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Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
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O presente trabalho se propõe a inventariar as aves citadas no romance Grande sertão: veredas, classificando seus usos e traçando um panorama do processo criativo que as levou até as páginas do livro. Nosso objetivo é desvelar a natureza da representação da avifauna na obra, uma alternativa de leitura ecologicamente consciente que se opõe à perspectiva antropocêntrica que retrata os elementos da natureza de forma opaca e pitoresca. Acreditamos que uma abordagem ecocrítica nos permite reconhecer novos aspectos do complexo processo de criação rosiano, um amálgama de ciência natural e cultura popular originando uma mimese da natureza que fecunda diversos outros motivos dentro da obra.
Blog Letras in.verso e re.verso, 2019
Resenha da nova edição de "Grande sertão: veredas", de João Guimarães Rosa, publicada pela Companhia das Letras em 2019
Ângulo, 2009
GUIMARÃES ROSA "Olererê, baiana... eu ia e não vou mais: eu faço que vou lá dentro, oh baiana! E volto do meio pra trás...-?" (ROSA, 1970, p.54) 1 Meio século de publicação e de estudos relacionados às mais diferentes áreas permite, ainda, rever Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa dentro de uma trajetória crítica já iniciada: as confluências textuais entre literatura e psicanálise. Desejo, linguagem e transgressão consistem, inegavelmente, em pontos fulcrais desses saberes e do objeto de nossa leitura, cujo intento é sublinhar o circuito do desejo e, nele, apreender as lembranças, transfiguradas pela insubordinada criação do autor. Resumo O ensaio busca sublinhar o desejo de Riobaldo e suas relações com o "fazer poético", manifesto no gosto pelas cantigas que permeiam Grande sertão e comportam, em ponto menor, o movimento compositivo da obra. Da sedução dos cantares alheios até a fatura de versos próprios, o ex-jagunço vai construindo também liricamente as lembranças pessoais e, à semelhança de seu contar, persegue, nas cantigas, os modos que sustentam o ato de narrar: a mistura , o desenredo e a "volta do meio prá trás"-mote recorrente das formas poéticas presentes no romance.
Revista Querubim, 2019
Francisco de Assis Brasil esteve entre os primeiros críticos a escreverem sobre o romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. Este artigo reflete sobre a leitura empreendida pelo intelectual piauiense, as linhas de investigação em que ela se insere, sua contribuição à fortuna crítica do romance.
Aletria, 2016
Discute-se o uso da fórmula “mire (e) veja” em Grande sertão: veredas, em particular, sua ressonância temática e seus usos pragmáticos, e conclui-se que ela é central para a forma como o narrador Riobaldo comunica sua experiência passada. Em um segundo momento, sua dinâmica é comparada àquela da linguagem formular da poesia oral homérica. This paper examines the use of the formula mire (e) veja in J. Guimarães Rosa’s Grande sertão: veredas, specially its thematic resonance and pragmatics. It is argued that the formula is central to how the narrator Riobaldo communicates his past experience. In a further step its dynamics is compared to the formulaic language of Homeric poetry.
2016
Este ensaio propoe um exercicio critico a partir da escuta das questoes que se manifestam em Grande Sertao: Veredas, de Joao Guimaraes Rosa. Para tanto, reflito sobre o que vem a ser o exercicio de escuta critica originaria, pensando em escuta como o se deixar invadir pelo real acontecendo, e como podemos fazer uma leitura critica poetica, por meio do dialogo com a obra literaria, que preve o pensar como o deixar-se tomar pela linguagem, como logos. Abstract : This essay proposes a critical exercise based on listening to the revista terceira margem 33 | ano xx | jan.- jun. 2016 | pp. 134-166 135 Grande sertao: veredas e ... :: Tais S. Carvalho & Antonio M. Ferraz questions that are manifested in Grande Sertao: Veredas, by Joao Guimaraes Rosa. For that, on what comes from an exercise of critical listening originating, thinking of listening as to empty the real movement, and how can make a critical poetic reading, through dialogue with a literary work, which provides the think how to ...
Estudo da função formal do amor no romance de Guimarães Rosa. Considerado mais do que matéria narrativa, o amor entre Riobaldo e Diadorim percorre todas as camadas do romance, deixando claro sua função de operador formal das tensões presentes na trama.
