Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Revista MAGIS Investigación, 2012
Educação em Revista, 2021
O artigo objetiva apresentar contribuições da Antropologia para quatro realidades da educação escolar: a educação indígena, a discriminação contra mulheres e contra pessoas homossexuais e transexuais e o racismo contra práticas culturais e religiosas afro-brasileiras. No que diz respeito à metodologia, foi utilizada a revisão narrativa sobre estes temas em interface com a educação escolar. Aqui a escola é entendida como a principal manifestação da educação formal no Ocidente e a partir do conceito de campo educacional: de suas estruturações históricas, sociais, políticas, econômicas e, notadamente, culturais, visão com a qual a Antropologia pode contribuir enormemente. Advoga-se que a Antropologia se volte mais para a Educação e, especialmente, para uma de suas aplicações práticas, a Pedagogia, e que essa se abra mais às contribuições do campo antropológico como faz em relação à Sociologia e à Psicologia, por exemplo.
Tentando sutilizar a tomada de consciência da Linguagem (ilegível no texto digitalizado) dos poemas, chegamos à impressão de que tocamos o homem da palavra nova, de uma palavra que não se limita a exprimir ideias ou sensações, mas que tenta ter um futuro. Dir-se-ia que a imagem poética, em sua novidade, abre um porvir da linguagem. (Bachelard).
RESUMO: o indivíduo é definido pela internalização de normas e de disposições comuns de uma sociedade ou de uma classe social. Saber quais são essas normas requer um olhar antropológico sobre a educação e sobre o educando. A maneira como ocorre a individuação no processo de socialização é um dos problemas antropológicos básicos da educação. Desse modo, tanto a antropologia, como ciência empírica, quanto a antropologia como reflexão filosófica, têm de contribuir com as ciências da educação. Este trabalho procurou apontar as formas que essa contribuição assume ou pode assumir.
Educação & Realidade
Resumo: O que é antropologia da educação e qual é sua contribuição para o estudo da educação? Estas perguntas orientam este número especial da revista Educação & Realidade. As antropologias de educação variam ao redor do mundo (Anderson-Levitt, 2012a). Aliás, conforme Elsie Rockwell (2002, p. 3) observa, “[…] as categorias analíticas usadas para elaborar textos etnográficos não são autônomas; estão enraizados nas sociedades em que são usadas primeiro e refletem os modos concretos de nelas construir a diferença”. No entanto, podemos identificar alguns compromissos fundamentais que evoluíram ao longo do tempo.
Café com Sociologia, 2015
Esta comunicação objetiva apresentar e refletir sobre os impactos teóricos e metodológicos da Antropologia na formação e atuação de estudantes do ensino superior vinculados ao programa de iniciação à docência (PIBID/CAPES) e estudantes de iniciação científica no ensino médio (PIBIC EM) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó. Para tanto, foram observados discursos e produções textuais sobre pesquisas e ações educacionais realizadas na universidade e na escola. Constatou-se que o contato com conceitos e métodos antropológicos teve impacto significativo nesses sujeitos, promoveu uma ampliação no olhar, desafiou-os para uma desnaturalização dos conceitos, distanciamento do senso comum e instrumentalização nas ações de pesquisa, ensino e extensão. Palavras-chave: Antropologia. Educação. Formação de professores e estudantes. About how the anthropology instrumentalizes the students Abstract This communication aims to present and reflect on the theoretical and methodological impact of the anthropology in development and performance of students in higher education linked to the initiation to teaching program (PIBID / CAPES) and undergraduate students in high school (PIBIC EM) of the Federal University of the South Border (UFFS) campus Chapecó. For both, it was observed speeches and textual productions about research and educational activities conducted at the university and at school. It was noticed that the contact with anthropological concepts and methods had a significant impact on these subjects, promoted an expansion in look, challenged them to a denaturalization of concepts, common sense of detachment and instrumentation in research, teaching and extension activities.
This paper raises raises some questions on the relationship between anthropology and education from a historical perspective, involving the foundation of the first "offices of pedagogical anthropology" in the first half of the twentieth century, aiming thereby to rethink the history of Brazilian anthropology, highlighting the place anthropology occupied with the process of teacher formation in Brazil. Another highlight is the relationship between the movement of the "New School", the hygienist perspective and this pedagogical anthropology developed here.
