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Tríade - Revista de Comunicação, Cultura e Mídia
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Este artigo se propõe a analisar o filme-performance Buracos no Céu (Evaldo Mocarzel, 2013) e refletir sobre a construção do conceito de espaço qualquer, desenvolvido por Gilles Deleuze em sua ontologia da imagem cinematográfica. Minha análise se debruça, especificamente, sobre excertos do filme-performance, em que a imagem-afeccão, em seus lampejos icônicos da imagem-movimento, coteja os opsignos e sonsignos puros da imagem-tempo na construção de um modo documental performático. Como aportes para a reflexão pretendida também são consideradas as contribuições da semiótica peirceana, bem como teorias propostas por pesquisadores do cinema documental e das mídias audiovisuais.
Percevejo, 2016
O espaço é fator instituinte e instituído. Na primeira condição ele é uma instituição, uma instância imaginária conformada pelas necessidades coletivas e estáveis das culturas humanas. Na segunda, ele é performado pelo sujeito, resultado de uma subjetivação nucleada em torno da presença. Atuamos o espaço, ele nos habita e com ele negociamos relações indispensáveis para conformar a situação. Num caso e noutro a performatividade se evidencia enquanto devir e vir-a-ser, radicando nos corpos suas mais profundas reverberações. O espaço subjetivo, nas performances artísticas, será enfocado a partir de suas mais evidentes manifestações: a intensidade, a voz e a presença. Palavras chave: espaço, performatividade, devir, corpo
AVANCA | CINEMA
Through a perspective based on the investigations of Walter Benjamin, the aura, besides being an extra-physical energy field that involves the living beings, is the authenticity of a being, making a huge role on the identity of an individual. Therefore, I consider relevant our approach about the investigation about the aura in the performance of the cinematographic actor, exploring the boundaries that tear apart his/her fictional identity that he/she is playing, from the identity of themselves.We aim to bring to this discussion an approach about the construction of the identity from the cinematographic representative experience. Is there an untying of the performer’s identity or is the acting a strong component of the construction of himself? What are the boundaries that separate the actor himself from his character? Where and how do we see appear the identity of the actor?
Este texto tem como material básico de pesquisa um conjunto de ações artísticas, ou ações performativas, denominadas de Territórios Errantes 1 . Essas ações tiveram início na Praça da Gentilândia, mais conhecida como Praça da Feira, localizada no bairro de Benfica na cidade de Fortaleza. Territórios Errantes é um projeto que venho desenvolvendo enquanto membro da Cia Pã de Teatro e Pesquisa. No entanto, importante ressaltar que, a abordagem privilegiada por esse escrito dará ênfase ao conceito de espaço dinâmico, relacional, como possibilidade de produção de um espaço artístico numa ambiência pública partilhada. Este texto também é fruto das discussões, leituras e reflexões realizadas durante o módulo Teatro e Cidade, ministrado pelo professor André Carreira na Escola Pública de Teatro da Vila das Artes.
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A performance, como prática corporal extra cotidiana, desloca a percepção territorial dos espaços, criando intervenções que perturbam a ordem, questionam a estabilidade dos lugares, seus símbolos, usos e formas de controle. Neste texto, apresentamos as falas e os debates da mesa “Políticas do Espaço: desordem e emergências da performance”, sobre a performance em situação de intervenção urbana como instância política de percepção do espaço, que coloca em jogo a emergência de coletividades temporárias. Assim, procurou-se revisar o conceito de linguagem cênica por meio da análise de manifestações que problematizam questões estéticas e éticas do cotidiano nas cidades, através de ações coletivas e ocupações experimentais como protestos, processos de apropriação dos espaços, subversão dos lugares e deslocamentos territoriais. ABSTRACT Performance, as a non-everyday embodied practice, displaces the territorial perception of spaces, creating interventions that disturb order, question the st...
Cinema e Outras Artes IV: Diálogos e Inquietudes Artísticas, 2021
Este ensaio tem como objetivo analisar a utilização do espaço de um conjunto de filmes designados como 'single-set films', de acordo com as suas influências iniciais no teatro de câmara, com especial preocupação na maneira como subvertem o seu próprio conceito de espaço único. Recorrendo a exemplos de vários 'single-set films', tentaremos explicar a sua nomenclatura e caraterísticas, explorando o seu passado teatral com os trabalhos de Max Reinhardt e de August Strindberg, bem como o conceito de unidade de espaço no cinema, que configuram os 'single-set films', na sua noção absoluta, como uma designação perversa devido às necessidades narrativas da linguagem cinematográfica e da gestão do espaço diegético.
Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, 2020
A cidade é um objeto inacabado e culturalmente produzido. Seus espaços são definidos historicamente por meio dos conflitos estabelecidos pelos diferentes grupos socioculturais que a conformam. As disposições espaciais e suas representações referem-se com a maneira com que o corpo se relaciona com a cidade ao longo do tempo. Posto isso, entende-se que a representação cinematográfica do espaço é feita por meio do recorte delimitado por um quadro quando o cineasta mira a paisagem. Esse quadro denuncia, entre movimentos e permanências filmadas, a cartografia do percurso daquele que opera a câmera definindo a imagem cinematográfica. A câmera é entendida como um "aparelho" que, por suas características, condiciona a construção do quadro e, portanto, da própria representação fílmica. Para compreender a representação cinematográfica de um espaço, portanto, se faz necessário investigar o quadro fílmico, ciente de que ele pressupõe uma relação entre corpo, espaço e câmera. Palavras-Chave: Cidade e cinema, corpo e cidade, representação, aparelho The city is an unfinished and culturally produced object. Its spaces are defined historically through the conflicts established by different socio-cultural groups that shape it. The spatial arrangements and their representations refer to the way in which the body relates to the city over time. That said, it is understood that the cinematographic representation of the space is made through the cutout delimited by a frame when the filmmaker aims at the landscape. This picture denounces, between movements and filmed stays, the cartography of the path of the one who operates the camera defining the cinematic image. The camera is understood as a " " that, due to its characteristics, determine the construction of the frame and, therefore, of the film representation itself. Therefore, in order to understand the cinematographic representation of a space it is necessary to investigate the filmic frame, being aware that it presupposes a relationship between body, space and camera.
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2014
RESUMO No âmbito de uma pesquisa sobre as artes do corpo, o texto aborda o problema da representação da imagem perante as forças corpóreas. Com os estudos filosóficos que Deleuze faz junto ao cinema, trazemos sua taxionomia da imagem, que passa de uma imagem-movimento a uma imagem-tempo, e também consideramos o teatro para analisar como a imagem se lança de uma representação estratificada, moralizante, a uma imagem performática, vibrátil. O trabalho de artistas contemporâneos nos permite e faz pensar a imagem na sua relação com o novo, com o que não é possível conter, com as imagens produzidas pela arte da performance, por um corpo que cria imagens sucessivamente.
Ainda: o livro como performance, 2013
Catálogo da exposição realizada no MAP em 2012, edição bilingue, português/inglês.
Revista Graphos, 2007
O artigo parte da analise das caracteristicas da linguagem verbal e comparacao com a linguagem visual para discutir o problema da construcao do espaco da representacao em tres dimensoes distintas, a partir da semiotica. O espaco do signo em si, o espaco do referente do signo, e o espaco do interpretante do signo.PALAVRAS-CHAVE: Semiotica; espaco; cinema; literatura.
2021
À Maninha, por ter despertado em mim o gosto pela leitura e os estudos. A Lu, Ciro, Artur e Cecília, personagens da minha vida, em todas as horas. vii AGRADECIMENTOS À Universidade Católica de Pernambuco, pela licença com vencimento durante a minha estada de dois anos em São Paulo, sem a qual não seria possível a realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Fernão Ramos, pelo incentivo e a orientação recebida, e também por fazer crescer ainda mais o meu interesse pelo cinema documentário. Ao cineasta Eduardo Coutinho, pela recepção generosa e por sua poética documentária. A Mercedes e Antonio Mário, pelos quase dois anos de acolhimento e convivência carinhosa, em São Paulo. A Yvana Fechine e Alexandre Figueirôa, pela interlocução e incentivo de primeira hora à minha decisão de estudar a personagem no documentário de Coutinho. Ao Prof. Dr. Francisco Elinaldo Teixeira, pelas conversas enriquecedoras e contribuições parciais à tese. A Consuelo Lins, pelo incentivo e generosidade durante a pesquisa, pelas inestimáveis contribuições e a presença iluminada na banca. A Andréa Molfetta, pelas contribuições na qualificação e na defesa. A Marília Franco, pela participação e sugestões generosas na banca examinadora. A Fernando Passos, pelas contribuições na qualificação.
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Performances, Mídia e Cinema, 2019
III Seminário Discente PPGS UFMG, 2017
CADERNOS PROLAM / USP – BRAZILIAN JOURNAL OF LATIN AMERICAN STUDIES, 2023
E-Compós, v 23, 2020
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2013
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
Performances, mídia e cinema. , 2019
Os mundos entre nós: políticas do espaço no cinema documentário, 2019