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2009
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Palhaço saltimbanco. Espiritual.Feminino. Angustiado. Linha dos palhaços-vagabundos. Desinteressados das coisas desse mundo. Ator Washington de Paula -MENELÃO Também vestido de palhaço, porém palhaço próspero. Materialista. Positivista. Machista. Ganancioso. Perseguindo o sucesso. CIGANA A grande-mãe. A velha bruxa. Cenário Um espaço imaginário,que pode ser um picadeiro de circo, um altar, a sala de um puteiro, um salão de um bar,uma praça. Há módulos coloridos espalhados pelos cenários. É obrigatório que haja no cenário uma cadeira. Um desses módulos deve ter um encaixe para o violão e outro para um chicote estilo domador de feras. No centro,ao fundo,há um mastro fixo e outro solto,ambos enrolados por uma cortina. Quando for necessário, esse mastro se transformará em biombos,como,por exemplo,na cena dos bastidores,quando são utilizados como cortinas. PRIMEIRO ATO (A luz se abre num canto do palco,onde BOBO PLIN,o palhaço canta a canção "o Bando".Num curto canto,uma bruxa cigana faz um ritual cm ervas aromáticas.) BOBO PLIN (cantando) Um bando Sódio bando Que sobrou das guerras. Bando feminino Sem alento, Empestiado, Coberto de feridas E ressentimentos. Alguns estão exaustos, Alguns estão mortos , Alguns têm memória, Alguns têm medalhas Ganhas por bravura No meio das batalhas, O que dificulta Nossos entendimentos. É duro,muito duro, O convívio no bando. Nenhum tem coragem Para se deixar ficar. Nenhum tem coragem De seguir a diante Nenhum tem coragem...
Universidad de La Habana, 2016
Uma poderosa imagem da loucura atravessa os tempos, tema vasto e complexo que invade a vida social e a literatura. Apresentaremos a tragédia Héracles de Eurípides focalizando seu protagonista, o herói que é tomado de furor e investe contra a própria família. Com o apoio de outros textos-o romance Quincas Borba, de Machado de Assis, e o conto «Sorôco, sua mãe, sua filha», de João Guimarães Rosa-, pretendemos investigar como se dá a escolha e o uso de palavras para a constituição do ritmo da loucura. Sem mencionar autores que verdadeiramente eram ou ficaram loucos, como inocular desordem na palavra artificialmente-e portanto racionalmenteconstruída? A nossa trajetória pretende demonstrar que a técnica da literatura para construir a demência nos três textos escolhidos tem suas bases na literatura grega.
O diário de um louco: Contos completos de Lu Xun, 2022
Organizado por Ho Yeh Chia. https://carambaia.com.br/o-diario-de-um-louco-contos-completos-de-lu-xun
"O crime louco é uma obra com reflexões, dados e análises de três crimes emblemáticos, cometidos por portadores de sofrimento mental italianos, que resultaram em processos criminais contra os profissionais antimanicomiais, que neles foram envolvidos como réus em um inadmissível contorcionismo jurídico.
Maldito", marginalizado e incompreendido enquanto viveu, encarnação máxima do gênio romântico, da imagem do artista iluminado e louco, Artaud passou a ser reconhecido depois da sua morte um dos mais mercantes e inovadores criadores do nosso século. Tudo o que, aos olhos dos seus contemporâneos pareceu mero delírio e sintoma de loucura, agora é referência obrigatória para as mais avançadas correntes de pensamento crítico e criação artística nas suas várias manifestações: teatro, arte de vanguarda e criações experimentais, manifestações coletivas e espontâneas, poesia, lingüística e semiologia, psicanálise e antipsiquiatria, cultura e contracultura.
