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Dignitas: Revista Internacional do Instituto Brasileiro de Direito e Religião
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O artigo apresenta uma argumentação sobre o papel da imaginação diante da ameaça das “imagens totalitárias”. A trama dos argumentos é constituída a partir da histó-ria do cidadão de Argos, contada por Erasmo de Rotterdam, e se desenvolve em dois blocos. No primeiro, explicita-se três distinções elementares: (1) imaginação e imagens prontas; (2) imaginação e equívoco; (3) imaginação e alucinação. Após as distinções, no segundo bloco, a argumentação concentra-se no papel da imaginação como uma potência que resiste às imagens prontas e aos esquemas mentais totalitários. Ao final, a crítica do sequestro da imaginação é feita à luz de alguns esclarecimentos das abordagens de Hannah Arendt e Paul Ricoeur, em especial, das abordagens referentes ao caráter homogeneizante e coletivista das ideologias.
A presença da loucura associada ao sexo feminino na obra de Nelson Rodrigues
Revista Polis e Psique, 2018
O presente texto pretende refletir sobre o dispositivo do Centro de Convivência como uma ferramenta de empoderamento, de auxílio na construção de maior autonomia e promoção da cidadania da pessoa em sofrimento mental. Procura-se pensar a contribuição desse serviço para a efetivação da dimensão sociocultural da Reforma Psiquiátrica brasileira, auxiliando na inserção social do louco, a partir do fomento de atividades laborativas e artísticas e da articulação com diversos setores da sociedade. Assim, por meio da revisão de literatura de legislações sobre o tema, artigos científicos e textos de Conferências e Fóruns da Saúde Mental, busca-se analisar os desafios postos a esse serviço da Rede de Atenção Psicossocial frente a discursos e práticas homogeneizantes em nossa sociedade. Desse modo, verifica-se que, mesmo após grandes avanços da luta antimanicomial para a sensibilização da sociedade sobre a loucura, ainda persiste um imaginário social intolerante à diferença, ao louco.
Um Grito de Loucura – as doenças silenciosas, 2024
Um Grito de Loucura – as doenças silenciosas Espírito Duarte Vilas Boas Médium Arthur Ângelo Moderador Olivio Cezar Sinopse: Um Grito de Loucura - um grito aos loucos. Porque aos loucos? Louco é aquele que decide se distanciar de sua missão. Nosso objetivo nesse livro é abordar essa loucura, na busca da ressignificação da pureza e do amor. Respeitar todas as chagas é entender a dor do outro de forma compassiva, vendo nele nosso semelhante, agregando a essa dor nossa capacidade de empatia para absorver e aceitar suas necessidades. Hoje, o mundo lentamente desperta seu interesse para tratar as chamadas doenças silenciosas. Dentre elas, a ansiedade, a depressão, a esquizofrenia e a loucura, que culminam no suicídio. A missão deste nosso despretensioso trabalho é ajudar as pessoas a reencontrarem o amor - o amor perdido, o amor esquecido...
REVELLI - Revista de Educação, Linguagem e Literatura (ISSN 1984-6576), 2020
Resumo: Este artigo objetiva apresentar uma análise discursiva das representações de leitura e do perfil leitor inscritos nos textos de três adaptações do clássico de Miguel de Cervantes “Dom Quixote de La Mancha”, a saber: “Vida e proezas de Dom Quixote” (1964), cujo adaptador é Erich Kästner, “Dom Quixote de la Mancha”, de Terra de Senna (198?) e “Dom Quixote”, do adaptador Orígenes Lessa (1972). Por se tratarem de publicações lançadas em décadas distintas, buscamos apresentar brevemente aspectos do contexto histórico dessas produções, das décadas de 1960 a 1980. Nos dedicamos especificamente a análise de uma estratégia de escrita, relativa à escolha lexical para a designação e qualificação da ‘loucura’, quando ela é referida nessas diferentes adaptações. Nas análises, observamos que houve uma progressiva simplificação lexical no modo como se aborda a ‘loucura’, bem como uma abordagem que se torna mais lúdica. Isso parece refletir uma mudança estrutural da própria escolarização da...
