diálogo, profundidade, corpo e o sagrado em transversalidade através das distinções entre imaginário e imaginal (alam almithal) em Nikolay Berdyaev, Henry Corbin e Gilbert Durand, além das contribuições de Martin Heidegger à hermenêutica e os papéis precursores do sufismo de Ibn' Arabî e da gnose em Jacob Boëhme, constituindo o campo de investigações do Imaginário e sobre o Imaginário. Pretende-se evidenciar as diferenciações técnicas e precisas com as usuras e banalidades que o termo vem recebendo na contemporaneidade, e em especial, no âmbito dos pósmodernismos e da "midiotia" geral. * Negríndio, jardineiro, artesão e folklorista. Pedagogo, arte-educador e professor de mitologia, USP (em processo de aposentadoria). Livre-docente pela faculdade de educação da USP (2004). Pósdoutoramento em hermenêutica simbólica pela Universidad de DEUSTO. https://fflch.academia.edu/FERREIRASANTOSM.
Que Estado é este? Nem máximo, que a história provou ineficiente? Nem mínimo, que a actual maioria política (PPD/PSD – CDS–PP, na ciência política portuguesa: o centro-direita) não partilha? The fall of the welfare state.
Revista Criação & Crítica
Resenha da obra "Segunda Queda" (2018), de Ave Terrena Alves.
2019
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi um dos temas políticos da história recente brasileira mais agendados pela imprensa e acompanhados pela mídia internacional. Durante os oito meses em que o processo pautou os periódicos e as emissoras de rádio e televisão, enquanto opiniões diversas dividiam os espectros de análises nas redes sociais e portais noticiosos da internet,
Sopro 22, 2010
São Paulo, janeiro de 2010. Após algumas horas do terremoto que destruiu o Haiti, o cônsul geral do país no Brasil, Sr. George Samuel Antoine, apareceu para dizer: "o africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano tá f...", e deve ser de tanto mexer com macumba. Não há como deixar de atender ao chamado: as declarações do Sr. cônsul, num momento de teste para a diplomacia (em meio à ocupação militar da ilha, a catástrofe de um terremoto, a miséria e a guerrilha urbana), são a prova da estupidez em ação -num duplo sentido que podemos retirar de Avital Ronell (Stupidity, 2002): uma das forças que fazem a história (ao lado da economia e da violência como dito por Marx) em pleno funcionamento diante de nós através da inocência, reprodução de clichês, "erros de expressão", e "dificuldade com a língua portuguesa" de um sujeito que vive há mais de trinta anos no Brasil e ocupa um importante espaço de poder e tomada de decisões, mas também em definir o Outro como estúpido, anti-moderno, selvagem e animalesco -neste caso, pelo culto vodu -como é de se entender nas palavras do Sr. cônsul. Para não cairmos no personalismo, devemos, porém, arriscar uma genealogia deste pensamento conservador justamente na tensão e resposta dos negros e das religiões de matrizes africanas.
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