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Fonte: The Marxists Internet Archive
v. . "À criança que regressa das férias, o lar parece novo, fresco, em festa. Mas aí nada mudou desde que ela o deixou. O simples esquecimento do dever, ao qual exorta cada móvel, cada janela, cada lâmpada, restaura a paz sabática, e, por alguns minutos, na tabuada das salas, quartos e corredor, a gente está em casa de um modo tal que, a vida inteira, só o afirma a mentira. Não é de outro modo que, um dia, o mundo há de aparecer, sem mudanças quase, sob a luz incessante de seu dia feriado, quando não estiver mais sob a lei do trabalho e quando a quem toma à casa o dever for tão leve quanto o foi o jogo nas férias." Theodor Adorno vi i CONTRIBUIÇÃO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA DO NÃO TRABALHO Resumo: Nosso objetivo nesta tese foi procurar a negatividade e a positividade dos novos lances de negação do trabalho sob o capitalismo. De modo resumido, não vemos apenas negatividade na crescente redundância do trabalho vivo fabril para a valorização produtiva, nem na generalização dos procedimentos científicos (integralmente voltados à busca dessa mesma valorização, seja via inovações tecnológicas, .. seja via inovações organizacionais), nem na crise social e de representação que atinge a classe trabalhadora. Ainda assim, estamos longe de antever nesses movimentos o pós-capitalismo, o fim das classes sociais, o tempo livre tomando o lugar do tempo de trabalho, e outras quimeras mais. O que vemos de mais produtivo, teórica e politicamente, é a emergência de um conjunto de evidências de que o processo de abstração do trabalho continua fazendo seu trabalho. Fazemos da indissociabilidade entre alienação e coisificação, desalienação e apropriação, racionalidade instrumental e substantiva, indivíduo e sociedade, trabalho e interação, a base para fundarmos um ideal de emancipação humana que não seja "ideal" (no sentido inclusive de impossível), nem meramente pragmático. Recusamos o primeiro na forma de nossa oposição à utopia habermasiana de convivência, mais pacífica ou mais conflituosa, entre os sub-sistemas do dinheiro e. do poder e o mundo da vida. O que não significa que partilhemos do pessimismo daqueles (que vão de intelectuais frankfurtianos a militantes sindicais) que acreditam que a manipulação ideológica e tecnológica-via negação do trabalho e dos valores ligados ao mesmo-torna insuficiente a resistência passiva, e impossível a crítica ativa do capital. Por último se o possível, para nós, não é a defesa do "mundo da vida" habermasiano, muito menos seria a defesa do "mundo do trabalho" (e do assalariamento, do mercado e do Estado, por exemplo ...) que tivemos até aqui. Novas formas de organização do trabalho estão surgindo e o seu significado não está dado diante mão. Para que o possamos disputar, contudo, precisamos transcender os termos mesmos desse debate.
Resumo: Dando continuidade a reflexões sobre as teses da chamada escola althusseriana, incluindo sua discussão sobre o valor, esse artigo analisa a contribuição à crítica da economia política em Étienne Balibar. Focando em sua obra de 1974, Cinq études du matérialisme historique, colocaremos em evidência como o autor relaciona o processo de produção-valorização do capital e as classes sociais (em luta), sob o marxismo, e seus impactos nas ciências sociais. Balibar traz importantes e pouco explorados elementos teóricos para a análise conjuntural contemporânea e seus dilemas políticos.
The article presents some of the criticisms made by Auguste Comte to the theories of Political Economy of his time (first half of the XIX Century) - many of them still important today.
2011
Ante à possibilidades cada vez mais concretas de ruptura do sistema capitalista, latentes a cada crise financeira internacional, tornam-se cada vez mais presentes os elementos apontados na Crítica da Economia Política der Karl Marx. Na tentativa de compreender os elementos centrais deste movimento que, de modo cada vez mais freqüente, aponta-nos a insustentabilidade do modo de organização das forças produtivas e dos fatores de produção, buscamos entender o metabolismo do Capital, e o fazemos neste breve ensaio por meio da análise da categoria de Mais-Valia.
2020
Esta e uma resenha do livro intitulado “A historia do pensamento economico”. Este livro e de autoria de: ROBERT L. Heilbroner. O livro aqui resenhado foi publicado no periodico “Revista Processus Multidisciplinar”, no Ano 2020, Vol. I, n. 2. jul./dez., 2020
GEOUSP: Espaço e Tempo, 2018
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2020
O artigo esboça uma crítica da economia política da atual Contrarreforma Psiquiátrica (CP) brasileira. Recorremos a trabalhos sobre a economia política da Reforma Psiquiátrica (RP), dados orçamentários e de implantação das políticas em saúde mental (SM) de 2001 a 2019. A CP é um processo de enxugamento orçamentário, remanicomialização e mercantilização, com: retorno do Hospital Psiquiátrico às políticas, centralidade das Comunidades Terapêuticas na área de álcool e outras drogas, aumento no repasse a tais instituições e reversão da tendência de fechamento de leitos psiquiátricos e investimento em ações extra-hospitalares. Trata-se de uma descontinuidade na continuidade do desenvolvimento da RP; uma expressão na SM da dinâmica neoliberal, que se intensifica em nossa realidade a partir de 2015, recrudescendo a expropriação e espoliação da classe trabalhadora e do Estado pelo capital.
Revista Katálysis, 2008
Resumo: Neste ensaio, procura-se problematizar algumas premissas sobre a 'economia solidária' a partir de dois movimentos centrais: a transmutação do valor de troca em solidariedade e a transformação de qualidades solidárias em mercadorias. O primeiro ponto remete ao fato da 'economia solidária' preconizar o uso do capital como uma escolha individual, promovendo uma visão mistificadora da atual fase do capitalismo. Nesta perspectiva, as vontades das pessoas são tratadas como independentes das determinações do capital, apelando-se a elas para que façam uso solidário do seu capital particular e ampliem, dessa forma, o projeto em questão. Posteriormente, com base em leitura crítica da tese de que essas organizações dispõem de autênticas qualidades subjetivas e que estas representam vantagens competitivas frente às empresas capitalistas, aponta-se para a mistificação do uso da solidariedade como diferencial competitivo. Essas posturas são tratadas como formas ideológicas e enganosas que servem para intensificar processos de alienação humana Palavras-chave: economia solidária, ideologia, alienação, marxismo, comunidade.
Este ensaio de Engels foi escrito em Manchester, entre finais de 1843 e janeiro de 1844, e publicado em fevereiro de 1844 na revista Anais Franco-Alemães, animada em Paris por Marx e Ruge. Exerceu uma profunda influência sobre Marx e o orientou para um mais aprofundado estudo da economia política que culminou na composição de O Capital.
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CIDADES, Comunidades e Territórios
Kalagatos, 2017
Estudos Avançados
Direito e Práxis, 2024
AUSTRAL: Brazilian Journal of Strategy & International Relations, 2013
Tensões Mundiais, 2020
Da economia política à política econômica (Atena Editora), 2023
Revista de Economia Política, 2010