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2020
Ao longo de sua obra, Karl Marx sempre manifestou preocupação com a particularidade do capitalismo em cada país. Nosso principal objetivo neste artigo é o de discutir algumas passagens da teorização marxiana acerca da constituição do capitalismo na Alemanha. Pretendemos fazer isso por meio da leitura imanente de alguns textos de Marx.
Verinotio revista on line de filosofia e ciências humanas, 2020
Resumo: Ao longo de sua obra, Karl Marx sempre manifestou preocupação com a particularidade do capitalismo em cada país. Nosso principal objetivo neste artigo é o de discutir algumas passagens da teorização marxiana acerca da constituição do capitalismo na Alemanha. Pretendemos fazer isso por meio da leitura imanente de alguns textos de Marx. Palavras-chave: miséria alemã; emancipação política; emancipação humana; revolução de tipo europeu. The particularity of the constitution of German capitalism in Marx: some passages from the 1840s
Cadernos Cemarx, 2009
Resumo: O presente artigo tem por objetivo evidenciar o processo de construção intelectual do tema da dependência no interior da obra de Fernando Henrique Cardoso e Ruy Mauro Marini. Partindo da polêmica que nasce entre esses autores-consubstanciada em artigos teórico-políticos que atravessam a década de 70-, trataremos de expor como, na busca pela definição dos padrões de constituição do capitalismo dependente latino-americano-e brasileiro em particular-, surgiram perspectivas tão distintas de uma mesma relação, qual seja, aquela entre os países de origem colonial, dependente e os países centrais, desenvolvidos. Palavras-chave: Teoria da dependência; Fernando Henrique Cardoso; Ruy Mauro Marini; capitalismo brasileiro.
The theory of social action, order and culture proposed by Max Weber keeps triggering renewed debates. The purpose of this article is to briefly resume the contributions of the author about the "spirit" of capitalism, with the intention of showing their relationship to the socioeconomic form of capitalism, that is, addressing the relationship between cultural factors and materials that only were capable of development in the modern West. Naturally, the role of Protestant asceticism will also be considered. In addition to defining "form" and "spirit", the institutional and cultural aspects, we can see that the Weberian theory sought to understand and explain social phenomena in their complexity multifactorial, with capitalism (focus here) and rationalism / rationalization two central points of his work. Resumo: A teoria da ação social, da ordem e da cultura proposta por Max Weber continua provocando renovados debates. A proposta deste artigo está em retomar brevemente as contribuições do autor a respeito do “espírito” do capitalismo, com a intenção de demostrar a sua relação com a forma socioeconômica do capitalismo, ou seja, abordar a relação entre os fatores culturais e materiais que só foram passíveis de desenvolvimento no Ocidente moderno. Naturalmente, o papel do ascetismo protestante também será considerado. Além de definir “forma” e “espírito”, os aspectos institucionais e culturais, poderemos observar que a teoria weberiana buscou compreender e explicar os fenômenos sociais em sua complexidade multicausal, sendo o capitalismo (foco aqui) e o racionalismo dois dos pontos centrais de sua obra.
Revista Brasileira de Estudos Organizacionais
O artigo é um ensaio teórico que explora a contraditoriedade da relação social de produção especificamente capitalista a partir dos delineamentos fornecidos pelo próprio Marx, especialmente nos chamados Grundrisse e em O Capital. A crítica de Marx à produção capitalista e ao microcosmo de sua reprodução, isto é, a empresa capitalista, parece ter sido considerada apenas unilateralmente por grande parte dos estudiosos marxistas. A inspeção do estatuto de tal relação de produção no interior dos reflexionamentos propriamente marxianos denota que Marx mesmo reconhecia a “contraditoriedade” inerente a tal relação. Em outros termos, o significado efetivo do revolucionamento provocado pelo desenvolvimento da relação social de produção sob a forma da manufatura, da oficina maquinal, da fábrica, da grande indústria, da empresa capitalista moderna é aprendido apenas parcialmente se considerada tão somente como relação de geração de mais-valor ou ainda como instância de controle. Por contradito...
