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2014, Revista Espaco Do Curriculo
O presente texto se configura em uma síntese-resenha compreensiva do capítulo I-Os processos da globalização (SANTOS, 2002, p. 25-94), capítulo inicial da obra A Globalização e as Ciências Sociais. O livro A Globalização e as Ciências Sociais, organizado pelo professor português Boaventura de Sousa Santos, consiste numa coletânea com 14 capítulos, escritos por diferentes
Universitas: Relações Internacionais, 2007
Com o tema Novas Vulnerabilidades no Processo de Globalização: Paradigmas da Cidade Standard, o presente trabalho objetiva realizar um debate, segundo uma leitura interdisciplinar, em torno de paradigmas da cidade standard 4 , no contexto do processo de globalização das cidades contemporâneas.
Como fenômeno de contornos ainda difusos, a Globalização demanda permanentes estudos de diversas áreas do conhecimento. Hoje, é inegável sua influência sobre o Direito e, de forma muito acentuada, sobre o Direito Penal. Entender quais as implicações da Globalização sobre a questão criminal é um desafio do qual não podem se furtar as ciências criminais no contexto de liminaridade em que se vive. Sendo assim, o presente artigo busca entender os múltiplos significados do fenômeno e seus principais atributos, avaliando seus reflexos sobre o Direito Penal moderno e sobre as perspectivas futuras da disciplina. De um modo geral, é possível perceber que o Direito Penal da Globalização depara-se com uma criminalidade transnacional e organizada, o que inegavelmente demanda uma série de adaptações. Ao lado de uma corrente eficientista com maior aceitação, permanece vivo um discurso de resistência, que alerta para os malefícios de um expansionismo desenfreado. Graças à ampla possibilidade de debate que o ambiente atual propicia é possível verificar que o avanço da Globalização implica uma maior intervenção do Direito Penal e uma diminuição da importância do Estado Nacional na tomada de decisões político-criminais.
Texto publicado na revista "Por Trás da Palavra" do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), 2019
Ao falarmos em globalização e paradigma tecnocrático, estamos nos referindo às relações de consumo e os efeitos que a mídia e a tecnologia causam em nossa sociedade, impulsionando o consumismo e a expansão do neoliberalismo em nosso planeta. A globalização afeta diversas áreas da nossa sociedade, principalmente as telecomunicações, as relações comerciais e sociais, impactando diretamente na relação dos indivíduos com o consumo exacerbado e descontrolado. A globalização surge com o advento da modernidade, caracterizando mudanças tão profundas e generalizadas que evidenciam uma verdadeira mudança de época. O conhecimento tecnológico tornou-se o principal poder de produção. As novas formas de fazer implicam novas formas de ser, de sentir, de pensar, de se relacionar. A velocidade de processamento dos computadores insinua o novo ritmo de velocidade da vida. A rede de comunicações facilitada pela tecnologia revela ao mesmo tempo as proximidades e distâncias, as semelhanças e diferenças. As próprias crises que hoje agudizam acenam para mudanças radicais no modo de se relacionar, assim como de nos incluir nos processos da vida, garantindo a qualidade do nosso existir e de como nos relacionamos com as relações de consumo.
RESUMO Trabalhos anteriores já discutiram em profundidade os aspectos teóricos do fenômeno Born Global, em especial como ele desafia a teoria tradicional de internacionalização de empresas. Neste estudo, evita-se repetir esta discussão, colocando o foco sobre a conceituação empírica do que seja uma empresa Born Global. A partir de extensa revisão crítica da literatura sobre as Born Globals, incluindo estudos de casos brasileiros publicados, foram identificadas as principais características atribuídas ao seu processo de internacionalização. Buscou-se discutir a operacionalização do conceito, com especial ênfase na adequação à realidade de países como o Brasil. Foram propostas então hipóteses sobre tais características, capazes de serem testadas empiricamente e, com isto, ajudar a discriminar os processos de internacionalização seguidos por diferentes empresas. Este trabalho atende assim ao apelo de autores da área de Negócios Internacionais, para que fossem feitos mais esforços de operacionalização empírica da empresa Born Global, com vistas a permitir estudos futuros melhor comparáveis entre si.
