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2010
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Com o objetivo de revelar as principais caracteristicas da teoria das elites, o livro “As elites politicas: questoes de teoria e metodo” (2009), de autoria de Renato Perissinotto, esta dividido em duas partes: a primeira, consagrada aos classicos da teoria – Mosca, Pareto e Michels, busca explicar como se originou o debate elitista; A segunda, destinada ao amadurecimento academico da teoria, evidencia o monismo, o pluralismo, o neoelitismo e as criticas marxistas referente a mesma. Nesta resenha, pretende-se expor as principais ideias exploradas no mesmo, bem como um comentario geral sobre o livro.
Revista Aurora, 2021
Este trabalho tem por objetivo realizar um paralelo teórico, destacando similaridades e divergências entre as teorias das elites e as teorias de análise de políticas públicas, essencialmente a Advocacy Coalition Framework – ACF. Resgatando as contribuições de autores clássicos como Mosca, Pareto, Michels, Schumpeter, Mills e Dahl este artigo constitui-se como um trabalho exploratório na direção de traçar paralelismos e propor aproximações com as contribuições de Sabatier e Jenkins-Smith no Modelo de Coalizões de Defesa. Como resultado, o trabalho destaca a similaridade dos subsistemas de políticas públicas do ACF com as elites pluralistas e propõem a aproximação entre as áreas através da incorporação de modelos de pesquisa e objetos de análise relacionados. Submetido em: 22/07/2020Aprovado em: 11/05/2021
2019
O artigo retoma trabalhos classicos e defende a utilidade teorica de estudos que buscam na compreensao das elites uma forma de se entender aspectos importantes da realidade politica. Para tanto, destacam-se tres dimensoes: 1) o desenho das instituicoes politicas e da estrutura economica, considerando tambem o papel daqueles que efetivamente fazem a politica; 2) o reconhecimento de que as elites politicas, por mais autonomas que sejam, atuam em condicoes objetivas, que limitam suas escolhas ou modelam seus valores; e 3) a percepcao de que a busca pelo poder esta ligada a definicao mesma de elite politica, o que nao significa que este seja o unico aspecto a ser considerado num estudo sobre o tema.
2003
Este texto tem como objetivo discutir algumas questões de natureza metodológica. A sua intenção é servir como ponto de partida para a construção do instrumento de coleta de dados a ser utilizado (seja ele qual for: planilha, questionário ou, se for caso, cada um deles aplicados a dados diferentes). É preciso deixar claro que a estrutura deste texto segue explicitamente as orientações presentes nos quatro primeiro capítulos do livro de Robert Putnam (1976).
Este artigo discute a relevância dos conceitos expostos pelos teóricos clássicos do elitismo (Gaetano Mosca, Vilfredo Pareto e Robert Michels) acerca de elites e da relação entre governantes e governados. Considerando também a contribuição de Robert Dahl à discussão sobre as crenças de ativistas políticos, este ensaio teórico tem por objetivo a discussão acerca do conceito de "elite do poder" de Wright Mills frente às definições de elites apresentadas pelos citados teóricos, bem como acerca do método posicional adotado em sua obra "A elite do poder" para estabelecer tal conceito. As considerações finais desta discussão expõem alguns apontamentos acerca da relevância do elitismo aos estudos contemporâneos sobre cultura política e democracia.
Estudos Históricos, 2024
Esse dossiê procura dar visibilidade às múltiplas estratégias teórico-metodológicas e evidências encontradas pelos analistas que têm se dedicado a compreender as características, continuidades e metamorfoses das elites políticas e sociais. Os textos que o compõem refletem a complexidade de um campo de estudos já consolidado, mas de enorme potencial de diálogo acadêmico para se revisitar o passado, interpretar o presente e refletir sobre o futuro das pesquisas sobre elites.
Resumo: A Teoria das Elites pode servir de justificativa para quem ocupa cargo administrativo e deseja se perpetuar no governo. Com efeito, o partido ou grupo no poder imbui-se da idéia de que é elite e, para tanto, precisa permanecer no governo. Por esse motivo, o grupo ou partido pode lançar mão da ideologia da Teoria das Elites, pela qual se autojustifica para permanecer no governo. Abstract: The Elite Theory can be used as a justification for the perpetuation in the government to people who have a governmental function. With effect, the party or group in the government communicates that is the elite and for this reason needs to remain in the government. For this, the group or party can use the ideology of the Elite Theory to justify themselves to remain in the government.