ACHANDO-ME, dias atrás, de regresso da Itália à Inglaterra, a fim de não gastar todo o tempo da viagem em insípidas fábulas, preferi recrear-me, ora volvendo o espírito aos nossos comuns estudos, ora recordando os doutíssimos e ao mesmo tempo dulcíssimos amigos que deixara ao partir. E foste tu, meu caro More, o primeiro a aparecer aos meus olhos, pois que malgrado tanta distância, eu via e falava contigo com o mesmo prazer que costumava ter em tua presença e que juro não ter experimentado maior em minha vida. Não desejando, naquele intervalo, passar por indolente, e não me parecendo as circunstâncias adequadas aos pensamentos sérios, julguei conveniente divertir-me com um elogio da Loucura. Porque essa inspiração? (1)-perguntar-me-ás. Pelo seguinte: a princípio, dominou-me essa fantasia por causa do teu gentil sobrenome, tão parecido com a Mória (2) quanto realmente estás longe dela e, decerto, ainda mais longe do conceito que em geral dela se faz. Em seguida, lisonjeou-me a idéia de que essa engenhosa pilhéria pudesse merecer a tua aprovação, se é verdade que divertimentos tão artificiais, não me parecendo plebeus, naturalmente, nem de todo insulsos, te possam deleitar (3), permitindo que, como um novo Demócrito, observes e ridicularizes os acontecimentos da vida humana. Mas, assim como, pela excelência do gênio e de talentos, estás acima da maioria dos homens, assim também, pela rara suavidade do costume e pela singular afabilidade, sabes e gostas, sempre e em toda parte, de habituar-te a todos e a todos parecer amável e grato. Por conseguinte, gostarás agora, não só de aceitar de bom grado esta minha pequena arenga, como um presente do teu bom amigo, mas também de colocá-la sob o teu patrocínio, como coisa sagrada para ti e, na verdade, mais tua do que minha. Já prevejo que não faltarão detratores para insurgir-se contra ela, acusando-a de frivolidade indigna de um teólogo, de sátira indecente para a moderação cristã, em suma, clamando e cacarejando contra o fato de eu ter ressuscitado a antiga comédia (4) e, qual novo Luciano (5), ter magoado a todos sem piedade. Mas, os que se desgostarem com a ligeireza do argumento e com o seu ridículo devem ficar avisados de que não sou eu o seu autor, pois que com o seu uso se familiarizaram numerosos grandes homens. Com efeito, muitos séculos antes, Homero escreveu a sua Batraquiomaquia, Virgílio cantou o mosquito e a amoreira, e Ovídio a nogueira; Polícrates chegou a fazer o elogio de Busiris, mais tarde impugnado e corrigido por Isócrates; Glauco enalteceu a injustiça, o filósofo Favorino louvou Tersites e a febre quartã; Sinésio a calvície e Luciano a mosca parasita; finalmente, Sêneca ridicularizou a apoteose de Cláudio, Plutarco escreveu o diálogo do grilo com Ulisses, Luciano e Apuleio falaram do burro; e um tal Grunnio Corocotta fez o testamento do porco, citado por São Jerônimo. Saibam, pois, esses censores que também, para divertir-me, já joguei xadrez e montei em cavalo de pau (6), como um menino. Na verdade, haverá maior
Neste artigo analisa-se as relações entre o quadro clínico da ¿loucura histérica¿, surgido no século XIX, em contraste e comparação com a concepção psicanalítica da psicose. O objetivo é mostrar que se trata de uma variante pouco tematizada da estrutura histérica, tal qual foi investigada por Lacan. Para mostrar a utilidade clínica e diagnóstica representada por esse quadro, recupera-se a especificidade da noção de loucura em Lacan. Os resultados sugerem que a indistinção entre a apresentação clínica da ¿loucura histérica¿ e a psicose pode induzir a uma trajetória de internamento e a cronificação psiquiátrica indesejável e desnecessária.
Revista Filosófica de Coimbra, 2021
Pretendo formular uma definição positiva de loucura: o sentimento de comoção e vertigem psíquica resultante da perceção de conhecimento extra do indivíduo sobre si próprio. Farei um percurso histórico‑filosófico e literário sobre o tópico com alguns dos principais pensadores contemporâneos, de Kant e Pinel, Hegel, Hölderlin e Nietzsche, até Wittgenstein e Derrida. Apresento uma perspetiva diferente da atual convenção cultural humanística que estabelece uma relação de causalidade eficiente entre a entidade nosológica «esquizofrenia», funcionando como Deus ex‑machina, e a produção artística, onde defendo que quem cria e faz arte é o indivíduo, o artista, e não uma suposta deficiência psíquica.
Loucura e Experiência Social, 2024
E-Book que reúne ensaios sobre a relação entre loucura e experiência social
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Espaço e Cultutura, nº 48, 2020
Brasiliana- Journal for Brazilian Studies
Revista Diálogos da Extensão, 2015
História, Memória, Oralidade e Culturas. Vol III, 2016
Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology
Saúde Mental: Um Campo em Construção
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2019
Geruza Valadares Souza, 2020
Revista Fórum Identidades, 2013
Diálogos Interdisciplinares em Psiquiatria e Saúde Mental
Psicologia Em Estudo, 2001
Revista Brasileira de Ortopedia, 2011
Revista da ANPEGE
Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 2