Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2006, Revista do Arquivo Público Mineiro
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/Arte_e_resistencia_em_tempos_de_excecao.PDF
Por todo o território brasileiro encontram-se manifestações conhecidas como folguedos, brincadeiras, cortejos, rodas, são muitas (Boi Bumba, Boi de Mamão, Tambor de Crioula, Jongo, Nego Fugido, Maracatu, inúmeras variações de samba). Elas envolvem enredos e exigem de seus participantes a atuação em narrativas, na contação de dramas que revivem a história através das estórias populares. Elas compõem o conjunto do que foi chamado por Mário de Andrade, em seus estudos sobre o folclore, como "danças dramáticas do Brasil". Este trabalho se inspira naquelas manifestações de motriz africana que acontecem no recôncavo baiano, dentre as quais estão a Capoeira, o Samba de Roda, o Nego Fugido e as Caretas de Acupe, entre outras.
Revista aSPAs, 2019
As interações entre teatro e luta armada no fim da década de 1960 foram variadas e complexas. Além da presença do tema em espetáculos importantes, houve uma efetiva participação de artistas em organizações clandestinas. Nessa relação, as mulheres tiveram papel decisivo. Este é um mapeamento inicial das variadas formas dessa relação e suas consequências estéticas e culturais, com destaque para um espetáculo teatral pouco conhecido, escrito e encenado por presas políticas no Presídio Tiradentes, que discutia aspectos da própria guerrilha.
A partir do contexto de uma realidade Biopolítica, articulada com as doutrinas neoliberais, apontadas por Michel Foucault, procuraremos, em um primeiro momento, relacionar esse poder sobre as espécies e as populações, com os conceitos de Estado de Exceção e Homo Sacer desenvolvidos por Giorgio Agamben. É dizer, situaremos de que maneira os temas referentes à exceção brasileira – a influência da Ditadura Militar na democracia – se articulam com a educação. Nesse sentido, essa dissertação tem como objetivo realizar uma pesquisa das práticas de arte ativista, as denominadas intervenções urbanas educativas, às biopolíticas incrementadas do período da Ditadura Militar até hoje. Trata-se de pesquisar de que maneira essas intervenções urbanas se colocam como estratégias de resistência educacional ao campo biopolítico. Como metodologia, escolheremos a pesquisa bibliográfica e documental em livros, fotografias, vídeos e imagens referentes à temática. Apresentaremos as estratégias de resistência à biopolítica, com foco na apresentação dos trabalhos de três coletivos que vem desenvolvendo Intervenções Urbanas, de arte e resistência ao modelo de exceção brasileiro iniciado pela Ditadura Militar e presente na atualidade. Analisaremos experiências do coletivo fortalezense Aparecidos Políticos, do paulista Coletivo Político QUEM e do nacional Levante Popular da Juventude. Serão apresentadas algumas intervenções dos coletivos realizadas entre os anos de 2010 e 2012 centradas nas questões concernentes às exceções brasileiras. Finalizaremos a dissertação relacionando com os aportes teóricos levantados, os trabalhos desses coletivos, e demonstrando de que forma essas intervenções urbanas educativas vêm, de alguma maneira, quebrando consensos estabelecidos em relação à educação e à realidade.
Revista Digital do LAV, 2017
Resumo O texto dialoga com a produção cultural das artes visuais de artistas afro-brasileiros em quatro expoentes significativos para arte brasileira: o Barroco, período onde negros e seus descendentes criaram singularidades e especificidades no campo das artes; a Academia Imperial de Belas Artes, que mesmo sendo um ambiente eurocentrado integrou alguns artistas negros significativos e transgressores da ordem hegemônica; a Modernidade brasileira, momento de transformação na representação da população negra e a Contemporaneidade, onde as questões raciais assumem novos contornos políticos e afirmam posicionamentos militantes. Ancorados o referencial teórico sobre
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2011
RESUMO Na obra Em Defesa da Sociedade, Michel Foucault apresenta a ideia de que houve, em certo momento da história do ocidente europeu, a interiorização da guerra nos modos de organização social. De que teria havido um deslocamento do valor da guerra para a política, positivando-a, legitimando a própria guerra como um modo de governar e, por consequência, como modo de vida. Nesse viés, Foucault observa que a política que se desenvolve nos Estados Modernos é a guerra continuada por outros meios. Governa-se para manter a guerra. Este ensaio discute alguns impactos desse discurso no campo das artes.
Letras, Linguística e Artes: Perspectivas Críticas e Teóricas 4, 2019
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Revista Nupeart, 2012
O tempo não é uma linha, mas uma rede de intencionalidades. Jean-François Lyotard RESUMO: O objetivo deste texto é apresentar a formação histórica do campo da Arte Incomum no Brasil. Este itinerário de cerca de 100 anos permite ao leitor notar como as proposições psiquiátricas e psicológicas inauguraram o olhar para as obras de nãoarte (obras marginais), representando um horizonte de retenções que dirigiu a recepção das obras. Conclui-se que, embora estas proposições tenham aberto o campo artístico para tais obras, estendem-se para o futuro restringindo o lugar dos criadores marginais.
Polem Ca, 2013
Resumo: A noção de política da arte, em especial seus gestos pela garantia de determinados espaços na vida pública e particular do sujeito político, foi transversalizada de acordo com diversas implicações de projetos de vanguarda tanto artísticas quanto políticas. A partir das teses expostas por Patrícia Galvão nos anos 40 sobre a autonomia da arte, serão articuladas as suas ressonâncias no trabalho de artistas contemporâneos no circuito das artes para, então, dar lugar ao pensamento dos possíveis gestos da arte na reestruturação da percepção da subjetividade política sobre o imaginário coletivo e a experiência sensível compartilhada, de acordo com o proposto de Jacques Rancière. Palavras-Chave: Autonomia da arte; política da arte; imaginário coletivo; partilha do sensível.
