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Letras & Letras
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Este artigo objetiva suscitar reflexões e insights em relação ao estímulo de práticas pedagógicas que possam considerar o trabalho com a literatura e(m) outras mídias. Partimos da hipótese de que a construção de tais práticas para além de sequências didáticas pré-moldadas, que parecem lançar mão das adaptações intermidiáticas como uma prótese provisória para se chegar ao texto literário escrito, exigiria um passo adiante da mera integração entre as disciplinas e a constituição de epistemologias de fronteira – entre disciplinas, mídias e abordagens teóricas. A partir de um aporte baseado em autores como Clüver (2012), Rajewski (2005) e Wolf (2011), consideramos como o conceito de expansão interpretativa (MONTE MÓR, 2018) pode promover a construção de uma praxis indisciplinada na abordagem das adaptações intermidiáticas literárias no ensino, provocando a literatura a sair de sua “disciplina” tanto em questões curriculares, quanto em relação a uma tradição pautada na égide da escrita ...
Reel Revista Eletronica De Estudos Literarios, 2009
Resumo: O artigo tece algumas considerações sobre o conceito de literatura e sua relação com as mídias envolvidas na prática literária, já que desde a Idade Média a produção textual está diretamente relacionada a essas dinâmicas possíveis. Para isso, percorreremos o ensaio do pesquisador Hans Ulrich Gumbrecht em que o autor discorre acerca da questão da literatura como mídia, utilizando também o pensamento de outros autores a fim de promover um diálogo de ideias referentes ao caráter medial da literatura. Palavras-chave: Literatura e mídia. Hans Ulrich Gumbrechtcrítica literária. Práxis literária.
Mística e Literatura (Editorial), 2019
Bernard MacGinn, a partir de seu importante estudo histórico, The Presence of God: A History of Western Christian Mysticism 1 , vai definir a mística como consciência da presença divina. Esse autor vai propor um estudo amplo e abrangente sobre a mística cristã no oci-dente que deverá considerar três tópicos: mística como parte ou elemento da reli-gião, mística como um processo ou modo de vida e mística como uma tentativa de expressar uma consciência direta da pre-sença de Deus. A partir desses estudos de mística 1. A obra de Bernard McGinn dedicada à histórica e teologia da mística cristã ocidental foi publicada em quatro volumes. Os primeiros dois volumes já tra-duzidos em português e publicados no Brasil pela editora Paulus são dedicados ao primeiro grande período da mística cristã até o século XII, o terceiro volume compreende o período posterior até o sé-culo XVI de florescimento das "escolas" clássicas de mística. O último volume é sobre a crise da mís-tica, os desafios internos e externos enfrentados do século XVI até os dias de hoje. http://revistas.pucsp.br/teoliteraria/issue/view/2068/showToc
2020
Ainda carecendo de uma discussão mais sistematizada, as temáticas que são abordados nos textos que compõem a coletânea buscam exatamente refletir sobre as contemporâneas formas da obra de arte literária e a sua hibridização com outros campos artísticos e do saber. Dando destaque, também, para o uso das tecnologias em nossas vidas e como as narrativas contemporâneas, numa tentativa de capturar o presente, incorporam essas questões às suas temáticas.
Letras de Hoje, 2010
Resumo -A crescente hegemonia do modo de produção digital de textos literários a serem disponibilizados em rede torna urgente o questionamento a respeito das possíveis mudanças que ocorrem na produção de hipertextos eletrônicos a partir de textos literários. O presente ensaio desenvolve uma reflexão crítica sobre o problema a partir de uma distinção do duplo significado de tecnologia enquanto, de um lado, instrumental para a produção de objetos e, de outro, ambiente estruturante que não só produz objetos mas, principalmente, molda os sujeitos que deles fazem uso, reconstituindo no processo hábitos e procedimentos. Se levarmos a sério o conceito de tecnologia enquanto ambiente estruturante, então é bem possível que a literatura traduzida ou produzida diretamente no formato hipertextual sofra modificações profundas quando comparadas à produção literária no meio impresso.
