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RESUMO-Os fatos e ações daqueles que outrora povoaram o mundo da dança, muitas vezes, nos chegam através dos relatos de suas histórias de vida. A necessidade do outro seria a fonte de nosso interesse nos detalhes dos fatos e gestos da vida do outro. Este artigo se propõe a examinar as primeiras autobiografias e biografias de bailarinos publicadas e, a partir delas, levantar algumas questões concernentes ao gênero biográfico no mundo da dança. Propõe-se também a refletir em como essas histórias de vida podem nos ajudar melhor a conhecer algumas das tensões subjacentes a todo relato que se pretende de cunho histórico. Palavras-chave: Biografia. Autobiografia. Dança. Heterobiografia. Bailarino/bailarina. Heroína/herói.
Nebulosas do pensamento urbanístico: tomo I – modos de pensar, 2018
Educar em Revista, 2021
RESUMO Pretendo neste texto apresentar reflexões conceituais e metodológicas produzidas em pesquisa de doutorado que se dedicou à reconstrução sociológica da trajetória de uma mulher, trânsfuga de classe, chamada Juscelina. A pesquisa teve duração de 16 meses, dentro dos quais foram realizadas entrevistas, pesquisa em variados tipos de documentos e incursões etnográficas. Dos muitos desafios da investigação, apresento aqui duas questões que se articulam. A primeira refere-se à utilização do conceito de trânsfuga. A segunda discute o valor sociológico da pesquisa biográfica. Praticando o artesanato intelectual que constrói explicações no entrelaçamento entre a pesquisa de campo e a literatura das ciências sociais, exponho o processo que me levou a considerar produtivo o conceito de trânsfuga para o caso em análise, e argumento que as críticas do campo sociológico ao método biográfico, exemplarmente sintetizadas no clássico “A Ilusão Biográfica”, de Pierre Bourdieu, devem ser relativi...
Reapresentação de artigo de 2008, escrito a propósito de proibição de biografias, com acréscimo de alguma informação recente sobre o tema.
Afro-Ásia
Resenha de: CHOTIL, Mazé Torquato. Maria d’Apparecida. Negroluminosa voz. Esboço biográfico. São Paulo. Editora Alameda, 2020. 180 p.
Métis: história & cultura, 2011
É interessante ver que, antes mesmo de esclarecer, clarear, abrir caminhos para a compreensão das coisas, a leitura proporciona um melhor cercamento da dúvida, um re-direcionamento das questões, permitindo, assim, definir melhor o que se quer saber. Foi a partir de leituras dirigidas à temática da história oral que surgiram perguntas em relação ao uso, não apenas da metodologia, mas dos termos história oral, história de vida e biografia. O estímulo à questão veio de um artigo bastante conhecido de Maria Isaura Pereira de Queiroz (1988) a respeito dos relatos orais, o qual produziu uma sensação de estranhamento ao notar que não havia uma concordância com suas idéias no que concerne à biografia. Também em relação à história oral e à Resumo: Este artigo busca analisar três metodologias de pesquisa-história oral, história de vida e biografia-utilizadas pela História e pelas Ciências Sociais. Parte do princípio de que o uso dessas metodologias tem produzido uma certa confusão conceitual geradora de apropriações muitas vezes indevidas e críticas equivocadas. O artigo busca confrontar as três metodologias, estabelecendo especificidades que possam permitir a compreensão das filiações e fronteiras de cada método.
nam impossíveis de interpretar -nada tivesse a acrescentar. Também aqui, trata-se talvez de mera questão de ponto de vista: insistindo na "gênese social das estruturas cognitivas" e no aspecto "de incorporação, sob forma de disposições, de uma posição diferencial no espaço social", deixase vaga a atividade dos atores, concebida unicamente como o resultado de "incontáveis operações de Qrdenação pelas quais se reproduz e se transforma continuamente a ordem social".19 A noção de apropriação sob forma de "uma história social dos hábitos e das interpretações, ligados a suas determinações fundamentais (que são sociais, institucionais, culturais) e inseridos nas práticas específicas que os produzem",2o por mais importante e útil que seja, também deixa em aberto o problema da relação entre indivíduo e grupo. Não se pode negar que há um estilo próprio a uma época, um habitus resultante de experiências comuns e reiteradas, assim como há em cada época um estilo próprio de um grupo. Mas para todo indivíduo existe também uma considerável margem de liberdade que se origina precisamente das incoerências dos confins sociais e que suscita a mudança social. Portanto não podemos aplicar os mesmos procedimentos cognitivos aos grupos e aos indivíduos; e a especificidaçle das ações de cada indivíduo não pode ser considerada irrelevante ou não pertinente. Pois o risco, não banal, é subtrair à curiosidade histórica temas que julgamos dominar plenamente, mas que ainda continuam largamente inexplorados: por exemplo, a consciência de classe, ou a solidariedade de grupo, ou ainda os limites da dominação e do poder. Os conflitos de classificações, de distinções, de representações interessam também à influência que o grupo socialmente solidário exerce sobre cada um dos membros que o compõem, além de revelarem as margens de liberdade e de coação dentro das quais se constituem e funcionam as formas de solidariedade. Creio que, nessa perspectiva, a biografia poderia permitir um exame mais aprofundado desses problemas.