Editora da UFMA, 2010
A hipótese principal que emerge deste trabalho é que o novo contexto econômico brasileiro gerado pela globalização e pela liberalização comercial, que provocou crise traduzida em fechamento de unidades produtivas e em altos índices de desemprego (particularmente no segmento de tecelagem), e, conflito entre os diversos elos da cadeia têxtil e de confecção no momento imediato da abertura, impulsionou os empresários do setor têxtil e de confecção a construírem novas estratégias e buscarem novas relações interfirmas. Em suma, as principais respostas estratégicas do setor estariam ligadas tanto a uma reestruturação produtiva quanto à busca de novas relações interfirmas em um amplo processo de reconfiguração das relações produtivas e institucionais. A partir da hipótese principal o trabalho irá mostrar de que forma tem se efetuado o processo de reestruturação produtiva e institucional, desencadeando-se tanto na CTC nacional quanto na CTC do maior aglomerado industrial têxtil do Estado de São Paulo. O trabalho argumenta que, apesar das dificuldades estruturais deste setor industrial, das dificuldades do ambiente macroeconômico e dos obstáculos presentes no meio institucional e cultural, após a situação de crise mais aguda do setor emerge: a valorização de fatores non-price buscando ir além da simples atualização tecnológica dos equipamentos; o surgimento de um novo discurso institucional vindo das principais entidades representativas do setor têxtil, tanto no âmbito nacional quanto no cluster de Americana, onde este novo discurso institucional tem valorizado a integração competitiva das empresas ao longo da CTC; o maior reconhecimento do papel estratégico da cooperação interfirmas para a competitividade da empresas; a formulação de novas estratégias empresariais de médio e longo prazo; e a abertura de novos espaços de negociação e de formulação de políticas públicas de fomento ao dinamismo industrial e de busca de parceria entre os setores público e privado. É preciso enfatizar, contudo, que estas novas estratégias empresariais se desenvolvem a partir das empresas remanescentes já que o processo de liberalização comercial abrupta provocou uma maior concentração industrial no setor têxtil com grande prejuízo para as micros e pequenas empresas.
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP
Neste trabalho, apresentamos ideias contra e a favor da globalização demonstradas nas abordagens de céticos e globalistas, passando pela contextualização histórica do sistema capitalista, da busca pelo poder, o conceito e os contrastes desse processo. Mostramos o quanto que é importante o debate de ideias acerca da globalização na área de relações internacionais, e de maneira geral procuramos destacar o quanto é imprescindível a compreensão de cada lado para a formação de identidades críticas no mundo atual. Por fim, concluímos é que de extrema importância estudos que visam a caracterização, formulação de ideias e debates sobre a globalização, principalmente quando há formas alternativas de abordar as vantagens e os problemas desse processo.
Cadernos Mateus DOC X: Globalização, 2016
As viagens dos Descobrimentos são um dos actos fundadores de uma sociedade globalizada, estando na origem de trocas de experiências e no conhecimento de outras realidades. A circulação de formas e ideias durante a Idade Média potenciou a confrontação ideológica e a incorporação de novos saberes que de outra forma não seriam tangíveis. Serão as viagens dos descobrimentos portugueses, ponto de partida para uma realidade internacional globalizada acompanhados por uma atitude reflexiva em relação ao conhecimento ancorado numa forte ligação ao seu contexto de origem? Esta é tanto mais eficaz quanto maior for a capacidade de investigar sobre o sentido das coisas e as suas raízes. A historiografia da arte portuguesa tem-nos demonstrado a importância da viagem como possibilidade de cruzamento de influências e como esta contribui para a formação do gosto de mecenas e de autores. Em Portugal, tal como noutros países, a questão impõe-se nestas duas diferentes perspetivas. Sendo essencial entender o nosso enquadramento na realidade da Europa mediterrânica, é também impositivo perceber de que forma este enquadramento lhe permitiu desenvolver uma resposta tão particular. Serão as edificações deste período apenas importações de modelos ou, traduzem, em sim mesmas, uma perspetiva coerente e original? A interação de diferentes culturas e diferentes locais introduz uma matriz dinâmica que se concretiza, na realidade nacional, em edifícios ricos de simbolismo e de significado. A arquitetura da época manuelina inaugura uma nova forma de encarar o espaço. A sua unicidade e a funcionalidade mostram um momento particular na arquitetura portuguesa A história da arquitetura é feita sobretudo de descontinuidades. Todavia, as permanências deverão também ser tidas em conta. A linguagem clássica da arquitetura sempre esteve presente por todo o Mediterrâneo. A análise da arquitetura terá que ser feita a partir de um raciocínio lógico. De acordo com A. Zaragoza Catalán, apenas na nossa época é possível apreciar de que modo as influências formais do norte francês se refletiram nas poderosas tradições construtivas locais. Há que fazer uma nova leitura, por cima dos estilos (Carrera Santamaria, 2012). Fernando Távora diria: o estilo não conta, conta sim a relação entre a obra e a vida. (Alves Costa, 2001).