©Paula Cristina Lopes 1 (n. 06.12.1967, Lisboa). Licenciada e mestre em Ciências da Comunicação, é professora de Jornalismo na Universidade Autónoma de Lisboa (desde 1996) e formadora no Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas -Cenjor (desde 2001). Bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (desde Outubro de 2010), frequenta o Programa de Doutoramento em Sociologia no ISCTE-IUL.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2016
Sabemos que os "estudos literários comparados" rotulam investigações variadas, que adotam diferentes metodologias e que, pela diversificação dos objetos de análise, concedem à literatura comparada um imenso campo de atuação. A dificuldade de um consenso sobre a natureza da literatura comparada, seus métodos e objetivos cresce de acordo com a pesquisa e a leitura de diferentes críticos e estudiosos neste campo. O objetivo desse artigo é analisar as relações interartes e intermidiáticas, compreendendo a evolução dos diálogos entre a poesia e as outras artes, em especial no que diz respeito à arte compósita de William Blake.
Revista Criação & Crítica, 2021
Quanto mais a língua tende a seu limite mais se aproxima de uma notação musical e da própria música. Deleuze & Guattari, Mil platôs. Nos seus primórdios, o que hoje entendemos por literatura não apenas subordina-se à música, como estabelece com ela uma simbiose. É o que nos lembra Segismundo Spina, em Na madrugada das formas poéticas, remetendonos às origens mágicas e encantatórias da poesia, como nos griots, contadores e cantadores de histórias africanos, que nasceram, segundo o mito, da transmissão de uma "linguagem estranha, cheia de imagens e flores", incompreensível e incompreendida por muitos. Teria sido necessário que essa língua fosse encarnada no canto de um músico para poder enfim ser ouvida e ter lugar na comunidade. Falar nessa relação Literatura & música é, portanto, remeter-se a uma história longa, ancestral, dessas duas artes; a longa história de seus começos, suas interações, sua separação e seus reencontros, e que passa por muitas épocas e culturas. Uma relação que será a todo tempo retomada, refeita, repensada, dos modos os mais plurais. É essa pluralidade que o presente dossiê busca apresentar, talvez buscando acenar à região desconhecida que Rimbaud acreditava ser acessível apenas à música das palavras ou a essa língua que, dizia Novalis, compunha uma relação musical entre almas, canto e encantamento, doado pelo som, pelo ritmo. Uma das linhas de força aqui presentes é essa, que explora o potencial encantatório da palavra poética, literária, tanto na poesia quanto na prosa. Seja a partir de reflexões de cunho mais teórico-filosófico, como no caso de "Literatura e música: voz, escuta e reencantamento"; seja nas análises mais cerradas ao texto literário e seus procedimentos de escrita, na proposta de escutas no e do texto. São artigos em que a abordagem das potencialidades sonoras da palavra encontra caminhos extremamente frutíferos para aproximações à obra de autores conhecidos por sua prosa sonora. Casos como o de Thomas Mann, presente tanto em "Silenciosa música da prosa? O potencial de performatividade de A montanha mágica de Thomas Mann", como em "Un fonógrafo poderosísimo: La invención de Bioy Casares y los ecos de Thomas Mann", na relação de Casares com sua obra; Marguerite Duras, numa leitura que analisa, juntamente ao romance, as músicas aí mencionadas, "O amante da China do
1997
Literaturao que ? Podemos dizer que o conjunto dos textos literrios. Mas isto pouco, embora seja sensato ficar por aqui.
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Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia, 2020
Bibliotecas para a Vida II – Bibliotecas e Leitura, Lisboa, Edições Colibri/CIDEHUS/UE/ /Biblioteca Pública de Évora, pp. 437-460. , 2009
Miscelânea: Revista de Literatura e Vida Social, 2018
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 2016
InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, 2011