Resumo: Abordamos, aqui, alguns aspectos narrativos para a (re)construção da trajetória biográfica em biografias jornalísticas. Adentramos, em um primeiro momento, na narrativa biográfica descrevendo nossos achados em relação às escolhas desse narrador jornalístico. Em seguida, analisamos abordagens e possíveis respostas para o boom biográfico, as informações paratextuais, além da desconfiança em relação à ficção o que concede à biografia legitimidade como relato verossímil na contemporaneidade.
Revista Estudos Históricos, 1997
o ponto de partida deste artigo é uma insatisfaçào com a visão tnldicional sobre seu tema. Todos os estudiosos do Renascimento sabem que ] acob Burckhardt afirmou que no Renascimento ocorreu "um desa brochar do indivíduo", e sabem que ele ilustrou sua af umaçào com o fenômeno da ascensão da biografia (inclusive a autobiografla)l Outro fato quase tão conhecido é que depois de Burckhardt aconteceu uma "revolta dos medievalistas" contnl a visão negativa que ele teve da Idade Média, incluindo-se aí a idéia de que faltou a esse período histórico um sentido de individualidade? Afmal de contas, podemos encontnlr biografias, se não, como já foi dito, "em todas as épocas e países", ao menos em muitas culturas e períodos. Entre as biografias medievais mais citadas nesse contexto estão as de Luís VI por Suger, de Luís IX por ]oinville e de Luís XI por Commynes, as vidas de Guilherme Marechal e de Bayard, anônimas, e, mais ao norte, as vidas dos reis nórdicos, escritas na Islândia do século XIII por Snorri Sturluson. Podemos acrescentar as vidas do Rei Alfredo por Asser e de Santo Anselmo por Eadmer, e as de São Tornãs de Aquino c São Francisco escritas no século XII 1.3 NotlL-Esta tnlcluçào � de José AUgusto Drummond, revisl:I por Dom Rocha.
Prefácio à obra, de Joaquim M. Dias, "100 Anos 100 Biografias - Figuras do Passado São-brasense", onde procura mostrar-se o interesse que tem dar-se a conhecer a biografia de pessoas ilustres da história local e regional.
Estudos Semióticos
Pensando a biografia intelectual, como gênero, a partir das noções de diacronia e regimes discursivos, o artigo apresenta dois modelos diacrônicos clássicos para dar conta de uma transformação científica capital da trajetória de Greimas. Três categorias de enunciados que devem, pois, ser consultados e expostos são, então, identificadas – as pesquisas do cientista, os documentos de caráter arquivista e os testemunhos pessoais de natureza (auto)biográfica – para mostrar que cada uma delas, ao implementar uma prática enunciativa distinta que constrói suas próprias unidades e realiza um tipo discursivo diferente, permite obter, através do cruzamento dos resultados obtidos, novos fatos diacrônicos. A título de exemplos, esboça-se no texto a gênese do Dicionário de Semiótica (Greimas; Courtés, 1979) e indicação de como certas mudanças em Greimas reúnem fatores de ordem científica e biográfica.
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Ponto Urbe Revista Do Nucleo De Antropologia Urbana Da Usp, 2008
ANAMORPHOSIS - Revista Internacional de Direito e Literatura, 2016
Aletria , 2016
Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, 2017
Revista Ambivalências, 2016
Revista Aedos, 2019
O arrepio do sentido: manhãs com Roland Barthes, 2021
Dossiê: Comunicação e estudos biográficos, 2022
Multiexistentia, 2023