© Todos os direitos reservados a autora-Mylena de Lima Queiroz. Este livro ou parte dele não pode ser reproduzido por qualquer meio sem a autorização da autora ou da Benares Editora. As ideias contidas neste livro são de responsabilidade da autora. Um rio é sempre sem antiguidades Grande Sertão: Veredas [Guimarães Rosa] COMEÇO DA CAMINHAÇÃO, 11 TUDO É E NÃO É-[Pacto pela palavra], 6 Inconstância do viver como circundante e motivadora do pacto na obra,15 Dar a palavra, ter a palavra de alguém / "Apalavrado" é também assegurado: o sacramento da linguagem em Agamben, 24 Pacto segundo o Antigo Testamento, 32 Pacto com o ocultismo no Grande Sertão, 38 NO MEIO DO REDEMUNHO-[Pacto com o Cramulhão], 45 Dito ao diabo: ambiguidade por dar a palavra àquele que inexiste, ao "Cramulhão", 46 Veredas-mortas: pacto de morte / De Tatarana a Urutu-Branco, 55 Pacto em despresença nas Veredas-Tortas, 61 VEREDAS DO(S) PACTO(S)-[Mapa de outros pactos em Grande Sertão: Veredas], 68 Veredas-um: Diadorim, iniciação às travessias, 72 Veredas-dois: modelos jagunços, 82 Joca Ramiro-grande homem príncipe, 85 Outros nobres políticos cavaleiros: Medeiro Vaz e Zé Bebelo, 88 Veredas-três: pacto testemunhal com o senhor que enche a caderneta, 93 AO FIM RETOMO, CONTRATOS CIRCUNSPECTOS-[Referência bibliográfica], REFERÊNCIAS TEÓRICAS E LITERÁRIAS,
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2018
Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar as imagens do povo presentes na obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Para tanto, propõe-se fazer uma crítica das noções de comunidade e povo, configuradas pelo projeto de nação moderno da década de 1950. A crítica visa repensar o sentido totalizante dessas duas concepções. A leitura de Grande sertão: veredas pretende identificar na obra conceitos de povo e comunidade que escapam às reconfigurações modernas de nação. Nesse sentido, a partir das obras de Roberto Esposito, Didi-Huberman e Giorgio Agamben, analisa-se a população sertaneja não como uma união coesa, mas como uma multiplicidade de singularidades que habitam e convivem numa dimensão comunitária da vida. O domínio do comum é entendido como uma modalidade de ser-com, em que o convívio com o outro não é um reforço da identidade, mas sim uma expropriação de si, das fronteiras da subjetividade. Ao analisar os diversos povos do sertão, inclusive aqueles que foram mortos e c...
Alfa Revista De Linguistica, 2000
• RESUMO: Estudo do campo lexical da palavra faca e de outros lexemas que se referem às armas brancas em Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa, tendo-se em vista os significados dos vocábulos no universo de sentidos do romance. A orientação teórica centra-se, sobretudo, nas propostas de H. Geckeler e ainda nas de J. Lyons. • PALAVRAS-CHAVE: Lexicologia; campo lexical; Guimarães Rosa; Grande sertão: veredas. Este trabalho é um dos frutos do estudo continuado do texto de Guimarães Rosa, em especial, da pesquisa para o Glossário da edição genético-crítica de Grande sertão: veredas da Coleção Arquivos, 2 realizado por uma equipe de que participei juntamente com Edna M. F. S. Nascimento e Nilce Sant'Anna Martins. Os critérios gerais elaborados pelo grupo para a seleção dos termos componentes do Glossário determinaram o levantamento de toda palavra cuja intelecção trouxesse dificuldade, bem como de todas as formas inusitadas. A realização desse levantamento levou ao interesse pelo estudo dos campos lexicais do romance. O exame de vocábulos, cujo entendimento é, muitas vezes, problemático e as repetidas seleções destes, para evi-1 Departamento de Literatura-Faculdade de Ciências e Letras-UNESP-14800-901-Araraquara-SP-Brasil. 2 O volume, ainda inédito, é coordenado por Walnice Nogueira Galvão e conta com texto genéticocritico e respectivo aparato preparado por uma equipe supervisionada por Cecília de Lara.
Resumo: No presente trabalho, examino um certo grupo de metáforas de invenção que encontramos em o Grande Sertão: Veredas, obra máxima de Guimarães Rosa. Meu objetivo é evidenciar um padrão metafórico seguido pelo autor no seu esforço de composição do Riobaldo líder, o Urutú-Branco. Valho-me, para tanto, de uma ferramenta de análise forjada por Lakoff e Johnson em Metaphors We Live By, a saber, a apresentação linguística de metáforas conceituais e de seu papel central no asseguramento da coerência de toda uma rede metafórica. Mostro também como trabalhos recentes em neurolinguística capitaneados pelo grupo da NTL (Neural Theory of Language group), os quais têm procurado corroborar e aperfeiçoar as principais teses da obra seminal de Lakoff e Johnson, vêm sendo aplicados aos fins da estilística e da teoria literária e os limites em que esbarram. Abstract: In this paper, I examine a certain group of metaphors of invention that we find in the Grande Sertão:Veredas, magnum opus of Guimarães Rosa. My aim is to shed light on a metaphorical pattern followed by the author in his composition of Riobaldo as a leader, Urutú-Branco. I make use, therefore, of an analytical tool forged by Lakoff and Johnson in Metaphors We Live By, namely the linguistic presentation of conceptual metaphors and its central role in giving coherence to a whole metaphorical network. I also show how recent work in neurolinguistics captained by the NTL group (Neural Theory of Language group), which has sought to corroborate and to refine the main theses of the seminal work of Lakoff and Johnson, has been applied to the purposes of stylistic and literary theory, as well as the limits of these applications.
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O eixo e a roda, 2018
Miguilim - Revista Eletrônica do Netlli, 2020
Revista Diadorim
Revista Mídia e Cotidiano (UFF), 2020
Sobre o medo: o mal na literatura brasileira do século XX, 2020
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
Scripta, 2000
Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões (UESC/Brasil), 2019
Itinerarios Revista De Literatura, 2010
Revista Desenredo, 2012
Itinerarios Revista De Literatura, 2010
Research, Society and Development, 2021
Grande sertão, 60 anos, 2017
Anais da XVI Abralic, 2019
Papéis Avulsos de Zoologia (São Paulo), 2002