2018
O 1o encontro da Rede visivel ocorreu simultâneo ao 7o Congresso Internacional Materia-Prima, decorrido na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, de 10 a 13 de Julho de 2018, sendo promovido pelo Centro de Investigacao e Estudos em Belas Artes (CIEBA) da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. O 2o encontro da Rede visivel sera acolhido pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil, em 2019, em data a determinar
"Chiado, Carmo, Paris, Os Caminhos de Salgueiro Maia", org. José Quaresma. Lisboa: FBAUL, MNAC, MAC, Câmara Municipal de Santarém, Câmara Municipal de Castelo de Vide et al., 2024, pp.227-258, 2024
O presente ensaio analisa a relação entre a criação artística e a ideia de liberdade. Para esse efeito, esclarecem-se os conceitos de “liberdade” e de “arte”. No primeiro caso, o da liberdade, defende-se a autonomia da obra de arte em relação aos contextos psicológicos e políticos que presidiram à sua criação. No segundo caso, o da arte, discute-se a tese de Morris Weitz de que não é possível pensar-se uma definição de obra de arte. Tendo em consideração as reflexões de Markus Gabriel sobre a arte, sustenta-se uma nova caracterização da natureza da obra artística a partir de uma definição robusta, mas não-rígida de arte.
Revista Ciclos, 2015
Catarina-Brasil, atuando na linha de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneosbolsista CAPES. Especialista em Comunicação Audiovisual pela PUC/PR. Bacharel em Comunicação Social pela UNIVALI. Atua como diretor de arte e produtor audiovisual autônomo.
Revista Iluminuras, 2021
A cidade é alvo de constante atenção por parte dos investigadores em ciências sociais. O meio urbano tem sido pesquisado como palco onde se registam formas específicas de habitarmos o território e de nos relacionarmos com os outros, sendo frequentemente entendido como potenciando estilos e modos de vida específicos ao meio metropolitano 456. O fato de estarmos perante ambientes humanos fortemente edificados e tecnologizados, populosos e diversificados do ponto de vista social, econômico, cultural e étnico, torna a cidade um laboratório central para o estudo da vida social, como afirmou Robert Park (1967), autor da Escola de Chicago, na década de 50 do século passado. Apesar das cidades terem mudado muito, esta afirmação continua ainda bastante atual e pertinente. Na verdade verificamos que grande parte daquilo que são problemas entendidos como tipicamente urbanos persistem, fato que justifica que, ao longo do tempo, um conjunto de temáticas e objetos de estudo se tenham afirmado com...
Revista Estética e Semiótica, 1969
O presente artigo busca explorar a arte como ferramenta para mudanças sociais na modernidade relacionando-a com os conceitos apresentados por Nicolas Bourriaud em seu livro Estética Relacional. A Street Art é apresentada como recorte dentre os movimentos artísticos, ressaltando-se sua importância e suas características do ponto de vista espacial e temporal e na criação de “lugares de pausa” no meio urbano, que levam o observador a refletir sobre a obra e o desviam do seu percurso. A transgressão é apresentada como ponto de ligação entre a Street Art e a arte relacional conceituada por Bourriaud.
Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas
O presente artigo propõe-se a discutir a importância e urgência das ações artivistas nos tempos atuais, especialmente no que se refere à dança. Para tanto, lançamos mão da categoria “hegemonia” nos termos propostos pelo pensador marxista italiano Antônio Gramsci, além da ideia de política como o diálogo entre o privado e o público, através da negociação da diversidade e em busca da liberdade/emancipação dos sujeitos, o texto traz reflexões sobre as possíveis potências ativistas da arte e, ao mesmo tempo, as alterações que esta pode sofrer pelos direcionamentos ativistas que a atravessam. Nesse caminho, a pesquisa revela um cenário complexo, móvel e frutífero na relação entre arte e política, de fazeres e dizeres diversos, em que a arte, sofrendo rebatimentos e tensionamentos da política, também os produz, criando espaços que potencializam sua natureza contra hegemônica.
Letras & Letras, 2020
A emergência de uma dada problemática, seja no campo teórico, seja no campo político, seja no campo artístico, se dá, muito comumente, em decorrência das crises que colocam em xeque a estabilidade e as referências então vigentes. É o mal-estar que deriva dessa instabilidade que desencadeia, para Rolnik (2006) 1 , o trabalho do pensamento: um processo de criação que pode se manifestar verbalmente, mas também plástica, musical, cinematograficamente etc. A despeito do canal de expressão, nós pensamos e criamos, segundo a autora, porque somos instados a atribuir sentido às nossas experiências e aos processos de desconstrução pelos quais passamos constantemente. Neste cenário, a especificidade da arte enquanto expressão é a invenção de possibilidades outras, que se
Artefilosofia, 2017
Resumo: Nossa pesquisa propôs uma aproximação entre o pensamento desconstrutivo de Jacques Derrida e a produção artística de William Kentridge. O intuito foi analisar pontos de contato, intersecções e limites em que ambas as produções, quais sejam, teórico-filosófica do primeiro e visual-cinematográfica do segundo, são frutíferas para se pensar questões que concernem à arte contemporânea, no âmbito denominado por Derrida de artes do espaço. A aproximação se deu principalmente entre tópicos de pensamento trabalhados por Derrida-quais sejam, especialmente: traço e rastro, jogo, bricolagem e resistência-e a série de curtametragem em animação de William Kentridge, Nine Drawings for Projection, produzidos entre 1989 e 2003.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.