O livro, publicado pela Editora Fi, Porto Alegre, 2017, é fruto das investigações etnográficas desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa Antropologia da Educação Superior, Políticas Educacionais e Escola, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará. O livro apresenta um conjunto de experiências etnográficas realizadas em diversos contextos educacionais. Ainda que não se esquivem do exercício da teorização, os capítulos que compõem o livro pretendem principalmente apresentar as dificuldades, as possibilidades e os resultados do uso da etnografia em Antropologia da Educação. Alguns dos seus objetivos são guiar estudantes e pesquisadores iniciantes na árdua, mas gratificante, tarefa de etnografar as culturas que constituem a educação brasileira e oferecer aos pesquisadores mais experientes na área uma fonte de consulta sobre indagações e possíveis estratégias metodológicas associadas à pesquisa etnográfica em contextos educacionais.
O campo da Antropologia da Educação no Brasil encontra-se em processo de constituição, todavia, ainda não tem sido realizado um levantamento mais detalhado sobre sua configuração. Nesse traba- lho, almejamos analisar esse campo a partir dos Programas de PósGraduação em Antropologia existentes atualmente, o que será rea- lizado considerando principalmente as linhas de pesquisa em tais programas e a atuação de seus docentes no campo educacional. Examinaremos em maior profundidade o perfil dos antropólogos que possuem alguma interface com a educação, considerando os seguintes indicadores: a) indicação da educação enquanto campo de atua- ção; b) desenvolvimento de projetos de pesquisa e/ou extensão na interface com essa área; c) produção acadêmica no campo da educa- ção; d) desenvolvimento de orientações em pós-graduação nessa área.
Praxis Educacional, 2015
O objetivo desse artigo consiste em realizar uma discussão sobre as contribuições da Antropologia para os cursos de Pedagogia e as possibilidades de caminharmos para a diversidade, seja ela curricular ou no olhar para o outro. Para tal realizo um debate sobre o ensino de Antropologia nos cursos de Pedagogia, ou seja, como a Antropologia aparece nos cursos de Pedagogia, finalizandocom o debate sobre Antropologia e Educação, no sentido de elucidar as junções dessas áreas, bem como os caminhos para a diversidade. A partir do levantamento bibliográfico, no qual evidencio a questão da teorização dos cursos de Pedagogia, e principalmente, da disciplina Antropologia, distanciando-se da prática apresentada por ambos, trago o levantamento realizado nos sites do E-Mec sobre presença da disciplina Antropologia e Antropologia da Educação nos cursos de Pedagogia no currículo Paulista. Observa-se a partir do levantamento que as disciplinas estão correlacionadas às seis categorias, tais como: 1) Antropologia, 2) Antropologia e Educação, 3) Sociologia, Antropologia e Educação, 4) Relações Étnico-raciais, 5) Educação e diversidade e, 6) Cultura e Educação. Esse levantamento realizado nos leva a discorrer sobre a importância da disciplina Antropologia e de suas teorias para a formação dos Pedagogos, desse modo é possível pensar sobre o diálogo entre Antropologia e Educação, seus entraves, e a possibilidade de olhar para o outro, como forma de valorizar a diversidade, nos propondo um alargamento do olhar da educação como uma dimensão além escola.
Educação em Análise, 2016
A biografia não deve ser entendida como uma sucessão de fatos completamente singulares e aleatórios, uma vez que, por meio dela podemos ter acesso a questões mais amplas que tangenciam as experiências sociais narradas, mais que isso, a análise biográfica nos permite reconhecer a indissociabilidade entre indivíduo e sociedade, entendidos aqui não como polos opostos. Através da narrativa de meu próprio percurso enquanto antropólogo na educação, proponho-me a desenvolver uma reflexão em torno do campo da Antropologia da Educação no Brasil, o qual compreendo está ainda em formação, ocupando um lugar periférico na agenda de pesquisas da Antropologia brasileira, indicando algumas tensões existentes e a necessidade de engajamento de antropólogos nessa discussão, e de pesquisadores com formação em educação, mas que reconhecem a relevância das discussões antropológicas para a educação. Além de destacar os percalços encontrados no processo de inserção no campo educacional, almejo elucidar que...
Educação em Revista, 1969
o indivíduo é definido pela internalização de normas e de disposições comuns de uma sociedade ou de uma classe social. Saber quais são essas normas requer um olhar antropológico sobre a educação e sobre o educando. A maneira como ocorre a individuação no processo de socialização é um dos problemas antropológicos básicos da educação. Desse modo, tanto a antropologia, como ciência empírica, quanto a antropologia como reflexão filosófica, têm de contribuir com as ciências da educação. Este trabalho procurou apontar as formas que essa contribuição assume ou pode assumir.