This paper deals with five points o f contemporary capitalism dynamics: I) the form and operation for the world financiai market that functions 24 hours a day; 2) transformations in monetary relations, specifically the relation between money and power; 3) the influence o f the operation o f capital blocks over territories; 4) the exhaustion o f the limits o f surplus extraction by means ofwage labour exploitation, increasing degradation o f the conditions o f social cohesion, and fracturing the accumulation regime; 5) the new references that sustain and regulate the general equivalent, i.e. the foundation o f the equivalencies nominated in money. It ends by demanding a new global social contract, at national and international leveis.
Fetishism in the marxist theory: a comment R ESUMO -Este artigo consiste num comentário didático, com base na visão de Isaak I. Rubin, sobre o papel do fetichismo no pensamento de Karl Marx. O fetichismo é identificado como elemento central para a distinção, localizada no campo do método, entre a economia política inglesa e o marxismo.
Há um paradoxo fundamental na tradição marxista. Por um lado, debruça-se de maneira analiticamente minuciosa sobre o desenvolvimento, a dinâmica e as contradições dos capitalismo. Marx mesmo apresenta uma teoria da impossibilidade histórica a longo prazo do capitalismo. Para ele, o capitalismo tende a se autodestruir, na medida em que enfraquece seus mecanismos de reprodução e alimenta a capacidade das forças sociais que o antagonizam. Na teoria marxiana, portanto, a trajetória capitalista está estruturalmente determinada e se coloca para o futuro um modo de produção alternativo. Mas, por outro lado, Marx e a tradição que funda não se preocuparam geralmente em teorizar a alternativa a ser construída, as condições de sua viabilidade. Em "Glosas marginais ao 'Tratado de Economia Política' de Adolph Wagner", de 1881, Marx diz explicitamente que nunca se dispôs a teorizar um "sistema socialista": "Segundo o senhor Wagner, a teoria do valor de Marx é 'a pedra angular de seu sistema socialista" (p. 45). Como eu nunca construí nenhum 'sistema socialista', trata-se, evidentemente, de uma fantasia dos Wagner, Schäffle e tutti quanti" . ! 2 !
Resumo A mercadoria é um conceito fundamental na teoria de Marx, mas ela não é algo objetivo, não subsiste por si mesma, ninguém pode tocá-la com o dedo. Isso ocorre porque ela é concebida por Marx dentro dos moldes da metafísica tradicional. Assim, o objetivo deste texto é apresentar uma contribuição preliminar para uma leitura filosófica de O Capital a partir da análise desse conceito, como aparece no início do livro primeiro. Palavras-chave: Valor de uso; Valor de troca; Substância; Economia política. Abstract The merchandise is a fundamental concept in Marx's theory, but it is not something objective, does not subsist by itself, nobody can touch it with the finger. This occurs because it is conceived by Marx inside of the moulds of traditional metaphysics. Thus, the aim of this text is to present a preliminary contribution for a philosophical reading of The Capital from the analysis of this concept, as it appears at the beginning of the book first.
Nessa monografia para colação de grau, defende-se a tese de que a melhor abordagem do capital seria pelo método analítico. Também defende-se, e esta é a tese principal, que o capital seja constituído por três elementos: o quantitativo, o qualitativo e o relativo.
