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TRAVESSIA - revista do migrante
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Se eu tivesse um lugar, eu não tinha lutado tanto na vida, não tinha caminhado tanto como eu caminhei durante 20 anos. Tem 21 anos que eu estou caminhando atrás do meu lugar de ficar e ainda não achei. [...]
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2007
pós n.22 • são paulo • dezembro 20 08 ESPAÇO E LUGAR NO FUTURO DA CIDADE O arquiteto e historiador Joseph Rykwert é uma importante referência para a história da cultura e, em particular, da cidade, da arquitetura e do urbanismo. Foi, desde os anos 60, um ativo colaborador de influentes publicações, principalmente da italiana Domus e da holandesa Fórum, nas quais publicou, como artigo, textos que, mais tarde, ganharam formato de livros. Em seus dois mais importantes e conhecidos textos, The idea of a town, publicado em 1978, ainda não traduzido no Brasil, e A casa de Adão no Paraíso, de 1972, recentemente traduzido e publicado pela Editora Martins Fontes, Rykwert se debruça sobre a questão da origem das cidades e da arquitetura 1. O uso da locução "questão da origem" tem, neste caso, o objetivo de diferenciar sua interpretação da instauração da arquitetura e da cidade, procurando diferenciar sua interpretação daquelas que considerava esquemáticas, deterministas e, em última instância, simplificadoras. Nesses dois livros Joseph Rykwert construiu seus argumentos e criou uma narrativa histórica baseada na articulação de fatos e idéias que julga serem os mais relevantes na história da cultura material e imaterial. A procura da idéia de cidade e, sobretudo, do conceito da cabana primitiva, como metáfora para a própria arquitetura, conduz o autor a um complexo registro da origem cultural e mítica das duas entidades, valendo-se de conhecimentos e informações que vão da paleontologia à psicanálise. Sua meta, nesses importantes textos, é mostrar que trabalhar com a questão da origem é privilegiar a dimensão de princípio e não de resultante, ou mesmo, de reflexo, tal como ainda hoje se faz, como se observa em interpretações deterministas do processo de constituição e desenvolvimento das cidades e da arquitetura. A procura da gênese, tanto da cidade como da cabana primitiva, é uma busca da compreensão das relações que se estabeleceram historicamente entre os homens e suas mais decisivas criações materiais, os quais utilizaram seus conhecimentos técnicos, suas crenças, seus desejos para as realizarem.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography
O artigo propõe uma reflexão sobre a videoperformance Amuamas, feita pela artista brasileira Juliana Notari na Amazônia brasileira em 2018. Partimos das premissas epistemológicas do ecofeminismo, que pensa o corpo feminino como índice de uma associação mais ampla entre o feminino e a natureza e entre a Mãe Terra e a Mata Virgem. Essa prática investigativa opõe-se à noção masculina e patriarcal de cultura que, ao se propor hegemônica e universal, milenarmente posiciona a Mulher e a Natureza como matéria de exploração. Fazemos um breve panorama da emergência da história da arte feminista, campo no qual se inserem artista e obra e que denuncia a narrativa tradicional da história, especialmente a história da arte, que exclui os oprimidos pelo capitalismo. Em seguida, analisamos a obra num esforço de reflexão que a coloca como uma denúncia das relações de opressão baseadas na colonialidade heterossexual do poder e na ocultação de histórias de violência contra os Outros, neste caso, contr...
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
Este artigo relata a experiência da Collage como aprendizagem e reconexão dos alunos com os espaços de educação e vivência universitária. Com o isolamento social e o advento do ensino remoto, durante a pandemia do coronavírus, a perda de identificação e distanciamento dos alunos se expandiu a cada semestre. No intuito de minimizar esta desconexão a proposta consiste na apropriação da técnica da Collage no processo de projeto a partir da sensibilidade imagética na composição espacial e no reconhecimento do lugar. A metodologia está dividida em três etapas: capacitação, experiência e oficina. A análise dos resultados apontaram que a Collage se mostrou uma ferramenta potencial para estabelecer conexões, criando um senso de pertencimento mesmo em tempos desafiadores.
Revista Estudos Feministas, 2006
Dionísia Gonçalves Pinto. Nome de batismo da mulher pública Nísia Floresta Brasileira Augusta. Mulher pública no sentido em que Nísia se coloca. Até muito pouco tempo, o termo era sinônimo de mulher da vida, de prostituta. O lugar da mulher de 'bem' era sem dúvida na esfera privada. Nísia chama a atenção para a importância, a necessidade, a indispensabilidade da mulher no campo que lhe foi poupado até então. Nasceu em 1810 no interior do Rio Grande do Norte. Viveu do norte ao sul do país. A partir de 1849 passou a transitar também pela Europa, principalmente por Paris. Casou-se a primeira vez aos treze anos, mas se separou logo. Por volta de 1828, uniu-se a Manuel Augusto de Faria Rocha,
2019
A partir do exame critico de Quintino (2002), de Jailton Moreira (Sao Leopoldo, 1960), o presente trabalho investiga aspectos das relacoes entre arte e memoria. Discute inicialmente a eficacia da criacao artistica no trabalho de luto (a arte como elaboracao de uma perda) e, na sequencia, observa como a referida peca logra justapor as nocoes de espaco e tempo, lugar e memoria. No cerne, debate-se o jogo armado entre os esquecimentos caros a vida urbana – o que a dinâmica da cidade elimina, soterra e renega – e o que a rememoracao familiar se recusa a deixar de lado
Revista (Con)Textos Linguísticos
Com base na Análise de Discurso materialista, o presente estudo, ao analisar relatos publicados em um blog, faz trabalhar os efeitos de sentido que emergem a partir de depoimentos de sujeitos autorreferenciados gordos, os quais ganham um espaço de enunciação a partir da plataforma virtual Tumblr. Para fins de análise, foram selecionadas duas sequências discursivas recortadas de dois dos relatos disponíveis no referido blog. Nosso gesto de interpretação traz o elemento do excesso (ERNST, 2009) do discurso do outro como sintoma da falta de o sujeito gordo reconhecer para si um lugar de enunciação (ZOPPI-FONTANA, 1999; 2017). Esta falta subjetiva está diretamente relacionada aos imaginários de normalidade, colocados em circulação pelo discurso médico, que, sob o efeito de neutralidade e legitimidade da ciência, produz a evidência de que o corpo gordo é um corpo inquestionavelmente doente e que deve ser eliminado. A partir da análise, podemos perceber que o sujeito gordo, embora resista...
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Finisterra: Revista portuguesa de geografia, 2001
Planejamento urbano e regional - Ensino, pesquisa e extensão, 2021
Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, 2019
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
anpuhsp.org.br
Em S. Schwartzman e Claudio de Moura Castro, A Pesquisa Universitaria em questão. Campinas: Ícone Editora e CNPq, 1986
Revista De Antropologia, 62(1), 07-34., 2019