E O PAPEL DO ESTADO-NAÇÃO. Péricles Cerqueira Monteiro RESUMO O objetivo deste artigo é analisar o fenômeno da chamada globalização a partir de seus elementos e do conceito de nova ordem mundial, e as relações entre a globalização e o Estado-nação. Discute-se: 1) o conceito de nova ordem mundial, 2) o fim do Estado-nação, e 3) as alternativas dos países subdesenvolvidos no mundo globalizado. Para estes fins, utilizaram-se as obras de diversos autores que trataram do tema da globalização.
Estudos sobre a Globalização, org. Diogo Ramada Curto, Lisboa: Edições 70, 2016, pp.41-58, 2016
Com o fim da Segunda Guerra o equilíbrio de forças internas passa a depender de uma política de blocos rivais encabeçados por duas grandes potências União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e dos Estados Unidos da América. Mal acabou o conflito, os aliados se tornaram inimigos. Quando Harry Truman 1 lança a bomba atômica sobre um Japão vencido, tinha acima de tudo a finalidade de exibir aos comunistas seu poderio militar e preservar a hegemonia do Estados Unidos. Os planejadores soviéticos não tinham dúvida de que o capitalismo continuaria por um longo tempo sob a hegemonia do Estados Unidos, que sai da guerra ainda mais poderoso. Isso era na verdade o que a URSS 2 suspeitava e receava. Sua postura básica não era agressiva, mas defensiva. Era inevitável não intensificar a intervenção em assuntos internos de países com posição estratégica, sendo que sua segurança havia sido posta em "xeque". Em suma, enquanto os Estados Unidos se preocupavam com o perigo de uma possível supremacia mundial soviética no futuro, Moscou se preocupava com a hegemonia concreta dos Estados Unidos, então exercida sobre todas as partes do mundo não ocupadas pelo Exército Vermelho. O verdadeiro perigo de uma Terceira Guerra Mundial ocorreu entre a enunciação formal da Doutrina Truman 3 , em março de 1947, onde foi anunciada pelo secretário de Estado General Marshall 4 e idealizada pelo secretário Dean Acheson 5 . A doutrina dava
De acordo com a visão predominante nos dias de hoje, a revolução da informática e a liberalização dos mercados estariam, ao globalizarem as relações econômicas, transformando radicalmente a economia e a sociedade contemporânea. Criando, com isso, um mundo totalmente novo e sem qualquer precedente histórico. O processo de globalização estaria não só revolucionando os processos produtivos e, por conseguinte, as próprias relações de trabalhos, mas também a natureza das relações entre as economia nacionais. Assim, as crises econômicas da década de 1970 e a profunda crise do início dos anos 80 teriam demonstrado os limites que as políticas macroeconômicas nacionais anti-cíclicas passaram a ter num ambiente de crescente
A partir da década de 80 o termo globalização começou a circular nos meios acadêmicos até firmar-se como um processo considerado irreversível e necessário. Concomitantemente, o planeta passou a conviver com situações de crise também globais. O presente artigo tem por finalidade a identificação deste processo de globalização e o seu relacionamento com as crises globais. Finalmente, com base na análise da situação atual do processo da Globalização, este estudo também tem como objetivo identificar possíveis sinais de transição do processo de Globalização para um novo modelo, uma nova Globalização. O método utilizado para a realização do presente estudo foi o indutivo, através de pesquisa bibliográfica operacionalizada pelas técnicas do referente, do fichamento e das categorias operacionais.