Campos - Revista de Antropologia, 2021
Nesta terceira e última parte do dossiê Etnografias em contextos pedagógicos, discorremos sobre as contribuições dos artigos a duas frentes de pesquisa tidas por clássicas na Antropologia da Educação realizada no Brasil: a escolarização intercultural indígena, bem como a formação para docência no Ensino Básico de maneira sensível à alteridade como questão. Adicionalmente, apresentamos textos com aportes aos debates sobre ensino da Antropologia em nível superior no país, um domínio investigativo que, embora não seja novo, vem revelando singular frescor, como consequência de reviravoltas empíricas na contemporaneidade. Dentre estas, assinalamos a interiorização do Ensino Superior, as interpelações por uma educação decolonial e a efervescência da prática da etnografia em universos pedagógicos formais.
Linhas Críticas, 1969
Café com Sociologia, 2015
O trabalho tem o objetivo de descrever e analisar o ensino de antropologia em três espaços de atuação profissional dos autores. O primeiro deles é o curso de licenciatura em pedagogia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O segundo, a pós-graduação em Educação, da mesma Universidade. Além desses, um curso de extensão para a formação de gestores de escolas do Rio de Janeiro. Apresentaremos as estratégias estabelecidas para cada espaço de ensino e os resultados produzidos. Indicamos, de início, que o ensino de antropologia para educadores depende da desconstrução de visões pessoais e pedagógicas relacionadas à escola. Os estudantes tendem a generalizar suas experiências individuais na escola quando desejam falar da escola. As ciências sociais tendem a desfragmentar conhecimentos anteriormente acumulados, o que leva os estudantes a indagarem sobre a presença de disciplinas como Antropologia e Sociologia na graduação. Suas dúvidas são orientadas por uma concepção de curso que percebe a educação como algo que se faz em oposição a algo que se pensa. Por outro lado, na pós-graduação, os alunos tendem a ver a antropologia como uma ferramenta. Essa tensão imaginada entre prática educacional e pesquisa científica também emerge nos debates do curso de extensão oferecido a profissionais já graduados e responsáveis pela gestão de escolas. Ela será a chave interpretativa utilizada nesse trabalho como tentativa inicial de compreender o lugar da antropologia na formação de educadores. Abstract This work aims to describe and analyze the anthropology teaching in three fields of professional activities of the authors. The first is the degree course in pedagogy at the Federal University of Rio de Janeiro. The second, a postgraduate in Education in the same university. In addition to these, an extension course for the training of school managers of Rio de Janeiro. We will present the strategies established for each teaching space and the results produced. We note at the outset that the anthropology of education for educators depends on the deconstruction of personal and pedagogical visions related to school. Students tend to generalize their individual experiences in school when they want to talk about school. The social sciences tend to defragment previously accumulated knowledge, which leads students to indagarem about the presence of disciplines such as anthropology and sociology at graduation. Their doubts are guided by a course design that sees
Malighetti R. 2014, Antropologia pela Educação. Notas por uma descolonização do pensamento” in Educação & Sociedade, vol. 35, n. 128, pp. 843-856. ISSN 0101-7330, 2014
O artigo analisa comparativamente os mecanismos do pensamento colonial e as suas resistências nas políticas públicas contemporâneas através das fragmentarias ideologias e práticas multiculturalistas. Mostra como agindo seletivamente sobre os mecanismos indenitários, promovem ações especiais e emergenciais que superam o Direito e fagocitam as contradições políticas e econômicas estruturais. Discute a centralidade dos grupos marginais para ultrapassar as epistemes dicotômicas de matriz colonial (identidade/alteridade, homogeneidade/diferença, hegemonia/subalternidade, centro/periferia, desenvolvimento/subdesenvolvimento). Convida a individuar como os povos colonizados e escravizados, migrantes e refugiados, prófugos e clandestinos, indígenas e indigentes possam articular a superação das dramáticas desigualdades socioeconômicas e da aquisição formal de direitos já definidos com a redefinição e o reconhecimento de novos direitos. ABSTRACT: The article makes a comparative analysis of the colonial thought mechanisms and their resistance in the contemporary public policies through the fragmentary ideologies and multicultural practices. It shows how, by acting selectively over identitary mechanisms, they promote special and emergency actions which disregard the Law and feed upon the political and economical structural contradictions. It discusses the centrality of marginal groups in overcoming the dichotomic episteme of a colonial nature (identity/ alterity, homogeneity/difference, hegemony/subalterneity, centre/periphery, development/ underdevelopment). It invites us to describe how the colonized and enslaved, migrants and refugees, fugitives and clandestines, indigenous people and indigents can articulate the act of overcoming the dramatic * Artigo escrito originalmente em português com revisão técnica de Sebastião Moreira Duarte (UFMA).
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.