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Conhecer: debate entre o público e o privado
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O termo artesanato , cuja raiz etimológica é o vocábulo arte, está envolto em hierarquias socialmente produzidas que atribuem a obras, artistas, artesãos e artesãs, posições diferenciadas, em meio à tensão conceitual entre artesanato e arte a qual se reflete no campo das políticas públicas, onde artesanato é uma atividade tratada ora na perspectiva da gestão pública da economia, ora na perspectiva das políticas de cultura. No Brasil, a abordagem das políticas públicas voltadas ao artesanato, considerando a natureza da atividade artesanal e as ambivalências conceituais a ela relacionadas, aponta alguns momentos paradigmáticos: a) até os anos 1970; b) dos anos 1970 aos 1990; c) dos anos 1990 aos 2000; e d) a partir dos anos 2000. Tendo em vista os limites e as possibilidades de tal periodização, aqui, ela é pensada como ferramenta heurística para refletir sobre o lugar da artesania na agenda pública e no país como um todo, em especial no que tange às relações entre artesanato, cultura...
Deleted Journal, 2023
Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar a evolução das políticas públicas de incentivo ao artesanato no Brasil, explorando as mudanças de abordagem assistencialistas para uma perspectiva que valoriza aspectos econômicos, culturais e sociais. Além disso, busca compreender como essas políticas têm contribuído para a transformação do artesanato em um setor legítimo e valioso, considerando sua relevância tanto como bem cultural quanto como potencial econômico. Já a metodologia reflexiva bibliográfica empregada neste estudo consiste em uma análise crítica e interpretativa de fontes bibliográficas relevantes para compreender a evolução das políticas públicas de incentivo ao artesanato no Brasil. A abordagem reflexiva busca uma compreensão aprofundada das transformações históricas e conceituais que moldaram as políticas públicas nesse contexto específico. O estudo ressalta as diferentes configurações das políticas públicas e conclui que o artesanato, por meio dessas políticas, desencadeou transformações sociais e econômicas significativas no Brasil.
Dissertação, 2020
O presente estudo tem por objetivo analisar a trajetória da formulação e implantação de políticas públicas voltadas ao artesanato, com atenção à relação do Design com o artesanato no Brasil, desde a constituição do território brasileiro até o momento presente. Para tal, foi realizado levantamento documental, por meio de publicações oficiais bem como pesquisas de períodos históricos determinados, além de entrevistas com agentes que atuam diretamente ou que participam ativamente da construção de políticas públicas em relação ao artesanato. Esse estudo inicia sua análise pelos antecedentes históricos da prática, para situar o contexto político e social das primeiras políticas públicas do período colonial, marco da chegada das artes, ofícios e manufaturas ao Brasil. Em seguida, analisa-se a formulação e a implantação de medidas públicas, estabelecidas desde 1930 até meados da década de 1990, que tinham como norte a busca pela construção da identidade nacional e a inclusão social. Em 1990 inicia-se um novo marco temporal, cujo foco é no ideal empreendedor do artesanato, que utiliza-se do design como principal estratégia. Vale ressaltar que a inclusão social e a identidade cultural não foram abandonadas pelas políticas públicas que concernem a prática artesã até os dias atuais.
Nexus - Revista de Extensão do IFAM, 2022
Atualmente o artesanato surge na valorização da renda familiar, pois contribui com as impressões de status, ocupação, papel na sociedade, autoconfiança e outras características relativas à personalidade de uma pessoa. Esse novo status do artesanato como agregador de valor aos produtos do lar, vestuário, ecojoias, entre outros, pode ser entendido como uma possibilidade de geração de trabalho e renda. Acredita-se que o incentivo ao empreendedorismo local seja uma importante opção de fomento ao desenvolvimento econômico local e regional, já que se trata de uma atividade que por natureza é geradora de renda. O objetivo desse projeto foi a capacitação profissional de grupos produtivos locais, assim como de funcionários e estudantes do IFAM/CMC, proporcionando conhecimentos de práticas de produção de artigos de artesanatos para oportunizar experiências capazes de estimular competências de atividades empreendedoras. Como ação metodológica enfatizamos a filosofia do trabalho de extensão par...
2013
RESUMO Por meio do artesanato, os artesãos conseguem expressar valores de uma cultura e peculiaridades de suas regiões. Essa atividade se apresenta como alternativa para a geração de oportunidades e constitui uma importante fonte de renda no Brasil. O presente trabalho discute o papel do Estado como promotor do desenvolvimento regional através de políticas públicas de estímulo à atividade artesã no município de Lajes Pintadas, no estado do Rio Grande do Norte. A metodologia adotada teve caráter descritivo e a pesquisa foi delineada como estudo de caso. Os dados para este estudo foram coletados através de pesquisa documental, entrevista semiestruturada e aplicação de questionário. Os principais resultados indicaram que as ações de geração de emprego e renda constituem-se em importantes estratégias para fomentar o desenvolvimento regional e propiciar melhores condições de vida para as famílias envolvidas com o artesanato. Entretanto, as ações desenvolvidas ainda se mostram insuficient...