RESUMO Este artigo procura analisar as causas da crise internacional originada do colapso do mercado de hipotecas subprime, inserida no processo de globalização financeira gerado a partir de fins da década de 1970, em que se conjugam (i) a consolidação da ruptura do pacto político do pós-guerra entre capital e trabalho, em favor do capital; (ii) liberalização e desregulamentação dos mercados; (iii) crescente aprofundamento da interpenetração das relações econômicas em escala global; (iv) progressiva financeirização da riqueza; (v) hegemonia do capital financeiro. A partir da crítica das concepções ortodoxas das crises financeiras, analisa as contribuições de Minsky, Marx e de autores marxistas modernos, que salientaram a crescente instabilidade e fragilidade financeira do processo de globalização conduziriam o capitalismo para crises profundas. Analisando a crise atual, conclui que a mesma representa sério abalo à hegemonia do capital financeiro, abrindo caminho para o redesenho das políticas econômicas e o realinhamento das forças sociais e políticas. ABSTRACT This article analyses the causes of the international crisis generated by the collapse of the market of subprime mortgages inserted in the financial globalization process that started in late seventies. This process is characterized by the: (i) consolidation of the rupture of the postwar political pact between labor and capital; (ii) liberalization and de deregulation of markets; (iii) deepening of the economic interrelations in a global scale; (iv) increasing financialization; (v) hegemony of financial capital. Starting from the criticism of the orthodox approaches of financial crises, it analyses the contributions of Minsky, Marx, and modern marxian authors, who stressed that the increasing instability and the financial fragility of the globalization process would end up in deep crises. Analyzing the current crisis, it concludes that it represent a serious blow to the hegemony of the financial capital, opening the ways for the restructuring of economic policies and the realignment of social and political forces.
Resumo Discute-se neste artigo o fenômeno da globalização capitalista a partir da visão de seis abordagens teóricas, objetivando entender os impactos desse fenômeno sobre os movimentos de trabalhadores e a dinâmica desses movimentos. Conclui-se que a globalização, quer seja um fenômeno novo, quer seja a continuação do processo de internacionalização capitalista, trás tendências contraditórias, precarizando, desempregando e pauperizando a " classe que vive do trabalho " , mas ao mesmo tempo abre perspectivas de ação para essa classe ao internacionaliza-la e amplia-la, tendendo a fortalecer sua unidade contra o capital.
Este artigo tem por objetivo demonstrar que a globalização contemporânea está ameaçada devido à continuidade da depressão na economia mundial iniciada em 2008, à pandemia do novo Coronavirus que abalou o comércio internacional, ao vertiginoso endividamento público, das famílias e das empresas agravado ainda mais pela pandemia e ao aprofundamento da estagnação econômica que atingiu toda a economia mundial. O mundo enfrenta a perspectiva de uma mudança profunda com um retorno à economia nacional que seja autossuficiente. Esta mudança é exatamente o oposto da globalização. Quanto mais pandemia durar comprometerá a globalização e reforçará o discurso da busca da autossuficiência nacional.
Neighbourhood & City - Between digital and analogue perspectives | Bairro & Cidade - Entre perspetivas digitais e analógicas, 2019
Ainda que encarado com suspeição, a gentrificação tornou-se um procedimento inescapável, modelando a geografia urbana das cidades sob a égide do capitalismo. Os bairros gentrificados, se tomarmos por verdadeiro o diagnóstico feito por diversos analistas do Social, tornam-se zonas de clivagem, porquanto a renovação não se dá apenas nos edifícios e áreas adjacentes, mas porque supõe a renovação de toda uma geografia humana. Esta divisão entre propriedade privada (os edifícios) e o espaço público (o lá fora a que se chama bairro), é nitidamente uma questão antiga. Contudo, e isso sim é novo, o processo de gentrificação parece ser cada vez mais suscitado pelo uso das tecnologias da informação – assente particularmente no desenvolvimento do estilo airbnb. Daqui sobrevêm várias consequências. Este capítulo procurará pensar as novas associações compreendidas no espaço urbano, avaliando como a gentrificação se tem constituído um procedimento global. Palavras-chave: Gentrificação, capitalismo, ambiente tematizado, airbnb, turismo, Teoria Ator-Rede
autora: Bianca FREIRE-MEDEIROS resenha do livro: PERALVA, Angelina; TELLES, Vera S. "Ilegalismos na globalização: trabalho, mercados, migrações". RJ: Editora UFRJ, 2015