Paradidatico desenvolvido no mestrado pelo PPGHIST/UEMA, 2018
Este livro paradidático foi escrito para lhe apresentar a participação popular na Guerra da Balaiada ocorrida no Maranhão, permitindo um passeio pela História Regional. Daremos destaque à participação de caboclos artesãos, vaqueiros, pequenos lavradores, negros alforriados, índios e escravos, os quais protagonizaram uma luta de resistência por cerca de dois anos em grande parte do território maranhense. Outro aspecto de reflexão na Balaiada, que merece ser colocado em xeque, é a memória heroicizante construída sobre a figura de Luís Alves Lima e Silva, o “Duque de Caxias”, tido como “pacificador” por ter debelado essa rebelião popular, fazendo com que os rebeldes conhecessem a mais dura face da repressão para a época. Desse modo, você poderá observar que a participação popular esteve presente nesses processos de forma ativa, contribuindo para desconstruir a ideia de que a história é feita de heróis, de uma história única, que está pronta e acabada como transparece em alguns livros didáticos
História Revista
Este artigo investiga o impacto do movimento revolucionário de 1930 no cotidiano carcerário da Casa de Detenção do Recife. Tão logo o golpe de estado foi perpetrado na capital pernambucana emergiu, por meio de diferentes modais, uma crescente manifestação de adesão ao governo do interventor federal Carlos de Lima Cavalcanti por parte dos presos comuns. Ao investigar a contiguidade entre a conjuntura política e o cotidiano prisional sustentamos que as dinâmicas cotidianas de acomodação e conflito estavam conectadas aos eventos políticos situados além dos muros da instituição. Por meio de um processo de apropriação, o cotidiano da prisão é apresentado pelos sob o prisma do vocabulário político empregado pelos aliancistas antes da Revolução a fim de obter melhorias concretas para os presos.
Caminhada longa, esta denominada mestrado. Percorri uma trilha Unindo lazer, trabalho e vida(s). Pisei o desconhecido. Como toda caminhada, Encontrei encruzilhadas. Houve imprevistos, Levei escorregões, Senti e vi belezas intangíveis. Aprendi. Houve quem me orientou neste percurso. Houve quem iniciou comigo os mesmos propósitos, Partilhamos o belo e o nebuloso. Cada qual seguiu seu horizonte. Muitos foram os que encontrei pelo caminho. Trocamos gestos de reciprocidade. Alguns seguiram comigo, Companheiros de longas reflexões, De risos e alentos. Houve a companhia de vozes e vidas, Sem as quais esse percurso não seria realizado. Compartilharam de si, Num ato de confissão. Acompanharam-me novamente Aqueles que, desde sempre, têm sido companheiros fiéis, Próximos ou distantes, Presenças constantes, Meus pais: Gelindo e Adélia e meus quatorze irmãos. A eles dedico as reflexões desta caminhada. Agradeço a todos Pois, de algum modo, Cada um depositou um pouco de si E contribuiu para a conclusão deste percurso. NOTA INTRODUTÓRIA "Sinto que sou abelha no seu artesanato. Meus versos têm cheiro dos matos, dos bois e dos currais. Eu vivo no terreiro dos sítios e das fazendas primitivas. Amo a terra de um místico amor consagrado, num esponsal sublimado, procriador e fecundo. Sinto seus trabalhadores rudes e obscuros, Suas aspirações inalcançadas, apreensões e desenganos. Plantei e colhi pelas suas mãos calosas e tão mal remuneradas. Participamos receosos do sol e da chuva em desencontro, nas lavouras carecidas. Acompanhamos atentos, trovões longínqüos e o riscar de relâmpagos no escuro da noite, irmanados no regozijo das formações escuras e pejadas no espaço e o refrigério da chuva nas roças plantadas, nos pastos maduros e nas cabeceiras das aguadas. Minha identificação profunda e amorosa com a terra e com os que nela trabalham (...)." "A gleba me transfigura". Cora Coralina
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2006
Anunciamos um seqüestro e propomos uma investigação detetivesca: por onde anda, ou por onde não anda, a imaginação? Parte-se de uma premissa: desde os seus primórdios, a literatura, para crianças e adultos, tem servido tanto como instrumento de abertura quanto de repressão do imaginário. Das várias formas de fascismo, talvez a mais cruel seja aquela que toma emprestadas as armas de sedução do texto literário para anunciar falsas promessas de liberdade, vetando a imaginação quando parece franqueá-la. Daí a importância, hoje, de se perguntar: não seria o caso de nos dedicarmos às vezes à delicada arte de não ler?
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Geruza Valadares Souza, 2020
Miscelânea: Revista de Literatura e Vida Social, v. 36, 2024
REVELLI - Revista de Educação, Linguagem e Literatura (ISSN 1984-6576), 2020
Editora Mnemosine , 2021
Literatura, Outras Artes & Cultura das Mídias, 2007
SITEFA - Simpósio de Tecnologia da Fatec Sertãozinho, 2022
Tese de Doutorado, 2013
Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
O que nos faz pensar