Blucher Design Proceedings, 2016
Resumo: O artesanato é praticado por uma grande parcela da população brasileira como alternativa de renda, sua importância, no entanto, extrapola o nível econômico, quando a atividade é vista como uma prática social. A atividade desempenha importante papel ao promover a inclusão social por meio da geração de renda e também pelo resgate de valores culturais e regionais. Como o artesanato está voltado para produção de artefatos utilitários da cultura material, pode-se ver uma aproximação com o design, o que facilita as intervenções entre os campos. O artigo problematiza o papel desempenhado pelo artesão e pelo designer e suas inter-relações e reflete sobre a delicadeza desse encontro, que para ser benéfico deve acontecer sem dominação e imposição de saberes, em um diálogo pautado no respeito. Palavras-chave: design; artesanato; inter-relações.
Áltera Revista de Antropologia, v. 2, n. 13, 2021
Neste artigo, reflito sobre o processo estatal de implantação do Programa de Promoção ao Artesanato de Tradição Cultural (Promoart), desenvolvido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), a fim de compreender a visão de seus gestores sobre os limites e possibilidades do programa. Para tanto, são analisados os relatórios de atividades de três convênios, o relatório de avaliação do programa, os planos de trabalho, as memórias dos seminários de 2011 e 2013, minhas próprias anotações do seminário de 2013, publicações institucionais de divulgação, sítios eletrônicos, além de entrevista com gestoras do CNFCP. Mediando os elementos etnográficos com a antropologia econômica e a antropologia das instituições e das relações e práticas de poder, busco explorar a mútua construção e transformação das ideias de produção, comercialização, modernidade e tradição apreendidas a partir da experiência específica dessa política pública de cultura voltada para o fomento do artesanato de tradição.
As Ciências Sociais Aplicadas e a Competência no Desenvolvimento Humano, 2020
o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 1. Antropologia. 2. Pluralismo cultural.
Anais do XX Seminário de Pesquisa do CCSA, 2015
O artesanato, envolvendo a criatividade, o capital intelectual e o talento, é classificado como segmento criativo pelo Plano Nacional da Economia Criativa 2011-2014. No estado do Rio Grande do Norte (RN), além de representar uma reafirmação da cultura popular, representa igualmente uma fonte de renda para aqueles que produzem bens artesanais, sendo necessária a atenção das Políticas Públicas para preservar sua originalidade. As Políticas Públicas de fomento da Economia Criativa têm por objeto o ciclo econômico dos setores criativos, elegendo como seus principais elementos a criatividade, o empreendedorismo, os conhecimentos de gestão e da economia, assim como, a adoção das tecnologias de informação e comunicação. A pesquisa realizada é qualitativa devido à aplicação de entrevistas semiestruturadas junto de seis artesãs do Rio Grande do Norte, tendo em vista a comparação e análise das respostas obtidas. Os objetivos da pesquisa se inscrevem na apresentação e análise do artesanato no RN, a partir das Políticas Públicas de fomento da Economia Criativa. É ainda nosso objetivo no presente artigo, apresentar propostas políticas para o desenvolvimento do artesanato e consequente criação de renda para seus profissionais. Concluímos que o estado tem um papel importante a desenvolver em todo o ciclo econômico do artesanato, quer através do lançamento de linhas de crédito para promover a criação e a produção, quer no apoio à participação e organização de feiras e mostras (distribuição e mercados).
Cena
Editorial REVISTA CENA V.23, Nº40 Artes da Cena, Políticas Públicas e Economias
Ecovisões Projetuais: Pesquisas em Design e Sustentabilidade no Brasil – Volume 2, 2021
Escrevo este relato numa condição especialmente particular, dúbia, de um lado como mediadora da mesa-redonda design e artesanato, ocorrida em agosto de 2017, de outro, como participante e observadora das transformações ocorridas no campo do design desde então. O distanciamento no tempo permite uma outra perspectiva, ampliada, que me permite ver e descrever a construção de uma trajetória iniciada ainda em 2015, quando o SBDS acolheu pela primeira vez a temática Design e Artesanato sob o viés do tripé da sustentabilidade. É preciso dizer que o SBDS+ISSD, Simpósio Brasileiro de Design Sustentável + International Symposium on Sustainable Design, teve sua primeira edição em 2007, em Curitiba-PR, organizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e estimulou outras universidades parceiras a acolher o evento nos anos que se seguiram. Em 2009 foi a vez da Universidade Anhembi Morumbi em São Paulo, e em 2013, das Universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) em Porto Alegre. Foi apenas em 2015, no entanto, motivado pela necessidade de compreender a relação design [4] e artesanato [5], observando as perspectivas de mercado, as questões culturais e de sustentabilidade, que a temática, em formato de mesa
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Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil, 2017
Interações (Campo Grande)
Blucher Design Proceedings
Eventos Pedagógicos, 2012
Blucher Design Proceedings, 2016
Design e Artesanato - 22 verbos para 24 autores, 2022
ModaPalavra, 2016
Agenda Política, 2024
Modapalavra e-periódico
Anais [impresso] do Simpósio Nacional de Arte e Mídia: Entretecer: enredamentos e diálogos., 2017
Artesanato Potiguara Catu dos Eleotérios e Sagi Trabanda, 2018