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2015, Revista Dissertatio de Filosofia
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Pretendemos confrontar a abordagem naturalista de Hume com a de Nietzsche, em relação ao modo como as paixões se conectam entre si. Enquanto Hume afirma o caráter desinteressado de certas paixões (particularmente de certas paixões sociais, comuns a todos os humanos), Nietzsche afirma como qualidade comum de todas as paixões, o impulso, a vontade de exercer o poder, que resulta na criação de valores e virtudes não morais. Consideramos que essa discordância da psicologia moral naturalista de Nietzsche em relação a Hume é relevante para o estudo das questões éticas.
This text aims to relate Hume and Nietzsche from what scholars minimally admit find points of convergence between these philosophers, namely the naturalistic approach. To delimit our discussion, we will focus on the theme of morality. So, we will expose and will comment briefly the ideas defended by some experts: Brian Leiter, who brings a methodological approach; Peter Kail, who notes a bruising substantive content included in this methodological id, and Craig Beam, who enters into the theme of morality and points to similarities also between some of the critical and positive content of these philosophers.
MInha tradução para o português brasileiro da "Dissertação sobre as paixões" (1757), do filósofo escocês David Hume (1711-1776). Tradução feita para fins didáticos.
Perspectivas Naturalizantes de Nietzsche em ‘Além do Bem e do Mal’ in: Dossiê Naturalismo, Dissertatio - Volume Suplementar 02 | UFPel [2015] Tradução do original realizado por Leonardo Camacho de Oliveira (Mestre em Filosofia e bacharel em Direito e Filosofia pela UFPel) O presente volume suplementar da Revista Dissertatio de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas, denominado "Dossiê Naturalismo" reúne artigos de diversos autores importantes no cenário contemporâneo sobre Naturalismo. By Juliano do Carmo, Adriano N. De Brito, Helmut Heit, Clademir Araldi, Fabricio Pontin, Jack Ritchie, and Mark Timmons ABSTRACT: The title of this paper connects two words, which are often applied to Nietzsche's philosophy, but usually not simultaneously, since perspectivism and naturalism are often seen as alternative or even contradictory concepts. While perspectivism is associated with aesthetic, constructivist, Kantian if not relativist and postmodern readings of Nietzsche, the notion of naturalism brings him closer to science, empiricism and realism. Accordingly, many of those who ascribe versions of perspectivism to Nietzsche harbour reservations against naturalistic readings and vice versa. However, this paper argues that Nietzsche neither develops or defends 'naturalism' nor 'perspectivism' in the form of spelled out doctrines or theories. We should be reluctant to apply such apparently strict denominators to his philosophy, since they may well be fundamentally misleading. Moreover, such approaches tend to result in confirming preconceptions rather than generating new ideas. So regarding the question whether Nietzsche should be called a 'naturalist' it seems to me that evil severely outweighs necessity in this case. Nietzsche does not teach doctrines but exemplifies, tests and proposes certain philosophical practices. These philosophical practices contain of naturalistic and perspectival features. He invites his readers to adopt naturalist perspectives and he experimentally explores them in his practical contexts to pursue a certain project. Nietzsche's naturalizing accounts of mind, philosophy, and science, his apparent empiricism, sensualism, and materialism are always counterbalanced by critical epistemology.
Paixões propulsoras e razão diretiva na ciência moral de David Hume, 2010
Este trabalho pretende apresentar a filosofia moral de David Hume a partir da associação entre razão e sentimento, a formarem um composto inseparável na ação e na distinção morais. Para tanto, considero sua teoria no domínio mental e no social. O filósofo acreditava que a artificialidade das instituições não implicava a negação da natureza, mas sua extensão. Assim, virtudes e vícios são reconhecidos pelos seres humanos enquanto ações que, respectivamente, lhes agradam e desagradam. Isto porque compartilhamos uma mesma natureza que nos capacita discernirmos a utilidade das condutas para nossa sobrevivência de acordo com as circunstâncias de tempo e espaço. Recusa-se, então, um objetivismo metafísico e uma autoridade religiosa como fundamento da moralidade. Hume entendia seu projeto como um complemento da Revolução Científica do século XVII, ao estender o uso do método experimental no campo da moralidade.