Estudos Históricos, 2024
O artigo se apoia em pesquisas sobre elites militares e empresariais para discutir o eventual proveito de esquemas analíticos que integram elementos da sociologia bourdieusiana e da sociologia das instituições no estudo de elites. Destacamos a problemática das condições de existência e dos mecanismos de legitimação de elites institucionais em contextos importadores como o brasileiro. Privilegiamos o exame das dinâmicas dos processos de institucionalização (do Exército e da “sustentabilidade empresarial”), com foco nas práticas concretas e nos dispositivos acionados em lutas pela definição dos critérios de hierarquização e excelência em cada espaço institucional. Defendemos em especial pesquisas atentas aos investimentos individuais na instituição, bem como às diversas formas de engajamento e às batalhas particulares ou coletivas travadas em busca de reconhecimento e de poder. Evidenciamos ainda a riqueza da combinação de diferentes métodos e técnicas de pesquisa social — de produção, de tratamento, de análise e interpretação de dados —, com destaque para a investigação sociogenética das instituições, a prosopografia de elites institucionais e a análise de suas principais estratégias e práticas discursivas.
Syllabus: Cursos sobre “elites” tendem a, em geral, expor e explicar as grandes teorias tradicionais sobre o assunto, indo dos fundadores ate o debate entre neoelitistas e pluralistas nos anos 1950. O propósito desta disciplina é tratar a literatura nacional e internacional mais recente sobre recrutamento de elites legislativas. As tensões dessa literatura advêm de duas perspectivas diferentes entre si. A primeira, tratada a partir da sociologia política, focaliza basicamente o perfil social dos grupos dirigentes (isto é, origem de classe, tipo e tamanho do patrimônio herdado ou construído, acesso a educação superior e posse de títulos escolares, habilidades profissionais, gênero, origem étnica, e outros indicadores de posição social). A segunda perspectiva, abordada pela ciência política neo-institucionalista, busca compreender a carreira padrão de grupos de elite (idade de ingresso no mundo política, número de mandatos antes de chegar a posições superiores na hierarquia política, quantidade de partidos por que passou, cargos estratégicos que dirigiu, processos de seleção de candidatos, as conexões entre o formato do sistema político e os perfis e estratégias de carreira, etc.). Ambas as abordagens serão tratadas neste curso. Assim, há três grandes tópicos que nos preocupam aqui. Eles estão ligados a aspectos estruturais, institucionais e motivacionais dos caminhos que conduzem a posições de poder: i) a relação entre recrutamento político e configuração do campo político; ii) a relação entre elites políticas e estrutura social; iii)a relação entre recrutamento político e mecanismos institucionais. Essas questões serão estudadas sempre em três níveis: teórico, histórico e metodológico.
CECS - Publicações / eBooks, 2019
Chegara mesmo ao ponto de pensar que a escuridão em que os cegos viviam não era, afinal, senão a simples ausência da luz, que o que chamamos cegueira era algo que se limitava a cobrir a aparência dos seres e das coisas, deixando-os intactos por trás do seu véu negro. Saramago (2016, p. 21) Resumo Este artigo analisa a noção da retórica enquanto artefacto de construção discursiva que se revela de múltiplas formas na literatura contemporânea. Desta forma, demonstra-se que esta ideia não só foi marcante nos percursores das literaturas africanas em língua portuguesa, como continua presente no universo literário dos escritores moçambicanos da chamada geração II mil. Com efeito, parte-se da premissa de que o exercício retórico, concretizado através da anglicização das utopias e distopias na obra Moçambique com Z de Zarolho (2018), de Manuel Mutimucuio, denota os mecanismos de efabulação a que o escritor recorre para a invenção e valorização das peculiaridades estilísticas. Palavras-chave: Retórica; estilística; anglicização e utopias * Esta expressão que rotula o presente artigo é título de um capítulo da obra Moçambique com z de zarolho, de Manuel Mutimucuio.
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As Ciências Sociais e os espaços da política no Brasil, 2013
Revista Brasileira de Ciência Política, 2009
Velhos vermelhos: história e memória dos dirigentes comunistas no Paraná, 2008
Sociedade e Cultura, 2009
Revista de Sociologia e Política, 2014
Como estudar elites, 2015
ELITE IMPERIAL BRASILEIRA: DA INSPIRAÇÃO À PRÁTICA DO AGIR POLÍTICO, 2012
Conference: XXIV Simpósio Nacional de História , 2007
Conference: XIV Congresso Brasileiro de Sociologia: Sociologia , 2009
Revista da Faculdade de Direito, 2018