2021
Agradecimentos À CAPES, que me concedeu bolsa para o desenvolvimento dessa pesquisa. À Profa.Dra. Yara Frateschi, pela orientação paciente, por ter caminhado junto comigo desde o começo e com quem pude aprender que os dois pilares fundamentais da pesquisa em filosofia consiste, de um lado, no rigor analítico da leitura dos textos e, de outro, no pensamento vivo e orientado para os nossos dilemas contemporâneos. Certamente, sem suas conversas e estímulo intelectual este trabalho não teria sido possível. Aos Profs. Drs. Marcos Nobre e Rúrion Soares Melo que compuseram a banca de qualificação e cujas críticas e sugestões foram de grande valia para uma melhor formulação das ideias e elaboração final da dissertação. Devo um agradecimento especial ao Prof. Marcos Nobre, cujos cursos me iniciaram no estudo da Teoria Crítica e no pensamento de Jürgen Habermas. Minha dívida intelectual para com ele vai além dos limites do presente trabalho. Ao Prof. Dr. Alessandro Pinzani, pela imensa generosidade e pelas valiosas sugestões. O seu encorajamento foi extremamente importante para a conclusão deste trabalho. Aos Profs. Drs. Jean-François Kérvegan, Florian Nicodème e Stéphane Haber, pelo acolhimento intelectual em terras parisienses e pela orientação sembre aberta a um frutífero espaço de debate. Ao pessoal do Grupo de Filosofia Política do Departamento de Filosofia da Unicamp, coordenado pela Profa. Dra. Yara Frateschi, cujo espaço de interlocução foi bastante rico para a minha formação. A meus amigos, que de diferentes formas, me ajudaram e me estimularam a realizar este trabalho, agradeço, em especial, a
Artigo de Revista, 2017
Há uma grande confusão com a questão do Estado, e consequentemente do processo revolucionário, em Marx. É preciso compreendermos o pensamento de Marx a partir de sua historicidade e da sua semântica terminológica, ou seja, no interior de seu léxico. Isto porque é preciso tanto entender o desenvolvimento das ideias de um pensador ao longo do tempo (que, no caso de Marx, o que houve foi justamente isto, o desenvolvimento de uma concepção que inicialmente era abstrata até se tornar concreta) e de suas opções terminológicas – para não cair no erro do que Antonio Labriola chamou de "verbalismo" (LABRIOLA, s/d), ou seja, quando dois autores diferentes usam a mesma palavra com sentidos completamente opostos, e os leitores acreditam que se trata do mesmo sentido pois é a mesma palavra nos dois casos.
2024
(2019), basea do em seu trabalho de livre docência, busca desdobrar as formas sociais capita listas a partir do método de apresentação de Marx ao longo das três partes de O capital (Marx, 2013; 2014; 2017). Sua investigação central é o processo de auto nomização das formas do valor da sua substância, o trabalho, e a coincidente negação do trabalho no processo de distribuição e reprodução do valor. Grespan indica que o emprego dos termos "apresentação" (Darstellung) e "representação" (Vorstellung) ao longo dos três livros revela o método de expo si ção de Marx sobre o movimento contraditório da produção e distribuição do valor na sociedade capitalista. A oposição entre o modo como o valor das mer cadorias se apresenta no dinheiro e o modo como o dinheiro, no papel de representante do valor, se autonomiza daquela apresentação é o percurso de complexificação da crítica, que desvenda o comando, pela aparência das formas, do movimento real de reprodução do capital, invertido aos olhos de seus agentes. Mais do que a demonstração da diversidade de formas que o valor assume no processo de produção e equalização, a negação de si, de referência hegeliana, é o movimento que Marx escolhe para expor a gradativa separação entre a apre sentação do valor criado pelo trabalho e a sua representação no preço. Essa é a li nha de força que conduz sequencialmente os três momentos do livro de Grespan. O movimento de sucessão das formas do valor que se desdobram, atra vessando a produção e a circulação, demonstra a própria noção de forma como categoria central do método de exposição. Assimilando, a partir de sua própria "lógica", a Lógica de Hegel, Marx apresenta dialeticamente a relação entre forma e substância do valor "não por identidade abstrata, mas por permanente ne gação da negação, isto é, o si mesmo como negação do valor real" (Marx, 2011, p. 8788). Aqui, a "lógica" marxiana parte da materialidade histórica do valor para apreen der o seu movimento dialético.