Revista Dissertatio de Filosofia, 2011
We can find in the nietzschian thought the two basic processes of transmutation of passions into virtues: 1) in the ethics of nobility, the sublimation of passions into virtues engenders affirmative values and 2) in the slave morality, the passions are degraded into virtues, losing their original natural vigor. We will investigate in this article is if the two described processes have as result the depotentiation of passions and in what senses this depotentiation occurs.
2013
O presente artigo pretende abordar a tese de Hume de que o ser humano nao consegue ser indiferente ao jogo da moral e manifesta o seu interesse em relacao nao so a sua propria acao, como tambem a acao dos outros, por meio do instinto natural de simpatia e benevolencia pelo proximo. A partir dessa observacao, pretende-se mostrar como o sentimento de simpatia direciona e se desdobra atraves das qualidades morais arroladas por Hume, inclusive atraves das virtudes artificiais, como a justica. Para tanto, o texto gira em torno de tres eixos de argumentacao: (1) explicar o sentimento de simpatia e o papel das paixoes na formulacao dos juizos morais sobre o bem e o mal, destacando que as virtudes morais se formam a partir da utilidade publica; (2) mostrar que a conjectura cetica do egoismo nao se sustenta e o interesse pessoal – o “interesse imaginario” – nao se constitui como o fundamento exclusivo da distincao moral, destacando que a felicidade dos outros e percebida pela natureza humana...
Cadernos De Etica E Filosofia Politica, 2012
Resumo: O texto estabelece um diálogo entre o pensamento de Jean-Jacques Rousseau e de Nietzsche no que diz respeito ao conceito de natureza e sua relação com o devir. Palavras-chave: Rousseau-Nietzschenaturezaesclarecimento.
O presente estudo tem como objetivo analisar a crítica feita por Nietzsche à vontade de verdade como preconceito valorativo fundador da moral socrático-platônica-cristã, cuja lógica intrínseca conduz inexoravelmente à sua auto-supressão. Com a morte do Deus metafísico-cristão, ponto culminante deste processo, surge o niilismo, a negação total dos valores. A potência criadora da arte desponta, pois, para Nietzsche, como a única forma de superação do niilismo, como possibilidade de criação de novos valores que promovam e elevem a vida.
Revista Dissertatio de Filosofia, 2013
Apesar de ser reconhecida como uma das principais fontes de Nietzsche, poucos são os estudos que se dedicam a discutir em detalhes a obra de Paul Rée e avaliar sua relação com a obra de Nietzsche. Este artigo objetiva mostrar a importância do diálogo de Nietzsche com Rée para o desenvolvimento de uma proposta de uma naturalização da moral, programa de pesquisa levado a cabo por Nietzsche a partir de Humano, demasiado humano. Para isso, faremos uma exposição das ideias de Rée, apontando duas concepções diferentes de naturalismo e suas consequências nas análises feitas por Rée e Nietzsche do fenômeno da moralidade, o que será exemplificado através da interpretação de quatro aforismos de Humano, demasiado humano.
2011
Neste artigo analisamos a insolita interpretacao de Nietzsche, registrada em O Anticristo , acerca da dita “Psicologia do Redentor”, caracterizada pela investigacao intuitiva sobre a personalidade de Jesus e o significado beatifico de sua doutrina evangelica, enfatizando em especial o sentido da experiencia crucial da Paixao de Cristo, um acontecimento que conforme a perspectiva de Nietzsche representaria a culminacao da praxis evangelica, caracteriza pela ausencia de oposicao, pela supressao de qualquer avaliacao moral de mundo especialmente pela negacao instintiva de todo odio e ressentimento.
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Kriterion: Revista de Filosofia, 2005
Cadernos Nietzsche, 2015
Cadernos de Ética e Filosofia Política
Revista de Estudos de Cultura, 2015
Revista Dissertatio de Filosofia, 2011
Cadernos Nietzsche, 2022