Brazilian Journal of Political Economy, 2020
RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar o capitalismo contemporâneo à luz da contribuição de Marx em O Capital. Para isso, na primeira parte são discutidos sua compreensão sobre o capital monetário, o capital portador de juros e o capital fictício, enfatizando os aspectos fetichizados e a autonomização que esses últimos conquistaram com relação à produção de mercadorias, isto é, de novo valor. Na segunda parte são analisados o volume assumido pelo capital fictício no capitalismo mundial e suas consequências para o interior das empresas e para a manutenção do emprego, entre outras. Entre suas conclusões aponta-se que essa relativa autonomização não constitui uma anomalia ou cancro. Ao contrário, é expressão do desenvolvimento lógico da forma capital, quando a ele não se colocam freios, dada a situação de recuo em que se encontram os trabalhadores no plano internacional.
A forma-salário no pensamento econômico de Marx, 2016
Orientador : Prof. Dr. Francisco Paulo CipollaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ecônomico. Defesa : 09/12/2016Inclui referências : f.271-275Resumo: O objetivo desta tese é estudar como o valor da força de trabalho converte-se em forma-salário ou preço do trabalho e como a tomada de consciência social prática da relação-capital inspirada pela figura do preço do trabalho influi sobre o próprio movimento cotidiano dos salários. A abordagem deste estudo buscou reconstituir a teoria da forma-salário mediante pesquisa e discussão conceitual de pensamentos junto às obras mais representativas da reflexão madura de Marx, como os Grundrisse, os Manuscritos de 1861-1863 e os três livros de O capital, além de referências a outras produções literárias subsidiárias, mas também significativas, como Salário, Preço e Lucro (1865), Crítica ao Programa de Gotha (1875) e algumas cartas dos anos 1860 e 187...
2021
Compilação comentada de menções à metáfora do vampiro capitalista na obra de Karl Marx e Friedrich Engels.
Marx: ontologia y método é a segunda tradução para línguas estrangeiras do ensaio de José Chasin, Marx: estatuto ontológico e resolução metodológica, publicado originalmente como posfácio ao livro de Francisco José Soares Teixeira, Pensando com Marx: uma leitura críticocomentada de O capital (1995) e republicado como livro, pela Boitempo Editorial, em 2009. Sua proposta consiste basicamente em contribuir com a tarefa lukacsiana de renascimento do marxismo, a partir de um retorno a Marx e em confrontação com a análise de alguns dos mais consagrados escritos da tradição marxista, em especial os de Engels, Kautsky, Lênin e do próprio Lukács.
Mediações - Revista de Ciências Sociais
Busco realizar uma síntese e precisão de uma interpretação da crítica da economia política de Karl Marx que privilegia a forma como elemento teórico-crítico fundamental. A partir do tratamento de noções-chave como “relação social de produção”, “categoria econômica”, “imanência” e “reconstrução”, discuto o papel fundante das formas socioeconômicas mercadoria e dinheiro e do conceito de capital, bem como seu estatuto teórico-crítico. Com isso, tento pôr em questão a instrumentalização de O Capital como repositório de categorias descritivas em favor de sua condição crítica.
Comunicação a ser apresentada na Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica - SOFIA, da UNIFESP, 2014
Este ensaio coloca em questão a solidez materialista da análise de Marx, não no sentido de que ela esteja incorreta, mas sim de que com sua análise da mercadoria o próprio núcleo do materialismo é revelado como algo “oco”, como um vácuo que, no entanto, detém efetividade. É justamente este vazio estruturante da forma mercadoria - que domina a matéria sem ter um único átomo em sua constituição - que é a condição de possibilidade de seu fetichismo. Essa concepção joga renovada luz sobre a relação de Marx com a teoria de Hegel e a estrutura conceitual da realidade ao mesmo tempo em que constitui crítica ao marxismo tradicional.
Revista Espaco Academico, 2011
O objetivo desse artigo é descrever, a partir da leitura de "O Capital", a crítica de Marx a forma salário. Tal categoria é fundamental para encobrir e mistificar as relações entre capital e trabalho. A partir de uma feroz crítica a Economia Política, Marx afirma que fetiche da forma salário cumpre a função de ocultar a apropriação da mais-valia pelo capitalista. Por conseguinte, trata-se de uma forma fundamental para a manutenção das relações capitalistas de produção.
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